LILKER IT OR NOT

Cara de boas, às vezes excelentes barra (/) memoráveis, entrevistas, é Dan Lilker, o nômade e auto-proscrito do thrash.

Ñ foi diferente desta vez, na nova edição do zine Rock Brigade, q conta com entrevista com o próprio falando de (nova) volta do Brutal Truth, com álbum já intitulado (“Evolution Through Revolution”) a caminho.

[Aliás, será pauta pra ano q vem uma coisa: algumas novidades e mudanças editoriais brigadeanas q me soaram bastante interessantes nessa nova ae, q comprei acho q pq a fila na Saraiva do Shopping Ibirapuera andava meio grande, e eu precisava de algo pra ler…]

[Aliás outro: Tucho, tem como vc mandar aquele link daquela entrevista gringa epistemológica com o sujeito? É q ñ lembro em q post vc a postou…]

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Trechos sinceros e esclarecedores de alguém q jamais teve rabo preso (q a única mancha no currículo, pra mim, foi voltar com o S.O.D.) ou comungou do politicamente correto:

RB – O q vc acha deste ‘thrash revival’, em voga nos últimos anos?

LILKER – Acho legal! Isso mostra q se trata de música duradoura, com verdadeiro poder de fogo. Cá entre nós, vc ñ vai ouvir falar de Limp Bizkit em 20 anos! Às vezes converso com garotos nos shows, ou em qualquer lugar q seja, e me dizem q se ñ fosse por mim, eles ñ teriam uma banda, e etc. É muito bom ouvir esse tipo de coisa!

RB – E o Nuclear Assault?

LILKER – Acho q a banda realmente parou desta vez. O John é professor de história numa escola. Até cortou o cabelo, para se parecer com uma pessoa normal (risos).

RB – Mas vcs vieram recentemente ao Brasil, ñ? O q lembra dos shows?

LILKER – Foram bons. Acho q a última vez foi em 2005. Tocamos em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte. Teve outra vez, acho q em 2002, q começaram a jogar coisas no palco durante uma jam com os caras do Sepultura… Ñ entendi aquilo. O John até perdeu o tênis, quando voltou do mosh! Mas eu ñ ligo muito pra isso, contanto q ninguém me esfaqueie (risos)!

RB – Por q vc dediciu formar o Brutal Truth enquanto ainda estava no Nuclear Assault?

LILKER – Estava meio entediado tocando aquele tipo de música. Precisava de um som mais extremo. Vc vê, aquelas músicas como “Hang the Pope” era o máximo q eu podia fazer para levar a banda a um patamar mais extremo (risos). Uma banda de thrash tem seus limites.

(…)

RB – Vc ainda morava em NY no dia dos atentados 9/11?

LILKER – Sim! Trabalhava numa farmácia. Mas era no Queens, afastado de Manhattan; então ñ tive de me preocupar em encontrar minha família, ou chegar em casa a salvo. Claro q foi horrível, mas apenas assistimos a cobertura pela TV e dissemos ‘puta q pariu’! Foi isso.

(…)

RB – Então vc ñ segue nenhuma religião? O q acha do satanismo?

LILKER – Ñ, ñ quero me filiar a nenhuma religião! Se vc for ver, o satanismo do La Vey é totalmente baseado no humanismo. Ouço música satânica só pra irritar as pessoas (risos).