JOHN LORD
Alguém ali no canal Bis entende bastante e conhece muito a história do rock.
Se ñ, por q haveriam de passar documentário sobre John Entwistle no último 27 de Junho, lembrando dos 18 anos (data precisa!) de falecimento do mesmo?
https://www.youtube.com/watch?v=PwZrLRBkAfk&list=PL__dkK0qAuEcbvTByFCxwp_ykvqbMRqca
Aposto q muito fã de The Who mesmo nem guarda a data.
“An Ox’s Tale: The John Entwistle Story”, de q achei só um tequinho no YouTube (quem for mais cibernético por aqui encontrará em outras vias), basicamente é uma biografia sobre o sujeito. Detalhes íntimos, excessos, peculiaridades. Com depoimentos de familiares (mãe, filho) e de outros ilustres roqueiros (Pete Townshend, Chris Squire) e etc.
Mas q eu recomendo pelo valor histórico conferido ao material: Entwistle foi quem, basicamente, pavimentou o caminho do baixo elétrico no rock (embora haja uns beatlemaníacos chatos – redundância… – q atribuem o mesmo a Paul McCartney). Em termos ergonômicos (modo de segurar e de dedilhar), de equipamentos, de presença de palco, de design.
Sem dar spoiler, documentário tb trata do papel dele no The Who (inclusive ter sido escanteado como compositor) e tremenda afinidade com o maluco do Keith Moon. Algo bem interessante pra se entender a dinâmica da banda. Como tb as brigas pelo volume com Roger Daltrey.
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Puxo pruma outra perspectiva o post ainda: conversava com o amigo märZiano outro dia sobre a influência do The Who no rock. Por ‘n’ motivos: “ópera rock” (eles criaram o atual ‘disco conceitual’), rebeldia e quebra-quebra de instrumentos, influência absurda de Keith Moon pra bateristas (de The Damned a Zak Starkey, a Rush), assim como o próprio Entwistle, lembrado e reverenciado por Lemmy no encarte de “Inferno” (2004) como grande influência tb.
Vide: https://thrashcomh.com.br/2017/12/encarte-motorhead-3-2/
Terão sido mais influentes q Beatles e Rolling Stones? Me parece.
Jessiê
14 de julho de 2020 @ 20:39
Não sou iniciado a ponto de comentar mas o que o John Lord a ver?
Marco Txuca
14 de julho de 2020 @ 21:29
O do Purple era “Jon”.
Jessiê
15 de julho de 2020 @ 18:56
Mas esse Lord foi por sua conta ou tem algo sobre?
André
15 de julho de 2020 @ 20:08
O The Who incorpora mais o tal espírito rock’n’roll que os outros dois. Um é muito pop e o outro mais bluesy. O The Who era proto-punk e heavy metal antes desses estilos existirem. Isso se estende a performance dos malucos.
Marco Txuca
16 de julho de 2020 @ 15:39
Faz sentido, André. Na medida em q o The Who tb se preocupava com as evoluções técnicas nos instrumentos.
Num dos documentários de Sam Dunn, q citei por aqui outro dia, o tema era “Guitarra Elétrica”, e o canadense foi fundo atrás dos guitarristas de Elvis, Gene Vincent e outros, q iniciaram as distorções nos amplis, nos pedais, na guitarra.
E é citado, com comprovação de Lemmy Kilmister, q a Marshall desenvolveu seu estilo de amplificação e recursos… com consultoria de Pete Townshend!
Tem tb o lado “sociológico” envolvido: identificados com a classe trabalhadora no Reino Unido, tal como Dr. Feelgood e Status Quo (bem menos técnicos, porém), o The Who passou imune à caça aos dinossauros instalada pelos punks. Assim como os influenciou.
Sex Pistols gravou “Substitute”, oras.
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O “Lord” aqui foi uma tentativa de trocadilho q ñ vingou ahahah
(enfatizem o “lord”, esqueçam “John” ou “Jon”)
Jessiê
16 de julho de 2020 @ 21:43
Como eu não saco nada de Who fiquei entre um ato falho e algo que não captei sobre o John. hahaha