DEEN CASTRONOVO

Algo involuntário fazer pauta novamente (já é a 3ª vez) com trechos interessantes de entrevistas de bateristas às revistas em circulação – Modern Drummer e Batera & Percussão. Até por q quem é q agüenta André Chatos e bandas Nuclear Blast/Century Media falidas e os eternos factóides??

Eu ñ.

Matéria com Deen Castronovo, já tiozão, baterista dos tempos de Sharpnel Records, e q gravou toda uma leva de discos de Marty Friedman e demais fritadores, ganhando reputação no trampo de 2 bumbos, coisa e tal. Hoje tá no Journey ganhando uns trocos e domesticado, mas a matéria na edição de setembro da MD (# 70 -ele na capa) é bem legal, com histórico – o sujeito tocou tb com Ozzy (foi ele q veio no show do Monsters), GZR e Zakk Wylde – e algumas declarações sinceras da categoria MEMORÁVEIS. Ou nem?

I

MD: Quem foram os bateristas de metal q influenciaram a sua necessidade de ter velocidade?

Castronovo: Dave Lombardo, Lars Ulrich e um baterista canadense chamado Dan Beeler, do Exciter. Também ‘Philty Animal’ Phil Taylor, do Motörhead e Les Blinks, com o Judas Priest. Esses foram os principais a inspirar minhas habilidades no metal.

II

MD: Como foi trabalhar com Ozzy Osbourne?

Castronovo: Entrar na banda do Ozzy foi ver um sonho se realizando. Foi uma das melhores coisas q já me aconteceram. Então, ser demitido foi a mais decepcionante de todas. Eu ñ era a mesma pessoa q sou agora. E se eu fosse Sharon Osbourne, tb teria me demitido. Eu era um punk arrogante e desleixado. Me achava o máximo. Ozzy mencionou numa entrevista q eu era o melhor baterista q ele ouvira depois de John Bonham. Tudo subiu à minha cabeça. Perder o emprego me deu uma grande lição de humildade. (…)

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Sobre o 2º trecho, minha lembrança por ora é a da rateada ESCANCARADA q ele deu em “Paranoid” no Monsters. Fora a fritação de ter enfiado drags de 2 bumbos – a mim desnecessários – nela, poluindo-a. E q cabe como uma luva no depoimento.