50 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
David Ellefson lavrou este release em “Triple Threat” (2016):
“So the first time that I heard Annihilator. I think it was 1989 and me and Nick Menza and Marty Friedman would listen to the ‘Alice In Hell’ record. Driving to and from rehearsal, all the time… Cause we were basically writing the ‘Rust In Peace’ record: we’d listen to it all the time. Annihilator really is Canada’s thrash band; kind of an extension of the Big Four. We have Sepultura in the South, we have Annihilator to the North. One of the pack. One of the tribe. I love Jeff, I love the band, I love his playing. His compositions are terrific. Annihilator rules“.
Será o punk rock o (sub)estilo roqueiro com mais documentários?
Impressão q deu, fuçando há pouco no YouTube. Documentários brasileiros (um sobre o Cólera, q me interessou e verei depois), italianos, do leste europeu. E os consagrados, voltados às bandas consagradas do eixo EUA-Reino Unido.
Pq estava procurando “Punk”, e só achei esse trailer barra teaser acima. Q anda passando na minha Netflix arcaica e anti-hipster, o canal Bis. Às 20:30 toda sexta-feira, com reprises.
Bancado por Iggy Pop (“produtor executivo”), parece q rola em 3 partes, mas como tem passado em episódios durando meia hora, tvz tenha mais.
Bastante ágil, didático e com depoimentos (atuais e pretéritos) de personagens da época, o q foge ao didatismo, aos clichês – ñ fica só nos clichês – e aos personagens de sempre. Punks USA, punks UK. Tem mulherada das Slits, ex-integrante do Big Audio Dynamite (Dan Slots), Jane Country (ex-Wayne Country), Wayne Kramer (MC5), Terry Chimes (representando The Clash), gente do New York Dolls…
Aliados aos personagens já manjados (e sobreviventes) John Lydon (quase ñ cabendo na tela), Marky Ramone, Debbie Harry e Chris Stein, Legs McNeil e etc. Com detalhes históricos pouco comentados (prefiro ñ dar spoilers) e complementares a livros e documentários anteriores. Como, por exemplo, “O Lixo e a Fúria”.
O amigo märZ me havia recomendado uma vez, e endosso. Pra quem é mais cibernético, deve ter em outros canais barra meios de obtenção.
Fica a dica.
Idéia hj é ranquear outras jams-lives-collabs de quarentena.
Nenhuma dessas, pra mim, melhor q a mais chinfrim do Charlie Benante. Em termos de execução, idéias e convidados.
Há uma série, “Slay At Home”, com um bando de gente de metal mais extremo, alguns dum metal mais alternativo, de quem nunca ouvi falar. E q até agrada.
Por outro lado, Phil Demmel (ex-Vio-lence e Machine Head) tem feito algumas coisas surpreendentes com convidados ñ tão badalados, como um carinha aí q é vocalista de banda cover de Dio, e q ñ lembro nomes. Nem do cara, nem da banda.
Tem muita coisa ruim tb.
Tipo uma banda cover de Van Halen chamada Van Hagar, o Clutch tocando “Riff Raff” (AC/DC) com um vocalista/baixista bizarro maquiado (Gwarsenio Hall??), umas versões desnecessárias cometidas pelo tal Jinjer, e mesmo uma dessa “Slay At Home” de versão pra “So Lonely” (The Police), com participação de guitarrista shredder trans; e q achei ruim pelo som, mal feito, ñ por homofobia ahah
E, claro, a do Metallica estuprando “Blackened”. Pára.
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MELHORES JAMS DE QUARENTENA Q Ñ DO CHARLIE BENANTE:
… o q ficou?
“o Krisiun está aqui”
“Black Force Domain” – enxofre pelas ventas
“Apocalyptic Revelation” – enxofre na veia
“Conquerors Of Armageddon” – o fim do Cristianismo
“Ageless Venomous” – sem bateria eletrônica
“Works Of Carnage” – sem piedade
“Bloodshed” – breque metal
“AssassiNation” – atentado terrorista ao pudor
“Southern Storm” – open bar de coquetéis molotov
“The Great Execution” – podressivo
“Forged In Fury” – impiedosamente soturno
“Scourge Of the Enthroned” – o fim da Babilônia
Jessiê me mandou esta outro dia. Postou lá no @bangersbrasil
Achei sensacional. Mandei pra amigos do metal, um com filha pequena, e todo mundo rachou de rir.
