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8 Comments

  1. FC
    4 de setembro de 2019 @ 12:03

    Grande jornada e excelente post! Foram quantas horas de viagem de caminhão e de ônibus? E o leite com pêra aqui de São Paulo achava que era grande coisa ficar algumas horas na porta do metrô esperando abrir pra poder voltar pra casa.

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  2. André
    4 de setembro de 2019 @ 13:39

    Não tenho nenhuma história como essa. Mas, deve ter valido a pena, no final das contas. Hoje, virou corriqueiro turnês gringas passarem por aqui. Naquela época, era um acontecimento.

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  3. märZ
    4 de setembro de 2019 @ 19:01

    Massa! Eu estava lá e também passei por algo parecido. Tinha 25 anos na época. Não me lembro de tantos detalhes, mas foi mais ou menos assim:

    Eu morava em Cachoeiro do Itapemirim – ES, cidade onde vivi dos 0 a 27, e já tinha tido algumas experiências de shows gringos no RJ e SP, e o perrengue não me era estranho nem assustava. Então fomos eu e um amigo intercambista sueco de 1’98”m e cabelo loiro liso até a bunda, o Martin, de busão até o Rio, onde chegamos de madrugada e pegamos o primeiro carro pra São Paulo. Chegamos na capital paulista já na parte da tarde e nos juntamos a outros cabeludos mendigos numa caravana até a Galeria, onde compramos ingresso e almoçamos. Em seguida fomos pro local do show.

    Entramos e pegamos o finzinho dos Raimundos, e me lembro que a galera estava insana, e cobriam Rodolfo de cuspe do gargarejo. Encontramos uma galera de Cachoeirenses que tinham ido de excursão e colamos com eles, penetrando o máximo possível no mar de gente.

    Me lembro que o Suicidal fez um show impecável, de muita qualidade, som em cima, parecia cd. Sabbath foi foda, ainda que com Tony Martin no vocal. Pra compensar, tinha Bill Ward na batera, na única vez que consegui vê-lo ao vivo. Slayer foi catártico, abertura com o “Sai Garrote” do Hell Awaits e a própria na sequência. Foda! Kiss também foi muito bom, afinal sempre fui fã e estavam excursionando o Revenge, que é o último disco deles que prestou.

    No final, Martin se perdeu e eu fiquei procurando o doido, que não falava português muito bem. A altura e o cabelo ajudaram a encontrar. “Jah beixei uns 5 meninahs!” – me disse, com um sorriso no rosto.

    Saimos com a turba, pegamos um bus até a rodoviária e uma eternidade depois, chegamos de volta a Cachoeiro, moídos e felizes.

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  4. Jessiê
    4 de setembro de 2019 @ 21:14

    FC saímos de Goiânia por volta das 14 horas de quinta feira. rodamos direto até bem próximo da capital quando o motorista parou pra dormir. Era um caminhão pequeno só com a cabine sem cama atrás como scanis e carroceria de madeira. Resultado eu e o amigo tivemos que ir pra carroceria passar a noite pro motora descansar. Quase morremos de frio. Foi a primeira noite sem dormir. Chegamos na freguesia do “O” por volta das 9 da manhã de sexta sendo que o show era meio dia de sábado. mais uma noite sem dormir na rodoviária. E na volta saímos por volta da uma hora da madrugada e chegamos em Goiânia a noite. Dormi quase a viagem toda mas era aqueles ônibus antigos impossíveis de se dormir por causa das cadeiras pequenas e que pouco reclinam, sem ar condicionado sem nada.

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  5. Jessiê
    4 de setembro de 2019 @ 21:26

    O engraçado é que lembro de diversos detalhes da jornada em si como pessoas que conversei, uma mina de olhos azuis meio gordinha, alta, branquinha de cabelos pretinhos, bem paulistana de “Ôra Meu”, o que comi. Mas não lembro muito dos shows em si, apenas vagamente de pedaços. Lembro muito do Tony Martin porque estava hipnotizado. Da guitarra do Jeff, da grua, do telão, do Gordo cantando no show do Raimundos, dos carecas que apareceram no meio do show do Slayer, dos cosplay do Kiss que apareceram do nada.

    Outro detalhe interessante foi que conheci os caras do Korzus, inclusive o Dick, que foram muito legais, falei do zine tal.

