VELHARIA
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=uu6wtx15LVM[/youtube]
Tempos hormonais: gostava de Volkana tb pq eram umas gostosas. A vocalista Marielle ñ me descia (a voz), parecia ñ combinar, tinha meio cara de vampira, mas era gostosa. A guitarrista Karla era bem fraquinha e as fofocas da “cena” por aqui à época (quando existiu cena) davam conta de ela ter namorado, e sei lá se ñ casado tb, com guitarrista do Viper; fosse pro inferno com ele e com a horda do Pit. Era bonitinha tb.
Mas eu caía de quatro pela baixista, Milla Menezes. E nem pela camiseta do Slayer aí no vídeo acima, pra variar roubado do Serginho Groisman Cenozóico. Ou pelas influências motörhéadicas assumidas. Mas pq ao vivo – e eu as vi ao vivo ao menos 4 ou 5 vezes – a baixinha tocava com meião e bota de boxer. Uff!
Quem tocava na bagaça de verdade era o baterista japa, convidado, Sérgio Facci, tb baterista no lamentável Vodu (do hoje sofrível comentarista esportivo Vitor Birner) e q gravou o “Theatre Of Fate” e ninguém fala. Ñ havia profissionalismo, sobrava culhão. Parece q se tornou advogado atualmente. Chuupa, Aquiles!
“First”, o óbvio primeirão, acho q nem saiu em cd. Selo Eldorado. Comprei paudurescente e continuo achando q poderia ter rendido mais. Apesar duns pioneirismos de misturar peso com rap (tem Thaíde e DJ Hum em duas faixas) e vocais árabes (“That’s My Victory”), e apesar da cover dispensável e deslocada de “Pet Semetary”. E apesar de só 1 som (“Darkness”) conter solo de guitarra, cometido por Carlos Eduardo Miranda – aquele – produtor do álbum.
Tentaram seguir num 2º álbum pífio (“Mindtrips”), com uma vocalista até melhor, mas q imitava demais James Hetfield (!!) e com uma guitarrista solo q ganhou mais notoriedade por dar pro Frank Godzik (ex Kreator e ladrão de cd). Tentaram seguir, tentaram voltar, ñ deram em mais nada.
Mas eram legais. E tiveram apoio. Incluído o meu.
doggma
13 de agosto de 2013 @ 09:53
Confessa, Txuca… teu revival preferido é o das Volkanas, hehe
Pô, minha volkana favorita era a Roberta Parisi. Que nunca ouvi nada dela, fora o Kleiderman, heh. Por onde será que anda? Já joguei no Google e só encontro outros marmanjos babões e saudosos igual eu. Deve estar morando em Júpiter ou Saturno…
Ps: lembro que escreveu uma resenha bem favorável do 1º disco do Vodu, lá no Exílio Rock. Então o grupo era legal ou lamentável? Decida-se. 🙂
FC
13 de agosto de 2013 @ 12:19
Roberta Parisi deve estar tomando conhaque e diet coke por aí, hehe #TruesEntenderão.
doggma
13 de agosto de 2013 @ 12:55
Boa! Vou sair por aí caçando: “Robertaaaa… Robertaaa….”
Marco Txuca
13 de agosto de 2013 @ 13:17
Nem com elas seria a favor de revival, doggmático. Vi bastante, ouvi bastante, curti bastante (se é q vc me entende…)
Fiquei amigo de orkut da Milla anos atrás. Voltou pra Brasília, com filho já meio grande, parece q prestou concurso e arrumou emprego. E revival ñ cola pq a cena atual nem colou pra se sentir falta duma anterior ahah
***
Roberta Parisi foi já no fim, quando tentaram uma volta. E ñ voltaram, deu em nada. Parece q foi sempre ambição delas serem banda 100% feminina; tanto q a 1ª vez em q as vi aqui em São Paulo, abrindo pro Inocentes (ops!), foi com uma tal de Débora, baterista candanga tb.
E essa tal Roberta deve ter virado dona de casa já faz tempo. Nem era baterista razoável, só era uma baterista BOA. Ou então os titangues a teriam efetivado no lugar do Charles Gavin, será q ñ?
