PUTZ (BLOODY PUTZ)
Agüentei ler inteiro. Acho q o povo por aqui tb agüenta.
Roadie Crew pra quê? Nem André Barcinski, em priscas eras, chegou a tanto.
E uma dúvida: ainda se cheira lança-perfume??
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Do whiplash:
Soulfly: Max, o Villa Lobos do Metal, desembarca no Brasil
Nesse dia 25/02, apresenta-se em São Paulo, a banda fundada – e liderada tribalmente – por MAX CAVALERA, o Soulfly. Será uma das raríssimas ocasiões em que Max aporta para show no Brasil, e tal evento, a despeito de local, dia, ou hora, tem sempre uma importância cuja magnitude ainda parece não ser percebida pelo povo brasileiro.
Tal qual o maestro Heitor Villa Lobos na década de 20, o Sepultura (grupo que dispensa apresentações) foi até a Europa e firmou o Brasil como centro exportador de músicos de Heavy Metal, o que até então só não era impensável porque no imaginário internacional chegava a cair no ridículo. Quando Max, molambo e pobre, se passou por um funcionário da extinta Pan Am para levar cópias do disco ‘Schizophrenia’ debaixo do braço até Nova Iorque, ele não estava somente tentando vender seus peixes para as gravadoras gringas: ele estava fazendo algo que dentro da história da música brasileira, só encontra similares na Semana de Arte Moderna, no surgimento da Bossa Nova e no Tropicalismo. Ele começou ali a sedimentar uma nova mentalidade em todo e qualquer músico brasileiro que quisesse ter uma carreira que não dependesse da Rede Globo, de clipes dirigidos pelo Boninho para serem exibidos no Fantástico, ou pular como um mico no Cassino do Chacrinha. Entre tantas bandas que chegaram ao cúmulo da pretensão de se acharem com potencial para gravar em inglês e tentar o mercado estadunidense ou inglês (vide RPM), Max e seus asseclas tinham outro plano.
Todo o movimento que foi construído com o Sepultura – que tem um legado irretocável até hoje – teve sequência com o Soulfly, que ele fundou após romper com seu antigo grupo no fim dos anos 90. A criação do Soulfly equivale ao ‘estalo’ que Villa Lobos teve quando percebeu que por melhor músico que fosse, não havia propósito em tentar copiar os Europeus – ele sempre estaria dois passos atrás. Daquele momento em diante, o maior maestro da nossa história optou por inserir a rica musicalidade brasileira no meio erudita europeu, e isso acabou diferenciando-os de seus esnobes colegas do velho continente e estabelecendo sua reputação de gênio.
É exatamente o que Max fez – e continua fazendo. Ao invés de gravar um ‘Arise’ a cada dois anos, o guitarrista e vocalista preferiu explorar todas as sonoridades que lhe tinham sido embutidas por sua infância no Brasil e suas viagens ao redor do globo. O que já se esboçava nos dois últimos álbuns do Sepultura com ele, ‘Chaos A.D.’ e ‘Roots’ tomou forma bem definida com o primeiro disco «em 1998» de uma série de obras que o tornaram ainda mais famoso – em especial nos EUA—do que sua ex-banda.
Caso você não seja grande fã do Sepultura, ou do Soulfly, ou mesmo de Metal, ainda assim considere assistir à performance sempre nuclear de Max no palco (o que já lhe custou um joelho) no Via Marquês, às 19 horas, nesse sábado. Um dia, você poderá ajudar seu filho – ou neto – com o dever de história da escola dizendo que viu Max Cavalera ao vivo, tocando, no auge de sua carreira.
VIA MARQUÊS
Av. Marquês de São Vicente, 1589 – Barra Funda – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3615-2060.
Rodrigo Gomes
22 de fevereiro de 2012 @ 03:37
Não sabia que o Max Mendigo estava no auge da carreira.
Tiago Rolim
22 de fevereiro de 2012 @ 11:29
Isso é coisa de moleque impressionado com o “show” que vai ter por aqui…
Alías, alquem daqui vai? Eu vou. Faz 11 anos que não vejo um show de Max e, por pior que esteja, ainda é uma figura histórica no Metal.