    Um amigo me disse que viu o Wagner Sarcófago mas não posso garantir a veracidade.

    Outra coisa que hoje é comum mas até então era raro foi ver pai cabeludo com filho cabeludo curtindo até porque a maioria tinha entre 15 e 25 anos.

    Até mesmo por isso e por ser um evento único muita gente deve ter passado perrengue e ido na cara e coragem. devem ter muitas histórias.

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  6. Marco Txuca
    5 de setembro de 2019 @ 00:56

    Como lá tb estive, éramos 4 aqui os presentes. A estatística e a matemática explicam?!

    Enquanto aguardo o sr. Rodrigo Gomes dizer q tb veio cá pro Monsters, aponto minha inveja igual a do FC: ñ lembro como fui (provavelmente metrô), mas lembro q sofri pra diabo pra voltar do Pacaembu ao metrô Clínicas na volta, algo como 500m ou um pouco mais. Como se fosse a coisa mais absurda do mundo.

    Metaleiro leitinho de soja aqui só se defende dizendo q o perrengue pra mim era passar o dia sem comer. Só ia pensar em comer nesses festivais (fui nos 4 Monsters) só na saída. Se tinha comida dentro, nunca tinha $$ pra isso.

    Outra história de perrengue, porém moderado: na subida na rua ao metrô Clínicas, conhecido da turma estava sem UM PÉ do tênis. Havia perdido na muvuca no show do Sabbath.

    Lembro de alguém perguntar: “porra, por q vc ñ abaixou pra pegar/procurar?”. Ao q ele respondeu: “caralho, tô com o Tony Iommi na minha frente e eu lá vou lembrar de tênis?”. Embasbacado e ainda em transe por ter visto Tony Iommi e subindo mancando com um pé usando meia PRETA, de sujeira ahah

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  7. Marco Txuca
    5 de setembro de 2019 @ 01:06

    Dos shows, a minha expectativa com o Slayer era IMENSA. Eram minha banda favorita na época.

    Estavam pra lançar o “Divine Intervention” e viriam com o novo baterista, Paul Bostaph, o q me desanimou. “Mind Control” foi a única nova tocada e ñ curti. Como a única q ñ curto no “Divine” até hoje, e q só consegui, importado, depois. Tocava Slayer com a banda q tinha na época e fiquei impressionado com a fidelidade de Bostaph às levadas e viradas (todas) de Lombardo. Paguei pau.

    Kiss ñ curtia. Sabia q lançavam “Revenge”. Assisti com respeito e prestando atenção ao Eric Singer. Baterista formidável. Suicidal achei legal, mas muito pula pula; ñ conhecia direito a banda, lembro de terem tocado “Suicidal Muthafucka”, q o refrão me ficou nas idéias.

    Black Sabbath já conhecia suficiente pra me arrepender mortalmente de ñ tê-los visto em 1992 aqui, no Ibirapuera, com Dio na formação lançando “Dehumanizer”. E suficiente tb pra saber q Tony Martin era furada.

    O cara ñ mandou mal (teve amigo no fim defendendo), mas sempre teve o carisma abaixo de zero, e lembro até hoje de nos melhores momentos passados na Mtv Brasil, de ver Tony Iommi rir do cara no desempenho sofrível em “Headless Cross”. Putz.

    Foi um show bem caça-níquel, já q estavam lançando “Cross Purposes” e nada desse tocaram; puseram Bill Ward pra tocar e valeu pela lenda, pois o desempenho (à época prestava mais atenção à bateria q aos sons) achei pífio. O cara já ñ tinha fôlego em 1994 e deu várias viradas na trave, até em sons “dele”.

    Angra achava uma bosta, lembro de ter curtido “Carry On” (e o videoclipe dela era do show ali), q aliás é o único som deles q curto até hoje. Raimundos, ainda ñ havia me decidido se gostava; esperava passar o hype pra ver se era modinha, ñ prestei atenção.

    Dr. Sin já tinha visto no Holywood Rock (1993?) e ñ me desgostava nem gostava. Viper sempre achei fraco, ainda mais sem o Matos, e já tinha visto a presepada na abertura pro Metallica em 1992. Achei a mesma fraude da outra vez.

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  8. Rodrigo
    19 de setembro de 2019 @ 16:05

    Não fui nesse, mas sim em 1995!

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