ROCK IN RIO
STONE SOUR, SNOW PATROL e RED HOT CHILI PEPPERS
Tudo bem, foram no sábado, ñ são metal, mas comento:
Stone Sour = Capital Inicial em inglês, com vocalista melhor. Sonzinho genérico, nada demais. Ah, o Porretnoy tava lá, certo? Até percebi, como percebi o downsizing baterístico (e sem patrocínio). Mas fosse qualquer outro baterista anônimo, daria no mesmo.
Uns deslumbrados no whiplash ficam louvando q o cara tirou os sons em poucos dias. Esse tipo de som o sujeito provavelmente tira cagando, e ouvindo só uma vez…
Snow Patrol: indie europeu, gente sensível, músicos tacanhos, escalação equivocada q poderia ter dado merda, algumas boas melodias. Gostei mais – por achar mais autêntico – q do Stone Sour. Mas ñ pegaria disco dos caras nem em saldão de 5 contos.
Chili Peppers: Flea é foda, mas Chad Smith é MUITO FODA. Fez o único solo baterístico relevante dos últimos 400 anos. Apostaram no seguro, q foram os hits. Uns lados b tb, como “Throw Away Your Television”, foram legais. “Higher Ground” me surpreendeu.
O guitarrista novo, a la Ramones quando entrou o CJ, é um clone do Frusciante. Ainda ñ embarangado com goró e droga, e piorzinho q o anterior. Quanto ao vocalista, q dessem algum Red Bull pro sujeito entrar no palco: estava com freio de mão puxado e fazendo show no automático. Imagino-o batendo cartão atrás do palco, no fim, e indo à tesouraria pegar o cachê.
Era o namoradinho do André Chatos – o tal Casagrande – na bateria? Revelação baterística, é? Pra tocar aquilo?!?!? Com esse nome, vão fazer muito bem em virar gospel e irem encher o saco de quem, por excelência, mais enche o saco no mundo: dos evangélicos!
Saudade do Charlie Brown Jr.
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COHEED AND CAMBRIA
Nunca tinha ouvido falar. Com o guilherme depondo por aqui, já é a SEGUNDA pessoa q eu vejo q conhece. (A outra é uma amiga capixaba, q esteve por lá TB pra vê-los). Ñ achei ruim (bons riffs), nem bão (músicas muito longas demais). Batera firmão, lembrou no visual o do Machine Head (mas só no visú). O vocal (um dos, tvz ñ tenha sido o samambaia) me lembrou o cara do White Stripes, irritante.
É stoner isso? Mastodon (q nunca ouvi) tem a ver? Ñ achei q tivesse a ver com o Rock In Rio, ainda mais palco principal, mas provavelmente vieram pq empresário deve ser o mesmo de alguma das outras bandas. Compro um disco se achar por 5 ou 10 conto, em promoção.
Trechinho da “The Trooper” acordou a galera. Curti, mesmo sendo pra mim das piores músicas do Maiden. Consolo de ao menos ñ serem banda da moda ou armada.
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MOTÖRHEAD
Infelizmente, a banda mais louvada em vão – como dizia domingo um amigo no Facebook, “hoje é dia de quem não conhece Motörhead falar que é fã da banda e postar no Facebook” – e a mais genérica, gratuita e equivocadamente elogiada. Fizeram praticamente o mesmo set do show em abril, limados 4 sons (“Rock Out”, “The Thousand Names Of God”, “I Got Mine” e – ufa! – “Just ‘Cos You Got the Power”), em lamentável e exígüa 1 hora e 5 minutos de show.
O Deus Lemmy percebe-se estar com a pilha fraca, sim. Infelizmente. Músicas em andamento letárgico-mastodôntico (a “Iron Fist” inicial virou um boogie-woogie), fora o solo de bateria, pro Homem poder agüentar. Teve treta com o ampli de baixo, sim, na “I Know How to Die” (tornada prog – ñ q alguém tenha percebido. Aposto q meia dúzia ali conhecia o som! – com Phil Campbell segurando a onda como nunca), mas temo em pensar q Ele está bem prestes a perder o posto de LENDA VIVA…
Percebi algo errado na “One Night Stand” anterior ao som tornado gigante: Lemmy rateou/vacilou no refrão final. Era indício dos problemas técnicos, confirmados por Mikkey Dee na entrevista seguinte (pras minas lá da tv) e meio q abafados pelo Campbell, q sugeria ao câmera ñ filmar Lemmy dando esporro num cara ali da técnica, findo o show.