Colli
22 de fevereiro de 2012 @ 11:33
Eu também achava que o auge dele já tinha passado. 🙂 Nossa!
marZ
22 de fevereiro de 2012 @ 13:06
QUEM escreveu essa pérola de texto? Apesar dos exageros, eu também iria no show estivesse eu em SP.
Marco Txuca
22 de fevereiro de 2012 @ 13:32
O figura chama-se Nacho Belgrande, tem um blog, republica no whiplash, e tem tudo pra virar o Arnaldo Jabor ou o Nelson Rubens do metal, haja visto tb seu post mimimi sobre Agnostic Front ter zoado com a Whitney Crack Houston, q expus e critiquei esta semana no Exílio Rock.
http://www.exiliorock.com.br/blog
Jessiê
22 de fevereiro de 2012 @ 18:43
Fiquei com preguiça de ler, mas já vi cartaz aqui em Goiânia do show dele por estas bandas, mas não prestei atenção no dia.
Jessiê
22 de fevereiro de 2012 @ 19:10
Duas perguntas caro Txuca: orque os comentários no exílio são moderados? e pq a participação por lá é pequena, apesar dos bons textos?
Jessiê
22 de fevereiro de 2012 @ 19:17
Na boa wiplash é muito ruim desculpe quem curte, mas dei uma passada agora depois de anos pra dar uma olhada na matéria e putz, tanto as notícias, os sups e principalmente os comentários… não dá.
Jessiê
22 de fevereiro de 2012 @ 19:19
Agora isso aqui vale a pena ler, discutir e até abrir post http://whiplash.net/materias/news_842/148434-slayer.html
Marco Txuca
22 de fevereiro de 2012 @ 20:19
Respondendo teu “8”, Jessiê:
* deixaram de ser moderados. Ou vc tentou comentar e ñ conseguiu? Em 2º caso, darei uma prensa no dono da bagaça (o webmaster daqui) pra liberar. Q saco!
* tem pouco comentário pq o site ali começou como fórum e os tantos participantes (aí, sim, círculo fechado) só gostam de brincar de Fórum. Maioria, gente q trabalha on line o dia inteiro e mal tem vida própria fora do quarto/sala/repartição/cubículo
* poucos comentários dos locais por meus textos terem, quase todos, mais de 5 linhas e zero emoticom
* ao mesmo tempo, é pouco comentário pq os babacas por ali (média de idade por ali raramente passa de 5 anos de idade) me acham um CUZÃO. E quando comentam, é pra (tentar) espinafrar… exatamente o q fazem no fórum.
Por essas e outras q agradeço a Crom todos os dias pela manhã por conhecer a galera SELETA aqui do Thrash Com H, q quase nunca baixa o nível ou coisa do tipo!
[bajulador mode OFF]
Marco Txuca
22 de fevereiro de 2012 @ 20:25
Voltando ao Max, e essa agora?
http://whiplash.net/materias/news_842/148830-soulfly.html
E concordo: o nível do whiplash, q nunca primou, vem caindo muito. Reprise de coisa antiga com título sensacionalista, colaboradores se achando os jornalistas juramentados, monte de traduções tortas (e às vezes, tendenciosas) do Blabbermouth etc.
***
Quem quiser dar corda pro link-Araya postado pelo Jessiê, à vontade tb!
Digo q gostei do q o cara falou. Tem direito a ter opinião, e tudo. Mas uma grande coisa do Slayer, off-música, é q sempre os achei “nas dele”. Sem falar de ninguém. Araya ficar cuspindo abelha africana a esta altura do campeonato, periga queimar a reputação dos caras.
Ficar parecendo bando de tia velha uma falando mal da outra. Como acontece com os ex das bandas farofas oitentistas, cada qual falando mal do botox ou da banguelice alheia.
Tiago Rolim
23 de fevereiro de 2012 @ 12:26
Mas o Slayer sempre falou do Metallica. Lembro uma entrevista aqui pro Gastão em que Kerry ja da uma cutucada de leve no Metallica e depois do Load, ai a coisa pegou geral. Principalmente Kerry, que sempre detonou geral, o Tom logo em seguida.
