SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, 2005, Robert Dimery (editor geral), Ed. Sextante
.
Bem, quem quer q tenha freqüentado minimanente por 3 dias o Thrash Com H certamente percebeu meu apreço por listas (sempre postadas às sebundas-feiras). O q quem freqüenta o blog tvz ñ saiba tanto, é meu MAIOR APREÇO por resenhas de discos, razão-mor pela qual este blog sempre se prestou.
Ainda q alguns discos ñ prestem (eheh). E ainda q eu já há tempos ñ tenha mais o ritmo febril do início (época do Terra) de resenhas sempre às sextas-feiras. Eram tempos de maior ócio, inclusive.
Leitura esta adquirida e cultivada nos tempos da Bizz – sobretudo entre 1987 e 1991 (ñ tanto a “volta” da revista, diluída, tempos depois) – q sempre continha resenhas (minha seção favorita) de discos q aliavam música, comportamento, variedades, contexto histórico, hipóteses sociológico-psicológicas, enfim, todo um monte de coisas q ainda tento vazar na prolixidade mensal atual delas por aqui.
“1001 Discos” comprei num sebo mês passado e é daqueles livros q certamente me perseguirão o resto da vida. Livro de cabeceira, sempre ao lado para lembrar algum dado, contestar alguma escolha, dialogar com opiniões favoráveis ou exageradas. Ou até pra me espantar com algum disco omitido.
+++
É formado de 1001 discos, de tudo quanto é estilo, escolhidos por 90 críticos como importantes pra q as pessoas em geral conheçam, ñ sendo tanto de “melhores discos” de cada artista/banda, algo pra lá de subjetivo. Tb ñ entendi muito bem o critério dos 1001 resenhados: contracapa, introdução e orelhas ñ falam se foram resenhados os mais votados, se teve alguma pontuação envovida nalgum ranking… Se tem, porém, os mesmos apresentados didaticamente por décadas, no caso 6: 50’s, 60’s, 70’s, 80’s, 90’s e 00’s.
De qualquer modo, e naquilo q nos interessa, contei em torno de 75 discos voltados a heavy metal, punk, hard rock ou híbridos pertinentes, pouquíssimo em relação ao todo, mas suficiente para debate por aqui. Sei lá.
Led Zeppelin, Metallica, Black Sabbath e Queen tiveram mais álbuns resenhados: os 5 primeiros da horda de Page, 4 da horda de Lars (“Master Of Puppets”, “… And Justice For All”, “Metallica” e “S&M”), enquanto 3 da horda de Iommi (“Black Sabbath”, “Paranoid” e “Vol. 4”) e tb da banda do bigodudo (“Queen II”, “Sheer Heart Attack” e “A Night At the Opera”).
Os com 2 álbuns citados pecam, na maioria dos casos, pela obviedade. A meu ver, claro. Então, dá-lhe “Highway to Hell” e “Back In Black”, pelo AC/DC; “Ace Of Spades” e “No Sleep ‘Till Hammersmith”, pelo Motörhead; “Hysteria” e “Pyromania”, pelo Def Leppard; “Van Halen I” e “1984”, pelo Van Halen; “The Clash” e “London Calling”, pelo The Clash; “Arise” e “Roots”, pelo Sepultura; “Billion Dollar Babies” e “School’s Out”, pela tia Alice Gagá, e ainda “2112” e “Moving Pictures”, pelo Rush.
O Megadeth tb teve 2 elencados, ñ tão óbvios: “Peace Sells… But Who’s Buying?” e “Rust In Peace”. Assim como o Deep Purple, com “In Rock” e “Made In Japan” [modificando] e o Iron Maiden, com “Iron Maiden” e “The Number Of the Beast” comparecendo.
Já as bandas de 1 álbum citado, foram: Guns N’Roses (“Appetite For Destruction”), Napalm Death (“Scum”), Venom (“Black Metal”), Killing Joke (“Killing Joke”), Ministry (“Psalm 69” – óbvio, hum?), Nine Inch Nails (“The Downward Spiral”), Soundgarden (surpreendentemente “Superunknown”), Anthrax (“Among the Living” – óbvio idem), Alice In Chains (“Dirt”), Faith No More (“The Real Thing” – óbvio ibidem), Slayer (“Reign In Blood” – óbvio ululante), Slipknot (“Slipknot”), Judas Priest (“British Steel” – óbvio inoxidável), Living Colour (“Vivid”), Pantera (“Vulgar Display Of Power”), Jeff Beck (“Truth”), Dead Kennedys (“Fresh Fruit For Rotting Vegetables”), The Cult (“Electric”), Banda Beijo (“Destroyer”), Jethro Tull (“Aqualung” – óbvio irritante), Thin Lizzy (“Live And Dangerous”), Iron Butterfly (“In-A-Gadda-Da-Vida”), Sex Pistols (adivinhem qual?) e as estréias homônimas de Fake Against the Machine e do Queens Of the Stone Age.