Mesmo assim, me gelaram a espinha a “In the Name Of Tragedy” tocada em andamento tal qual do disco (temi q Lemmy tivesse um treco ali. Ñ teve, segurou), a própria “One Night Stand” e a “Overkill” derradeira. Com Andreas Beijador participando – com guitarra emprestada – e aparentemente dando umas notas erradas (eu, q toco bateria, meio percebi. Provavelmente rolou). Mas a galera só conhecia e pedia “Ace Of Spades”. Uh, déja-vu.
A prova do q o amigo no Facebook postou encontra-se a granel por lá. Monte de gente falando q foi do caralho (ñ achei), e todos os clichês de quem conheceu Motörhead BAIXANDO a meia dúzia de sons mais óbvios. Assim como a resenha mais pau mole q já vi alguém do whiplash parir. Revoltante, abjeta, em: http://whiplash.net/materias/news_847/138882-motorhead.html
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SLIPKNOT
O show disparadamente mais visualmente impressionante. Mais pirotécnico. Mais Broadway from Hell, mais show de golfinhos zumbis em Miami. Ñ conheço a fundo os sons, nem acho q curto a banda (passei da idade. Se os tivesse conhecido com 15 anos, usaria máscara na rua e cueca com código de barra), mas curti.
Tocar com máscara é um puta álibi pra se fazer as maiores atrocidades. Tipo o didjêi dando moshs suicidas toda hora. O peso é evidente, de banda a ser separada do modismo imbecil new metal. A bateria girando, impressionante, do baterista igualmente impressionante, deve ter rendido uns 10 dólares de copyright pro Tommy Lee.
Uma pena o despreparo dos apresentadores (o guitarrista posteriormente entrevistado foi bem grosseiro com as apresentadoras, q prontamente tentaram abafar) e a BOSTA de som na tv, q tornou as coisas um pouco mais cacofônicas do q se deveria. Ah, e a lição pra molecada: aquele monte de barril (descontado um de chope legítimo) é cenográfico, com tambores de bateria de verdade dentro. Ainda q servindo mais pros percussionistas ociosos ficarem brincando de elevador, q realmente tocando.
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METALLICA
“Ride the Lightning” (puta merda, tocada inteira!!) e “Orion” (idem!) valeram o show. Estivesse lá, apelo ao clichê de crônica futebolística: teria saído fora e pagado ingresso pra entrar de novo!
Os caras estão nitidamente mais profissas na execução: a guitarra do Kirk, surpreendentemente bem timbrada (bem melhor q nos dvd’s Big 4 e mexicano recentes). Minha impressão é a de q o Trujillo deu sangue novo à banda, proporcionando a eles um olhar de fora, de fã. Isso explica as músicas muitíssimo bem executadas, insisto, bem mais do q do jeito “pau mole” (banda cover ruim de si própria) q predominou tempos atrás.
Fala-se mal do Lars, q ñ está agüentando, coisa e tal. Pra mim, outro clichê idiota. Minha sugestão é ouvir os sons sem olhar pra imagem; parece haver um pouco de POSE do cara nisso. Homenagem ao Cliff – Hetfield falando dele ao fim da “Orion” – soou demagógica na hora, mas ñ: está fazendo HOJE 25 anos da morte dele. Por outro lado, rolou demagogia barata no lidar com o público (esse papo de “família Metallica“ acho bem cretino) e em louvar o Deus Lemmy (aposto q ninguém ali viu o show do trio). A tal jam, q muitos idiotas internéticos cravavam como certa, ñ rolou; ñ q os babacas irão lembrar, pra “cobrar”…
E o repertório supreendentemente contemplou pouco o black album. Achei bão tb por isso. Metade do “Ride the Lighning” tocado, uau. “Welcome Home (Sanitarium)” me foi tb inesperada. Só q os caras lançaram muito dvd recente, por isso me ficou uma certa redundância de sons – “One” é legal, mas já ñ agüento ouvir/ver mais, por exemplo.
Platéia entregue, jogo ganho desde o início, o Metallica honrou os próprios bagos e fez valer o dinheiro dos headbangers.
