ROCK IN RIO
Nem todos os amigos por aqui eu tenho adicionados no Facebook, onde fui fazendo uns comentários ao longo dos shows, sobretudo os do último domingo. O amigo Jessiê disse q aguardava umas opiniões deste q vos bosta (digo, bloga!), e assim farei, recondicionando algumas das coisas postadas por lá.
Ah, ñ fui pessoalmente. Curti a coisa a bordo do sofá daqui de casa. Coisa melhor q fiz.
Quanto ao Ghost, vou na cola do amigo Ricardo Sarcinelli, em considerar q fizeram um show q extrapolou o próprio show. Sujeito vestido de Papa macabro e músicas falando ostensivamente em Satanás em rede nacional (e até na Globo) é evento digno de registro. Coisa histórica.
Por outro lado, é banda cujo visú ñ combina com o som. Tinha q ser uma pedrada mais pro deathão, com vocal gutural. Faltam riffs, faltam solos e falta um vocal q ñ soe como uma menininha de 11 anos.
Genial tb a gauchinha sem noção no Multishow (ex-mtv) perguntando aos ghouls se eles iriam à praia vestidos daquele jeito! ahah
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=VPZTxhx1lMQ[/youtube]
Além dos suecos, outro ponto q considero memorável foi show de Bruce Springsteen abrir com Raul Seixas, o q ele já tinha feito quarta-feira aqui por São Paulo. Pra quem for chato e implicante (mais q eu): claro q faltaram os cacos, às chamadas a Crowley (Satanismo IMPEROU na bagaça), mas além disso o fato histórico dum roqueiro estadunidense haver coverizado um roqueiro brasileiro pela PRIMEIRA VEZ – rip0ngas chatonildos indies cometendo Sérgio Mendes, Jorge Ben e Mutantes ñ contam! – é algo digno de menção.
Chupem, Caetano Veloso, Titico Sta Cruz, Ivete Sangalo e todo gringo q tentou agradar platéia tocando “Garota de Ipanema” ou Michel Teló (todos os outros gringos pretéritos infames) nesta e noutras ocasiões.
Assisti ao show do homem inteiro. Ainda q ñ faça meu gênero. 3 horas sem perder o pique. 63 anos na cacunda e 19 músicos no palco. Só fraquejou ao fim, fazendo o clichê de tocar “Twist And Shout” emendado com “La Bamba” (são as mesmas notas): deveria ter era tocado “We Are the Champions” e “Whisky A Go-Go”!
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=N5Tt6ERG3yI[/youtube]
Achei tb inesperadamente incrível a junção Destrúcho e Krisiun. Thrash alemão e brutal death metal brasuca: ñ é q combinaram? Por conta dos 2 guitarristas infernalmente despirocados, lançando riffs, licks e solos initerruptamente. Schmier em certa hora, ao descrever o q rolava, criou praticamente um novo superlativo: o “fucking foda”. Foi.
A lamentar apenas q os alemães tivessem tocado mais q os brasucas; por outro lado, o show era deles e os brasucas, os convidados. Sensacional a exibição em rede nacional tb: “o Krisiun para as massas”, como apregoou o amigo Rodrigo Gomes. Cover de Venom (superando a original) e “Total Disaster” (dos alemães) tocadas juntos, a mim superam aquela papagaiada saudosista de Sepultura abrindo pra Venom e Exciter em 1929. Krisiun é a banda a ser seguida, se ñ pela porradaria, pela atitude e pelo zero de concessão.
Me senti representado por eles, por ñ serem banda de “metal nacional playboy”, como aquele LIXO de Kiara Rocks, q vieram ao mundo praquilo q fizeram mesmo: papais e mamães de alguns deles deixaram de trocar de carro e de fazer sacolagem em Miami em 2013, pra q os filhos tivessem “a melhor noite de suas vidas”. Ainda q isso tenha significado entuchar o set de covers e de tentar apelar pro falido do Paul Di’Anno, q conseguiu atravessar “Highway to Hell” e blasfemar Ramones antes de seu número Maiden.
