SLAAAAAAAAAAAAYEEEEER!!
Foi foda.
Simplesmente isso. E desse jeito eu poderia concluir minha resenha mais rápida, e tb a mais fidedigna, de todos os tempos. Difícil dizer o indizível, descrever o indescritível: só por indícios.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=wlDAytpzER0[/youtube]
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Tinha feito algo “errado” – o q ñ costumo fazer, pra ñ estragar surpresas – antes do show: vi set-lists da turnê, especificamente dos shows no Chile e Argentina, o q me instigou e deixou torcendo pra q replicassem o chileno (q continha “Not Of This God”, ao passo q com os porteños a tal foi substituída por “The Antichrist” e “Hallowed Point”). Fizeram melhor: mesclaram ambos, embora “Not Of This God” tenha sido trocada por “Payback” por aqui.
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Tinha até pensado em tirar sarro, chamando a turnê de “Public Display Of Dismemberment Tour“, já q o psicopata Hanneman anda convalescendo de picada de aranha – !! – tendo vindo emprestado o lendário Gary Holt pra quebrar galho; e já q Tom Araya (q ñ ri, ñ fala e ñ caga) agora tb ñ pode mais banguear, por conta de cirurgias em cordas vocais e coluna recentes.
Pelo menos no q tange ao Araya, nada disso zoou. Muito pelo contrário, parece q ajudou!
A meu ver, o destaque do show – impressionante como está “cantando” melhor! – dum show em q TUDO foi destaque. Como o REPERTÓRIO, q simplesmente forcluiu o “Hell Awaits” e “Christ Illusion”, sem q eu (e provavelmente mais gente) desse pela falta.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=oiZ1PeF3n7Y&feature=related[/youtube]
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Os caras vão fazendo assim: música rápida, música lenta (pro Araya respirar). Mas o q é música lenta pro Slayer? “Temptation”, “Dead Skin Mask” (melhor riff mórbido do mundo!), “Stain Of Mind”, “Bloodline”, “Americon” (q até agora eu ñ entendi o trocadilho)… Lados b adoidados, como “Ghosts Of War” (emendada em “Chemical Warfare”) e “Hallowed Point” – fora já citada “Temptation” (cacete, 5 sons do “Seasons”!) – se fizeram tb presentes.
E tb sons da “era Bostaph” – vulgo “Novo Testamento” – com Lombardo elegantemente cometendo-os: “Dittohead” (Araya ñ fugindo da reta), “Disciple” (idem), “Bloodline”, a inesperada “Payback”, fora “Stain Of Mind”.
Além de sons do novo, q FUNCIONAM MUITO MELHOR AO VIVO (duvido alguém discordar). E aí, deu-lhe “World Painted Blood” e “Hate Worldwide” abrindo, além de “Americon” e da súbita – pq emendada na “Seasons In the Abyss”, mais pro final – “Snuff”. Putz.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=cQ7eKW9E878&feature=related [/youtube]
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Faltaram músicas? Faltaram. Mas ñ me vêm até agora à mente. Pq ñ daria pra tocarem tudo. Me surpreendi com ñ ficar insatisfeito ante presenças doutras vezes enjoadas, como “Mandatory Suicide”, nem com “Stain Of Mind”, q está longe das minhas preferidas, ou mesmo “Americon”, q acho a mais sem sal do disco novo.
Sensação final minha era de satisfação, plenitude: vieram os caras fazendo um show do Slayer – ñ um show do Slayer com a volta de Dave Lombardo e ensaiando pra “world tour” como foi em 2006, ou show de Slayer espremido em festival, como os noventistas – a ponto de eu ter achado o melhor show do Slayer dentre esses 4, disparado.
E ñ pq o som estivesse perfeito: tb eu estava ali mais longe, mas as guitarras só foram melhorar da “Dead Skin Mask” – 10º som – pra frente. E SIM e Ñ por conta do bug ocorrido na estrofe final da “War Ensemble”: o som pra nós simplesmente SUMIU. A banda se ouvia e continuou tocando (vide vídeo acima), até q todos resolveram fazer karaoke from hell e terminar o som pelos caras. (Fora mandar o Via Funchal tomar no cu – vide vídeo outro acima). Em momento assaz memorável e salutar.
