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28 Comments

  1. Leo
    13 de outubro de 2023 @ 19:19

    Pra começar a conversa com o pé esquerdo (sempre!) – correndo o risco de ser muito “bem quisto” pelos nobres colegas -, replico aqui o comentário que fiz ao Marcão depois da primeira audição:

    “Se me dissessem, numa audição às cegas, que é do Primal Fear, eu acreditaria.
    Acharia o vocal bom demais, mas acreditaria.”

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  2. märZ
    13 de outubro de 2023 @ 19:52

    É o Judas que se pode ter e esperar em 2023, nem mais nem menos. Nada que se torça o nariz ou solte fogos.

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  3. Thiago
    13 de outubro de 2023 @ 20:04

    Comento com calma mais tarde, mas por ora digo o óbvio: a horda não tem um produtor sério para avisar sobre o plágio absolutamente despudorado do Rush na introdução?

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  4. Marco Txuca
    13 de outubro de 2023 @ 20:49

    Verdade. “Tom Sawyer”. Meio versão de banda cover ruim de Helloween. Mas os caras têm tempo e autoridade pra nem ter feito de propósito, dou o habeas corpus.

    E mesmo o Faulkner não deve conhecer Rush.

    Nossa, repete “Tom Sawyer” na base pré solo ahah

    (escrevendo enquanto ouço)

    De resto, só me ocorre algo: Halford terá fôlego pra fazer esses versos ao vivo? Cheiro de backing track no ar…

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  5. Leo
    13 de outubro de 2023 @ 21:27

    Vou ouvir de novo para emitir uma opinião mais circunstanciada, mas, por ora, na esteira do meu primeiro comentário, a constatação do plágio de Rush só reitera minha impressão de que o Judas parece ser uma banda compondo com a certeza que o estilo esgotou. .

    Digo por mim: não mesmo. E o próprio Judas já provou isso mais de uma vez. Assim como Halford fez antes.

    E Faulkner é um maníaco.
    Ficava 12 horas em live na pandemia tocando músicas que as pessoas pediam no Instagram. Eu duvido que não conheça uma música tão famosa como Tom Sawyer.

    Reply

  6. Thiago
    14 de outubro de 2023 @ 03:13

    Agora com mais calma e com o olhar, ao menos teoricamente, mais aprofundado, à altura do que minha banda favorita merece.

    Ouvi a infame introdução alguns dias atrás, por intermédio de um vídeo curto que anunciava o vindouro petardo. Confesso que dei um sorriso discreto, acreditando trata-se de uma homenagem ou alguma piada que não tive recursos para captar. A perplexidade tomou conta de mim ao perceber que o trecho que foi gravado oficialmente. E com a devida licença do anfitrião, douto em Rush por oposição a este catecúmeno, achei que os pads eletrônicos da passagem deram um ar que remeteu ainda mais à horda canadense.

    A introdução funciona, cria o clima adequado e tudo o mais, mas há um problema grave: quando o início da música conduz à perfeição até o riff principal, e ele decepciona. Foi o que aconteceu aqui. E o pior de tudo é que o Judas Priest sempre foi mestre nesse expediente, haja vista “The Rage”, citada inclusive como modelo bem acabado do formato no “Classic Albuns” do “British Steel”.

    O vocal não se sustentará ao vivo. Se rolar, é só (mais) uma prova de que Halford é o maior cantor do estilo. Gostei do refrão, simples e eficaz. E suas variações ao longo da canção — ora adicionando frases, ora alternando a batida da bateria — também caíram bem. A ponte é a coisa mais telegrafada do universo, mas também é funcional, embora carregue os vocais mais desafiadores da música, ao estilo, sei lá, de “Freewheel Burning”. É a banda usando sua própria fórmula.

    Os solos são bons, como geralmente o são quando saídos da mão de Faulkner. E acho comovente o esforço quase sobre-humano feito por ele na tentativa de fazer com que pareçam dois guitarristas alternando os solos quando claramente é o mesmo músico.