Tiago Rolim
24 de fevereiro de 2012 @ 13:43
Voltando ao tópico, se for pra comparar Max com algum músico brasileiro famoso mundialmente seria com João Gilberto. Afinal ambos se tornaram reclusos, vivem em seus próprios mundos, viraram as costas para o Brasil, apesar de João viver atualmente no Rio, ele passou a maior parte da vida nos States, e tem uma tendência grande a loucura, haja vista a vida que cada um leva.
Marco Txuca
24 de fevereiro de 2012 @ 20:19
Concordo em termos com a comparação, Tiago, ou tvz uns 80%: pq ñ vemos, fora o surtado whipláshico em questão, montes de gente babando pro Max, como há pro JG.
Essa mídia metálica brasuca hipócrita, q vive de ostentar o “metal nacional”, virtual e miguxo. MAX É O METAL NACIONAL.
Me aborrece pensar q jamais o veremos numa capa de Brigade ou Roadie Cu, com o subtítulo a la Galvão Bueno, porém verdadeiro: “Max é o Brasil lá fora”.
Ou “metal brasileiro” é Kicu Loureiro, André Chatos e suas 300 ex-bandas, Aquiles Priester e seu hangar q jamais decola, Torture Squad tentando lugar ao sol?
Quem, no metal nacional, dublou múmia em “O Retorno Da Múmia”?? Quem se vê deteriorando a olhos vistos pq sustenta 3 bandas ao mesmo tempo? Fora Jon Oliva e Max, parece ñ haver.
Tvz seja um cara a quem se dê algum valor (nem o exagerado, nem o indiferente vigente) quando empacotar. Pff!
Tiago Rolim
25 de fevereiro de 2012 @ 10:14
“Quem se vê deteriorando a olhos vistos pq sustenta 3 bandas ao mesmo tempo?”
Que 3 bandas? Não seriam 2?
E concordo quanto a Max ser o Metal nacional. Mas não só ele, Andreas tb. Pq goste ou não, ele ta carregando o Sepultura nas costas com muita competênçia ha muito tempo. E Max é brasileiro hoje mas pelo passado do que pelo presente, pois vive na gringa a mais de 20 anos. Metade da vida dele ta fora do Brasil.
E fora os dois hoje em dia, temos o Krisiun que é pro século XXI o que o Sepultura foi pro final do Século XX.
Jessiê
25 de fevereiro de 2012 @ 11:07
Tiago concordo contigo e acrescento a fortíssima influência no metal negro do Sarcófago. Eu ainda respeito o ogro apesar da vergonha alheia. E respeito muito o Kisser apesar dos pesares e sempre que posso vou em shows da banda e curto demais. Hoje tem shows da terceira idade com os fevers e afins quem sabe quando chegar aos 60 não sejam com os sepultúricos?
Rodrigo Gomes
25 de fevereiro de 2012 @ 12:42
O Max é o metal nacional hoje em dia tanto quanto o Messi é a representação do futebol argentino.
Marco Txuca
25 de fevereiro de 2012 @ 13:22
É provocativa e contraditória tua colocação, Rodrigo. Mas acho a pura verdade.
Venham cá: o sonho dos engomadinhos (vide “Pegando Pesado”) do “metal nacional” (o termo já é PEJORATIVO pra mim. A banda de som próprio onde toco, decidimos q Ñ SOMOS “metal nacional”) ñ é tocar fora + ter monte de gente APOIANDO aqui?
Mais tocar fora q ter monte de gente apoiando aqui. Gente apoiando aqui só pra finalidade de ir pra fora, fazer sucesso, essas coisas.
Max tá mais da metade da vida fora, sim. Toca no mundo todo. Grava com banda sérvia. A mídia brodística tá cagando e andando; fica falando de banda daqui q faz meia dúzia de show fora, chamando de “turnê européia”.
Turne européia de 6 shows acho piada. Ou “turnê americana”, a la Chatowside, com o papai da vocalista bancando.
