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17 Comments

  1. André
    4 de dezembro de 2013 @ 16:31

    Caralho. É quase um tapa na cara de quem gosta da banda. Sempre tive a imagem de que os caras se divertiam fazendo aquilo. Mas, pelo jeito, nem de longe era assim.

    Como esses caras compunham e gravavam juntos? Fico pensando a quantidade de bandas que passam pelo mesmo.

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  2. märZ
    4 de dezembro de 2013 @ 19:30

    Já se odiavam desde antes de formar a banda. Mas creio que boa parte desse sentimento negativo vinha de Johnny.

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  3. Marco Txuca
    4 de dezembro de 2013 @ 22:33

    A maior parte da negatividade vinha do Johnny, mas a insanidade geral lhe era (e foi) complementar o tempo todo. O livro tb frisa q Joey ñ era bem santo, usando Johnny vez ou outra como bode expiatório em tretas com o irmão.

    Cada livro q leio sobre o Ramones acho ainda mais fascinante como 4 doentes mentais conseguiram produzir ARTE e – razoavelmente – conviver.

    (a quem achar q exagero em “doente mental”, q tal o vídeo anexo?)

    **

    Pelo q vou sacando, André, compunham conjuntamente no início. 3 primeiros discos, Johnny sempre compondo menos, ou nada. Era o gerente, q mantinha a “família” unida, doesse a quem doesse.

    A partir de “End Of the Century” fica escancarado q Joey e Dee Dee (mais o segundo) eram os compositores titulares. A partir de “Too Tough to Die” entram uns produtores e co-autores (Jean Beauvoir, Daniel Rey), q davam aquela “assessoria” nos sons. (Mickey Leigh tb ajudava Joey e nunca ganhou crédito; razão pra algumas tretas fraternais descritas no livro).

    Embora Johnny tenha colaborado bastante em “Too Tough” (inspirada nele mesmo!) e em “Animal Boy”.

    De “Brain Drain” em diante, Joey e Dee Dee de novo. “Mondo Bizarro” e “Adios Amigos”, mesmo com CJ, ainda continham majoritariamente sons de Dee Dee. Um ou outro de Marky, um ou outro de CJ, sempre com amigos parceiros fora da banda.

    Aparentemente, o produtor da vez selecionava o material melhor e os caras gravavam sem nem um olhar pra cara do outro, em horários diversos. Dee Dee ñ gravou “Halfway to Sanity” e “Brain Drain” e Johnny, pela praticidade, tb ñ gravava todas as guitarras. Negócio dele era fazer show, ganhar dinheiro com show e ñ perder muito tempo (nem $ gravando); se algum guitarrista amigo conseguisse fazer o q ele faria, e mais rápido, ele abria mão de tocar.

    Coisa de louco MESMO.

    E tb fico imaginando o monte de banda q faz o mesmo e abafa.

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  4. doggma
    5 de dezembro de 2013 @ 08:48

    Assino embaixo o comentário do André, a leitura desse livro desse ser uma punhalada com giratória no bucho do pião ramônico. Havia essa impressão romântica, de que o grupo era uma irmandade rock ‘n’ roll, fazendo um som descompromissado pra se divertir. Só no fim eu soube que eles nem se falavam e que (nem sei se procede) a coisa já tinha azedado desde os primórdios, quando Joey perdeu uma namorada pro Johnny. Se for verdade, impressionante como ainda continuaram juntos por tanto tempo. O clima devia horrível. Pra mim, de “família rock & roll” passou a “família disfuncional”.

    Li não lembro onde (o livro tem algo sobre isso?) que esse show de despedida foi em LA ao invés de NY, só porque o Johnny não queria se dar ao trabalho de ir até lá. A desculpa era que não gostava de avião, ou alguma balela assim. Vergonhoso de qualquer forma, NY sempre foi a casa do Ramones.

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  5. märZ
    5 de dezembro de 2013 @ 09:16

    Mais pra Familia Adams.

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  6. Marco Txuca
    5 de dezembro de 2013 @ 10:31

    Pra Johnny, Ramones era TRAMPO. Em “Commando” ele admite q nem guitarra em casa tinha. Chegava pouco antes nos ensaios, roadie lhe dava sua Mosrite pra praticar um pouco.

    O lance de perder Linda pra Johnny, Mickey aqui no livro relativiza. Pq nunca um troço desse é unilateral; a mina procurava o “macho alfa” dos Ramones e o encontrou em Johnny. Ñ me parece q Johnny tenha feito de propósito.

    O lance do último show em L.A. (onde Johnny morou nos últimos anos), ao invés de NY, teve uma birrinha com Joey por conta duma recusa deste em fazerem uma última turnê sul-americana q teria rendido milhares de dólares… Joey recusou por estar doente, mas ñ admitia nem pros “colegas” estar doente. Ficou parecendo birra.

    Em meio à internação derradeira, p.ex., resistiu muito a fazer uma nota oficial à imprensa relatando (de modo amenizado) sua situação. Os outros Ramones mal e mal sabiam quão mal Joey estava.

