LUTO
Cólera foi uma banda q eu juro q tentei gostar, mas nunca rolou. Mesmo assim, reconheço a tremenda importância dos caras (os primeiros a sair em turnê européia) e ñ poderia deixar de externar algum mal-estar pela morte do Rédson.
Vi João Gordo postando algo como “morreu a maior figura do punk brasileiro”, ou coisa q o valha. Sim, foi. Punk de verdade, e da mesma cepa de figuras como Clemente (Inocentes) e Fábio (Olho Seco), quase q um ideólogo do movimento no país.
Além de pioneiro na abordagem pacifista e ecológica do tal movimento. Hoje é modinha todo mundo (modo de dizer) jogar lixo no lugar certo e arrotar termos como “sustentabilidade”. Ele já preconizava isso tudo há tempos.
É mais uma dessas figuras emblemáticas de q continuaremos vendo irem, um após outro.
E naquilo q se diz em ocasiões de luto, de q “passam os homens, as obras ficam”, TORÇO IMENSAMENTE pra q toda uma nova geração de punks danoninhos-chapinha no cabelo alguma hora (ou, por curiosidade, a partir deste momento), descubram vida e obra – imiscíveis – do cara.
Foi o q foi, e ñ foi pouca coisa.
Louie Cyfer
29 de setembro de 2011 @ 13:24
Realmente um cara pra chamar de ícone de algo (no caso da cena Punk). E o papel dele pra revelação do RDP como banda foi fundamental!!!!
RIP!!!
Marco Txuca
30 de setembro de 2011 @ 01:07
E mesmo q ñ tivesse feito merda alguma com Cólera ou R.D.P., seria ícone só por ter produzido o magnânimo “Mais Podres Do Q Nunca”, do Garotos Podres, álbum icônico!!
märZ
30 de setembro de 2011 @ 04:34
Assino embaixo do que escreveu, penso igual.
doggma
30 de setembro de 2011 @ 11:02
Também torço muito para que o legado do cara – e que legado – atravesse gerações. Embora saiba o quão complicado isso será, já que ele morreu assim como viveu: íntegro, à parte do sistemão e de qualquer oba-oba midiático.