Quando a melhor coisa do show da tua banda num megaevento é participação de ex-Maiden jurássico e de guitarrista do Charlie Bronha Jr., creio ñ haver boa vontade no mundo q dê jeito de abonar tamanha caganeira e embaraço.
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=N6A-ZF5XJSU[/youtube]
Há quem considere q o show do Helloween deveria ter ocupado tal espaço de palco principal, “Palco Mundo”, coisa q o valha. Acho até q sim, mas nem é a política do festival, sempre aberto a um jabá, como foram Gloria (cadê essa bosta?) no anterior, Sheik Tosado (alguém lembra?) em 2001 e Udora em 1991… Além disso, penso q num festival tão mainstream, o heavy metal q ñ mainstream (Metallica, Maiden e até o Slayer) ñ tem q ter tanta exposição assim. Senão, banaliza como as camisetas dos Ramones vendidas a rodo pra periguetes q mal conhecem Offspring, quando mais “hey ho let’s go”…
E curti Helloween: Andi Deris é um carismático fodido e a formação atual é muito precisa. Chegaram ao nível de fazerem show ruim só por pobremas técnicos. “Live Now!” funcionou muito bem com a galera. “Power” é jogo ganho. Só lamento q o cara ñ tenha culhão pra mandar rancar fora de vez sons da “era Kiske” (“Eagle Fly Free” ñ funciona, deixa pra lá!), até pq os sons da “era Deris” acho muito muito muito melhores. Curti tb q tenham deixado Kai Hansen só pro fim, pras óbvias “Dr. Stein”, “Future World” e “Out In the Fields” “I Want Out”.
E mesmo detestando André Matos e seus mesmíssimos agudos constipados (since 1986) e o Viper, tenho como tremenda injustiça ñ terem ficado no lugar do Kiara. Pit Passarell, claramente dependente químico, saiu direto do palco pro bico de flanelinha na porta do evento.
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Desconheço o “pé” da turnê em q se encontra o Iron Maiden. Tvz pelo “meio”: achei os caras no piloto automático. Nada de show chulé, todavia. Pouca conversa e interação entre os sons. Tvz rolasse um cansaço de terem tocado sexta-feira aqui em SP. Tvz ñ. Bruce Dickinson com freio de mão puxado: veterano q é, deveria já ter aprendido q acelerar vocais – como em “The Prisoner” e em “2 Minutes to Midnight” – ñ faria os sons acabarem mais rápido…
“Phantom Of the Opera” achei surpreendentemente foda. Fucking foda. Som do Multishow, uma bosta. 3 guitarras pra equalizar e uma bateria monstro acabariam sofrendo danos mesmo. “Afraid to Shoot Strangers” é música “fase Blaze” feita na “fase Bruce“; tudo bem, Dickinson ñ deve agüentar fazer “Die With Your Boots On” mais. Q, como “Still Life”, “Killers”, “Heaven Can Wait” e “Sanctuary” rancadas do set original, o foram pra dar lugar tb à “Fear Of the Dark” e oferecerem o populismo q gente mais true descartaria.
No mais, ñ sendo cansaço ou tanque na reserva, poderemos anunciar o início do fim de Bruce Dickinson. Aconteceu com Halford, Dio, Gillan, Adams, Axl… aconteceria com ele alguma hora. E o figurino, ímpar: entrou com terninho de toureiro, fez tributo capilar ao Misfits na “Seventh Son Of A Seventh Son” (sofreu pra cantá-la!) e terminou o show homenageando o penteado de Helena Bonham Carter. Versatilidade a toda prova!
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=jFPGxuAxzaI[/youtube]
A despeito de minha birra com o Slayer, tornado um Slayer Cover Oficial, tenho q foi um show monstro.