Surpreendentes tb achei as menções ao Laibach (“Opus Dei”), ao Garbage (“Garbage”) e ao Young Gods (“L’Eau Rouge”), uau.
E ainda, com 1 álbum citado, há Hüsker Dü, Cheap Trick, Bad Brains, Slade, Boston, Blue Cheer, Fishbone, Hawkwind e Barbie Manson, de q ñ anotei os nomes e deu preguiça de fuçar de novo. Ah, 1 do Blown Jobvi tb, o tal do “escorregadio quando molhado”. Pff!…
+++
Música brasileira foi tb contemplada no livro: fora o Sepultura, outros 15 discos foram recomendados, de Chico Buarque, Caetano Veloso e Jorge Ben (2 de cada), Mutantes, Carlinhos Brown (ugh!), Elis Regina, Maria Bethânia, da família Gilberto (João, Bebel e Astrud Gilberto, 1 de cada), Milton Nascimento & Lô Borges, o famigerado do Tom Jobim com Frank Sinatra e o naturalizado Suba. Maioria macumba pra turista, claro.
+++
Passo o ponto para injustiças e omissões: maior injustiça pra mim, foi constar SÓ a estréia do Ramones. Pros trâmites pop rock, espantosa a omissão de Midnight Oil e Men At Work. Mas Happy Mondays, Suede, Hole e White Stripes têm 2 discos de cada citados. E Morrissey, 4.
Injustiça inversa: realmente 6 álbuns de Elvis Costello (3 deles, com “The Attractions”) seriam assim fundamentais? 5 de Sonic Youth ou do Radiohead (cujo “Hail to the Thief” consta no índice, mas ñ no livro…)? Ou ainda 4 de Nick Cave e U2 (dos quais incluíram “All That You Can’t Leave Behind” – !!)?
Dentre as omissões, e tendo claro ñ se tratar de livro q focasse heavy metal com maior profundidade, estranhei ñ constar nada de Queensrÿche, Accept, Rainbow, Celtic Frost ou dos shredders Joe Satriani, Steve Vai e Yngwie Malmsteen – ainda q detratores desses últimos possam alegar se poder viver sem eles. Híbrido, o Rammstein tb ñ foi representado (“Mütter” ou “Reise Reise” entrariam nalguma lista minha), tampouco farofas AOR eternamente repudiadas pela crítica como Kansas, Toto, Journey e Styx.
Dentre discos omitidos, achei CRIMINOSO ñ constar o “Painkiller” nem nenhum do Sabbath fase Dio; estranho tb ñ constar qualquer álbum solo do elfo, nem do Ozzy. Frank Zappa foi citado só o do início (como se tivesse encerrado a carreira com “Hot Rats”, em 1969): cadê “Jazz From Hell”? Ennio Morricone foi covardemente omitido – os poucos álbuns trilha sonora considerados foram os q ñ fossem coletâneas, mas incluíram Prince e ñ o italiano! Nem Vangelis.
+++
De qualquer modo, o q fica é eu recomendar muitíssimo o livro, copioso como poucos (960 páginas) e pesado demais pra ficar carregando no metrô (melhor eu nunca mais fazê-lo…), mas essencial pra que pessoas como NÓS, q ainda têm o “disco” como algo importante, busquem referência. Ainda q discordante.
Tanto quanto servir de orientação para a busca de outros álbuns enxutamente resenhados, dos quais vários de omissões imperdoáveis de mim para com o meu umbigo: cacete, dos 1001 citados, eu só tenho/ouvi 149!…
.
PS – as resenhas de “Psalm 69” e de “The Downward Spiral” estão entre as minhas favoritas, por enquanto
—
CATA PIOLHO CXCVI – especialmente dedicado ao miguxo Tucho, q descobriu o chupim e o lançou no Facebook. E em tributo a meu ouvido ainda insuficiente, q nunca o tinha percebido, mesmo tendo o álbum já há uns 20 anos!