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Por fim, apenas algumas menções HORRENDAS:
1) o tal MITO de q os Chili Peppers homenagearam filho morto de global. Vão se foder!
Provavelmente contaram a história pros caras – e daí q o moleque era muito fã e tinha banda cover dos caras?? – e impuseram (ou sei lá se ñ pagaram?) pra banda botar a camiseta feia com a cara do moleque, ali pro fim do show. Ñ vi nem ouvi qualquer menção da banda ao rapaz. O tipo de factóide q parte da imprensa noticia e ACREDITA. Daqui 20 anos, vão lembrar desse show por essa HOMENAGEM IMAGINÁRIA. Q a mãe vá fazer um pouco de terapia. Ajuda.
2) KORZUS
Os caras têm 30 anos de banda. Se acham pioneiros, e o fato de sobreviverem esse tempo todo parece lhes dar a CERTEZA disso. Mas, naquele q seria o ponto alto de suas carreiras, fazem show mezzo cover punk em palco secundário do festival (ñ acho q teriam q estar no principal. O Sepultura – apesar dos pesares, e do Derrick), com uns convidados meia boca dos quais nem vi sombra na transmissão.
No entanto, o memorável momento, a redefinir para sempre o conceito de VERGONHA ALHEIA, foi Marcelo “Grecin 2000” Pompeu (tá pintando o cabelo na cara dura!!) entoar o “Hino Nacional” nalgum momento. Por conta daquele raciocínio obtuso de louvar cena brasileira e misturar com patriotismo zagállico.
A tintura no cabelo deve ter entrado pelo couro cabeludo e aplacado os poucos neurônios q (inexplicavelmete) sobreviveram nele com o passar dos anos. Daqui 10 anos, tocarão no próximo Rock In Rio e ele certamente rezará o “Pai Nosso”.
Com todo mundo de mão dada no meio da roda.
guilherme
27 de setembro de 2011 @ 08:54
Impressões dos shows que eu vi, sem falar dos dias porque o segundo dia não vi quase nada:
Katy Perry faz um show muito bacana (e veio com o show completo, coisa rara por aqui), muito visual e me surpreendeu. Citar que sua voz ao vivo é horrorosa já é de conhecimento público há anos, então não vou ficar chutando cachorro morto.
Elton John: Quando o homem toca só as coisas dos anos 70 é um showzão. E ainda rolou o fato de que tinha algo a provar, pois estava sanduichado entre Katy Perry e Rihanna (o que ele CERTAMENTE detestou) e o público estava cagando pra ele. Bacana também.
Coheed and Cambria: Achei um showzão também. Acho que saíram pelo menos com alguns fãs novos daqui, amigos meus que foram no Rock in Rio também gostaram. Txuca, eles não são stoner, tem uma pegada bem mais pop que Mastodon também. Embora a cada disco fique mais e mais prog. Sou fanzão deles há muito tempo e fiquei surpreso que eles foram escalados para o palco principal. Ficaria melhor no palco secundário. Com certeza vieram como parte do pacote de alguma outra banda. Como estavam fora de seu elemento e no dia mais pesado do festival, apostaram nas músicas que são mais agressivas, só que tem um porém… as mais agressivas são também algumas das mais longas. Achei um show ótimo e quero revê-los num show solo. Que sorte deram os Chilenos e Argentinos nessa.
Motorhead: Tive a mesma impressão que você. Foi um show no automático, com alguns bons momentos. Phil Campbell segurou tudo, amigos.
Slipknot: Show do festival até agora pra mim. Excelente. O último CD deles foi horrível e temia que, com a morte recente do baixista, entrassem desmotivados, só pra receber o cachê. Mas ao contrário, foi foda. Sempre fui fã, embora ache que até hoje nunca fizeram um álbum inteiro bom. De novo, excelente. E o som parecia estar ótimo no streaming, não sei como foi na TV.
Metallica: Showzaço. Espetacular. Setlist impecável, performance memorável. Não sei se é por causa do Trujillo, mas estão tocando com uma vontade incrível nesses últimos anos. Não tem mais o que falar, é Metallica amigos.
Louie Cyfer
27 de setembro de 2011 @ 09:24
Então… indo de encontro com as idéias apresentadas…
Todas as bandas anteriores ao Red Hot – Não vi e não fiz questão. Fui encher a cara na rock street onde escutei ótimas bandas de Jazz/Blues.