Araya encarnando um “Papai Smurf From Hell” chutou bundas de quem quer q se meta a achar q canta thrash metal. Impressão de q o quer q esse cara ande comendo ñ é Friboi… Tá com voz melhor q dos tempos do Philips Monsters. Q o diga o berro inicial em “Angel Of Death”. Ou “Disciple” berrada a plenos pulmões e diafragma.
Repertório impecável de 13 sons (curto, como tb foram o Ghost e o Alice In Chains), revisitando “Show No Mercy” e “Hell Awaits” sem soarem rasteiros ou demagogicamente saudosistas nas respectivas “Die By the Sword” e “At Dawn They Sleep”. 4 sons do “Seasons In the Abyss”, incluída a definitiva “Dead Skin Mask” e a impressionante “Hallowed Point”; apenas trocaria “Mandatory Suicide” (da indefectível cota de duas do “South Of Heaven” executadas) por “Chemical Warfare”.
Nada de bailão da saudade. Gary Holt surpreendente e Paul Bostaph emulando Dave Lombardo como sempre fez. Com categoria. Entrevista de Kerry King – em pé – após show entregou planos (dele?) de “novo álbum” (putz), contar com Gary Holt efetivado e desabafo sobre “escolhas erradas” de Dave Lombardo. Amigo FC creio ter entendido um pouco mais as falas do sujeito.
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[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=0QNxsIAzW0Y[/youtube]
Por fim – por ora – e tb fora de ordem: achei bem digna a junção Zé Ramalho + Sepultura. E coisa pra ter rolado no palco principal, fora isso. Pq colocou Derrick Green em seu devido lugar: tocando umas percussões lá no fundo q mal dava pra ouvir. E pq poderia até se tornar algo mais efetivo. Zé Ramalho tem um carisma da porra: um disco conjunto levantaria a carreira da ex-banda em atividade mais q qualquer coverização de Chico Science & Nação Zumbi (momento constrangedor no set) ou Death.
Se forem bem espertos e ligeiros, poderiam tentar um crowdfunding pra tentar comprar do Medina os direitos da apresentação e lançar como dvd oficial. Zé Pultura ahah
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Quanto àquela BOSTA de Avenged Queimaroscafold, nada a comentar. A ñ ser um flagrante da roda durante o show. Super perigosa.
Jessiê
25 de setembro de 2013 @ 13:42
Está explicado a ausência de coments por aqui, não tenho FB então fiquei excluído.
Mas vamos lá:
1) Não assisti nada do primeiro dia, apenas trechos do Ghost que achei uma merda e queria saber de onde tem musicalidade do Mercyful fate ali? Queria assistir tudo mas não consegui. Não bateu e esse lance, visú, esconder identidade, satanismo e tal, putz, desde a década de 90 já tinha enchido o saco.
2) Cara o André Matos tá muito desafinado e se não fosse a chegada do Viper show teria ido às moscas, achei fraco no geral, e olha que gosto de Viper.
3) Destrucho e Krisiun que show legal, duas bandas que admiro muito pena que fizeram um show muito pequeno. Até Venom ficou impressionante e que destruição dos bateristas e guitarristas simultaneamente. Memorável.
4) Helloween: Ok, sou viúva do Kiske, mas o Andi não dá dando conta de cantar, tem presença de palco e tudo (ladies and gentleman pra show de metal é engraçado), mas não dá. Dessa forma é uma das poucos bandas que penso que deveriam acabar dignamente antes do pior. Reconheço que o som tava uma merda, diferentemente do anterior que estava ótimo.
5) Zépultura -estava ansioso por esta mistura e por dois shows seguidos, achei que ia dar merda, do tipo Lobão e Brown, mas eis que tio Zé começa meio tímido e rapidamente toma conta da galera! Cara foi simplesmente demais! Deveriam mandar o negão embora e contratar Avohai para frontman. Ponto alto do dia.
6) Kiara – Não lembrava dessa porra achava até que era de fora do país, quando vi o vocalista pensei “Que merda é essa?”. Merda mesmo, apesar de terem sido espertos optando por covers para não levaram um sonoro “buuuuu”. Achei legal o baiano. Uma pena um show menor do Destrucho/krisiun e aguentar uma merda dessa.