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=pm9T1a8Hrvk [/youtube]
.
Início: “Hit the Lights”. Seqüência: “Motorbreath”. Metallica influenciando o Exploited!
Tucho
8 de outubro de 2011 @ 23:24
O melhor é que na letra eles falam mau do Heavy Metal. E depois fizeram o The Massacre, que é puro metal. Adoro bandas vendidas.
Marco Txuca
8 de outubro de 2011 @ 23:28
Como é q nunca ganharam o Grammy Latino?
märZ
9 de outubro de 2011 @ 06:24
Na época do lançamento desse livro, cogitei comprá-lo. Mas acabei desistindo ao folheá-lo: me toquei que não curtiria nem 1/3 das resenhas/discos apresentados. Tem muita coisa dita alí “essencial” que em meu apê não serviria nem como peso de papel ou apoio de caneca de cerveja.
Interessante o lance do Exploited relatado: típico caso de “cobra morde o próprio rabo”, já que bandas como Exploited, English Dogs, GBH e Discharge tiveram um papel fundamental no surgimento e evolução do thrash metal de maneira geral. “The Massacre” é tão thrash metal quanto “Troops Of Tomorrow”, seu primeiro album de 1981, somente melhor gravado.
The Exploited é uma banda que nunca se vendeu ou diminuiu a pegada de seu som, sempre gravando albuns violentos, cheios de riffs memoráveis e agressividade lírica. Têm meu respeito por isso.
Marco Txuca
10 de outubro de 2011 @ 01:46
Entendo teu ponto, märZiano, mas até mesmo por isso meu tesão pelo livro. Discordo dum monte de citações (algumas poucas citadas acima), e até mesmo por isso tento entender razões para constarem.
P.ex.: consta tb o 1º da Bitchney Sperms. Cuma? E ñ consta coisa alguma do Exploited. Vai entender…
Andei cogitando até fazer uma lista, com a colaboração de todos os presentes q toparem, de “50 discos de heavy metal para ouvir antes de morrer”, fazendo ranqueamento separado em décadas…
70’s, 80’s, 90’s e 00’s. Será q daria quórum??
Jessiê
10 de outubro de 2011 @ 15:37
Opa conte comigo. Pode ser até 100 discos antes de morrer… hahaha
doggma
10 de outubro de 2011 @ 16:09
Putz, tudo bem que o critério utilizado, além de misterioso, é muito louco (de Britney a Laibach? Uau²), mas pelo menos o “Rising” do Rainbow tinha que constar. Esse é disco pra ouvir antes de VIVER! Clássico.
E falando em trilhas, teria algo do Basil Poledouris? A de um certo bárbaro cimério, talvez? Sensacional aquele disco.
Apesar de tudo, fiquei na pilha pra adquirir esse tijolão. Me amarro em resenhas também, li a Bizz por aquele mesmo período (envelheceram mal os caras… cada texto rabugento escrito em blog que vou te contar)… no fundo acho que sinto falta de uma fonte física pra suprir essa linha de leitura. Nem que seja pra discordar, haha
Vamos agitar essa lista aí.
Marco Txuca
10 de outubro de 2011 @ 16:41
Cara, nada de trilha de “Conan” ou de “Blade Runner”. Mas tem de “Purple Rain” (Prince) e “As Virgens Suicidas” (Air)…
Teu ponto sobre “uma fonte física pra suprir essa linha de leitura”, é tb o meu caso. Quanto ao “Rising”, assino embaixo!
E q outros rabugentos, fora Forastieri e Barcinski vc andou lendo? Dá pra indicar?
märZ
11 de outubro de 2011 @ 00:08
Também colecionei fielmente a Bizz entre 89 e 96, quando saí do país. Me lembro da má vontade dos redatores com o heavy metal em geral, relegado a notinhas de roda-pé. Até que foi impossível ignorar, devido ao lucro certo de vendas, Metallica e Sepultura. Tive várias cartas publicadas lá.
Marco Txuca
11 de outubro de 2011 @ 01:47
Iron Maiden e Rush uma hora ñ puderam ser ignorados tb. Tanto q os canadenses foram até capa!
