NOVO EVANGELHO NO PRELO
Quando vi anunciado como primeiro som do novo álbum do Motörhead, imediatamente a compulsão era a de conferir se o som do Thin Lizzy ficara mesmo a ver.
“A foder”, diriam os gaúchos.
Afinal, Phil Campbell já tinha soprado – e ninguém confirmou – lá atrás em 2013, quando do recém-lançado “Aftershock”, q o próximo disco motörhéadico viria um de covers. Aí fui conferir, e ñ conheci qualquer título dos anunciados, q só listavam como cover “Sympathy For the Devil”, dos Stones.
Segunda versão pra som deles, por sinal.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=4hNQxMqZLbM[/youtube]
E meu veredicto, por ora, é: legalzinho.
Ñ espero muito mais. Lemmy está no bico do corvo, e os 3 últimos – “Motörizer”, “The Wörld Is Yours” e “Aftershock” – ñ me convenceram. Achei a letra (ñ consta deste link, e ñ achei outro) banal e óbvia. Dá pra sacar o Pro Tools no vocal, mesmo o áudio sendo áudio ruim de You Tube.
Pode ser q seja o último capítulo do Evangelho. Sei lá.
O entusiasmo hiperbólico dos hipsters continuará comparecendo. Como as resenhas falando em “mais um disco igual, foda igual”. Adoro Motörhead, e milito numa banda cover deles há 11 anos, mas estou meio enjoado desse velório q nunca acaba.
Digam ae.
7 de julho de 2015 @ 22:44
Particularmente, a única que coisa que me anima aí é o cover mesmo… o resto, mais do mesmo com o agravante do chefão da como bem dito, no bico do corvo.
8 de julho de 2015 @ 08:15
Particularmente, acho que vou achar esse álbum bem legal, já que é de cover.
Os álbuns normais das bandas sempre ficaram para depois. O único álbum que ouvi todo foi o The World Is Yours, e gostei… me lembro, mas não ficou nada.
Comecei a ouvir pela insistência de amigos que não eram nem tão fá assim, mas que falaram que era um puta som.
Bom, é mesmo um som que levanta, mas nunca bateu.
Quanto ao velório perpétuo, já faz uns dez anos pelo menos e ai vem álbum atrás de álbum e pelo jeito não faz mas efeito. Está análogo a fase terminal mesmo, onde se toma doses cavalares de remédio, mas não tem mais o que remediar. Assim está os lançamentos da banda, são lançados, mas não tem nenhum efeito. Estão vivendo da história… e que história!!
8 de julho de 2015 @ 10:14
Também achei que fosse cover do Thin Lizzy mas não tem nada a ver; é musga inédita mesmo. Arriscando no cliché: vem aí mais do mesmo. Mas a camisa vai ficar massa.
8 de julho de 2015 @ 13:35
Colli, acho q ñ deixei claro: no fim, o disco ñ virá de covers.
8 de julho de 2015 @ 13:46
Que pena! 🙂
9 de julho de 2015 @ 08:39
Curti os últimos discos do Motör. De certa forma, me lembram os rockões clássicos da banda, tipo “Capricorn”, “Stone Dead Forever”, “Metropolis” e “Iron Horse”. Último álbum realmente heavy foi “Inferno”, maravilhoso, mas velocidade não é tudo ali, nunca foi.
Talvez a longevidade e os problemas de saúde do Lemmy dêem essa sensação de velório, mas musicalmente, pra mim, é uma banda envelhecendo dignamente.
9 de julho de 2015 @ 14:07
Curti o som. Mas, duvido que consigam reproduzir isso ao vivo. Vão ter que dar uma boa desacelerada. Será que eles pensam que enganam alguém ainda?
9 de julho de 2015 @ 20:10
O set-list atual está – finalmente – voltado a sons mais lentos, ou q ñ ficam feios tocados mais lentos: “Shoot You In the Back”, “Over the Top”, “Just Cos You Got the Power”, “Damage Case”…
Ñ sei se é o caso de “enganar ninguém”, mas tvz de alguém ter peito pra chegar pra Lemmy e orientá-lo. Em disco, tudo vale.