E mesmo tendo conseguido entrar – eu e o amigo Márcio – por falha de organização do lugar, já no meio do 1º som. Provavelmente teve quem o conseguiu no 3º ou 4º sons…
Destaques individuais vão pro Kerry King tocando simplesmente idênticos todos os seus solos nonsense, esfola-gato. Como é q ele decora? Tem alguém q passou pra tablatura? E pra Dave Lombardo, q simplesmente PAIRA no ar, por sobre os bumbos, tocando como se estivesse nem aí pra exibir técnica: faz o q faz, e é o q faz. Impossível ñ ser ali na 5ª um baterista e ñ ter ficado embasbacado com as viradas, variações, (re)invenções – sim! – nalguns trechos, tudo fazendo completo e absoluto sentido.
Gary Holt foi a contento tb, embora se percebesse ñ tão familiarizado com a esfolação de gatos (na “Seasons In the Abyss” deu uma cavalgadinha a mais, provavelmente por ñ saber como fazer PIOR eheh), e tendo tido momento inesquecível, emblemático, icônico, na alavancada final da “Angel Of Death” derradeira: ñ sai da minha cabeça até agora ele ter levantado a guitarra, pela alavanca, uns 2 metros pra cometê-la!!
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E aí foi assim: se essa porra de show, com esse repertório e essa excelência em execução (atingiram o ISO 9000 q Megadeth e Exodus recentemente conquistaram) sair em dvd, compro 2. Nem q seja pra só ficar olhando a caixinha de 1. Ou tentar tocar sincronizadamente ambos, em dvd players diferentes e tv’s ao lado uma da outra; apenas pela “noieza” e psicose de ser, orgulhosamente, um fã de Slayer.
Q é, e ñ aceito discussão, A banda de thrash. De todos os tempos. Como provado ali na 5ª. E foda-se.
Pq foi foda.
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PS – impressionante a tosqueira e amadorismo porco das resenhas oficiais q, apressadas ou ñ, simplesmente omitiram “Ghosts Of War”. Pq o Araya ñ a anunciou. Pq foi emendada na “Chemical Warfare”, entre outras atrocidades whipláshicas como enunciar “Suicide Mandatory” ou “Bloodline” dum outro nome estranho e nada a ver. Profissionais q ganham dinheiro – ou nome – pra simplesmente copiar set list de orkut e passar adiante. Pff!
O set FOI assim:
1. “World Painted Blood” 2. “Hate Worldwide” 3. “War Ensemble” versão bug 4. “Postmortem” 5. “Temptation” 6. “Dittohead” 7. “Stain Of Mind” 8. “Disciple” 9. “Bloodline” 10. “Dead Skin Mask” (“canção de amor”) 11. “Hallowed Point” 12. “The Antichrist” 13. “Americon” 14. “Payback” 15. “Mandatory Suicide” 16. “Chemical Warfare” 17. “Ghosts Of War” 18. “Seasons In the Abyss” 19. “Snuff” e no bis 20. “South Of Heaven” 21. “Raining Blood” 22. “Black Magic” 23. “Angel Of Death”
bonna, generval v.
14 de junho de 2011 @ 07:56
Só posso lamentar esta perda… no dia do meu aniversário! Mas numa quinta-feira… impossível!! Só assisti o show de 2006 em BH, mas ainda está intacto em minha memória.
Louie Cyfer
14 de junho de 2011 @ 09:24
Chorei…….
Não haveria possibilidade de ser diferente. Tudo conspirava pra q esse fosse o melhor show dos caras por aqui.
Eu particularmente assisti 98 e 2006. Virei o cérebro ao contrário com os dois, mas estava esboçado que este seria diferente. Lombardo já totalmente incrustado no lugar que lhe é de direito e Até msm pela presença “icônica” (melhor descrição impossível) de Gary Holt.
Fiquei numa ressaca sentimental ducaralho na quinta, e infelizmente não pude ir. Outros acontecerão (espero que de sexta a domingo) e eu não vou perder de jeito algum.
Agora… Hallowed Point? Ghosts of War? Temptation? Virava as costas e ia embora…. pagava outro ingresso e entrava de novo pra valer a execução desses clássicos.
Melhor do Thrash?? Nunca tive dúvidas. Desde qdo peguei o Show no Mercy na mão e o ouvi pela primeira vez.
Marcio Baron
14 de junho de 2011 @ 10:54
Opinião de peixe de fora:
EU não curtia o som (agora sim) do Slayer. tenho um limitador de peso e velocidade regulado no nivel menina rssrrssrsr.
