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8 Comments

  1. André
    1 de novembro de 2019 @ 16:26

    Eu não acesso o tal site e nem faço parte de nenhuma comunidade faceboquiana de mmetaleiro. Não tenho mais cabelo pra isso.

    Parei de seguir o tal Bill Hudson. Guitarrista que toca com um monte de gente(Vital Remains, I Am Morbid, etc.). Trumpista/Bolsominion que só posta merda.

    Não sei onde é pior. Aqui ou lá fora. Fiquei impressionado com a quantidade de gente que, se fosse daqui, seriam minions. Guitarrista do Exhorder, Steve Tucker, etc. Bando de arrombado.

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  2. märZ
    2 de novembro de 2019 @ 11:41

    Eu sempre entendi o rock e o metal como gêneros musicais dos excluídos, dos diferentes, incompreendidos, rebeldes, inconformados e até certo ponto mais esclarecidos, de mente aberta, progressistas. E nisso sempre me encaixei. Mas descobri recentemente que estava completamente errado. Ou, se não totalmente, pelo menos parcialmente. O metal em particular virou o guarda-chuva de conservadores em geral. Retrógrados, preconceituosos e em alguns casos mesmo racistas e até fascistas. O que aconteceu?

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  3. Marco Txuca
    2 de novembro de 2019 @ 12:54

    Ao q me parece, headbangers de direita sempre existiram. Nos EUA isso é visível: Dave Mustaine etc.

    Aqui, eu ñ sei se o metal “virou” isso. Sempre vi isso latente, nos posicionamentos.

    Aquele patriotismo nacionalista besta e fajuto do “eu apóio o metal nacional”, a RC e o whiplash com suas hipérboles, o metaleiro mal informado q acredita realmente q o metal brasileiro é o melhor do mundo (vi isso outro dia nos Colecionadores do Facebook) e aqueles outros q ainda realmente acreditam q só existem Angra e Sepultura no metal daqui.

    “Representando o Brasil lá fora”. O caralho.

    Especificamente a esses últimos, gente q ñ vai a um show (ñ entro nessa do “paga 200 pra ver banda gringa e ñ paga 20 pra ver banda de amigo”, q aliás vejo como outra brecha pra retrógrados), ñ sabe o q acontece, ñ se interessa, ñ compra mais discos e/ou só “apóia” (virtualmente) as bandas natimortas q insistem em voltar, com qualidade duvidosa…

    Mutilator, MX, Attomica, Vírus (aliás, bolsominions – cuja obra é participação na “SP Metal”, aliás título bandeiroso), Sextrash, Ancesttral e Salário Mínimo (idem), Anthares, Vodu, Scars e outras tranqueiras q vivem dum passado imaginário glorioso e ñ juntam 30 pessoas se forem tocar num Sesc. E q justificariam o fracasso com o famoso:

    “ñ há apoio pro metal no país do Carnaval”…

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  4. André
    2 de novembro de 2019 @ 15:04

    Por falar em Virus, lançaram o primeiro disco esse ano. Mas, confesso que não dei uma foda. Deveria?

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  5. Jessiê
    3 de novembro de 2019 @ 23:48