Por outro lado, enviando pra namorada, q tem filho pequeno (e q tb riu, mas se espantou), tive q explicar o contexto, o Inner Circle norueguês, aquelas pataquadas.
A descrição no YouTube fala em “dicas criativas para pais solteiros do metal” na hora de criar os filhos rebentos. Ñ conseguimos achar a origem, se é uma pessoa ou um grupo fazendo a zoeira. E tudo bem.
Parece coisa de norueguês mesmo. Sem saber se é de zoeira ou estão falando sério. Vide a menininha, tr00 demais. E pra lá de incorreto. Mas muito bem feito, zero fuleiro.
Aqui no Brasil, seria cancelado ou proibido. E nem sei se discordaria da medida.
E tb nem sei como ainda está no YouTube ahahah
… o q ficou?
O box “The Dust Blows Foward” (1999) é, na verdade, um cd duplo contendo melhores faixas dos 12 discos do sujeito, além de 2 sons dele com Frank Zappa em “Bongo Fury” (1975), disco colaborativo com o segundo, e contém um encarte de 60 páginas com histórico, fotos, casos e análise da obra, assinado por um certo Barry Alfonso.
Em meio a elas, e no rodapé do papelão da caixinha, e nas abas das fotos por detrás dos cd’s, há uma série de frases/aforismos – “pensamentos” – a ele atribuídos, q se chamava Don Van Vliet, afeito a dadaísmos e paródias:
“If you want to be a different fish, jump out of school”
“A little paranoia is a good propeller”
“A yoga is a policeman with a paper gun”
“Everybody’s coloured or you wouldn’t be able to see them”
“There are only five great men in the world and three of them are hamburgers”.
Alguém ali no canal Bis entende bastante e conhece muito a história do rock.
Se ñ, por q haveriam de passar documentário sobre John Entwistle no último 27 de Junho, lembrando dos 18 anos (data precisa!) de falecimento do mesmo?
https://www.youtube.com/watch?v=PwZrLRBkAfk&list=PL__dkK0qAuEcbvTByFCxwp_ykvqbMRqca
Aposto q muito fã de The Who mesmo nem guarda a data.
“An Ox’s Tale: The John Entwistle Story”, de q achei só um tequinho no YouTube (quem for mais cibernético por aqui encontrará em outras vias), basicamente é uma biografia sobre o sujeito. Detalhes íntimos, excessos, peculiaridades. Com depoimentos de familiares (mãe, filho) e de outros ilustres roqueiros (Pete Townshend, Chris Squire) e etc.
Mas q eu recomendo pelo valor histórico conferido ao material: Entwistle foi quem, basicamente, pavimentou o caminho do baixo elétrico no rock (embora haja uns beatlemaníacos chatos – redundância… – q atribuem o mesmo a Paul McCartney). Em termos ergonômicos (modo de segurar e de dedilhar), de equipamentos, de presença de palco, de design.
Sem dar spoiler, documentário tb trata do papel dele no The Who (inclusive ter sido escanteado como compositor) e tremenda afinidade com o maluco do Keith Moon. Algo bem interessante pra se entender a dinâmica da banda. Como tb as brigas pelo volume com Roger Daltrey.
***
Puxo pruma outra perspectiva o post ainda: conversava com o amigo märZiano outro dia sobre a influência do The Who no rock. Por ‘n’ motivos: “ópera rock” (eles criaram o atual ‘disco conceitual’), rebeldia e quebra-quebra de instrumentos, influência absurda de Keith Moon pra bateristas (de The Damned a Zak Starkey, a Rush), assim como o próprio Entwistle, lembrado e reverenciado por Lemmy no encarte de “Inferno” (2004) como grande influência tb.
Vide: https://thrashcomh.com.br/2017/12/encarte-motorhead-3-2/
Terão sido mais influentes q Beatles e Rolling Stones? Me parece.