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10 Comments

  1. André
    20 de dezembro de 2016 @ 07:54

    Objetivo nas respostas. Ao mesmo tempo que o é didático e metódico pra caramba, ele passa uma imagem de despreocupação, se é assim que posso dizer. O entrevistador sempre usa um tom reverente e endeusador (exagero) e ele nem aí. Tipo, eu faço isso desde sempre, não tem nada demais. Mas, tem. Hehehe

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  2. André
    20 de dezembro de 2016 @ 08:01

    Sobre decorar as músicas, outro dia vi um músico dessa onda instrumental de “jazz” e mpb falando que ele não gosta de ouvir muitas vezes a música que ele vai tocar por que isso mata a espontaneidade. Pra mim, soa pretensioso, mas, quem sou eu, não é mesmo?

    Por outro lado, já vi o Ed Motta explicando que esse tipo de papo é balela em muitos casos. Nos álbuns dele, tudo é definido por ele, até os mínimos detalhes. Não tem essa do cara chegar e tocar o que ele sente que é pra tocar na hora.

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  3. Marco Txuca
    20 de dezembro de 2016 @ 12:00

    A clareza e objetividade nas respostas é ímpar. E exemplar. Tá se lixando pra bajulações.

    Como tb pra famigerada e irritante pergunta: “o q vc conhece dos bateristas brasileiros?”, cometida ao final. E ñ sem o entrevistador dar duas “brechas” anteriores, q ele ñ captou.

    Resposta objetiva e sem médias diplomáticas: “não sou tão familiarizado com muitos artistas brasileiros. Os poucos q conheço são do metal, como Elóy Casgrande, do Sepultura, assim como seu baterista anterior, Jean Dolabella, e o baterista original da banda, Iggor Cavalera. Isso é basicamente o que sei sobre bateristas brasileiros”.

    E como a entrevista se deu previamente por email, ñ duvido q Haake tenha pegado os nomes dos bateristas brasucas pelo Metal Archieves.

    Pra quem lê a Modern Drummer mensalmente, sabe q o entrevistador queria ouvir do Haake elogios ao tal Elóy (herói?) e, quem sabe, ao Aquiles Priester (presta?), este último de páginas e páginas de anúncio na revista (propaganda de baqueta, de banco, de máscara, de sapatilha) em outros tempos.

    Ñ, o cara ñ conhece o “metal nacional”. Deveria?

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  4. Marco Txuca
    20 de dezembro de 2016 @ 12:04

    Outro mito q cai é a pauta irritante da Modern Drummer Brasil em querer louvar em bateristas das antigas, heróis da bossa nova e/ou pilares da brasilidade q supostamente influenciaram meio mundo.

    Na intro da matéria, o tal Edu Garcia (do tal John Wayne, q achei muito ruim) descreve o espanto:

    “Dentre muitos assuntos no backstage, me assustei ao saber que o Tomas não sabia ler partituras, já que mostrei algumas de ritmos brasileiros. Acabei deixando com ele o livro do Nenê (“A Bateria Brasileira do Século XXI”), para quem sabe um dia se anime a ler. Fiquei me perguntando: como ele decora tudo aquilo?”

    Cabeludo patriota sem noção. Só faltou desmerecer o cara por isso. Será q ele realmente pensou q o cabra um dia se anime a meter um baião no Meshuggah?

    Bah

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  5. Andre
    21 de dezembro de 2016 @ 16:05

    Nao duvido. Esses idiotas vivem desse expediente de endeusar qualquer um. Nao que o Eloy e o Aquiles sejam qualquer um.

    O Tomas ta se cagando pra ritmos brasileiros. Ja passou dessa fase. Deve ouvir jazz de vez em quando e olhe la. Ele mesmo citou alguns bateras de fusion que ele ouvia laaaaaaaaaaaaaaa no inicio da decada de 90 e que esses bateras de revista nao superaram ainda.

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  6. Marco Txuca
    22 de dezembro de 2016 @ 03:24

    Pra mim, Eloy e Aquiles são qualquer um. O q produziram de relevante até hj q ñ seja imprensa paga-pau tentando endeusá-los além da conta?

    Ao mesmo tempo, tenho q se tivesse sido entrevista cara a cara, ao vivo, provavelmente fiascaria totalmente, à medida em q o tal Edu Garcia tinha pauta pronta e feita, e tvz ñ tivesse recursos/condições de rebater tanta resposta inesperada. Didática e metódica ao extremo.

