setembro 2018
FODA
Eu podia comentar alguma coisa, fazer alguma graça, arrumar algum pretexto. Mas é q Coroner ñ precisa explicação nem justificativa pra postar. Fica o dito pelo ñ dito. E tenho dito.
Show ocorrido este ano, em maio.
ENCARTE: HARRY
Release e proto-manifesto contido em “Fairy Tales” (1988):
“From the far-fetched shores of the third world
a piercing sound of rock’n’roll mixing atmospheres
that of a loud cry of agony in the scorching. TRY IT”.
KING OF THE CACHOEIRO CREATION
Da série “discos imaginários”
Embora eternamente lembrado como o “ex-vocal do Amputation“, neste álbum RC conseguiu trilhar outros novos caminhos, com excelência.
Fez verão a afável “Como É Grande o Meu Rancor Por Você”, tanto quanto o mais perfeito hit de karaokê “As Curvas da Estrada Pra Oslo”. No entanto, o hino legado em “Ódio Sem Limite” é, indiscutivelmente, “Anticristo”, de refrão contagiante (contagioso?) bradado até hoje por qualquer ser, imaginário ou ñ, em qualquer encruzilhada.
“Anticristo, Anticristo, Anticristo eu estou aqui!”
Quem nunca o entoou nalguma viela escura brandindo um machado imaginário, q vá a alguma igreja se benzer e se enclausurar. Pq eu nunca fiz amigos tomando água benta.
Clássico mais q obrigatório.
FOLK OFF AND DIE
DISCOS DO SKYCLAD PRA MIM:
- “Another Fine Mess”
- “Tracks From the Wilderness” (ep)
- “The Wayward Sons Of Mother Earth”
- “The Answer Machine?”
- “Oui Avant-Garde Á Chance”
E acho q já deu.
1988
por märZ
Parece que foi ontem, mas 30 anos nos separam. Tinha 19 anos e servia o exército, a maldição de todo adolescente da época, mas já estava com a cabeça enfiada no metal há alguns anos. E baseado nisso, listo o top 10 dos álbuns que fizeram minha cabeça, lançados nesse ano. Vou ficar em discos que conheci na época, entre 88 e 90 (costumavam sair por aqui atrasados) e ignorar algo que possa ter conhecido depois, tipo Danzig e Soundgarden. Convido os amigos a fazerem também suas listas:
- Metallica: And Justice For All
- Slayer: South Of Heaven
- Anthrax: State Of Euphoria
- Helloween: Keeper Of the Seven Keys Part II
- Testament: The New Order
- Iron Maiden: Seventh Son Of A Seventh Son
- Ozzy Osbourne: No Rest For the Wicked
- King Diamond: Them
- Sanctuary: Refuge Denied
- Judas Priest: Ram It Down
EU MORARIA ALI
A melhor bateria em q já toquei foi uma Sonor. Boteco em Piracicaba anos atrás, a q voltei ainda outras duas ou três vezes, mas já sem ela. Impressionava, fora o som e o visual (branca), q parecia q eu batia nos tambores e a bicha nem tremia.
Padrão estável alemão. Foi. Pouco.
Aí temos essa acima, do Nicko McBrain. Feita sob encomenda só pra turnê recente. 8 tons e 2 surdos. Maior q muito apartamento por aí. Os tons menores, reparem, nem tremem. Porra.
E imagina o cara, há uns 50 anos tocando bateria, tendo a mesma, os pratos e as baquetas feitos todas sob encomenda. Há quantos anos o sujeito ñ deve pôr a mão no bolso pra COMPRAR uma baqueta?
Imagino q com a idade deve haver muita tendinite, braço deformado (visível), saco cheio de ter q tocar certas músicas pra sempre, cansaço de repetir o mesmo set-list uma turnê toda… E nessa turnê recente, ainda tocando abstêmio, e ainda melhor, mais preciso. Porra, tenho uma inveja do cacete.
Meu sonho de músico seria o de viver uma semana tocando diariamente, ou dia sim dia ñ. Só pra saber se eu agüentaria. A bateria aí eu moraria nela. E reparem no fim o cidadão “dando uma palhinha”.
Esse baterista novo do Iron Maiden é foda.