JÃO

Thrash Com H vivendo dia de whiplash.

Citando matéria constante num site q, na verdade, é uma entrevista feita com o mentor e mola mestra do Ratos De Porão, Jão, prum jornal. De Araraquara, onde a banda tocou no fim de semana.

Pra quem interessar ver inteira, só ir no www.novometal.com. Aqui segue um teco racionado:

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Novo Metal – Mesmo o punk rock sendo típico da cena underground, o Ratos de Porão é um nome que soa familiar ao ouvido de todos. Como é manter o nome da banda vivo em País que rotula o grupo como rock pesado e indica bandas de emocore como representantes do rock nacional?

Jão: Cara, isso que você falou é muito engraçado e muito verdadeiro (risos). O termo roqueiro no Brasil é muito abrangente, o que talvez faça com que se criem outras tribos, que acaba subtraindo a cena. Não é tão comum, por exemplo, um cabeludo em show de punk e vice-versa. Isso é ruim, nada impede de um curtir o som outro. Agora, quanto a essas bandas de emocore, como Restart e Cine, é um som papai e mamãe, tipicamente correto. Antigamente, o estilo era associado a doidos, drogados e vadios.

Hoje, os moleques aparecem com cabelinho e historinhas de amor jovial. Eu não gosto e acho totalmente típico de adolescentes. Uma coisa eu associo e concordo que estas bandas representam o rock: elas realmente chocam a parte da sociedade que realmente curte um som de verdade, com aquele visual e atitude estranha (mais risos).

Novo Metal – O engraçado é que essa própria tribo não se julga emocore e cria outros nomes para fugir do rótulo.

Jão: Pois é, cara. Na minha época, quando me perguntavam, eu afirmava: eu sou punk. Tem que ter atitude. E o pior são aquelas bandas que dizem ter influências de hardcore. É ridículo, uma ofensa a grandes nomes como Dead Kennedys, por exemplo. Sei lá, esses grupos aí parecem uma mistura de Backstreet Boys com Kelly Key (risos gerais).

Novo Metal – Qual o segredo, então, para superar os modismos e continuar sempre na ativa, com status de grande banda?

Jão: No caso do Ratos, é o trabalho honesto. Nunca deixamos que gravadoras metam o dedo em nossas canções. Somos trabalhadores e batalhadores do estilo.

Novo Metal – Qual foi o auge da carreira da R.D.P.? Fizeram algo de que hoje se arrependem?

Jão: Cara, foi no final dos anos 1980, quando viajamos pelo Exterior. Muita curtição, sonzeira e um grande respeito no mundo todo. Tudo isso pode ser conferido no nosso documentário, o “Guidable – A Verdadeira História dos Ratos de Porão”.

Talvez, do que eu me arrependa seja ter participado de uns programas de tevês ridículos (risos). Meu, você pode achar engraçado, mas nos convidavam e íamos divulgar nosso som. Mas, pô. Hoje vejo e penso: que p*** estávamos fazendo. Já tocamos no Gugu, programa da Angélica (risos).

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=F4c4wduHjOk[/youtube]

No mais:

1) o programa do Gugu – “Viva A Noite” ou “Sabadão”? – eu lembro q vi. Lembro q pus o videocassete pra gravar até. Mas ñ sabia lidar com o eletrodoméstico direito, e acabei gravando coisa no canal errado (acho q filme do “Supercine”). Infelizmente, ñ encontrei no You Tube, e mesmo q eu ainda tivesse a gravação (certa), das duas uma: ou a fita estaria mofada ou a minha incompetência impediria eu ‘compartilhar’ a pérola com a horda faminta por vídeos velhos do R.D.P.

2) ñ vi esse documentário sobre o Ratos ainda. Alguém já? Recomenda? Parece q tá pra sair em dvd, procede?