    Nada disso, por outro lado, tira os Ramones do pedestal onde os coloco. Continuam sendo (mesmo com TUDO ISSO) uma banda fenomenal.

    ***

    Pegando a deixa do André ainda, de outras bandas com tretas à flor da pele, ouvi falar q as relações no Faith No More eram meio insalubres tb. Tanto q Jim Martin saiu (foi saído?) e parece ter assinado contrato de ñ falar mal da banda, o q ñ faz até hoje.

    O FaroFighters, do “boa praça” Dave Grohl, vai entrando PELA 2ª VEZ num período “indeterminado” de atividades… O Deep Purple, no memorável dvd (vhs) “Come Hell Or High Water” tem Guerra Fria no palco escancarada: Gillan, Glover, Lord e Paice do lado esquerdo, Blackmore isolado no lado direito do palco. Sem nem se olharem o show inteiro.

    Foram as q eu lembrei até agora.

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  7. Marco Txuca
    5 de dezembro de 2013 @ 10:35

    Outra coisa ainda, pegando a deixa do doggmático: quantas vezes ñ idealizamos as bandas de q gostamos? Imaginamos serem todos amigões de balada, de saírem pra jantar fora com as esposas.

    “Fight 666” entrega um pouco isso em relação ao Maiden. Tvz, se muito, os caras do Rush sejam amigões até hj. Tvz sejam muito poucas as bandas nas quais os integrantes ainda convivam e freqüentem os mesmos espaços. Triste? Ñ sei.

    É aquilo q venho postando seguidamente por aqui: bandas gringas (sobretudo) viram EMPRESAS em algum momento. Começam na amizade, mas vão virando outra coisa. Precisam ter uma assessoria pra tornar tudo viável (economica e artisticamente) e ñ desandar a maionese.

    Tá cheio de banda brasuca q ainda acredita q BRODAGEM leva a algum lugar. Pff!

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  8. märZ
    5 de dezembro de 2013 @ 11:39

    Bandas em que os integrantes se mantêm amigos são aquelas que não fazem sucesso e não ganham um tostão.

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  9. André
    5 de dezembro de 2013 @ 12:06

    De fato, essas tretas todas não tiram o valor da banda. Ramones é uma das bandas do coração(que meigo).

    Sobre o Rush, no “Beyond the lighted stage” mostra que o Alex e o Geddy são amigos. O Neil, na definição do próprio(senão me engano), ainda é o “the new guy”. Mesmo assim, parecem ter uma relação cordial. O único defeito do documentário é não mostrar nada do processo de composição dos caras. Nadinha. Só na fase das tecladeiras nos anos 80 que o Alex comenta que “aquilo nem é um instrumento de verdade”. No mais…

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  10. FC
    5 de dezembro de 2013 @ 17:40

    Sobre o lance banda/amizade:

    1 – Quando o baixista do Legião Urbana foi encontrado mendigão e a TV Record entrevistou o cara, ele disse – com a repórter reforçando o fato como se fosse a maior novidade do mundo – que quando os ensaios terminavam, cada um ia normalmente pra sua própria casa. A repórter no mínimo achou que quando acabavam os ensaios eles se abraçavam cantando “Amigos para Sempre”…

    2 – Quando o David Gilmour participou do show The Wall do Roger Waters, uns três anos atrás, saiu um vídeo de bastidores em que mostra de relance os dois jantando juntos, no backstage. Aí vários sites publicaram manchetes dizendo “A volta da amizade”, “Ótima notícia”, “O sonho do retorno realizado” etc. A questão é que são dois SENHORES com esposa, filhos criados, carreira consolidada, que passaram a vida profissional juntos e ficaram milionários juntos. Não tinha nada de poético no vídeo, mostrava apenas dois velhos colegas de TRABALHO jantando durante um intervalo qualquer, sem motivo nenhum para ser hostil um com o outro nessa idade e depois de tanto tempo. E a mídia “especializada” proclamando a ressurreição de Buda.

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  11. Marco Txuca
    6 de dezembro de 2013 @ 00:32

    A ressurreição do “Floyd”, por parte da “mídia especializada” e dos “fanáticos” q só conhecem “Time” e parte 2 de “Another Brick In the Wall”, é a COISA mais chata do rock, disparada.

    Ganha de fã xiita de Iron Maiden e de fã xiita babaca de Dream Theater. Ganha de ambas as hordas, juntas.

    Outra treta de q lembrei, recente: Queensrÿche. Show recente por aqui teve Geoff Tate puxando faca pro Scott Rockenfield no backstage (quando tiveram a brilhante idéia e timing de comunicarem a demissão do sujeito), e depois, ao longo de todo o show, cuspindo no cara. Tem vídeo no You Tube.

    O fã mais empedernido dos caras jamais imaginava a tirania ali correndo solta: empresária da banda, esposa do Tate; presidenta do fã clube oficial, filha do Tate; 2º guitarrista da banda, genro do Tate. Músicas de álbuns recentes – sobretudo “American Soldier” (horrível) e “Dedicated to Chaos” (bizarro e legal) – feitas por Tate e amigos de fora da banda.