    Se me fosse outorgado o direito de opinar na composição, cortaria sem dó o último solo e o último refrão, que a meu ver nada acrescentam à música. Economizaríamos 30 preciosos segundos de nossas vidas.

    Para fechar, será que a recente declaração de K.K. Downing dizendo que compôs dois discos em três ao passo que sua horda original nada lança desde 2018 acelerou a divulgação de “Panic Attack”? E preciso reconhecer que o último do KK(K) Priest está muito bom, bastante superior ao primeira, ainda que a principal característica do projeto — autoplagiar clássicos do Judas Priest — siga intacta.

    Kaputt.

    Reply

  7. Marco Txuca
    14 de outubro de 2023 @ 04:28

    Kralho!

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  8. Leo
    14 de outubro de 2023 @ 06:56

    Fica até difícil comentar depois da aula do Thiago. Rs

    Então, só vou pegar carona.
    Embora o final seja mesmo dispensável (pq aparece como apêndice por conta do solo), talvez seja a versão mais legal do riff do refrão, menor, mais pesado e arrastado. Claro que o anterior, com o pedal duplo do brilhante Scott Travis tb é muito bom, mas, numa música que, como um todo, me soou mais como cover de Judas que como Judas em si, essa variação me agrada.

    No mais, concordo com tudo.
    Terão que tocar ao vivo e darão um jeito, mas dificilmente esse refrão será natural. Até pq, se não ficar idêntico, perderão um ponto alto da música, que é o descolamento dele do riff à la King Diamond.

    Por fim, só te perguntaria se, na escala de uma dupla de comentaristas de futebol da finada ESPN, “gostou, adorou, não gostou, deu pro gasto ou foi um lixo?”

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  9. märZ
    14 de outubro de 2023 @ 08:41

    Confesso que nem notei a similaridade com Sawyer no começo; a impressão que tive foi algo remetendo à fase Turbo, algo nunca mais tentado pela banda, que há anos toma Painkiller como referência inicial pra tudo (aqui presente no retorno do solo ao final).

    É o Judas que se pode ter em 2023 e tá bom demais.

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  10. Tiago Rolim
    14 de outubro de 2023 @ 11:11

    Não me toquei do plagio. Achei a música boa. Só.

    Agora a capa… Coisa brega do carai. Mistura de gaynowar com primal fear e hammerfall. Tudo junto e cagado. Eca!!!!

    Mas, em se tratando do padre, nada de novo. Pense numa banda p ter capas horríveis.

    Reply

  11. Marco Txuca
    14 de outubro de 2023 @ 12:36

    Curti “catecúmeno”. Puta nome pra banda.

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  12. Thiago
    14 de outubro de 2023 @ 19:09

    Fico feliz que os amigos tenham apreciado meu escrito. Estava há tempo devendo um comentário com mais fôlego haha. Amarrando algumas informações:

    Leo: é impossível Faulkner não conhecer “Tom Sawyer”. Mesmo antes do Judas Priest, e depois daquela passagem na banda da filha de Steve Harris, ele gravava vídeos tocando solos ao melhor estilo músico da noite, clichês como “Free Bird”, “November Rain” e grande elenco. E compartilho 100% de sua impressão de que a música parece mais cover do Judas Priest do que a própria banda. Nesse sentido, até me solidarizo e me identifico com o guitarrista: as coisas que ele escrevem me fazem lembrar de minhas próprias composições adolescentes, quando tentava a qualquer custo imitar a horda britânica haha.

    märZ: a referência a “Painkiller” no solo final é tão gritante que estou para dizer que os primeiros dois ou três licks são praticamente idênticos, vou até ouvir de novo com atenção.

    Marco: aprendi “catecúmeno” na minissérie “Queridos Amigos”, transmitida pela Globo durante o primeiro semestre de 2008. A expressão foi dita pelo personagem Beni, em atuação monumental de Guilherme Weber. E até fui procurar, mas não achei nenhuma banda com o nome haha.