Red Hot – me surpreendeu pq não tava esperando muito, não por causa dos sempre FANTÁSTICOS Flea e Chad, mas pelo Kieds, que normalmente canta mal ao vivo e põe o bagulho de ladeira abaixo. Pontos ALTISSIMOS: Higher Ground, Me and My Friends e BloodSugarSexMagik (essa foi de chorar) onde eu e meu brother nos matamos de agitar enquanto todos olhavam do tipo “Qporra de música é essa?”
Glória – “Pay to Play”, não há dúvidas.
Sepultura e Tambours – Sempre achei o Sep foda ao vivo, certeza de boa diversão. Os caras do Tambours são bem malucos e relóginhos na execução da bagaça. Funcionou.
Coheed – Não cheguei a sair “coheendo”, mas tmb não fui atrás. Ainda bem que não apelaram tocando Fear of the dark. E o vocal não é aquele gordinho do lost depois da bariátrica não?
Motor – Eu achei o show bacana. Show de festival é foda, repertório menor, algumas limitações qto ao som. Mas no geral (apesar de freio de mão puxado algumas vezes) é sempre confortante ver Lemmy ainda em pé, tocando e destilando os clássicos que marcaram toda nossa geração.
Slipknot – Com certeza o Show do festival. Acho difícil alguma outra banda desbancar os caras. Desde o dvd Disasterpieces já era notório o poder de destruição e entretenimento que os caras possuem. É algo natural. Agressividade na flor da pele. Foi literalmente Destruidor!
Metallica – Como vc disse Txuca… depois da Ride deu vontade de sair, pagar outro ingresso e voltar. Os caras realmente tem um repertório infinito de clássicos e podem surpreender a qq momento. Hetfield muito comunicativo e feliz, provando q sim, Trujilo deu um ânimo novo na bagaça.
märZ
27 de setembro de 2011 @ 10:50
Não fui e não vi nada.
FC
27 de setembro de 2011 @ 11:14
Infelizmente, ao assistir pela TV, não houve sequer um show que tivesse feito eu me arrepender de não ter ido.
Tentando fazer em poucas palavras, os que eu vi:
– Kate Perry: show para a galera bunda mole poder dizer um dia “que foi ao Rock In Rio”. Apesar de eu gostar do timbre de voz dela, o playback rolou solto.
– Elton John: perfeito para assistir em casa, deitado no sofá. Por isso gostei.
– Stone Sour: foi o que eu mais gostei até agora. Achei extremamente eficiente e o vocalista mandou bem.
– Capital Inicial: parecia uma banda cover de colégio. Vocalista doidão, que não conseguia cantar as músicas nem com a afinação 2 tons abaixo.
– Mike Patton/Mondo Cane: muito interessante, divertido e inusitado. Mas cansou um pouco. E encheu o saco a plateia falando “Porra, caralho!” a cada fim de música.
– Angra/Tarja: Deprimente performance do Falaschito. Um amigo deu uma sugestão excelente: substituir o cara pela Tarja. Ressucitaria a carreira de ambos e não haveria problemas com as músicas antigas. E essa história de que não cantou bem pq “está de mal com a banda” é balela.
– Glória: nos covers do Pantera saí pra vomitar e não voltei mais.
– Sepultura: honesto e interessante. Deveria estar no palco principal.
– Motorhead: Também achei com freio de mão totalmente puxado, mas gostei muito, achei que Metropolis ficou irada. E o pré-esporro do Lemmy que o Multishow flagrou foi impagável. Pior ainda foi as minas do Multishow falando que “ele é inglês mas parece um texano”.
– Slipknot: era o que eu mais queria ver, mas me decepcionei um pouco. Já tinham tocado 3 músicas e eu achei que ainda era a primeira. Pode ser a minha televisão ou o pessoal da técnica da emissora, mas não consegui ouvir absolutamente nada com nitidez, parecia uma massa sonora fazendo SSSSSSSSHHHHHH com um vocal no meio. E o visual é demais.
Korzus: poxa, achei legal cantar o hino. Não por causa da “cena”, mas porque entre os artistas nacionais (incluindo os de axé e os intelectualóides da MPB) foi o único que o fez.
