MAL E MAL FICARAM
DISCOS DO PESTILENCE* PRA MIM:
- “Spheres”
- “Testimony Of the Ancients”
- “Consuming Impulse”
- “Hadeon”
E são o q tenho.
*reouvindo, banda q envelheceu mal pra mim
DISCOS DO PESTILENCE* PRA MIM:
E são o q tenho.
*reouvindo, banda q envelheceu mal pra mim
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
versus
por Leo Musumeci
No aniversário de 25 anos (a ocorrer no próximo 1 de junho) do “Burn My Eyes”, cd de estréia do Machine Head, eis que surge a temida pergunta cronofágica daqui: “o que ficou?”
Já adianto: acho que a resposta não é lá muito positiva, ainda mais considerando a fase mais recente da banda, mas gostaria de propor um outro olhar pra ele e, pra isso, primeiro, tentar entender o contexto em que ele se inseria.
1994 foi um ano peculiar. Acho possível até dizer que se tratava de um momento de transição, com duas categorias de cd’s: por um lado, bandas de thrash consolidadas lançando álbuns que já se afastavam de seus auges, como Pantera e seu “Far Beyond Driven” (que foi o disco de maior repercussão na crítica daquele ano), Slayer com o “Divine Intervention”, Testament com o “Low”, e até o Megadeth com o “Youthanasia”.
E por outro lado, bandas estreando já com uma proposta nova, como o Korn, com seu cd homônimo, que inaugurava o ‘nu metal’, P.O.D., Marilyn Manson, Stone Temple Pilots e até o Nailbomb.
(uma análise muito legal, mas que vai ficar pra uma próxima, seria pensar como as primeiras bandas se influenciaram pelas segundas em seus cd’s seguintes)
***
O Machine Head também nascia nesse ano, mas mais do que uma banda nova na esteira do nu metal (algo que os próximos cd’s consolidariam), minha tese é que ele é filho desse momento dúbio, e caminha com um pé em cada barco.
Para quem não acredita, comece o cd pelo começo: as duas primeiras músicas, que são justamente “o que ficou” desse cd (ao menos, nos shows do Machine Head até hoje), “Davidian” e “Old” são pra lá de pesadas, alternam agressividade e cadência de uma forma bem consistente, com uma “cozinha” muito bem montada, uma profusão de harmônicos artificiais na guitarra… Enfim, música de gente grande; ainda mais se pensarmos que são músicas de um cd de estréia.
Uma banda que começa assim certamente merece ser ouvida. Rs
O restante do disco oscila de uma forma muito menos relevante, mas acho que o saldo é bem positivo, apesar de relativamente pequeno.
E vocês? Que acham?
Recado rancoroso direto aos ex-companheiros no finzinho das dedicatórias e agradecimentos em “Instant Clarity” (1996):
“Funny thanks to the remaining rest of Helloween for being a loud warning for me about what ‘true’ art and friendship was never meant to be:
Du gleichst dem Geist den Du beg reifst, nicht mir – (Goethe, Faust I)“
Ou do outono.
Ou ñ.
Ñ sei o q achei ainda. Alguém se pronuncia?
DISCOS DO CAVALERA CONSPIRACY PRA MIM, RANQUEADOS:
… o q ficou?