7) O último que assisti foi Slayer, achei o show morno perto de dezenas de outros que assisti (pessoalmente ou video), pouca interação do mestre Araya, apesar que gostei muito do setlist e das execuções dos substitutos (apesar da insubstituibilidade do Lombardo).
No geral é isso e os comentários acerca da desorganização e essa escolha de bandas de qualidade duvidosa, altos preços praticados, dificuldade de acesso reforçam meu desânimo de shows deste porte.
Colli
25 de setembro de 2013 @ 17:31
Minha impressão do primeiro dia… assistido do sofá com muita cerveja.
Sepultura tocando com aqueles franceses dos tambores. Ficou horrível. Prefiro o show dos caras na tora mesmo é muito mais energia.
Robie Zombie. Que showzinho… FRACO!!!
Depois veio o Ghost. Tem gente que vai torcer o nariz, mas sempre achei uma banda bem normalzinha. Eles são melhores ao vivo, sem dúvida. Mais peso na guitarra e na bateria. O vocal estava baixo.
Mas o principal foi que só reforcei o que achava, se não fosse o Dave Grohl, Hatfield e Phil Anselmo mais o visual da banda, eles seriam uma banda qualquer. Talvez nós nem os conhecíamos. Mas eu dou valor aos caras, por que pelo menos eles sabem o que querem fazer.
Alice in Chains foi o melhor show da noite que assisti, pois não assisti ao Metallica, mas sem dúvida foi um ótimo show. Mas voltando ao AIC, foi sem dúvida o melhor que assisti ontem. É um show sem erros, sempre será bom o “Wilson Simonal”(Willian Duval) manda bem demais. Eles poderiam ter tocando mais músicas dos últimos dois álbuns, mas valeu a pena ver eles tocarem o Dirt quase todo, várias música do Facilift.
Segundo dia:
Concordo com Jessiê. Cara eu achei que era impressão minha sobre o Slayer, mas agora que você escreveu, só corroborou com minha impressão, fazendo-a vira verdade para mim. Mas Slayer é Slayer e as homenagens no final foram muito legais e o ver o Gary tocando no Slayer também foi do caralho.
E também foi o último que assisti.
Rodrigo Gomes
25 de setembro de 2013 @ 18:31
No primeiro fim de semana, só vi o Marky Ramone. Esse aí virou um Paul Bai´anno dos Ramones. Vai chupar o bagaço até morrer.
Não vi o Ghost. Não vi o Avenged Sevenfold.
Rob Zombie foi espetacular. Só ele e o Iron Maiden me fizeram ter vontade de sair do sofá e ir pro povo.
Metallica e Slayer foram legais.
Bon Jovi veio com um time reserva e teve atuação digna disso.
Matchbox 20 MUITO BOM!
Bruce Springsteen eu vi só o início. Gostei. Mas virou cool falar que foi o melhor show da história do RIR ao lado do Queen em 85. Não sei se é pra tanto.
Iron Maiden dispensa comentários.
Krisiun foi histórico. Primeira banda de death metal (não só nacional) que tocou num festival grande no Brasil (nem os especializados em metal se abriram pro estilo). Pelo menos tentei lembrar de outro nome e não consegui. Peço ajuda aos universitários.
Gostei do show do André Matos e do Viper. Acho que o melhor é oficializar a união, gravarem mais discos e seguirem em frente.
Dr. Sin não vi. Coitados, duas da tarde duma quinta feira.
Sebastian Bach ruim.
Sepultura gostei DEMAIS. Mas tá demais, em todo RIR eles estão, e agora em dose dupla.
Kiara Sucks.
Tiago Rolim
25 de setembro de 2013 @ 22:06
Metallica e Iron não merecem comentários. Viraram isso ao longos dos anos, e morrerão isso. Não tem jeito.
