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5 Comments

  1. Marco Txuca
    22 de maio de 2019 @ 15:29

    A parte das fitas me identifiquei. Logo q comecei a ouvir música mais seriamente (ñ só metal), comecei a ir atrás de fita. Pra gravar tudo.

    Discos de colegas, de amigos, de alunos da minha mãe, de locadora de cd na faculdade. Algumas conservadas até hoje, mesmo meu toca-fitas estando zoado e inoperante.

    De modo inverso, curtia muito gravar coisas pros outros. À medida em q ia ganhando e comprando discos, tinha um barato de gravar coisas pros outros. Como modo de fazer o pessoal conhecer coisas diferentes, ir atrás etc.

    No máximo, o q conseguiria hoje nessa linha seria preencher pendrives pra alguém. Mas as pessoas já baixam tudo na internet e parecem ouvir música de modo mais atomizado agora…

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  2. märZ
    22 de maio de 2019 @ 19:13

    Eu comecei com fitas mas logo descobri que elas não duravam muito tempo, então passei a comprar LPs e gravar na casa de amigos, pois não tinha toca-discos. Também curtia muito gravar fitas pra amigos, caprichava na capinha, desenhava o logo na lateral, essas coisas.

    Quando voltei pro Brasil achei muitas delas numa gaveta do meu quarto… e joguei tudo fora. Tinha já tudo em cd e não tinha mais tape-deck pra ouvir, não vi sentido em guardar.

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  3. Jessiê
    23 de maio de 2019 @ 15:37

    Me identifico com tudo que você escreveu. Sou da primeira leva de bangers de Goiânia, apesar de ter me mudado a muito tempo de lá.

    Essa galera veio nos idos de 84 e principalmente pós RIR que foi a fagulha que despertou em todo o país. A diferença era que eu era meio mascote já que tinha 11/12 anos e a galera entre 15/18. Óbvio que todo mundo se conhecia, nem que fosse de vista pois tinha uma lojinha na cidade apenas e apenas um bar onde se reuniam e shows eram raridades semestrais.

    Quantas vezes peguei 3 ônibus para encontrar um cara que haviam me indicado que era cabeludo e curtia um metal. Lá ia no fim do mundo procurar o tal cara para trocar discos e gravações. A pergunta chave era: Que tipo de som você curte? era amizade na hora ou se encerrava ali a conversa dependendo da resposta.

    O radicalismo imperava nessa época do auge do thrash oitentista. Conseguir um patch era motivo de orgulho e camiseta ou era a gente que escrevia toscamente o nome da banda em branco numa camisa preta (geralmente Slayer, Metallica, Kreator…) ou camisetas silkadas de alguém mais entendido com o nome da banda em branco. Desenhos, capas de discos era sonho de consumo e vieram muito depois…

    Fiquei muito conhecido quando minha irmã comprei um 3×1 com dois decks que dava para fazer cópia de fita. Era raridade e caríssimo. Lembro que ela comprou tipo num consórcio. E obviamente não me deixava mexer o que só fazia na ausência dela.

    A glória veio quando descobri que se podia copiar as fitas no volume zero. Ou seja nem percebia que eu estava copiando. Fiz centenas de cópias para amigos.

    Cortava todas as Brigades e metal com fotos e logos para ornar as cassetes.

    Escutei muito som achando que era uma coisa e era outra. Muita música achando que era uma e era outra.

    Enfim muita história que não daria pra colocar aqui.

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  4. märZ
    23 de maio de 2019 @ 18:00

    Esse lance de fazer as próprias camisas era massa, tinha sempre um amigo da turma que tinha mais habilidade e virava o camiseiro oficial. E como você disse, era geralmente o logo chapado numa camisa preta ou branca. Iron Maiden, AC/DC, Venom, Slayer, Kreator e Metallica era os preferidos.

    Eu também passei por uma fase popular pois meu pai era caminhoneiro e ia muito a São Paulo. Comecei a encomendar direto por ele LPs, camisas e patches. Dei o endereço da Woodstock e ele comprava tudo lá. Passei a revender na minha cidade.

    Inclusive, ele ficou até conhecido na loja: uma vez fui com ele, e quando entramos alguém atrás do balcão na hora o cumprimentou e perguntou “esse é o seu filho metaleiro?”. Fiquei todo orgulhoso.

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  5. André
    26 de maio de 2019 @ 12:53

    Meu irmão desenhou o Eddie na parte de trás da camiseta da escola. Foi retirado da sala de aula e, no final, a camiseta virou pano de chão. Infelizmente, nunca mais fez outra igual.

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