    (ñ a toa tb, q o cabeçalho da matéria conta com “colaboraram: Amílcar Chirstófaro, Armando Cardoso, Fernando Schaefer e Vlad Rocha” – “colaboraram” significaria gente q ajudou o sujeito com perguntas e/ou informações?)

    E imagino q respostas como a q cita os “sepulturas” tvz criem algum “ranço” da parte dum certo público da revista, q às vezes poderia conhecer melhor a banda se fiando negativamente por esse tipo de pergunta “perfil do consumidor” meio torta.

    Quando o q tenho é o Meshuggah ser das raras bandas atuais com uma proposta diferenciada, entende?

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  7. Marco Txuca
    22 de dezembro de 2016 @ 03:34

    Pego a brecha “didática e metódica” ainda, amigo, de aspectos q vc ponderava na 3ª parte ali atrás:

    sujeito demonstra um conhecimento técnico e um viés democrático na banda q surpreende. Por ñ estarmos acostumados.

    Assim: quando se trata de Maiden, sabemos q é Steve Harris quem manda ou formata resultado final; assim como pensamos em Dave Mustaine no Megadeth, Hetfield no Metallica carregando todos os outros nas costas e etc.

    Vc pega a ficha de “The Violent Sleep Of Reason” e vê q 6 (SEIS) dos sons são parcerias do Haake com o baixista Dick Lövgren (“Clockworks”, “MonstroCity”, “By the Ton”, “Violent Sleep Of Reason”, “Stifled” e “Nostrum”), sendo autorias musicais e Haake tb cometendo sozinho as letras.

    Quer dizer, baixista e baterista cometendo 60% dum disco duma banda fundada em guitarras rítmicas afinadas 3 tons e meio abaixo do habitual. Sem aparentes conflitos de ego ou liderança, já q em “Koloss”, participações do vocalista – q nada toca – se fizeram notar tb. Só eu acho isso muito foda?

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  8. märZ
    22 de dezembro de 2016 @ 11:22

    Combinação indivíduos talentosos + egos contidos?

    Fosse a banda mega bem-sucedida com milhões de discos vendidos e shows em estádios (vide as que citou), continuaria a mesma coisa?

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  9. André
    22 de dezembro de 2016 @ 15:31

    Não faço ideia. Os caras sabem que o tipo de som que eles fazem não é pra milhões. Então, os caras vão tocando como dar. Mesmo assim, eles estão em um patamar que muitas apenas sonham.

    Sobre o batera da revista desmerecer o Tomas por não saber ler partitura, pau no cu dele. O cara toca no Meshuggah e ele no John Wayne. Fim de papo.

    Sobre o Aquiles e o Eloy, concordo em partes. Músico no Brasil que não faça parte da panelinha desse mainstream capenga, tem que virar músico de workshop e revista.

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  10. Marco Txuca
    23 de dezembro de 2016 @ 00:16

    Ôba!

    .

    märZ: além de tua equação, a idade. Tirando o baixista, novinho em seus 36 anos, todos ali já passaram dos 40 (o vocalista já está com 50 anos!) e certamente já se desiludiram com mainstream e céu de backstage atulhado com 50 groupies pra cada fio de cabelo bangeado.

    Fora q cada um deve ter seu trampo na Suécia, no q redunda fazerem o q querem. Liberdade artística.

    ***

    André: “panelinha desse mainstream capenga” e “músico de workshop e revista” são as mesmíssimas pessoas.

    Ñ acha espaço aqui? Pega a grana da 127ª guitarra – fica só com 126 – e parte pra tentar tocar fora. O tal do Aquiles até tentou, indo tocar com Vinnie Moore e Primal Fear, mas ñ deve ter durado pq ñ sabe ser acompanhante. (Eu acho: alguém tem provas/links?). Quer ser protagonista.

    O Elóy é bão pra caralho? Arrume trampo no Soulfly, vá tocar com Ozzy, fazer teste em Primal Fear e outros da mesma 3ª divisão.

    Se nego quer trabalhar, vai arrumar trampo. Se quer confete, ficando por aqui vai se foder o resto da vida prestando-se a ridículos inomináveis. Tipo Nocturnall.

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