Marco Txuca
27 de setembro de 2011 @ 12:18
Replicando visando tréplicas:
* a tal Katy Perry (tecla mute quando aparece) foi a Bitchney Sperms da vez. Ñ vi, mas acredito em playback e fiquei sabendo do rapaz por ela lambido e içado à celebritância virtual, naquela linha vulgar do pop feminino recente, q ultimamente até mastro de palco de puteiro põe em palco pra “divas” dançarem
Só acho q a galerinha bunda mole ainda vai se ufanar de ter ido ao “Rock In Rio” com os bestas do Lenny Kravitz e os mauricinhos bregas do Coldplay
* do Capital Inicial, vi duas coisas:
1) a banda tem 30 anos e ainda ñ aprenderam a tocar (q baterista tosco!). Aprender a cantar, aquele vocalista ñ vai aprender mais!
2) o puta palco profissa. Palco de show gringo – por q nenhuma banda brasuca (mesmo q ñ de metal) tem palco daquele jeito??
* me deu impressão, Louie, do Motörhead ter sido curto por conta do Lemmy, ñ por tempo estipulado. Como disse, foram 4 músicas menos (daria 10 minutos mais de set, se muito), e o Coheed anterior, tocou mais q 1h, ou nem?
A reação da galera durante o show como era??
E o lance das minas dizerem q Ele “parece texano”, FC, com certeza foi coisa de alguém da produção q assistiu ao documentário “Lemmy” e escreveu no roteirinho. Falinha decorada, como todos os clichês por elas lançados ao longo da transmissão.
* Mondo Cane: vi os trechos q o Multishow passou, pra eu e a Patroa chegarmos à conclusão de q Patton tem SEVEROS PROBLEMAS MENTAIS eheh
Legal, mas um pouco cansativo o show. (Mesmo eu tendo visto as 3 ou 4 músicas q a tv se dignou). Deveria ter chamado o Jerry Adriani pruma jam ahahah E a impressão de q a galera esperava um FNM. Q ñ veio, nem viria.
* Franga nem se poderia esperar coisa pior. Assassinato de músicas deles mesmos, inclusive. Tem colunista no whiplash CRAVANDO ter sido o último show desses bestas, q o vocal cantou mal de propósito.
O cara já é ruim e resolve piorar?!?! A Tarja foi sub-aproveitada: deveria ter sido show Franga & Tarja (e concordo, Louie, com a ressurreição de ambos se tocassem – decentemente – juntos), ñ esses bestas com a mina cantando 2 ou 3 sons. Fora q a testuda come esse vocal de karaokê com farinha, e põe o tão incensado André Chatos no bolso.
* o Sepultura foi legal, apesar do Derrick. Ainda puseram o Mike “falo português mais fluente q o negão” Patton pra fazer os berros do Max na “Roots Bloody Roots”. A ver. As músicas novas achei uma bosta, sem sal.
* Stone Sour e Pompeu patriota (ñ achei no You Tube ainda essa merda), reitero q disse apenas
* e o guitarra slipnkótico alegou cada show após a morte do baixista ser especial. Pareceu o caso. E tocaram sem baixista, ñ foi ñ??
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Quanto ao som ruim, FC, normal em se tratando de transmissão ao vivo, e de emissora ligada à Globo, mas sem um DÉCIMO dos recursos da matriz.
Irritante foi ver som e imagens na Globo (passaram a partir do Slipknot e tesouraram o bis do Metallica pra reprisar Motörhead, com edição criminosa no final de “Overkill”) MUITO MELHORES. Pqp!
Quer dizer q a gente assina tv a cabo pra ser pior q tv aberta?????
guilherme
27 de setembro de 2011 @ 12:54
Pelo que sei, o baixista dessa turnê (que já tinha passado pelo Slipknot antes de assinarem com a Roadrunner) fica atrás do palco.
Marco Txuca
27 de setembro de 2011 @ 13:01
A pergunta passa então a ser: precisam de baixista??
Louie Cyfer
27 de setembro de 2011 @ 13:41
Tipo… o baixo se faz muito necessário!!!
Mas baixista… acho q os outros “8” ali presentes já dão conta do recado…. hehehe!!!