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Quanto ao Vodu, doggmático, achava legal pq era lamentável. Vocalista horroroso, guitarristas fracos, baixista pretensioso demais (viadão psdbista q em épocas de eleição fica chamando por mala direta os roqueiros a votarem no partido). Mas era autêntico, tinham culhão e gana, ñ pareciam querer sucesso a todo custo. E ñ eram ridículos como os Comando Nuclear e Portas Negras de hoje em dia.
Tentaram voltar, tempos atrás, e ñ passou dum show, pra amigos, no Manifesto de domingo à tarde. Q é dia morto pra bandas no bar.
Jessiê
13 de agosto de 2013 @ 22:26
Minhas vizinhas de cidade (Gyn a BSB 200 km de pista dupla) tocavam aqui demais, sempre aos gritos de “tira a roupa”, “gostosa” e pelo que me lembro eram muito ruins principalmente antes do moço do Vodu.
Tinha uma outra banda que tinha mais atenção no som e na beleza das meninas era o Flammea que salvo engano não registrou nada em LP e deve ter acabado em 93/94 e pelo que me lembro as meninas faziam um som mais bacana.
Brasília sempre teve uma das cena mais prolixas e de qualidade do Brasil, junto com Curitiba e talvez perdendo somente pra Sampa. Ao menos era assim.
Jessiê
13 de agosto de 2013 @ 22:30
Acho que teremos que abrir uma seção “Onde andará…” e já adianto, pra quem não viu, que o Doutor Wagner cantou com o Mystifier, que eu nem sabia que ainda estava na ativa, cantando nightmare. Sera que teremos um revival? Tomara que não deixa a banda na importância e grandeza dela.
Marco Txuca
14 de agosto de 2013 @ 03:07
Aqui no Brasil parece q tudo quanto é banda com proposta 100% feminina deu com os burros (as burras) n’água.
A mais legal q conheci – e pq fui a fim da baterista – era o Infect, banda de “pinto core” daqui de São Paulo, dumas minas meio paty meio punk feminista. Os shows duravam 10 a 15 minutos, se muito, e ñ eram 3 os espectadores pagantes. Eu incluído ahah
O Flammea era muito falado na Brigade. Só ficaram nas demos. E algumas delas montaram o tal Valhalla, lançado pela Hellion anos atrás, q achei bem fraco. Fraca.
Imagino q o distanciamento geográfico tenha prejudicado o underground candango e o curitibano. Q, por falar nisso, se tornou registro da última banda de q ouvi falar de Marielle Loyola (a 1º, pré-Volkana, foi Arte No Escuro, q teve LP lançado pela EMI. Q eu tenho), um certo Cores D’Flores, bem legal:
(com alguma repercussão aqui em São Paulo)
http://www.youtube.com/watch?v=FVKdB597HOo
***
Quanto ao tal revival, tb sou contra. Mas mais por ser contrário a revival do q a revival do Sarcófago, q se acabou tinha q ter acabado mesmo. E virado lenda.
A ñ ser q esteja rolando grana fudida pro cara aparecer. Ou alguma proposta pra festival europeu, o q eu duvido um tanto. Só seria verdadeiramente true o revival se o Antichrist cantasse com aparelho nos dentes ahah
doggma
14 de agosto de 2013 @ 07:07
Flammea era legal. A RB até que promovia bastante pra uma banda sem debut oficial. Encontra-se fácil as demos no Google, realmente eram promissoras.
Marielle era cast da EMI, hm? Então já teve sua chance… mas qual era o som desse Arte no Escuro? Pelo nome parece pós-punk gótico.
Lembrei de outra banda bem incensada pela Brigade na época, o Scarlet Sky. Só era 25% feminina, mas era mais thrasher que Volkana:
http://www.youtube.com/watch?v=vGHD0qV8g48
Lembro que a Inajara liberava umas fotos bem sensuais nos releases…
André
14 de agosto de 2013 @ 09:53
Concordo com o Marco sobre o “carisma” da baixista. Mas, a banda era meia-boca. Não tinha como dar certo mesmo.
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Falando em bandas de minas mais joviais: alguém lembra da tal da Kittie? Que fim levou?
marZ
22 de agosto de 2013 @ 17:47
Eu tinha o LP também, mas quando o hype passou me toquei que eram muito ruins e vendi. Fosse editado em CD, compraria por saudosismo.
O Vodu não era ruim… era PÉSSIMO!