Max até toca sons do Sepultura e Nailbomb em sets. Mas ñ pra viver de saudosismo. Ou tanto quanto o Sepultura aqui. Acho q ambos poderiam PARAR com isso, no q a obra do Soulfly resulta mais consistente nesse sentido – dá pra manter um setlist todo.
Bom ou ruim, Soulfly vai pro 8º disco já, q ouvi falar q carregado no death metal antigo. Sepultura continua com aquele som q ñ é nem harcore, nem metal, nem new metal.
****
Pinço de novo a comparação q Tiago fez com João Gilberto. Q, assim como a bossa nova, só foi valorizado pelos “críticos” – e endossada na marra por algum “público” – depois q foi pra fora. Q viveu fora. Depois q Tom Jobim gravou com Sinatra; quando, na verdade, salvou a carreira do Sinatra por um tempo.
A exceção é o tal Sergio Mendes, q faz macumba pra gringo, sim, e os Mutantes já tripudiavam nos 60’s em “Cantor de Mambo”.
E quase um arquétipo do brasileiro: fazer sucesso é ir pra fora e lá ser reconhecido. Messi é argentino e futebol argentino, pq o futebol argentino ñ se sustenta, tá na periferia do mundo. Embora os argentinos, diferentemente dos brasileiros, valorizem o q é seu lá mesmo. Mesmo tendo alguma ressalva com o narigudo, q parece haver.
Acontece q a crítica aqui toma assim:
* Max é bobo. Pau mandado da muié parideira filha da puta. Foda-se q faz turnês adoidado fora.
* Sepultura sem ele é ruim, mas foda-se. Os caras são gente fina, estão se esforçando (há 16 anos! Mais da metade da vida deles) continuemos falando bem deles.
Turnê recente sepultúrica fora (tem “diário do Amílcar tocando com os caras na recente Modern Drummer Brasil”) foi em festival cujo headliner foi Benediction.
Benediction, caralho!! Ñ Morbid Angel, Metallica, Slayer, Kreator…
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Jessiê: cruzes, ñ!! “Metal nacional” virar fim de feira tipo Jovem Guarda torço pra q ñ role. Torço pra q algum PINGO DE VERGONHA esse povo adquira em algum momento. Ou q o monte de artroses surgidas impeça! ahah
****
Tiago: 3 bandas ao mesmo tempo, quero dizer: Soulfy (pra pagar o leitinho das crianças), Cavalera Conspiracy (pra cobrir a volta do Sepultura q ñ ocorrerá. E ajudar o mano a pagar pensão pra ex-muié) e o próprio Sepultura.
Se Max ou Glória arbitrariamente resolvessem proibir os caras de tocar sons “fase Max”, os daqui estariam FUDIDOS!
(fora o show comemorativo “20 anos de ‘Arise'” ano passado. Ñ deveriam comemorar algum disco com o negão?)
doggma
25 de fevereiro de 2012 @ 20:58
Rapaz, essa previsão Seps vs. The Fevers puxada pelo Jessiê foi de arrepiar.
Pensou, uma jam?
“Você bem sabe, que eu não lhe prometi um mar de rosas… WAR FOR TERRITOOOORY!!”
Marco Txuca
25 de fevereiro de 2012 @ 21:22
Foi, disparado, a coisa mais MACABRA dita neste blog em todos os tempos!
Tiago Rolim
26 de fevereiro de 2012 @ 20:10
Cara ate ia dar mais pano p manga, mas depois do que vi ontem fica dificil falar alguma coisa. Puta show do caralho mano!! E sim, ele ta detonado, muito detonado, gordo p caralho, nitidamente sem folego em alguns momentos, mas é impressionante o carisma do cara. E ele mal toca na guitarra, mas de vez em quando lembra dela e detona os riffs, ah os riffs, que ele fez e fez história com eles.
E de se lamentar, a quantidade de sons do Sepultura tocados: 8. Não precisava dessa humilhação tão grande. 3 ou 4 eram suficientes, até pq fizeram falta alguns(muitos), sons do Soulfly.
marZ
26 de fevereiro de 2012 @ 20:49
Max é foda. No nível de carisma dele em bandas thrash pra cima, acho que só Araya e Hatfield. E o falecido Baloff.