    Eu entendo seu sentimento marZ. Muitas vezes pensei a mesma coisa, mas refletindo melhor tinha de fato os excluídos que não se encaixavam no padrão cristão-pseudo-ariano tupiniquim de classe média baixa em país miserável que sempre achava que o Brasil era o país do futuro e que Deus é brasileiro e que somos um povo hospitaleiro alegre e essas coisas…
    Mas a grande maioria do bangers era na verdade extremamente machista, abusador, misógina, extremamente homofóbico que adoravam fotos com armas e temáticas de soldados, por vezes nazi-fascistas. Que banda 80/90 do metal brasileiro que tinha negro em sua line-up? Até porque quem tinha grana pra instrumentos… Esses eram os bangers em sua maioria que tinham entre 13/20 por volta de 1985/88 no primeiro boom do estilo aqui. Hoje esses caras (muitos de nós que aqui estamos) tem entre 45/55 e sabemos quem eles são e como eles pensam. Não mudaram. Não evoluíram. Apenas encontraram um ambiente para escrever coisas que sempre pensaram. Na época parecia coisa da juventude, da idade uma bobagem. Auto afirmação de quem se socava rindo nos shows com o melhor amigo, uns 70 homens e 3 minas freaks geralmente acompanhadas, todos suados em ambientes de 50º, sem cerveja, péssima acústica.
    Ninguém poderia imaginar que alguém iria se encontrar com a Princesa do Inferno no sabá sangrento no dia 9/9/99… Melhor se fosse que chegar a meia idade vociferando atrocidades ou se resignando dizendo que “não gosto de política”. Oi?
    ***
    E é difícil citar alguém que essa galera (nós) ouvia e idolatrava que era diferente disso. Os caras eram drogados, abusadores, homofóbicos e toda a lista. Não era um fenômeno local exclusivamente e obviamente não era todo mundo assim, mas eram muitos e continuam sendo muitos e os mesmos.
    ***
    Agora também tinha uma galera desde sempre muito envolvida na música como forma de se posicionar ou não necessariamente mas com uma visão mais coletiva da vida das coisas que é a galera do hardcore que como cena sempre funcionou muito melhore sempre existiu de fato uma cena. Muita gente do metal se identificou e acabaram se misturando de cá com a vontade de algo que falasse melhor com seu íntimo e de lá com um som mais elaborado que 3 acordes e a anti-música punk, até como representação de protestar fazendo música, sem necessariamente ser música, muitas vezes. Nasceu o crossover. Pessoal mais engajado, mais ligado. E óbvio treta de lado a lado. Pensando nisso é simples separar meus antigos “amigos” e ver como estão se posicionando hoje pelas redes sociais.

    Enfim não é bem assim mas foi quase assim…

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  6. märZ
    4 de novembro de 2019 @ 09:40

    Lá nos primórdios, meu ídolo era Carlos Vândalo Lopes, que apesar do nickname arruaceiro sempre foi um cara esclarecido, inteligente, brilhante até. E o é até hoje, apesar de certas loucuras e bobagens que dispara de vez em quando.

    Mas o fato é que, pensando nisso agora, eu meio que projetava na cena como um todo os valores que via no Carlão. O que foi um erro crasso de minha parte, pois Lopes era a exceção e não a regra. Com o tempo o Dorsal acabou e foi substituído pelo Sepultura na preferência nacional, e Carlos desapareceu, só ressurgindo recentemente.

    O fato é que o erro na verdade foi meu, de esperar da cena, das bandas e dos fãs algo que não existia. Ou se existia, era minoria.

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  7. André
    4 de novembro de 2019 @ 11:36

    Mas, isso não é uma problemática só do metal. Até no rap tem gente assim. Racionais Mc’s, apesar de tudo, era um grupo misógino pra kralho. Imagine o público deles. Falta leitura de mundo pra essa gente. Vivência na rua. Procurar, pelo menos, entender as pessoas que vivem nas ruas, ao invés de falar que é tudo bandido e vagabundo.

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  8. Leo
    5 de novembro de 2019 @ 09:54

    Cara… Acho que o metal é o canal de descarga da agressividade de muito nego tosco discriminado. Só que, ao invés dos caras entenderem que discriminação é uma merda, criam uma identidade de grupo baseada em “se eu sou discriminado é pq sou melhor que os outros”.

    Txuca que é psicólogo deve explicar isso melhor.

    De fato, socioeconomicamente, a imensa maioria é de caras privilegiados que ostentam a moral imoral da dominação desse país (misógina, racista, homofóbica, anti-institucional, punitivista,… mas, principalmente, VIOLENTA!)

    Acho que é por isso que o Bolsonarismo encontra morada aí.

    No mais, embora ache natural que haja pessoas com diferentes ideais em qualquer estilo musical – afinal, o que une as pessoas é gosto musical e não identidade política -, também me incomoda a postura de muita gente (principalmente, quando questionados diretamente sobre temas assim), pq tb entendo que metal é muito mais que só a música em si.

    Infelizmente, as contradições estão aí e são muitas nesse mundo – aliás, se eu fosse mais hegeliano, eu diria que são justamente elas que movem o mundo! Rs – mas tem um problema grande quando elas não são a exceção, mas a própria hegemonia.

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