TREZAZEZ

Ñ foi a 1ª vez em q comi ouvindo Iron Maiden: lembro tê-lo feito durante show da ex-banda de El Diablo (sumido. Cadê?) no finado Empório Bar, antes de eu dar uma canja tocando “Flight Of Icarus” com eles…

Desta vez, foi lá no SESC Vila Mariana no último domingo, assistindo com a patroa e uma prima dela ao TrezAzez, trio de violonistas fazendo show acústico de Iron Maiden. Em plena hora do almoço.

E digo q foi legal.

Sobretudo quando superada a apreensão de se tratar dum bando de violonista erudito, metidos a quererem fazer média, já q a divulgação falava em proposta de “desconstruir a obra do grupo, beirando o erudito”: simplesmente se tratou de 3 cabeludos, visivelmente fãs (com camisetas do Maiden, obviamente, e tatuagens) se esmerando numa proposta ñ de todo original – depois de Apocalyptica tocando Metallica com cello, ou Beatallica misturando Beatles e Metallica, ou ainda o Bloco Vomit tocando versões maracatu de hinos punk, nada mais me surpreende em idéias de roupagens “inusuais” pra covers – mas nem de todo dispensável.

Tivesse algum “esperto” dono de selo por aqui por lá, certamente iria contatá-los pra lançar álbum com o material.

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O set list foi: “Losfer Words”, “Phantom Of the Opera”, “The Number Of the Beast” (com laptop fazendo a intro), “Seventh Son Of A Seventh Son, “Flash Of the Blade”, “Hallowed Be Thy Name”, “Two Minutes to Midnight”, “Fear Of the Dark”, “Wasted Years” e bis com replay da “Number”. E alternou bons com regulares momentos.

Exemplos: “Flash Of the Blade” ñ consegui reconhecer (só vendo o set – q a namorada dum dos caras me deu pra ver – depois), assim como a “Two Minutes”, q a patroa matou pegando pelo refrão. Por quê? Pq tratou-se de brincar tb com as dinâmicas – ora intensamente, ora na manha, ora em maior e ora em menor volume – dos sons tb, de modo q essas ñ achei tão boas.

“Phantom Of the Opera” e “Seventh Son Of A Seventh Son”, por outro lado, achei soberbas. A 2ª, ainda mais, com a brincadeira de dinâmicas fazendo bons resultados nas partes de solo e naquela parte do meio, q o original tem os teclados, locução e bateria + baixo repetitivos. “Hallowed Be Thy Name”, q é som q ñ suporto, ficou jóia com 1 dos violões fazendo as partes percussivas naquela parte q parece Rush.

E “Fear Of the Dark”, batida batida, ficou interessante tb, com mudanças de andamentos e tal.

A lamentar apenas o fato de ñ termos conseguido pegar “Losfer Words”, das minhas músicas preferidas de todos os tempos dos caras, por ter sido tocada na hora em q a gente ñ tinha achado mesa próxima ao palco pra almoçar… Se bem q até melhor: tivesse achado ruim, tvz achasse ruim toda a apresentação.

3-a2

Curioso ali na platéia, dispersa (já q se tratou de apresentação num hall coletivo do lugar, onde passava gente de todo lado, crianças vindo da piscina, gente vinda do refeitório, idosos parados ali tvz esperando alguma moda de viola, entre outros), poucos headbangers, e um clima pra lá de respeitoso. Todo mundo sentado. Ñ sei se alguém q ñ conheça Iron Maiden tenha ficado instigado em procurar um pouco mais do original, mas se o trio conseguiu q UMA PESSOA o fizesse, já acho bom.

O som, pelo próprio ambiente descrito tb, ñ estava uma maravilha: quando um dos caras se metia a falar no microfone, mal dava pra entender – se bem q 3/4 da apresentação eu assisti de trás do palco, degustando alcatra com arroz, feijão e fritas + melancia de sobremesa. Por isso, se algum deles encontrar esta pseudo-resenha e quiser comentar, poderá dar esse desconto.

Só q a impressão é a de q, num lugar fechado, a coisa teria rendido melhores resultados. Pq prenderia ainda mais atenção.

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Tiver algo no You Tube e o Steve Harris ficar sabendo, acho q das duas, duas: 1) ñ mandará processar os caras; 2) na próxima turnê terá opção pra Ñ COLOCAR a chata da filha dele pra abrir o show ahah