Marco Txuca
26 de fevereiro de 2012 @ 21:10
Tava esperando, Tiago, vc depor a respeito. Dê pano pra manga, à vontade!
Quiser, inclusive, cometer alguma resenha (ou pretende fazê-la no “Collector’s”?), fique à vontade. Prazo: quarta-feira. Pq na terça postarei uma do Blue Öyster Cult.
O UOL já publicou resenha e álbum de fotos: http://heavynation.blog.uol.com.br/arch2012-02-01_2012-02-29.html#2012_02-26_06_19_54-158497053-0
E embora eu discorde de alguns exageros descritos, achei interessante uma resenha q ñ tomou partido do “time do Andreas”, o cara esforçado q vem dando murro em ponta de faca.
****
Quanto ao carisma, märZiano: acho q se Max tivesse nascido nos EUA, ñ sobraria pra Araya nem Hetfield. O páreo seria o próprio Ozzy.
Mas coloco todos esses 3 na mesma prateleira carismatopática. Baloff, só um tantinho atrás, pq a necrofilia parece atrapalhar um pouco.
Louie Cyfer
27 de fevereiro de 2012 @ 15:26
Vcs tocaram no ponto mais forte de MAX. CARISMA!!!!
O cara não precisa fazer porra nenhuma, só de entrar no palco já pira todo mundo. Pelo jeito veio aqui e destruiu com Soulfly. 8 musgas do SEP?? Tadinho do Sep original. ISso foi sacanagem msm, pra humilhar.
Imagino q tenha sido como Cavalera Conspiracy no primeiro SWU. Destruiu Tudo!!!!!!!!!!!
Max não inventa, ele faz o q ele sempre fez, e ainda bem feito.
Aqueles xingamentos a esmo tipo “Aê, porra, caralho, vai tomar no c*”… isso é dele, não ta ali pra agradar ninguem, nao quer ficar bunito nem com dente (putz), não toca muito mais guitarra pq o Andreas (dele) guenta o tranco.
O negócio dele é berrar!! E Bem lembrado Txuca…o cara só fez os gritos da múmia…ta loco!!! Eu fiquei ate o final pra ver os creditos uma vez e tava lá, Max cavalera!!!
Tem de respeitar o cara, falar q se vendeu e tal ..porra nenhuma, faz o q é melhor pra ele e pra banda.
Nego defende o Sep pq os caras tao aqui… putz, só estão aqui pq não se sustentaram lá fora. Lembra q qdo voltaram até circuito de rodeio os caras fizeram?
Enquanto isso o Max continua lançando álbuns e albuns muito bons e se aproximando sempre mais do metal e da poradaria.
Nada contra o Sep, ao vivo ainda detonam. Mas não lançam nada empolgante desde… ah vcs já sabem!
Tiago Rolim
27 de fevereiro de 2012 @ 18:44
“Nego defende o Sep pq os caras tao aqui… putz, só estão aqui pq não se sustentaram lá fora. Lembra q qdo voltaram até circuito de rodeio os caras fizeram?”
É verdade, mas pelo menos os caras não ficaram de putaria, arregaçaram as mangas e deram a cara a tapa, se submetendo a tudo, afinal é o que os doido sabe fazer, vai fazer o que? Ensinar história 🙂
E hoje, apesar da carreira esta no 2º escalão a um tempo já, só não ta pior por causa do nome, eles tem uma certa establidade e continuam fazendo bons discos. Assim como Max, só Max é Max, tem um algo a mais no doido que é dificil achar por ai.
marZ
27 de fevereiro de 2012 @ 21:23
Concordo com o Tiago no comentário acima. Os dois têm seu mérito, Max e o Seps.
MAS SÓ MAX É FOOOOODAAAAA!
Marco Txuca
27 de fevereiro de 2012 @ 22:29
E se ao invés de “um algo a mais” q o diferencia, for “um algo a menos”, Tiago?
Tipo o dente da frente.
Mas aí o vocal do New Model Army (tb carismático, mas de outra categoria) estaria pau a pau… Sei lá.