    Reply

  13. Leo
    15 de outubro de 2023 @ 07:10

    Não sei quem está produzindo os caras, mas a essa altura da carreira teriam que ter uma figura de peso, tipo Rick Rubin, pra fazer o que ele fez com que Sabbath.

    Ainda mais perigando ser o último CD da carreira dos caras. Terminar parecendo banda cover de si mesmo é melancólico.

    Sobre a capa que Tiago mencionou, eu faço uma distinção entre capas boas e capas bem feitas.
    O Judas nem sempre conseguiu alcançar uma coisa ou outra. Mas tem CDs que são as duas coisas (Sad wings é o melhor exemplo). Essa, pra mim, é só bem feita.

    Reply

  14. André
    15 de outubro de 2023 @ 10:00

    Na primeira audição, a intro me remeteu a Dream Theater. O que faz sentido considerando a sonoridade rushniana do grupo. Mas sei lá o motivo, tb me veio Sweet Child O’Mine à mente kkkkk

    Concordo com o Leo sobre a semelhança do Primal Fear. Imitação da imitação ou uma afirmação. “Aí, pessoal, NÓS somos os originais”. Se bem que isso seria conceder ao Primal Fear uma moral que não sei se eles possuem.

    Gostei do som. Mais do qualquer novo lançamento recente do Iron Maiden, por exemplo. Mas, não adorei.

    “Judas parece ser uma banda compondo com a certeza que o estilo esgotou.”

    Sabem que não precisam se esforçar. Provavelmente, tocarão essa e mais uma ou duas do vindouro álbum e só. Então, tanto faz pra eles. Posso estar equivocado, é claro.

    A capa parece coisa de Primal Fear, Gamma Ray, Hammerfall e todas essas bandas inspiradas em JP. Falta de imaginação total.

    Reply

  15. André
    15 de outubro de 2023 @ 10:03

    “Não sei quem está produzindo os caras, mas a essa altura da carreira teriam que ter uma figura de peso, tipo Rick Rubin, pra fazer o que ele fez com que Sabbath.”

    Discordo. O Thiago faria um trabalho melhor.

    Primeiro: ele é músico, diferente do Rubin.
    Segundo: tem um conhecimento e entendimento sobre a obra do JP que o Rubin, provavelmente, não.
    Terceiro: ele cobraria mais barato kkkk

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  16. Leo
    15 de outubro de 2023 @ 10:12

    Concordo com tudo que o André colocou.

    Thiago,

    Se fecharem o contrato, convida a gente pra premiere. Eis uma vantagem de sermos uns poucos incautos. Rs

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  17. märZ
    15 de outubro de 2023 @ 10:17

    Rick Rubin cobra 1 milhão de dólares pra trabalhar, isso não faz mais parte da realidade do JP há décadas.

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  18. Marco Txuca
    15 de outubro de 2023 @ 13:28

    Quem vem produzindo o Judas é Andy Sneap, q tá fazendo show tb. No lugar do Tipton.

    E sobre Primal Fear e imitadores, aposto muito na afirmação. Faulkner sabe dos imitadores, os outros provavelmente já ouviram falar e não perderam tempo ouvindo. Judas tem q se auto plagiar, sim. Sempre foram irregulares na discografia, q sigam os últimos anos se afirmando e reafirmando.

    E a capa acho foda muitas vezes. Quando tiver a camiseta, comprarei. Meu escudo invencível anti Massacration, Primal Fear, Hammerfraude e Gamma Ray ahah

    Reply

  19. Thiago
    16 de outubro de 2023 @ 01:25

    Poucas vezes recebi um devaneio tão elogioso quando ver meu nome aventado para produtor do Judas Priest! Quem dera haha. Mas lanço a polêmica primordial: meu esforço todo seria empenhado no sentido de trazer K. K. Downing de volta à horda. Se Faulkner faz o Judas Priest soar como banda cover ou genérica fartamente influenciada, o guitarrista original tem ao menos o mérito compor na chave do autoplágio haha.