Eu fiquei de queixo caido com o nivel de profissionalismo, atitude, macheza, desenvoltura e habilidade técnica da banda. Todos são bons, fora lombardo que é mito. O Kerry King impressiona por tocar todos os solos sem pé nem cabeça IGUAIS aos do estudio; eu jurava que ia chegar na hora e ele ia sair tocando improviso, derrepente ele até acertava o solo… engano meu. Duplo engano meu. Os solos do Slayer SÃO daquele jeito proposital. Aquilo é um grito agônico de almas no inferno, ou então um dialeto satânico que só o proprio capeta entende.rsrsrsr
Piadas a parte, e na opinião de que NÃO é fã: Excelente, e sim, é a melhor banda “ao vivo” do big four. O MetallicA não chega nem perto, o Megadeth quem ferra é a voz do Musteine que sempre foi uma bosta ao vivo e o Anthrax porque eles foram e voltaram em tantas ondas que ficou um vazio no meio. E olha que eu gosto de Anthrax pra caralho. Parabens aos fãs de Slayer, porque para vocês, os caras respondem a altura.
Marco Txuca
14 de junho de 2011 @ 13:04
Sabe aquele teu raciocínio, Louie, de q o Gillan no Sabbath teria sido um equivalente thrash do Araya no Metallica ou Hetfield no Slayer?
Tenho ficado surpreso com o olhar morno em relação ao Holt no Slayer. É algo surreal, monstruoso até, e parece vir passando meio batido. Como se fosse um zé mané qualquer ali…
Solução por ñ ter vindo cá? Taque o show deles no Big Four dias e dias seguidos. É quase o mesmo nível. E foi algo q fiz na sexta: deu Síndrome de Abstinência (eu precisava de Slayer!!) e fiquei vendo a bagaça.
Fora me remoer em remorso de ver outros dvd’s (ñ consegui fazê-lo até ontem, com o da Plebe Rude q comprei), sob risco de apagar a ótima impressão.
Pra comparar com outro evento memorável: ñ foi o show do Carcass, mas chegou perto. Muito perto. E por trás, à espreita e babando com uma faca na mão.
Tiago Rolim
14 de junho de 2011 @ 14:08
O show foi perfeito. Meu 1º(espero que não o único), show do Slayer. Cheguei cedo, tomei umas num boteco próximo, entrei cedo peguei o Korzus, legal, mas nada demais e me preparei para levar pancadas e distribui-las tb. E foram muitas, pois fiquei naquela zona entre a grade e as primeiras filas. Ver Tom Ayara e Kerry King de tão perto que nem precisei de óculos, foi emocionante, realmente diferente. Dava p ver os detalhes da tatuagem do doido!!! E a sequencia final, foi de tirar lágrimas mesmo.
Louie Cyfer
14 de junho de 2011 @ 14:08
Até entendo o lance do olhar morno para o Holt. A questão é simples: o nome SLAYER é infinitamente maior do que qq um individualmente falando.
Então poderia ser eu, vc, Holt, Malmsteen q nego só quer ver o resultado… em parte não estão errados. Só que nós temos um lado sentimental maior por se tratar de uma lenda e de uma Banda que gostamos tanto qto o Slayer.
E Márcio… os solos do Slayer são uma marca registrada. Vc vê guitarristas tocando a lá Malmsteen, Satriani, Vai (q tem marcas próprias) e em contrapartida vê os caras do Slayer com sangue no olho, tocando alucinadamente como se fosse o último solo da vida deles… tem uma vídeo aula (lick Library) só com solos do Slayer… é de rir, fenomenal a demência com q eles criam essas porras, parece o fim do mundo msm!!!
Saca só essa da Angel of Death
http://www.youtube.com/watch?v=1T1ZHe7kVMU
E txuca… eu to louco pra lançarem o pack com os 3 dvds (intrusion, warfield e reigning) por aqui, Pq apesar de ter os 2 prmieiros gravados e o still original, esse pacotao remaster deve ser demais.
E nao dá pra pedir de fora por causa da região (dvd) que é diferente daqui!!!
E como adquiri recentemente um home (phillips 800 watts RMS!!!!!) não deixo de ouví-los no big 4 de jeito algum!! (quase) no talo.
Navalhada
15 de junho de 2011 @ 20:54
Concordo com vc: Araya está mesmo “cantando” melhor!!!!!
E o show, bem, disse tudo.
