I REMEMBER YOU, MOTHERFUCKER!
por märZ
Dependendo de onde você obtinha informação no começo dos anos 90, Sebastian Bach era ou um cara muito legal, ou um babaca completo. Assim rezavam, respectivamente, Rock Brigade e Bizz, naqueles tempos pré-internet.
A Bizz sempre odiou o Skid Row, sempre execrou hard rock e heavy metal e fez tudo para ridicularizar o estilo, até que a força das vendas os obrigou a colocar Metallica e Sepultura em suas capas, assim como o próprio Skid Row. E aqui entre nós, fãs assumidos e incontestáveis do estilo: porra, Skid Row era massa!
Eu sempre curti, e olha que hard rock não era muito minha praia. Seus dois primeiros álbuns são excelentes e dá pra escutar de ponta a ponta a qualquer hora do dia.
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E Sebastian Bach? Tião era um puta performer, cantava bem e encarnava o rock star hedonista e festeiro ao extremo, digno herdeiro de David Lee Roth. E tudo isso vem à tona em sua autobiografia, recentemente lançada no Brasil. Acabei de ler e recomendo a todos. Leitura rápida e divertida, como a música da banda que o fez famoso. Mas sua carreira não fica só nisso, vai além com participações em musicais da Broadway, seriados de tv e discos em carreira solo. Que, olha só, também são bem legais mas ninguém hoje em dia dá atenção.
Outra coisa que fortalece sua imagem de cara bacana são suas entrevistas em rádios e tvs que podem ser encontradas em abundância no You Tube. São hilárias. E Tião está sempre bem humorado, sorrindo e fazendo piada com tudo. Novamente David Lee Roth me vem à mente. Sempre o bobo da corte da hora. Nada de verniz pop/rock star, nada de distanciamento entre artista e fã. Somente um cara normal que sempre se considerou extremamente sortudo por fazer o que faz e obter sucesso e atenção.
Recomendo a biografia. E a música também.
Marco Txuca
22 de maio de 2018 @ 01:02
E aqui vale inaugurar uma advertência, feita neste blog pela primeiríssima vez:
“a opinião do colunista ñ reflete a opinião do blog” ahahahah
ZÉ
22 de maio de 2018 @ 11:09
ahhaahahah
nunca gostei deles…mas nunca fui fã de hard rock…tvz seja isso.
märZ
22 de maio de 2018 @ 13:05
Eu nunca fui fã de hard rock, acho que as únicas exceções sejam GNR e Skid Row. Até o próprio Aerosmith só fui realmente ver mérito beeeeem depois de já ouvir metal e outros gêneros musicais.
Jessiê
22 de maio de 2018 @ 21:03
Cara o Tião junto com o Guns era o que pior tinha lá nos 90/91 pra um cara que curtia Death americano e europeu e jantava Slayer como eu. Era o Poison dos 90. Pra mim nunca rolou, se eu falar que ouvi estarei mentindo, mas parece que se rolar no meu player estou fazendo algo errado, tipo estar de atestado e ir no shopping. hahaha. Tinha um amigo que curtia o Slave to the grind, tentou me fazer ouvir mas não rolou e até meio que escondido da galera ele curtia esse som, por causa do preconceito.
Já ouvi dizer que ele é boa praça e imagino que a biografia deva ser muito interessante, se achar a menos de 30 o físico comprarei e lerei, talvez numa realidade alternativa eu até escute (naquela que ele toca numa banda de thrash hahaha).
Marco Txuca
23 de maio de 2018 @ 00:00
Sou da safra do Jessiê. Por preconceito, truezice e homofobia adolescente sempre abominei hard farofa.
A idade e maturidade ñ me fizeram sequer ter curiosidade com Poison, Ratt, Blown Jobvi (me recuso a escrever o nome certo, nunca o fiz aqui no blog), Cinderella e congêneres.
Como disse na “minha” pauta “Perfil”, o máximo q cheguei na farofa foi um ao vivo póstumo do Twisted Sister (q nem era da leva), um duplo do Mötley Crüe q peguei pelos sons inéditos (e pq me insistiam q Tommy Lee era um baterista infernal) e a raspa do tacho duns 3 ou 4 discos do Mr. Big q tenho aqui.
Curto Whitesnake farofa, mas ñ ponho no mesmo balaio. Curto Guns tb, mas nunca os vi como farofa. Aliás, sempre foram o “Kill’em All” dali.
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Tião Bach parece um cara legal, tem ele em backstage em vídeo do Slayer (‘Live Intrusion”), canta pra caralho e, com os anos, aprendi a respeitar o Skid Row pelo som. Tem lá seus 2 ou 3 sons q encaro.
E a versatilidade acompanha (o vi, de leve em “Gilmour Girls”. Eu e Carlos Vândalo ahah). Ao mesmo tempo, se sabe q o sujeito é uma casca de ferida.
Tipo aquele projeto prog paralelo co-secante louvado pela RC, Frammeshift, cujo primeiro disco foi lançado com ele no vocal, e em q o mentor instrumental da coisa fez questão de detoná-lo pelo estrelismo em tudo quanto foi entrevista de lançamento!
(ñ sei se alguém aqui lembra disso)
As tais “reuniões” do Skid Row tb falharam parece q por causa dele. E tem um disco solo, pesado, do cara, em q foi mais esperto q o pároco e pegou a banda Halford pra gravar junto.
André
27 de maio de 2018 @ 13:03
Os depoimentos dele no Beyond The Lighted Stage do Rush são impagáveis. O cara é fã mesmo. Mas, a participação dele naquele reality com o Ted Nugent, Scott Ian, o baixista do Biohazard e o Jason Bonham foi bizarra. Ele é tipo o Sérgio Mallandro do rock. O cara é ligado no 220 direto. Deve ser difícil conviver com o cara, apesar dele não ser, aparentemente, má pessoa.
O Skid Row é uma banda de coletânea pra mim.