E a Bizz era duma escola q vinha dos americanos (Rolling Stone? Hunter Thompson?), e q continua ainda hj com alguns críticos indieotas, tipo Álvaro Pereira Jr. (ugh!) e Humberto Finatti, q ODEIAM metal sem nem saber pq, simplesmente odeiam todo o estereótipo do Q ELES ACHAM Q é heavy metal.
Rock progressivo tb. Mas aí aparecem bandas como Radiohead e Mogwai, q trazem um pouco de cada e… oh… são umas revelações!!
Quero dizer com isso tudo q tinha a Bizz como referência tb nesse sentido, de ñ CONCORDAR com muitas coisas, muito boicote q faziam, muita banda ruim nacional (Black Future, Fellini, Maria Angélica Não Mora Mais Aqui, 3 Hombres) q eles louvavam etc.
****
Por outro lado, märZiano: tem como replicar algumas das cartas tuas pra ali??
märZ
11 de outubro de 2011 @ 18:08
Cara, não tenho mais as revistas. Me desfiz de tudo quando me mudei pro exterior.
Marco Txuca
11 de outubro de 2011 @ 18:10
Vc lembra das edições, ao menos? Pq eu as tenho todas por aqui, daí dou aquela fuçada!
doggma
12 de outubro de 2011 @ 01:43
Me referia justamente aos Andrés… durante os anos venho descobrindo o quanto o Barcinski era tendencioso. Distorcia várias coisas em em prol do “clima” do texto. Quando escreveu o cultuado livro “Barulho” então… um exemplo: uma geração inteira cresceu achando que o Sabbath pós-Ozzy era farofa. E que o Steve Albini fazia um tipo um “angry nerd” (ou “ogro nerd”), difícil, introvertido e reacionário (perfil pinçado no livro, inclusive com excerto publicado na Bizz). Quando saiu uma entrevista com ele no site Scream & Yell, não faltou foi gente se surpreendendo com a gentileza, bom humor e extroversão do cara. Como diria Marceleza… “acho que fui enganado”.
Já o Forastieri sempre se achou demais, mas sabia rir de si mesmo. Acabava virando parte do charme. Agora não: se coloca no mesmo pedestal de um Neil Young ou um Keith Richards, de veterano de guerra. Acha mesmo que é uma lenda do rock. Talvez seja reflexo de uma época de ouro pro ramo dele, de all access, de conviver com artistas que estão no auge, festas, camarotes, hotéis caros, discos de graça, etc. Resultado… em algum momento lá atrás o cara realmente passou a acreditar que era “um deles”. Perdeu contato com a Terra. E alguns bobinhos ainda vão na pilha.
O Álvaro Pereira Jr. é outro exemplo de crítico rockstar. Mas, fazendo justiça, admito que apontou o cano pro alvo certo nesse texto:
http://sergyovitro.blogspot.com/2011/10/alvaro-pereira-junior-e-proibido.html
Muita falcatrua aí que eu não sabia!
Ah, e a “imparcialidade”. Os sempre endeusados 3 Hombres e Fellini eram bandas em que o Thomas Pappon tocava.
A revista com a capa do Rush rendeu várias erratas na edição seguinte. Vergonhoso.
Uma carta que ficou na história foi uma quilométrica, de um gaúcho que esculachava um por um da revista, com argumentos indefensáveis. Impagável. Foi naquela revista com o Bon Jovi “Keep the Faith” na capa.
Apesar disso tudo, era anos-luz melhor que as encarnações posteriores. Quando retornou, os indies dominaram de vez.
Marco Txuca
12 de outubro de 2011 @ 02:02
O maior exemplo do Barcinski tendencioso era q ele era promotor de show do Sepultura por aqui na época. Daí aquele abusrdo abusivo de resenhar q o riff de “Refuse/Resist” era a maior coisa no metal desde o riff da “Angel Of Death”…
…
Tempo atrás, o cara tinha virado até promotor de rave. “Barulho” eu tenho, e na época já achei livro embalista: tentou escrever como q estando por trás do “estouro grunge”. Monte de banda ali citada deu com os burros n´água.