Sepultura: o negão mudou. Finalmente! Melhorou 100%. E a parceria com Zé… nasceu clássica! Não tinha como dar errado, quem conheçe a obra de Zé sabe disso… E, se forem expertos, vejo nascer o Lulu nacional com muito mais possibilidade de dar certo. A de se lamentar que não é Max ainda na banda. Ia ser foda Max e Zé Ramalho dividindo os vocais em Adimiravél gado novo…
E afirmo: o melhor show do festival inteiro!!!
Slayer: Vai viver disso mesmo; um cover oficial, competente, mas um cover, que vai se abastecer da condescendênçia dos fãs que sempre gritaram SLAAAAAYYYYYYYYYYYYEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRRRR!…
André
25 de setembro de 2013 @ 23:04
Metallica – como o Tiago disse, é aquilo mesmo. Não sou o maior fã de Metallica, mas achei o show um tanto morno.
Bon Jovi – decepção. Era um show que eu queria ver. Pena. Se colocassem uma jukebox no lugar da banda, não faria a menor diferença. Tirando uma meia dúzia, o resto não tá nem aí pra quem está no palco. O importante é o vocalista careteiro e rebolante com aquele fiapo de voz. Repertório equivocado e execução falha. Richie deve estar se matando de rir
doggma
26 de setembro de 2013 @ 08:53
Em comparação com o RIR anterior, achei a performance e o setlist do Metallica um tanto superior. Hetfield/Mano Menezes puxando o “assunto Ghost” foi impagável. Quem sabe, sabe.
A apresentação do Rob Zombie foi divertida demais. Já ouvi vários bootlegs do sujeito e esperava que ele perdesse a voz lá pela 2ª ou 3ª música, como habitual. Mas administrou bem o show inteiro, valorizou os hits e até correu pro abraço junto ao público. Merecia o palco Mundo. Gostaria de saber a opinião do chefe, mesmo imaginando que não dê muita bola pro cabra.
Defender o Ghost é uma missão tão ingrata quanto explicar uma piada. Quem curtiu os discos com certeza não saiu decepcionado. Execução cirúrgica, mas orgânica e carregada no peso. Deveriam ter tocado no palco Sunset, que tem um clima mais intimista, pra fã mesmo. Golaço da organização em escalá-los enquanto estão na crista da onda lá fora.
Sepultura com os Tambores foi bacana, mas o excesso de músicas dos franceses no setlist prejudicou pra quem não conhece (igual eu). E não sei como foi in loco, mas o som transmitido pelo Multishow definitivamente não aguentou o tranco. Emboladaço.
Já o Zé Pultura foi fantástico. Quem viu o filme “Lisbela e o Prisioneiro”, onde eles estrearam essa parceria, já sabia que seria arrasador. Tomara que Andreas capitalize a excelente recepção na forma de um long play inteiro com o Zé!
Iron eu acho que é precoce dizer que estão virando o Cabo da Boa Esperança, mas é inegável que tinha uma sombra perambulando pela ótima performance dos caras, especialmente do Dickinson. Foi diferente do RIR anterior. Talvez seja a exaustão da turnê do “England”, talvez não. Merecem o benefício da dúvida até a próxima oportunidade.
Quanto ao outro Bruce, o Springsteen, só uma coisa a dizer: arrepiante. O Chefão é foda.
Apenas um adendo sobre o “todo gringo q tentou agradar platéia tocando ‘Garota de Ipanema’”… concordo, mas faço uma exceção aos slaps sacanas do Geedy Lee durante a “La Villa Strangiato” do “Rush in Rio”, hehe
Krisiun injetando Death Metal no Rock in Rio certamente foi um feito. E não vi nenhum crítico da grande mídia sublinhando isso. Ao invés disso, preferem encher o saco esculachando o tal Sevenfold pra angariar mais cliques das fãs revoltadas. Tenho mais idade pra isso não…
guilherme
26 de setembro de 2013 @ 10:58
Vou ser o primeiro a sair dos dias do METAU e falar dos outros shows que vi:
Beyoncé – Tinha tudo para ser um showzão, mas teve muita parada para trocar de roupa. Mas beleza, show pop é isso aí.