Tiago Rolim
27 de fevereiro de 2012 @ 23:07
Mas ai não é só um dente. É a arcada inteira. hehehehhe
Marco Txuca
28 de fevereiro de 2012 @ 00:45
Vc quer dizer então q, se um dia o Max morrer carbonizado, só será reconhecido pelos piolhos??
doggma
28 de fevereiro de 2012 @ 01:06
Reconhecimento via berimbau, afoxé e outros itens de brasilidade à distância.
Falando no NWA, quem sabe o Justin Sullivan não faça um cover do Soulfly, pra “retribuir” aquela dentadura?
Marco Txuca
28 de fevereiro de 2012 @ 04:03
E o q o rap tem a ver com a estória, cara?
marZ
28 de fevereiro de 2012 @ 05:48
Pergunto aos entendidos em metal nacional aqui: tivesse Carlos Vandalo continuado com o Dorsal Atlantica, gravando discos tão consistentes quanto sempre fez, e permanecido no underground fazendo shows e na ativa até hoje, seria páreo pra Max em termos de personalidade #1 do metal brasileiro?
..
Tiago Rolim
28 de fevereiro de 2012 @ 09:17
Talvez, mas o problema é que Vandalo era meio doido com essas coisa de astrólogia, horóscopo, meio hippie saca. Isso poderia atrapalhar, mas concordo, no metal nacional só ele mesmo p empatar com Max.
doggma
28 de fevereiro de 2012 @ 09:58
E o Wagner?
Louie Cyfer
28 de fevereiro de 2012 @ 10:12
Olha… a questão levantada pelo Marz é interessante… mas não vejo em hipótese alguma acontecendo.
Pelo simples motivo… Vândalo sempre olhou pra frente, uma mente diferenciada (tanto qto perturbada) e única no meio e nunca sentiu prazer em qq tipo de zona de conforto.
Em 88 (no dividir e conquistar) ele já abordava nas letras de maneira meticulosa e inteligente temas como Violência, pobreza, velhice e já a famosa “recente” crise no Metal Nacional (Metal Desunido).
Qdo seu desenvolvimento mental acelerava enquanto a corrente metálica ainda engatinhava, foi uma saída normal pra ele abandonar o Metal e se aventurar por outras áreas (fora da música tmb, como jornalismo).
Enquanto isso o Max foi ficando cada vez mais tosco, Metal, ogro…. do jeito q a galera gosta (eu incluso). E o bacana é q o Max tem o Antes do FIm do Dorsal como top 5 All times.
Com certeza 2 artistas diferenciados, com qualidades ímpares. Mas que não ocupariam o mesmo lugar de destaque.
Louie Cyfer
28 de fevereiro de 2012 @ 10:14
Trecho de “Metal Desunido” – (Dividir e Conquistar – 88)
“Vocês não vêem, estão criando seu próprio sistema
Se enforcam com a própria corda sem perceber
Cavaram o próprio túmulo, estão se enterrando nele
Feito serviçais seguem o mestre dos fracos
Mentem e se iludem, com falsas convicções
Absolutas certezas baseadas em nada
Alicerces sustentados em areia
Metal Desunido
Vai se matar, vai se destruir”
Falou e disse o Mestre Vândalo!
Tiago Rolim
28 de fevereiro de 2012 @ 10:14
Tb acho, mas esse é meio doido. Sempre tem alguma coisa, outros dois que poderiam tem a mesma envergadura de Max serima Pombeu e o Gordo, mas sempre vai ter algo que os desabone, assim como tem com Max, mas, como ja foi falado aqui por muitos, Max tem algo que supera todos e mesmo com os defeitos se mantem no topo.
Tiago Rolim
28 de fevereiro de 2012 @ 10:15
Pompeu porra! Foi mal…
Marco Txuca
28 de fevereiro de 2012 @ 14:15
märZiano tinha me perguntado no FB isso, pedi pra colocar por aqui, uma vez q o papo sobre o Max vem rendendo.
(Uma vez, aliás, q tudo quanto é post recente vem rendendo. Q foda!!)
