TILL THE END
Sábado passou o funeral de Lemmy todo no You Tube e tinha show do Krisiun por aqui. Moído q estive de tocar em Sorocaba na véspera, ñ vi um nem outro.
Meio mórbido, meio tecnológico (e demagógico?) demais, segue o evento inteiro:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=t-DpbdXWKJ4[/youtube]
Quando aconteceu, soube pela esposa e por 2 amigos q me mandaram torpedos, na noite do 28/12. Um deles, o amigo märZ, q dizia eu ter sido “profético”. Mais ou menos. Questão apenas de observação.
Os últimos shows do Motörhead a q assisti – 2009 (turnê “Motörizer”) e 2011 (turnê “The Wörld Is Yours”) – já denunciavam algo q muita gente se recusou a perceber: Lemmy estava capenga, alguns sons rápidos mais devagar (“Iron Fist” virara quase um ZZ Top), enxertavam solos de Phil Campbell e Mikkey Dee pra encher lingüiça durante os sets, e por aí. O tal show do Rock In Rio (2012?), vi na tv e dali jurei ñ vê-los mais ao vivo. Pra ñ ver Deus morrer decaído.
E assim ñ o fiz. O tal show q Ele Ñ FEZ ano passado – o “Monsters Of Rock” – ñ lá estive. Outros dados corroboravam a impressão do fim: 2 últimos dvd’s capengas, monte de show cancelado, mini-turnês canceladas, cirurgia de coração, rumores de ter q diminuir o goró, além da morte do roadie de décadas – Eddie Hobbs, descrito no encarte de “Bad Magic” – e de Animal Taylor, mês e meio antes.
Só ñ viu quem ñ quis ver. Ñ tenho o dom da profecia. Enfim. E apenas antevejo q as coisas só piorarão: chegaremos ao final dos próximos anos contando mais ícones e lendas falecidas do q shows q formos. Q bela merda.
E como epitáfio, há o último show da banda, em Berlim, no último 11 de Dezembro, picotado pelo You Tube. Segue o último som do último show, “Overkill” obviamente. Com Lemmy mal se segurando. Ñ morreu em pleno palco, como parece q queria, mas foi com o Motörhead ativo, sem revivals ou voltas de “formações clássicas”, discos de cover à base de mínimo esforço ou coletâneas caça-níqueis.
Quem viu, viu – eu, 5 vezes – quem ouviu, ficou surdo parcialmente. Como eu tb. Trompa de Eustáquio pra quê?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=9ZKYfSEdpdc[/youtube]
märZ
12 de janeiro de 2016 @ 05:39
Vi todo o evento ontem, aproveitando o wi-fi poderoso do hotel. Triste e maneiro ao mesmo tempo. Gostei do toque final, com o Rickenbaker plugado no Marshall apitando ao final da elegia.
doggma
12 de janeiro de 2016 @ 11:04
É um caso que pode facilmente ser confundido com morbidez, mas acho que esse foi de genuína homenagem mesmo. Preferi não ver. Não vi nem o depoimento do Grohl, porque sei que vai me quebrar.
Colli
12 de janeiro de 2016 @ 11:45
Vou assistir.
Não sou fã, mas boto fé em tudo que vocês falam aqui sobre a banda, principalmente nisso: ” Ñ morreu em pleno palco, como parece q queria, mas foi com o Motörhead ativo, sem revivals ou voltas de “formações clássicas”, discos de cover à base de mínimo esforço ou coletâneas caça-níqueis”
märZ
12 de janeiro de 2016 @ 19:49
O Grohl falou 2 vezes e na segunda leu chorando um poema ou letra de música, algo assim.
Danny
19 de janeiro de 2016 @ 13:54
Eu entendo a homenagem, mas acho meio bizarro isso.. exposição desnecessária.
Nem vou ver…
Marco Txuca
19 de janeiro de 2016 @ 22:54
Minha curiosidade esbarrou nisso tb. 5 minutos, passou.