E a parte com o Ramones até hoje parece render algum deslumbramento no atual blog – com monte de gente perguntando com aquele jeitão de “oh, vc conheceu os Ramones?” – mas foi nitidamente coisa de fã deslumbrado. Tvz nesse sentido, ele tenha sido precursor da RC ou dos blogs eheh
Mas o Thomas Pappon, acho q ñ tocava no 3 Hombres, hum? Nessa quem tocava era o Daniel Benevides, q foi até diretor, homem forte, da mtv, mais tarde. O Pappon tocava no Fellini e no Smack.
Acho q a única pessoa ali da Bizz q se mantém ativa, e curiosamente menos radical q em outros tempos, é a Lorena Calábria. Lembra dela?? Até ñ muito tempo atrás, estava com programa de entrevista em rádio por aqui.
Rodrigo Gomes
12 de outubro de 2011 @ 05:43
Não era o Miranda que tocava nesse 3 Hombres? Ou era outra banda? E o tal do Celso Pucci (RIP) também tinha uma banda, mas acho que foi muito criticada numa resenha da própria Bizz, tipo um fogo amigo.
doggma
18 de outubro de 2011 @ 23:57
Eita, tinha feito um comentão aqui, mas a troca de servidor deve tê-lo decepado sem dó. Mandarei só os highlights (mais pra downlights, mas tudo bem):
Formação inicial do 3 Hombres era Daniel Benevides (vocal/letras/gaita), Minho K (aka Celso Pucci, guitarras), Thomas Pappon (guitarras), Jair Marcos (baixo) e Walter Silva (bateria). Gravaram em 1989 um disco chamado “Você no Oeste”, engavetado porque nenhuma gravadora se interessou. O debut oficial foi no “De Volta ao Oeste”, em 1993, com outra formação e título em homenagem ao fracasso anterior.
O Miranda não sei se chegou a tocar em alguma banda, sempre o conheci como crítico (inclusive de filmes pornô). Anda meio mala na tevê agora, mas fez grandes resenhas na época da Bizz, como a do “March ör Die” e a do “Supplicamentum” (ambos alvos fáceis pra jornalistas preguiçosos). Além disso, merece um crédito extra por tirar aquele som do 1º dos Raimundos, mesmo com orçamento de troco de padaria.
Instigado pelo papo, saí à cata dos resenhistas daquela geração. Desisti no primeiro. Dá só uma lida no post mais recente do blog do Alex Antunes e tente não vomitar:
http://dedodomeio.lexlilith.org/000092.html
Marco Txuca
19 de outubro de 2011 @ 03:24
Infelizmente, doggmático, é capaz do webmaster ter decepado o tal comentário… De modo q vale lá no post da promo mandar um “Porra, Sidola!” valendo 10 pontos, ok??
Eu ñ lembrava, agora lembrei com tua citação, q o tal Pucci tinha pseudônimo no 3 Hombres. O som era a la ZZ Top? Nunca tive vontade de ir atrás.
(o R.I.P., Rodrigo, foi apenas pela morte ou pq o sujeito era digno de crédito por algo??)
E o Miranda era um baluarte na cena porto-alegrense. Tocou nas seminais (por lá) Taranatiriça e Urubu-Rei. Fora o projeto tosco (q esse eu quero pegar, tem o vinil na Baratos Afins) composto e gravado NUM DIA, chamado Atahualpa Y os Panquis.
Nunca vi puxarem o saco do cara na revista, até muito pelo contrário. O tal disco do Atahualpa foi execrado sem dó nem vaselina. A resenha do “March Ör Die”, memorável, foi exumada por aqui, lembra?
E, sim, todo mérito em ter descoberto e GRAVADO os Raimundos. Mas ñ frutificou: o tal selo Banguela foi um FIASCO (apesar de eu adorar Linguachula, q saiu e ninguém conhece); além disso, foi produtor do “First” (Volkana). Na pior e na melhor.
Rodrigo Gomes
19 de outubro de 2011 @ 20:21
Apenas pela morte.
doggma
21 de outubro de 2011 @ 18:11
Fiasco mesmo. Teve banda aí que ficou impedida de usar o próprio nome com o fim do Banguela. Presa por contrato na geladeira da Warner. Também teve uma coletânea de bandas novas que nunca foi lançada e deixou a geral na mão. Sinistro.
Esse Atauhualpa foi um que tinha o Humberto Guessinger? Vou ver se acho um link perdido por aí.
Vou entrar com o “Porra, Sidola!” na parada, mas confesso que sou um perna-de-pau nessas competições do TCH. É muito difícil! Devia ser chamar Hardcore com H!