Ouvi uns caras comentando de que o Dinho “Black Gold” se assustou ao ver um corpo passando voando pela tirolesa em frente ao palco.. “uau q loco, meu…” Leso total!!!
doggma
27 de setembro de 2011 @ 13:46
Caraio… sabia que Grobo tinha decepado o final do Metallica! Verei o maldito no YouTube e perderei a única coisa boa da transmissão (a qualidade bacana do áudio).
Em tempo… impagável o James se autosacaneando pela guitarra/banjo involuntário no meio de “Fade in Black”.
Rodrigo Gomes
27 de setembro de 2011 @ 14:32
Ô Txuca, larga de ser mala, festival pop com 100 mil pessoas, obviamente poucos eram fãs die hard do Motorhead, então a maioria ali conhecia “meia dúzia de sons mais óbvios” mesmo. Gostei do Stone Sour, nada demais, mas é passável. Snow Patrol conheço pouco, não vi o show, mas do pouco que conheço, eu gosto. O resto foi aquilo que te falei, vou tentar pegar algum dvd pirata desse show do Metallica, já que só vi partes.
Tiago Rolim
27 de setembro de 2011 @ 15:01
Bom, o Red Hot foi foda. Flea e Chad levam o show sozinhos fácil. O novo guitarrista é isso mesmo: um novo guitarrista que precisa de tempo para desenvolver. E pelo que vi isso vai ocorrer logo,logo. Patético foi a tal da “homenagem” e a camisa com logo da bhrama que o vocalista tocou o show quase todo. E quando tirou teve que colocar de novo. Do dia do Red Hot só isso eu vi.
NO “dia do Metal” praticamente só bola dentro. Tirando o fracasso óbvio da merda do glória(uma homenagem a esposa de Max?) e do Angra, o resto foi bem/perfeito/espetacular e teve o Metallica! Porra Orion!!! Sem mais. O Sepultura mostrou que deveria ter ido pro Palco Principal, sendo a única banda que o Multshow cortou o show do palco principal para o outro menor.
Lemmy coitado prova que é humano a cada ano que passa. Não vê a olimpiada do Rio, infelizmente. E é com pesar que se chega a esta, eu diria, certeza.
O Slpknot sempre é legal de se assistir. Curto a banda tenho os discos todos, mas ao vivo é demais, o vocal tem um carisma impressionante. Sem falar que eu considero uma especíe de É o Tcham do Metal. Pois do mesmo jeito que o bando baiano tem 2 putas que ficam rebolado sem nada p fazer, o Slipknot tem 2 “percurssionistas” e 2 “dj’s” que juntos não tocam nem 3 músicas inteiras do show, servindo apenas para… fazer nada e entreter adolescentes impressionáveis. Mas fazem um show visualmente interessante, tal qual o Rameinstein.
Qaunto ao som, eu vi o Show do Metallica na globo HD até o bis, que é a ahora que a Globo se revela e faz a merda de sempre. E tava perfeito som e imagem. Assim como o Red Hot e que deu p ver do Slipknot.
E agora é ver os shows de Stevie Wonder, System Of A Down, Joss Stone, Jamiroquai, Lenny Kravitz e o circo de Axl.
E prestar masi atenção no palco sunset que tem coisas ótimas, por exemplo o atual Mutantes e Tom Zé.
doggma
27 de setembro de 2011 @ 15:01
“Fade to Black”… lapso imperdoável…
Tiago Rolim
27 de setembro de 2011 @ 15:18
Eu achei legal, quebra um pouco a formalidade e perfeição do show, o deixando mais humano e a reação de James valeu o show. Bom humor sempre…
doggma
27 de setembro de 2011 @ 15:24
Digo lapso meu, que grafei o título errado no comentário anterior, haha. Curti o lance e a reação do James também. Tarimba fudida dos caras. Parecia mais um dia no escritório.
Marco Txuca
27 de setembro de 2011 @ 18:09
Bem lembrada a passagem. Curti quando ele, na própria hora da palhetada (parte final da “Fade to Black”) pareceu rir do fato.
Pessoal da mesa de som vacilou, foi isso? Deveriam era voltar aos tempos do pedalzinho no chão ahahah
Ao mesmo tempo, dá pra entender q o cuzão na banda é mesmo o Lars…
Tiago Rolim
27 de setembro de 2011 @ 22:50
E é com alegria que to vendo a Claudia Esperma reclamando das criticas ao “espetáculo” que ela fez no RIR IV. Procurem e se divirtam com ela comparando quem falou mal dela a Hitler!
