30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Carcass e Megadeth serão lembrados no pós-apocalipse como as bandas q mais enrolaram pra lançar disco novo. Provavelmente ambas hordas condicionando lançamentos a turnês, é do jogo. A diferença dos ingleses é estarem desovando (ops!) as novidades em pílulas (eita), como o ep “Despicable”, meio aperitivo meio paliativo.
E os clipes q se seguiram. Foram 4 já, e o tal “Torn Arteries”, artefato de fato, sai dia 17, salvo engano. E se a galera prestando atenção no Iron Maiden der atenção ahah
Enquanto a banda de Megadave fica mandando funcionário embora, regravando partes e regulando mixaria (vai sair e vai frustrar DEMAIS), Dream Theater parece estar paralelo co-secante soltando novo espécime criado in vitro e tô quase prevendo q o neo-old Guns N’Roses – com Axl, Duff e Slash high school music brothers again – periga lançar um “Chinese Democracy 2” ainda antes ahahah
Dane-se, de qualquer modo.
O post é mais pra enaltecer esse som novo dos liverpoolenses, “Dance Of Ixtab”, q achei bem melhor (até no videoclipe meia boca) q o “Kelly’s Meat Emporium” (vídeo “zero boca”, e q deve ser a arte da capa…) anterior. Bill Steer é o riff encarnado.
Quem tem Steer ñ tem medo. Nem deve.
Um som q tem o q eu espero sempre do Carcass: algo imprevisível.
… o q ficou?
Me ajudem numa reflexão?
Em 1994, algumas bandas ativas ou reativadas surgidas no fim dos 60’s e início dos 70’s, como Pink Floyd, Deep Purple, The Who, Emerson Lake & Palmer e Black Sabbath, com tempo de existência variando de 24 a 30 anos, eram consideradas dinossauros. Pejorativamente.
E eram mesmo dinossauros. A ênfase viso outra:
Estamos em 2021, e bandas com 26 a 30 anos de atividade como Pearl Jam, Offspring e Green Day (essas duas, vindas dos 80’s), Foo Figthers (primeiro disco é de 1995), somadas a uma quase quarentona – Red Hot Chili Peppers – estão por aí ainda, pintando cabelo e bigode (Grecin 2000 mesmo), fazendo “música alternativa” – aham – e passam longe de serem consideradas dinossáuricas.
O q explicaria isso?
Falta de coisa nova parece ñ ser; umas tranqueiras surgidas na cola dos Strokes (de q falávamos outro dia) e do Coldplay estão por aí (algumas já com shows revival) e a gente q é mais velho q ñ liga, mas com uma molecada q curte… a esmo e aleatoriamente enquanto joga videogame ou interage em redes “sociais”.
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Falta renovação? Novidade? Interesse? Mídia cagou e andou? O rock finalmente virou música de fundo?
Inacreditável, mas o “deus” lançou isto:
E como era de se esperar, nos comentários do YouTube, tem corno (claque?) aplaudindo a atitude “anti-sistema”. Puta q pariu.
Trago o assunto desagradável (sem pretensão de encerrá-lo) de novo: cancelar? Deixar pra lá? Passar pano? Macula a obra anterior?
De minha parte, a torcida é q pra ele – e pra tantos outros – em a poeira baixando na pandemia, q venham ostracismo e isolamento. Vão fazer show pra “gente” infectada e aí tvz Darwin assuma a atração principal.
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Ao mesmo tempo, uma pitada histórica:
Sujeito chamado Red Saunders, fotógrafo e co-fundador do Rock Against Racism (meio uma ong?) dando relato de haver iniciado o trabalho… após um show de Eric Clapton. Aquele famoso show setentista, q estava embaixo do tapete da passação de pano até hoje. Valioso.
E esse Bass Research Culture parece algo interessante: algum tipo de projeto cultural q visa resgatar e/ou ressaltar o papel da música jamaicana (NEGRA, portanto) na música britânica. Ñ fui atrás mais, mas lanço a dica.
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Ao mesmo tempo ainda, um artigo q compartilhei no Facebook e q lanço aqui tb, sobre passação de pano pra cima de artista escroto, bolsonóia, anti-vax ou qualquer merda dessas.
Opinião de por q ñ mais fazer.
Insisto q a discussão ainda me parece pertinente, mas o texto me deu uns parâmetros interessantes. E como creio q “parâmetros” sejam algo em falta atualmente, bora buscá-los.
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Arrematando, bora falar do equivalente pátrio leso, o fiscal de cu baiano recém-assumido anti-isolamento. Faz o q quer, está cagando (provavelmente igual ao presidente q provavelmente elegeu), e “ninguém tem nada a ver com isso”. SQN.
De carreira solo errática/moribunda, eis q voltou com a banda nome-fantasia (só ele e um guitarrista originais) com álbum novo, de bom título. “Agulha No Palheiro”. Do qual ouvi 3 músicas – uma das quais ñ entendi porra nenhuma (“Gegê, Cadê Getúlio?”) – q achei bem tocados e igualmente produzidos. Embora sonoramente fracos e clichê.
A letra acima, “O Anarquista Conservador”, me parece a inversão/regressão completa, metamorfose de irreverente pra doberman do sistema, cartão de visita do cara q, como ele mesmo já disse uma vez, “de Nova só tem o nome”.
Mais um morto em vida. Mas isso é só só só o fim?