Vejo alguns cenários hipotéticos possíveis, caras:
1) içado a totem no metal nacional, tvz Max jamais se proclamaria fã de carteirinha do Vândalo ou de Dorsal. Na melhor escola Metallica e Ozzy, Sepultura e Max-Soulfly raramente falam bem ou usam/usaram camisetas de bandas q estão na ativa, reparem.
2) ou então, na linha do q Louie colocou, com o q concordo 100%: acho q o Vândalo jamais ocuparia um pódio pro qual fosse “convidado” (a la Grouxo Marx)
3) por outro lado, isentando os pormenores “1” e “2” acima, teríamos tvz uma “cena” metal de 2 bicudos um falando mal do outro. Vândalo reclamando do Max chupinhar R.D.P. adoidado e ñ dar créditos ao Dorsal etc. Max retrucando suas influências de Hellhammer, Anthares e etc.
Essa 3ª, mesmo ruim, penso q seria um cenário bem mais interessante q o dos Edu Faniquitos e André Chatos da vida.
***
Pompeu e João Gordo à frente de algo no metal nacional, Tiago? Duvido.
João Gordo fala por si só. Curto o cara, mas sempre foi e será o avesso a todo tipo de bajulação.
Já o outro, vc foi ao show do Soulfly e tvz seja DESNECESSÁRIO falar algo além: qual foi UMA DAS BANDAS DE ABERTURA, hum?
Certas coisas realmente nunca mudam!
***
Wagner Antichrist acho q continuaria na dele. Formado em Matemática, dando aula e tendo alguma OBRA e LEGADO reverenciados. Vivendo disso (e, obviamente, do trampo civil) e ñ de ressentimentos vazios ou mimimis atrozes.
Louie Cyfer
28 de fevereiro de 2012 @ 17:08
O Wagner, não sei bem como encara o passado dele no sarcófago, pois é muito difícil aparecer em algo da cena (unico show em anos q ele apareceu em BH foi num do Destrúcho anos atrás), negou aparecer no show do Dimmu Borgir pra ser bajulado (nego pagou pau com força, usaram camiseta e tudo) e parece q tem um hobby musical do tipo “punk foda-se tudo”.
Mais informações podem recorrer ao currículo Lattes do Sr Lamounier:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=P265369
Só que está incompleto, não vi nada sobre artigos do tipo “A influência do INRI sobre o cenário Dinamarquês de Black Metal e Inner Circle”… q pena.
Louie Cyfer
28 de fevereiro de 2012 @ 17:10
Ops….
Leia-se “NORUEGUÊS” no lugar de dinamarquês… sorry!
Marco Txuca
28 de fevereiro de 2012 @ 17:16
Seu poser!
marZ
28 de fevereiro de 2012 @ 19:02
Pompeu e Gordo, acho que estão a anos luz de distancia de Max e Carlão. E confesso que até hoje sonho com uma volta do Dorsal aos palcos e estudios.
Jessiê
28 de fevereiro de 2012 @ 22:37
Até o beneath the remains eu achava o Dorsal a maior banda do Brasil e o antes do fim o melhor album. Depois degrindolou e meio que viadou também, mas é um cara muito visionário. O max tá se fodendo pra cena, pra cena, pra qualquer coisa. O Pompeu é terceiro escalão e o Gordo é show man, paródia de si mesmo. O max é a maior referencia do metal nacional. Dentro da música extrema o sarcofago é a maior influência não o Wagner em si, que sempre foi cercado de mistério, como ter uma piscina em forma de w em sua casa dentre outras excentricidades e distância de fans, shows, cena e afins.
Marco Txuca
29 de fevereiro de 2012 @ 02:09
“Piscina em forma de w em sua casa”??!?
marZ
29 de fevereiro de 2012 @ 09:05
Ah, isso é lenda com certeza. Nunca tinha ouvido falar dessa mas com certeza nossos amigos de BH podem averiguar. Vou perguntar.
marZ
29 de fevereiro de 2012 @ 09:09
E sobre o Dorsal/Carlão: eu até gosto do Mustang e tenho 2 cds originais, mas a coisa toda virou meio que vergonha alheia. Acho o sr. Carlos Lopes uma grande figura, muito inteligente e criativo – nos anos 80 por aqui (no mundo metal) era gênio e ídolo – mas ainda acho infeliz sua idéia de quase apagar o Dorsal de seu passado, se negando até a falar sobre esse tempo em entrevistas. Com tudo que ele aprendeu da vida e o tanto que evoluiu como música, fico divagando como seria um album do DA hoje.