Marco Txuca
27 de setembro de 2011 @ 23:18
No You Tube?
Ela falou “Hitler”? O show dela foi no sábado, hum? Aproximadamente 72 horas pra decorar bem decoradinho esse nome q sopraram na orelha dela.
Ou escreveram num papelzinho. Ao menos ela pronunciou direito? ahahah
Bem, acessível ou ñ, injuriada ou ñ, DROGAS, TÔ FORA!
Recomendo é o blog do Jamari França, cara das antigas (tempo do “Estação Shock”, uh!!), com um texto bem prolixo (mais q os meus!), mas interessante sobre os bastidores (inclusive as cagadas de repórteres) do dia do metal no Rock In Rio:
http://oglobo.globo.com/blogs/jamari/
Incluídos ÓTIMAS FOTOS e set-lists fotografados. Em q se vê q o Motörhead optou pelo show curto, sim… Pena.
Tiago Rolim
27 de setembro de 2011 @ 23:43
Não, vi no terra e no uol as declarações da moça.
Marco Txuca
28 de setembro de 2011 @ 03:17
Tem uma outra notícia q pincei no Yahoo, duma suposta metaleira (modista com sutiã motörhéadico, provavelmente) q ficou só de sutiã na platéia e foi… digamos… assediada contra vontade.
http://br.rockinrio.yahoo.com/foto/sets/1532/Garota-tira-roupa-durante-show.html
Ñ sei o q pensar disso, por ora: apenas q prejudica ainda mais a imagem de heavy metal em grandes festivais. Culpa da moça, culpa da cobertura pejorativa, sei lá.
****
Coisas q deixei de rebater. Ainda visando tréplicas e ecos:
* Rodrigo: claro q sei q na multidão ñ é nem obrigação todo mundo conhecer Motörhead. Me enjoa o modismo de muita gente dizer q gosta só pra parecer roqueiro. Tá cheio de emo e indie aqui em São Paulo q, pra se sentir roqueiro, ostenta camiseta do Motörhead e do AC/DC. Só ostenta, ñ reage a nada e estando no show, ñ entende o q se passa…
* Tiago: o lance de gente sobrando no Slipknot é bem esse. Lembra tb os Titãs de outrora, assim como o Happy Mondays (lembra q tinha um cara, Bez, q só dançava e chacoalhava uma maraca? Pois até em encarte o cara era creditado – Bez: Bez) e uma tranqueira noventista, Arrested Development, q tinha um negão meio preto velho meio Alzheimer, q ficava sentado uma cadeira no meio do palco ahahah
E concordo com a produção soberba do Slipknot, coisa e tal. Só acho q precisam melhorar um pouco pra atingir o patamar do Rammstein em “Volkerball”…
Por sinal: Rammstein no Rock In Rio teria sido uma treslouquice do cacete, hum?!?!?
doggma
29 de setembro de 2011 @ 11:07
Quem dera o Rammstein baixasse nesse festival. Acho que eu até me aventurava a arredar o pé de Oldville pra ir lá. E olha que nem sou tão familiarizado com as músicas.
Tiago Rolim
30 de setembro de 2011 @ 17:59
“Apesar do Motörhead ter feito uma ótima apresentação e empolgado o público com seus principais hits, a participação de Kisser deixou nítida a falta que faz um segundo guitarrista para a formação da banda, que funciona como trio desde a morte de Würzel, em 1995.”
Ás pérolas que a gente é obrigado a ler…
Esta foi tirada do omelete, um bom site, desde que não se meta a falar de música.
Marco Txuca
30 de setembro de 2011 @ 18:22
(voltando da vomitada)
Tal teco de resenha, Tiago, apenas prova minha tese e a do camarada no Facebook: gente q quer mostrar q conhece, e ñ conhece porra nenhuma!!
Algo q o próprio Lemmy sabe (ele é onipresente, onipotente e onisciente, oras!), quando vociferou certa vez:
“we are the ones you heard of, but you never heard”…
Quer dizer q o Würzel era um zumbi há 16 anos?? Putz.