Jessie J – Curto apenas uma música, que foi sumariamente limada do set, mas a performance foi bacana. Me surpreendi. Banda era boa também, guitarrista mandou várias citações à Guns n’ Roses nos solos.
Justin Timberlake: Showzaaaaaço. Um dos melhores do festival, sim senhor. Só tocou os hits, sem enrolação.
Muse: Sensacional, também um dos melhores shows do Rock in Rio.
Thirty Seconds to Mars: Sempre divertido, embora eu não goste muito das músicas. Nos cds é bem qualquer nota mas ao vivo a veia de ator do Jared Leto aparece.
Florence and the machine: Zzzzzzzz, Amanda Palmer seria mais divertido.
Marky Ramone e Michale Graves: Senti uma vergonhinha, mas Ramones é tão maneiro que até cover ruim é bom.
Alicia Keys: Show legal, mas muito intimista. Não funciona num festival.
Ghost: Já tinha antecipado. LIXO. Tem muito mais peso ao vivo, isso é bom. Mas vocal canta PRA DENTRO maluco, isso não pode. Parece que tá dentro do banheiro e não pode acordar os pais.
Alice in Chains: Curto muito mas achei bem qualquer nota. Mas devo confessar que Nutshell deu uma emocionada aqui, amigos.
Metallica: Foda, como sempre. Abrir com Hit the Lights é sacanagem. No geral, setlist pior que de 2011 e Kirk errando TUDO nos solos, mas a voz do James melhor que em 2011.
Nickelback: Surpreendente. Performance muito boa, pena que as músicas são bem merdas.
Bon Jovi: Sem Richie Sambora para esconder os erros fica difícil né Jon… setlist merda também, ninguém liga para as músicas novas desde, sei lá, 2002. Dizem que o show em SP foi bem melhor. A não ser que conseguiram trazer Sambora em caso de emergência para participar, dúvido muito.
John Mayer: Showzão. Sou fã, embora não lance um CD legal há anos. Voz ainda tá bem mais ou menos, mas pra quem teve um TUMOR na garganta tá até que bem. Slow Dancing in a Burning Room e Gravity são músicas para a VIDA.
The Boss: Melhor show do festival. Ponto. Relógio. Maluco é carisma demais. Setlist foda, embora com pouco Darkness on the Edge of Town e com Steve Van Zandt enorme de gordo.
Kiara Rocks: Vergonhinha alheia. Parecia show de cover no Manifesto. Teve até o Di’anno.
Slayer: Bom show, mas pra mim virou banda cover. Kerry King é uma máquina e serei fã até a morte, apesar de ser um grande CUZÃO.
Avenged Sevenfold: Setlist errado demais, mas no geral bom show. Escalados no dia errado também.
Iron Maiden: Sempre foda. Setlist muito bom. Não tem muito o que falar, Maiden ao vivo quase nunca decepciona.
Zépultura: Muito bom! Um dos melhores momentos do festival. Agora, conselho de amigo, tirem o negão e deixem o Zé cantando as músicas antigas também. Ratamahatta com Zé > Derrick.
Meu top 5 do Rock in Rio 2013
01 – Brução Springsteen
02 – Muse
03 – Justin Timberlake
04 – John Mayer
05 – Metallica
Colli
26 de setembro de 2013 @ 15:35
Pelo jeito foi mais decepção do que aclamação.
Todos reclamaram muito.
Curti os comentário do guilherme, mas eu não perco tempo vendo esses shows.
Por exemplo do MUSE, já assisti o show deles(Abertura do U2), achei ruim, mas melhor do que o do U2 hehehe.
Vi o show da Florence e achei bem legal. Mas sou suspeito em falar, pois curto muito vocal feminino. Dica: Escutem Concrete Blond.