Jessiê
29 de fevereiro de 2012 @ 12:15
Pois é fim por aqui (Go), Brasília e por alguns colegas de Uberlândia/Araguari sempre vingou essa lenda, nunca confirmada ou desmentida. Mas todos eram unânimes em que ele era filho de família bem abastada.
O Carlos veio aqui em Go certa vez com o Mustang e um banger bêbado perguntou pra ele se o mesmo sempre foi viado desde a época do Dorsal ou só descobriu agora com essas roupas coloridas e novo som. Resultado confusão total.
O Dorsal já fez show aqui em Gyn no inicio dos 90 para mais de 10 mil pessoas em ginásio de esportes!
Tiago Rolim
29 de fevereiro de 2012 @ 12:45
Marco, sobre o texto, se vc quiser, pode ficar p sexta? Esta semana to meio lotado, mas posso fazer esta noite.
Marco Txuca
29 de fevereiro de 2012 @ 13:50
Tudo bem.
Marco Txuca
1 de março de 2012 @ 01:26
märZiano: ia te perguntar sobre álbuns do Mustang. Tenho 3: “Oxymoro”, “Santa Sé” e um outro de título enorme, q me deu preguiça de ir lá ver.
(está no outro quarto)
Ñ são inteiros bons, mas pegar 3 ou 4 melhores faixas de cada, dá um álbum legalzinho. Legal suficiente pra pôr pra escanteio formações como Velhas Virgens, Matanza e Carro Bomba. Apesar de eu gostar desses últimos.
Creio q a trajetória do cara, fora a letra citada por Louie, já dão a noção de pq o cara meio renega o passado e o metal: simplesmente parece q Vândalo se cansou, se encheu. E foi fazer outra coisa melhor q fazer papel de vítima ou de pioneiro injustiçado.
Acho q ele voltar com o Dorsal hoje em dia ñ rola. Mas hipoteticamente falando, acho q ñ seria muito diferente dos álbuns recentes antes do fim.
(ops!)
Ele é meio como o q elogiamos adoidado do Max por aqui: sempre o mesmo, sempre igual, sempre foda. (Pra quem, logicamente, for fã).
E voltando ao Max, alguém mais viu o vídeo novo, “World Scum”? Absurdamente pesado: se for esse o novo caminho, vai ficar ainda mais foda.
E chupa, Morbid Angel!
marZ
1 de março de 2012 @ 08:26
Também tenho o Oxymoro e o Tá Tudo Mudando e acho legais, mas assim como você, não tudo. Tem umas músicas meio… esquisitas, sei lá. Talvez se mantesse as duas bandas em paralelo.
doggma
1 de março de 2012 @ 11:33
Só por curiosidade: essa mesma lógica do “se cansou, se encheu” vale pro Iggor e o Mixhell?
Louie Cyfer
1 de março de 2012 @ 13:58
Tmb, mas com a adição do quesito “mulé”, visto q a dupla é ele com a namorada.
marZ
1 de março de 2012 @ 17:40
Mantesse? Mantivesse?
Tiago Rolim
1 de março de 2012 @ 18:53
Marco, tô com o texto pronto. Me diz teu e-mail p enviar blz.
Marco Txuca
1 de março de 2012 @ 21:32
märZiano: “mantivesse”. Mas ñ manteria. Vândalo virou a página.
doggmático: parecido com o Iggor DJ e Mixhell, q mantém com a atual namorada. Pensão pra ex-muié provavelmente tira os trocos do Cavalera Conspiracy. E, diferente do Vândalo, q meio q parou antes do fim (ops!), Igor ainda capengou, patinou, fez um monte de merda (desempenho dele no Rock In Rio 2001 achei SOFRÍVEL), daí desistiu.
Tiago: [email protected]