Outra coisa: o equívoco de faltar duas guitarras. Sujeito quis dizer estar faltando no Sepultura. Ou é brother do Beijador e vai tentando arrumar um TRAMPO pro cara.
Tomara q ñ role!!
Marco Txuca
30 de setembro de 2011 @ 18:24
Adicional: alguém por aqui – excluído o nobre colega/baixista Márcio Baron – é fã de Motörhead suficiente pra saber de q som é a frase lemmynística acima citada?
Quem o fizer de chofre, sem dica, nem vaselina, ganha 2 pontos de bônus na próxima promoção de aniversário do blog!
Rodrigo Gomes
2 de outubro de 2011 @ 02:00
We Are Motorhead!!!!
E o Beijador tocou com o Maná hoje! Beijador é onipresente, ele participa de tudo! Beijador faz muitos amigos no meio, pra nunca passar aperto!
Larguei bem na minha caminhada rumo ao tri! Ou seria tetra?
Marco Txuca
2 de outubro de 2011 @ 03:52
Tenho q ser justo com o acerto. Foi o 1º a responder, então beleza.
Mas seja sincero: vc Googleou a bagaça, hum?
Ñ vi Beijador, pq ñ vi Maná. Fiquei vendo dvd’s do Heaven & Hell e do Iron Maiden, q eu ganhava mais, e ñ corria risco de ver o Beijador. A nossa nova Carmen Miranda.
Mas jogo a toalha, ñ entendo mesmo: como o cara consegue? Q vantagens pecuniárias ele, ou quem o deixa tocar, levam na empreitada??
guilherme
2 de outubro de 2011 @ 11:34
Pra mim soa como jogadinha de marketing pessoal pra manter o nome dele (principalmente) e do Sepultura na mídia.
Manter pela música e relevância já não dá mais, então tem que ser assim, tocando em tudo e com todos.
Rodrigo Gomes
2 de outubro de 2011 @ 20:48
Mas deixem o Beijador, ele é tipo o Slash, que também faz participação em tudo quanto é disco/show dos outros, de Michael Jackson a Motorhead. Ambos parecem que gostam disso, de verdade.
Googleei sim, claro, não irei mentir. Mas regras são regras, e portanto largo na frente na disputa do caneco, não se esqueça.
Louie Cyfer
3 de outubro de 2011 @ 10:30
Pô Rodrigo, comparar o beijador com o Slash foi tenso (nos dias atuais) hehehe, o álbum q o Slash lançou ano passado é top (20)10…
No quesito “tocar c qq um”, quem leu a bio dele (to pela metade) sabe q o cara simplesmente é um apaixonado pela guitarra, ou seja, deram um espaço pra ele tocar…ele tá dentro.
Louie Cyfer
3 de outubro de 2011 @ 10:34
Ops…faltou aqui….
Com certeza os dois gostam msm de tocar, porém sinto q o Beijador aproveita um pouco mais pra fazer marketagem pessoal e do Sep.
Aproveitando a onda… o Nuno (extreme) tá trampando com a Rihanna… vamos uma votação aqui!!
Qual cantora seria ideal pro Beijador acompanhar???
Lady Gaga?? Sandy (já rolou c Jr né)? Claudia Leite (assim não vaiam a moça mais nos próximos RIR)?
Rodrigo Gomes
3 de outubro de 2011 @ 11:30
Comparei no sentido de tocar com qualquer um mesmo, não tecnicamente, mesmo pq nem tenho cabedal pra isso.
Marco Txuca
3 de outubro de 2011 @ 12:31
Eu acho q a diferença entre ambos é bem mais simples:
chamar o Slash pra tocar é chamar atenção pro próprio trabalho, enquanto q chamar o Beijador pra tocar é um jeito vão dele (tentar) chamar atenção pro próprio trabalho.
Outra: reparem q, fora Motörhead (Beijador deve ter ficado ali babando no palco, e tocou mal “Overkill”. Fora o Paulo Xisto, q foi dar camisa do C.A.M. pro Campbell), NINGUÉM das bandas de heavy metal chamou o cara pra tocar junto.
Beijador só é interessante pra quem é fora do metal, pra tentar ganhar credibilidade junto aos “roqueiros”. Q é o q Beijador, Supla, Nando Reis e Syang representam. Pra grande mídia e grandes desconhecedores de rock em geral, tipo Rogério Ceni.