O Bom Jovi, sou fã, como o Guilherme falou não sai uma música boa desde 200o ou antes. Não quis nem assistir. Fiz bem!!!
FC
27 de setembro de 2013 @ 10:27
Vi pouquíssima coisa, mas do que vi, destaque para Bruce Springsteen, Alicia Keys, Alice in Chains, Rob Zombie, Justin Timberlake, Slayer e Iron Maiden.
Helloween achei fraco, Andi sem voz nem pras próprias músicas.
E a entrevista com o Kerry King foi bem esclarecedora mesmo. Pediu pra fazer em pé pq não conseguia sentar com o figurino (hahahahah) e tratou o Lombardo como um ex-funcionário que não entendia a política da empresa.
Marco Txuca
27 de setembro de 2013 @ 19:55
Desculpem a demora. Agora vai (um pouco):
MEU TOP 5
1. Slayer (pela zero expectativa. E por Araya, melhor q 20 anos atrás!?)
2. Destrúcho + Krisiun
3. Ghost (pelo extra-show)
4. Bruce Springsteen
5. Iron Maiden
1. Ñ vi Rob Zombie. Ñ vou com a cara. A esposa viu e detestou; parece q a voz dele virou um fiapo logo. Pelo jeito, mudou muito pouco desde o Hollywood Rock de 1996.
Deveriam ter convidado a fonte, o original, a titia Alice Cooper. Ou feito um show dele + convidado, pra segurar a onda.
2. assim como Colli, curti comentários do guilherme, mas ñ perdi tempo com tranqueiras extra-metal. Florence + the Machine? Saudade de Siouxsie & the Banshees. Ouçam “Candyman”!
http://www.youtube.com/watch?v=1WiE3OmZ1A0
3. rock coxinha tipo Nickelblagh e Matchbox 20 (tentei ver. Dormi), Frejat (com terninhos de filme de Adam Sandler. Lamentável) e Chapital Inicial, caras, passei, caras.
Até pq esse dia fui tocar em Leme à noite e vi um Ramones Cover melhor q o Marky Ramone e vocalista lombriguento convidado. Fiz questão de dizer a eles isso.
4. algo q me ocorre: dobradinha Destrúcho + Krisiun foi a ÚNICA envolvendo um brasuca e um gringo (fora o Sepultura + Olodum francês, q ñ conto). E com as bandas em pé de igualdade. Fucking foda de novo!
5. Alicia Keys, Skank, Beyonceta (chacrete q canta), Jessie J, Xota Eqüestre, Justin Timbersucks, 30 Seconds e Queimaroscafold, passei com vontade. Minha taxa glicêmica, meio alta, agradeceu!
6. o tal John Mayer, simplesmente caguei e andei pra estória do tumor, ou de q está a comer a Katy Perry (essa muié veio?): pareceu um Jack Johnson branquelo e sem sal – vi na Globo os “melhores momentos”, com mulherada encharcada bradando som de lual após som de lual. Foi trilha de “Malhação” esse cara, ou MAIS UMA evidência de q a mídia major já ñ representa ninguém mais mesmo?
7. discordo do negão Derrick ter sido “melhor”. Jamais. Ñ sabe a letra de “Inner Self” até agora. Ñ tem 1 pingo de carisma. E tem uma moral fodida no Sepultura: ñ vi o show com o Olodum, mas o do Zé Ramalho só teve som Max + Nação Zumbi + Zé Ramalho.
UMA ÚNICA dele, se muito.
8. curti Helloween pq focaram nas músicas mais recentes. Se parece q Deris anda sem voz, é pq a banda está mais pesada. Pra acompanhar o sujeto. Confiram os 2 últimos álbuns; “7 Sinners” tem riffs q lembram Destrúcho, inclusive
9. Alice In Chains foi legal, mas foi pouco. Falta de comunicação e interatividade total, mas deles. Foi abertura pro Metallica, tão somente.
Fui ao show aqui ontem. Bem melhor: som absurdo, mais músicas, luz impressionante, telões e… falta de comunicação e iteratividade. Resenha na terça.