PS.: Quem não curte a paradinha da Angel of Death tem que…
Marco Txuca
15 de junho de 2011 @ 21:31
Ah, é mesmo, nos trombamos por lá!
Fale mais.
Navalhada
18 de junho de 2011 @ 18:09
Vc como bom batera, percebeu que o Lombardo tá tocando tão fácil que colocou até umas notas extras no meio das músicas?
Navalhada
18 de junho de 2011 @ 18:10
RESPONDAM>
Quem não curte a paradinha da Angel of Death tem que…
Marco Txuca
18 de junho de 2011 @ 18:33
Mas foi isso q quis dizer quando disse q ele PAIRA no ar tocando.
Falava com o Márcio a esse respeito, depois do show: sair do Slayer melhorou – ainda mais – o Lombardo, ao passo q os caras evoluíram um tantinho com o Paul Bostaph. Até agora, ñ vejo eles se reencontrando mais evoluídos.
De modo q ainda estou no aguardo dum disco FODIDO antes deles terminarem. (O “Christ Illusion” hj entendo como álbum de transição, necessário). Se ñ sair, terminar no “World Painted Blood” já tá no lucro pra mim!
(como se eles devessem satisfações a mim… Pff!)
Louie Cyfer
20 de junho de 2011 @ 11:28
Pra falar a verdade acho q a sinceridade do Slayer para com seus fãs é justamente o sinônimo dessa “satisfação” q vc citou Txuca.
Os caras se preocupam sim, com a gente que sempre apoiou e espera que o próximo trabalho seja num nível elevado para o padrão “Slayer” de ser.
É isso que mantém a relação Fã / Slayer num nível de honestidade/credibilidade jamais visto!
Marco Txuca
20 de junho de 2011 @ 12:28
Concordo discordando, Louie:
pq acho q o Slayer foi o único, dos medalhões, q tentou (se) vender, mas ñ conseguiu. Ninguém comprou!
Falo do “Diabolus In Musica” e do “God Hates Us All”, q têm porções de acessibilidade – o 1º chega a ter partes q lembram o Machine Head ou bandas influenciadas pelo Slayer; o 2º, entre as faixas modorrentas q ñ “Disciple”, “God Send Death” ou “Bloodline”, quase vira new metal. É q o Bostaph ñ deixou! – q ñ me agradaram nem um pouco.
O “Christ Illusion”, achei foda quando saiu, agora acho legalzin, mas fez o percurso q os medalhões outros fizeram: retomar a formatação antiga, q é o melhor q sabiam fazer.
Enfim: apesar dos desvios, o Slayer conseguiu ñ macular a reputação. E revê-los ali tb foi epifânico no sentido de ver q o lugar cativo deles no metal continua intacto. Montes de bandas surgiram copiando-os, adaptando-o e tal, mas é fato q ninguém compõe e toca como o Slayer!!
Na parte dos shows, os caras andam melhores tb, e a isso credito a melhora do Araya e o repertório, citado na resenha, elementos q nos 3 shows anteriores por aqui ficaram devendo um pouco.
Louie Cyfer
20 de junho de 2011 @ 16:01
“Enfim: apesar dos desvios, o Slayer conseguiu ñ macular a reputação.”
Acho q esse sim é o grande trunfo. Pq até no Divine temos tentativas de novas incursões sonoras (se a linha vocal inicial de Serenity in Murder não for ALice in Chains não sei de mais nada) não pra remodular o som, mas pra não ficar somente na “zona de conforto”.
O que dá certo, fica e pode ser repetido, o q não deu é descartado e enterrado!
Marco Txuca
21 de junho de 2011 @ 02:21
Realmente, Louie, um deja-vu!
Quando ouvi pela 1ª vez “Serenity In Murder”, tomei um susto! Fiquei pensando: “caralho, o Araya imitando Alice In Chains???”
Isso pq ele fez aquela ponta naquela vinhetinha no “Dirt”, certo? (O q achava q tinha pesado em meu juízo). Mas ñ só por isso.
Louie Cyfer
21 de junho de 2011 @ 09:18
Aquela vinheta por acaso muito louca, onde o AIC toca a intro de Iron Man, e o Araya entra do nada gritando um tipo de “DIIIEEEEE”.
Imagine regado a quê deveriam estar qdo gravaram aquilo…
Marco Txuca
21 de junho de 2011 @ 13:42
Chá de Boldo é q ñ era…