FILHO DA PUTA ARROMBADO DO CARALHO

Inacreditável, mas o “deus” lançou isto:

E como era de se esperar, nos comentários do YouTube, tem corno (claque?) aplaudindo a atitude “anti-sistema”. Puta q pariu.

Trago o assunto desagradável (sem pretensão de encerrá-lo) de novo: cancelar? Deixar pra lá? Passar pano? Macula a obra anterior?

De minha parte, a torcida é q pra ele – e pra tantos outros – em a poeira baixando na pandemia, q venham ostracismo e isolamento. Vão fazer show pra “gente” infectada e aí tvz Darwin assuma a atração principal.

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Ao mesmo tempo, uma pitada histórica:

Sujeito chamado Red Saunders, fotógrafo e co-fundador do Rock Against Racism (meio uma ong?) dando relato de haver iniciado o trabalho… após um show de Eric Clapton. Aquele famoso show setentista, q estava embaixo do tapete da passação de pano até hoje. Valioso.

E esse Bass Research Culture parece algo interessante: algum tipo de projeto cultural q visa resgatar e/ou ressaltar o papel da música jamaicana (NEGRA, portanto) na música britânica. Ñ fui atrás mais, mas lanço a dica.

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Ao mesmo tempo ainda, um artigo q compartilhei no Facebook e q lanço aqui tb, sobre passação de pano pra cima de artista escroto, bolsonóia, anti-vax ou qualquer merda dessas.

Opinião de por q ñ mais fazer.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/dellano-rios/por-que-sergio-reis-ou-eric-clapton-nao-devem-ser-tratados-como-cafe-com-leite-1.3098294

Insisto q a discussão ainda me parece pertinente, mas o texto me deu uns parâmetros interessantes. E como creio q “parâmetros” sejam algo em falta atualmente, bora buscá-los.

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Arrematando, bora falar do equivalente pátrio leso, o fiscal de cu baiano recém-assumido anti-isolamento. Faz o q quer, está cagando (provavelmente igual ao presidente q provavelmente elegeu), e “ninguém tem nada a ver com isso”. SQN.

De carreira solo errática/moribunda, eis q voltou com a banda nome-fantasia (só ele e um guitarrista originais) com álbum novo, de bom título. “Agulha No Palheiro”. Do qual ouvi 3 músicas – uma das quais ñ entendi porra nenhuma (“Gegê, Cadê Getúlio?”) – q achei bem tocados e igualmente produzidos. Embora sonoramente fracos e clichê.

A letra acima, “O Anarquista Conservador”, me parece a inversão/regressão completa, metamorfose de irreverente pra doberman do sistema, cartão de visita do cara q, como ele mesmo já disse uma vez, “de Nova só tem o nome”.

Mais um morto em vida. Mas isso é só só só o fim?