10. Metallica curti “And Justice For All” e Lars comendo uma parte inteira em “The Day That Never Comes”. Hetfield Menezes teve q ajeitar, e os funcionários do mês Trujillo Gusmão e Kirk Stark, correrem atrás. No mais, endosso o Tiago: “é aquilo mesmo”.
Lars parecendo uma cruza de Anthony Hopkins com Smeagol. Ñ tinha trocado no bolso pra comprar tesoura e rancar o mullet? E ñ entendi: Hetfield puxou Ghost e Alice In Chains na conversa a troco de quê?
11. Queimaroscafold deveria ter sido no dia do Metallica, e Ghost no do Slayer.
12. rolou tributo ao Chorão, afinal?
13. Slayer, concordo com o amigo Tiago sobre a “condescendência” dos fãs paus moles, doidos pra gritar Slaaaaaaayyyeer. Bobear, nem repararam Tom Araya gordo no palco. Ou se tivessem botado Phil Anselmo no lugar. Tvz seja o q vai manter a banda ativa, já q a integridade despencou indesculpavelmente.
Mesmo assim, curti. Reiterando: pela expectativa zero.
guilherme
27 de setembro de 2013 @ 22:39
Eu gosto de festivais exatamente para ver bandas que não temos tanta chance de ver aqui, ou bandas que dificilmente eu pagaria ingresso para ver, mas gosto.
Por exemplo, sou fã de John Mayer, mas nunca pagaria 300 reais pra ver show do cara aqui no Rio. E tenho curiosidade de ver artistas tipo Beyoncé e Justin, porque sabem dar shows e são carismáticos.
Outra categoria que eu gosto em festival é rever bandas que já vi ao vivo mas já chega. Muse foi assim. Vi eles aqui no Rio há alguns anos e foi uma merda, mas o show no RiR foi demais e valeu a pena. Se vierem de novo, estou pensando seriamente em ir.
Bon Jovi se estivesse com Richie Sambora, talvez iria ver ao vivo, porque eles geralmente fazem shows excelentes. Mas dei sorte. Jon acha que alguém se importa com essas músicas meio country/pop corno que andam fazendo. Pra lembrar dos bons tempos assisti o show deles de 1990 no Hollywood Rock. Que SHOWZAÇO, amigos. Uma pena que o tempo passa para todos…
Marco Txuca
28 de setembro de 2013 @ 12:25
O tempo passa pra todos, menos pra minha birra pra com o Blown Jobvi: nunca gostei. Podem me acusar me monte de coisa, menos de um dia ter gostado disso ahahah
O pobrema do Muse é o monte de parafernália em cima do palco. Fica uma hiperestimulação sensorial q atrapalha curtirmos os sons. Ñ vi se no RIR teve isso, mas comprei um deles recentemente, “Absolution”, q achei composto de sons bem legais…
O amigo generval bonna esteve in loco no festival, salvo engano no 1º fim de semana, e tvz pudesse tb comentar algo. Ñ sei se ainda leu o post…
Marco Txuca
28 de setembro de 2013 @ 12:28
E então guilherme é do Rio? Legal. É lugar q fica no caminho pra Vitória e Colatina, né? ahahah
(a horda capixaba q freqüenta aqui entenderá)
guilherme
28 de setembro de 2013 @ 13:12
Sou de SP, mas moro no Rio há um ano e meio. =)
Absolution, Black Holes and Revelations e Origin of Symmetry são os três melhores do Muse, recomendo muito.
bonna, generval v.
30 de setembro de 2013 @ 12:27
Ainda não consegui ler todos comentários nem assistir todos shows que gravei. Mas fui em dois dias (do Muse e do Metallica) e espeto que o meu show favorito – e não tinha expectativa alguma – foi Florence + the Machine.
Headbanger Nato, Born 1978
22 de março de 2019 @ 07:52
Péssimo ano de RIR 2013. Só se salvou o Maiden.