    Banda foi culpada e complementar: aceitaram tirania por muito tempo. Mas tudo isso fez Steve Harris (déspota esclarecido) e Lars, Hetfield e Mustaine parecerem uns coroinhas!

    ****

    Pegando a deixa da Legião: herdeiro do Russo tá processando Dado e Bonfá pra ñ poderem usar do nome “Legião Urbana”. Renato Russo, tão bonzinho, tão cristão, tão budista, morreu deixando contrato leonino de direitos autorais: maior parte pros herdeiros dele, menor parte pra Dado e Bonfá.

    E o baixista mendigo q se foda. Quando Record ou outras emissoras vagarem pautas, irão atrás dele ou de ex-jogadores em Portugal (Perivaldo) q viraram mendigos. Bah!

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  12. doggma
    6 de dezembro de 2013 @ 08:14

    E mesmo com o Queensrÿche sitiado assim, o Tate conseguiu ser demitido? Deve ter sido um golpe de estado daqueles, haha

    Sobre o Floyd, é ridículo esse oba-oba engana-neófito da imprensa. Acho que desde o episódio em que o Syd Barrett aparecia no estúdio com a guitarra debaixo do braço na esperança de voltar e era sumariamente ignorado pelo grupo (essa porra de relato sempre me faz lacrimejar) que o Floyd já tinha decidido seu rumo profissional.

    Sobre Legião acho que todo mundo é responsável por seu próprio futuro a partir do momento em que os contratos são rubricados. Se parece estranho que Villa-Lobos e Bonfá (também compositores de boa parte dos sucessos) não terem o controle majoritário sobre o nome da banda, é por culpa deles mesmos. É o lance da banda-empresa. Se tiver sorte na carreira, vai chegar um ponto em que não basta ser apenas músico. E a maioria é pega de calça arriada no processo, achando que ainda estão numa banda com os caras da escola.

    Axl Rose é um exemplo de quem sacou isso antes de todo mundo. Ele nunca meteu um revólver na cara de ninguém pra assinar nada. Não, ele apenas tornou o ambiente interno tão insuportável que todos preferiram perder dinheiro a continuar lá, rs.

    E o baixista mendigo q se foda.²

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  13. Cássio
    6 de dezembro de 2013 @ 15:50

    essas situações de bandas que se tornam logo profissionais tem tantas estórias que é difícil mesmo filtrar algumas pra colocar aqui. muitos nao se ligam que não estão mais naquela de tocar em troca de umas brejas e para os amigos. em alguns casos, vira algo profissional e que dá dinheiro. e como ja disse alguem importante do meio e que esqueci o nome, ‘se você não ganha dinheiro com sua banda, alguém está´. lembrei da recente rusga Slayer X Dave Lombardo. Não li a bio do Slayer, mas ao que parece, Lombardo além de funcionário, era apenas tolerado por lá. parece que falou mais do que poderia e deu no que deu, mesmo q contra a vontade dos fãs.

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  14. André
    6 de dezembro de 2013 @ 17:35

    Essas coisas me fazem lembrar do Angra que por várias vezes teve a oportunidade de se firmar como banda, mas “perdeu tempo” com briguinhas e projetos paralelos que dão em nada. Pensam que são uma coisa que não são.

    Se deixassem de frescurinha e resolvessem trabalhar de verdade, seria muito melhor pra eles. Não que eu me importe. Mas, é um saco esses “retornos” de gente que nem saiu do lugar.

    Vão fazer música e tocar por aí, porra.

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  15. Marco Txuca
    6 de dezembro de 2013 @ 18:35

    Queria El Diablo por aqui pra falar do Franga. Com propriedade. Disse ele certa vez exatamente o q André ponderou: ficam cheios de mimimi e saíram montando projetos paralelos. Se ao invés disso, tivessem sido profissionais, teriam discografia ainda mais caudalosa (e quiçá, relevante) e teriam virado uma BANDA de fato, ñ epítomes do “metal nacional”.

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  16. doggma
    6 de dezembro de 2013 @ 21:10

    Cássio, quem disse isso foi o Paul Stanley. O João Gordo até citou a frase na entrevista recente com a Marília Gabriela.

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  17. Anônimo
    7 de junho de 2017 @ 18:19

    Johnny era um canalha e sempre tornou o ambiente na banda insuportável, e que foi por essa razão que Dee Dee deixou a banda em 89. E se ele nunca gostou do Joey embora fosse colega do Mickey(irmão do Joey) porque ele não impediu a entrada dele na banda quando o Tommy disse que era pra ele ficar na banda? Ele parece que queria um vocalista esquisito e desengonçado na banda para ele ganhar todos os holofotes e o Joey não. E quanto a Linda a esposa do Johnny, hoje a gente vê como essa mulher nunca valeu nada, é uma biscate, um lixo. Hoje a madame está torrando a fortuna do finado marido e se esfregando em tudo quanto é homem. O instagram dela não me deixa mentir.

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