    A produção de Andy Sneap no “Firepower” é bastante aceitável, sobretudo se comparada ao trágico “Redeemer of Souls” — qualquer profissional deveria repensar a continuidade no ramo após ouvir o timbre de guitarra de “Metalizer”, por exemplo. Meu sonho seria o retorno de Roy Z. Acho que estou um pouco saudosista hoje.

    Agora, no que diz respeito à atuação de Andy Sneap como guitarrista de palco, as performances que vi achei, para ser simpático, constrangedoras. Diria eu que atingiu 7 pontos na escala Axel Ritt de inépcia guitarrística de músicos profissionais de metal.

    E para fechar, nunca fui músico, fui, com muito otimismo e indulgência, um tocador de guitarra desses que se encontra em cada esquina. Mas meu amor pelo Judas Priest e o conhecimento aprofundado de sua discografia não posso negar haha.

    Reply

  20. FC
    16 de outubro de 2023 @ 15:00

    Thiago, chama o KK de volta, mas mantenha o Faulkner. O Judas com três guitarristas seria uma notícia interessante.

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  21. Thiago
    16 de outubro de 2023 @ 23:54

    Não se preocupe, FC: em minha infinita benevolência, manteria Faulkner no conjunto, mas com certeza Andy Sneap rodaria hahah.

    Reply

  22. Marco Txuca
    17 de outubro de 2023 @ 02:27

    Meu pedido ao produtor é bateristico: conceder de 15 dias a um mês na Inglaterra pra Scott Travis poder burilar mais suas partes do q só seguir a bateria eletrônica certamente utilizada pelos outros na fase de composição?

    Ensaio faz diferença!

    Um outro pedido: voltar a mixar a bateria no volume usado em “Painkiller”.

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  23. André
    17 de outubro de 2023 @ 09:50

    O Thiago coloca o Marco como ghost musician no lugar do Scott Travis.

    O pessoal do TcH poderia ser da equipe do Thiago. Eu me encarregaria de buscar marmitex e cafézinho hahaha

    Reply

  24. O Filho do Navalhada
    17 de outubro de 2023 @ 11:24

    Algumas dobras de voz me incomodam desde Nostradamus (2008), passando pelos mega clichês Redeemer of Souls (2014) e Firepower (2018). Turbo + Rush na introdução, partes Maiden lá e cá, resquícios da fase Painkiller, King Diamond (concordo!)… Curti o refrão simples e a produção. Pena que não vou mais ouvir de forma entusiasmada, porque as dobras Primal Fear são de doer.

    Reply

  25. Leo
    17 de outubro de 2023 @ 14:30

    No caso, eu e meu diploma de filosofia, ficamos à disposição caso alguém tenha um paradigma para ser quebrado. Rs

    Até lá, como o marmitex do André fica pronto só no almoço, pela manhã eu faço suco e tapioca. Rs

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  26. Marco Txuca
    17 de outubro de 2023 @ 16:46

    Nalgum multiverso doido e dopaminado, sou eu o baterista do Judas Priest no lugar do Scott Travis. E em toda música em cada show eu faço a intro da “Painkiller” antes.

    Neste aqui, eu toparia um ghost musician só se pudesse tocar fantasiado de lençol. Cosplay de Casey Affleck em “Sombras da Vida” ahah

    Reply

  27. Leo
    17 de outubro de 2023 @ 17:09

    Essa conversa é a antessala do Angraverso.
    Hahahaha

    Reply

  28. André
    17 de outubro de 2023 @ 20:10

    Thiago e Leo tocam guitarra e o Marco bateria. Eu faria o papel de Paulo Xisto e fingiria que toco baixo e contaria piada caso fosse requisitado hahaha

    Leo, paremos por aqui, então kkkkk

    Reply

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