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11 Comments

  1. Marco Txuca
    10 de julho de 2019 @ 04:02

    Pô, q puta livro! Desnecessário pensar q jamais será traduzido…

    Considerando a capa e a bizarrice de ser uma banda canadense lançada por um selo alemão improvável, o q dizem do Voivod nisso tudo?

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  2. märZ
    10 de julho de 2019 @ 08:16

    Voivod lançou seu primeiro album pela Metalblade, e também por recomendação de Tom Warrior, assinaram com a Noise do segundo pra frente. Em termos de vendas nos EUA, estavam em terceiro, atrás do Celtic Frost e Helloween, campeões disparados. Na Zooropa, os best sellers eram Helloween, Running Wild e Celtic Frost. Kreator ocupava a quarta posição em ambos os continentes.

    Eu estranhei a ausência de nomes como Destruction e Sodom, e só lá pro meio do livro foi mencionado que essas duas bandas eram na verdade do selo SPV/Steamhammer, que nasceu quase que paralelo ao Noise. Eu havia me esquecido disso.

    Uma briga judicial em 1989/90 da Noise com a EMI pelo Helloween quase acabou com o selo e a banda. Custou milhões a Karl, que por quase 2 anos ficou somente envolvido com isso e deixou de garimpar novas bandas ou dar atenção às que já tinha, e colocou o Helloween na geladeira, proibido de excursionar e gravar qualquer coisa pelo mesmo tempo. Com isso, Kai Hansen decidiu de vez sair e o baterista Ingo começou a se envolver com drogas e beber muito, o que gerou sua demissão e suicídio menos de 2 anos depois.

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  3. märZ
    10 de julho de 2019 @ 08:27

    Outro detalhe pitoresco é que dessa primeira geração de bandas da Noise, NINGUÉM falava uma palavra em inglês. O escritório mantinha uma tradutora bilíngue para revisar todas as letras. Nem o Voivod, canadense da parte francesa, falava inglês. Inclusive, a Metalblade desistiu de um segundo contrato após “War And Pain” devido à comunicação quase impossível com os 4 integrantes. Ninguém tinha empresário, por isso assinaram contratos ridículos e abusivos, onde a Noise bancava a gravação mas ficava com tudo depois.

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  4. Marco Txuca
    10 de julho de 2019 @ 11:57

    Cacetada. Se parecia bom, agora parece livro obrigatório.

    No documentário sobre o Coroner (q, aliás, falam alemão), naquele box q TODO MUNDO AQUI deveria ter, Karl fala um monte e são admitidos ao menos 2 impasses com o sujeito:

    1) a capa do “Punishment For Decadence”, como a conhecemos, ñ era a idéia original da banda. Karl vetou a arte original (uma pintura alemã) e impôs a q se impôs:

    https://www.metal-archives.com/albums/Coroner/Punishment_for_Decadence/489

    parece q no relançamento, saiu como queriam, mas tb sem consentimento dos caras

    2) quando estavam gravando “Grin”, estavam demorando muito. Era autoproduzido e Karl deu lá um prazo ou apressou as coisas pra q fizessem o álbum duma vez pra ñ gastar mais dinheiro com estúdio

    Ainda assim, parece uma pressão q funcionou. Pois é a melhor produção dos caras e o disco mais experimental

    3) a banda tinha acabado, mas precisava cumprir contrato. Tommy Vetterli se virou em lançar “Coroner”, álbum (foda) com inéditas (7 inéditas, sendo duas vinhetas + 1 cover), remixes e músicas antigas, numa semi-compilação, semi-álbum novo.

    Sem Marky e Ron

    https://www.metal-archives.com/albums/Coroner/Coroner/502

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  5. Marco Txuca
    10 de julho de 2019 @ 12:05

    E dá pra entender completamente a treta e o racha no Helloween. Fase EMI: “Pink Bubbles Go Ape” (q comprei ontem) e “Chameleon”… Mal excursionaram, ñ vendeu, daí sai o Kiske.

    Q lançou disco solo pela EMI depois. Weikath e Grosskopf foram se virar. Por outro lado, Kai Hansen parece ter tomado partido do Karl, pois o Gamma Ray assinaria com a Noise…

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  6. Jessiê
    10 de julho de 2019 @ 15:15

    Achei a porra toda sensacional, menos a parte que dificilmente terá tradução.

    Txuca Pink Bubbles é o álbum mais divertido da horda. Chameleon é horroroso.

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  7. märZ
    10 de julho de 2019 @ 16:44

    Sobre o “Pink Bubbles”, Kiske e Weiki dizem que foi um disco completamente equivocado. Ficaram muito tempo parados, perderam a mão, não se entendiam e ainda ficaram sem um dos principais compositores, Hansen. E além de tudo, a EMI impôs Chris Tsangarides como produtor, que não entendia a proposta da banda nem deu espaço para que viajassem muito nas ideias. A banda queria o mesmo produtor de “Keeper II” mas foi vetado.

    Hansen era o único da banda que tinha alguma identificação com Karl, mas mesmo assim só assinou com a Noise no Gamma Ray por obrigações contratuais. Mas acabou dando certo pois haviam recentemente fechado um contrato com a JVC japonesa, onde o Gamma Ray se fez no ano seguinte.

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  8. Marco Txuca
    10 de julho de 2019 @ 19:13

    Estive ouvindo ontem (na verdade, reouvindo depois de muito tempo) o “Pink Bubbles” e ainda acho um discaço. Evolução. Melhor da “fase Kiske” pra mim.

    Apesar dos atropelos de bastidores, músicas maduras e bem produzidas. Se funcionava ao vivo, já ñ sei. Kiske é autor de 4 sons, fez solo de guitarra em um (ñ lembro qual) e escreveu outras 4 letras. Sobrou na bagaça.

    “Chameleon” tentou ficar ainda mais pop na seqüência e fiascou. Mas a versão dupla, com o 2º cd contendo as sobras, achei do cacete.

    märZ: mesmo ñ curtindo Blind Guardian e as bandas de segunda leva, se tiver tempo peço uma “parte 2” disto!

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  9. Leo
    11 de julho de 2019 @ 10:54

    Parabéns pela resenha, märZ!
    Do caralho mesmo!

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  10. Jessiê
    11 de julho de 2019 @ 12:20

    Tem um vídeo ao vivo Live in Colony acha fácil no tube da época do pink. Eu acho sensacional. Tem uns lances muito engraçados. Cabelo enrolando na guitarra, letras esquecidas, mas é Duca.

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  11. FC
    11 de julho de 2019 @ 12:52

    Fiquei curiosíssimo pelo livro, parabéns pela resenha.

    Sobre o Pink Bubbles, acho, no máximo, mediano. As músicas que gosto (“Kids of the Century”, “Mankind”, “Going Home”, “The Chance” e “Your Turn” e “Number One”) ficam muito abaixo dos trabalhos anteriores.

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