INNOCENCE FADED
Ouvi uma nova do Dream Theater ae. Nem lembro o nome. A impressão q me ficou foi a de q ñ mudaram coisíssima alguma. Tanto auê pra soarem igual a antes?
Mas daí cheguei à conclusão de q realmente mudar baterista ñ mudaria em nada a banda. Vai mudar – e pra pior – a hora q rancarem o Jordan Rudess ou o Gralha LaBrie de lá.
Em conversinha à tôa tida com o miguxo Rodrigo no Facebook, ponderava ele sobre o Mike Porretnoy estar quebrando a cara: a banda continuou sem ele – cagaram e andaram em compasso 9/16 – e, pra piorar, andam tocando ao vivo qualquer som q ñ tenha letras dele.
O sujeito vem tentando emplacar alguma banda nova, no mesmo naipe das bandas prog virtuais brasucas: tentando causar alguma coisa na net. Cara de q ñ sairá muito coelho desse mato. Aposta antipática minha.
E aí começa a apelação: notas whipláshicas (q nem li), dando conta do sujeito estar processando a ex-banda. Por q catso? Pra aparecer. Ou pq ñ lhe devolveram as cuecas q ficaram dentro dum dos bumbos, sei lá.
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Os demais, na minha opinião, adotaram a postura mais sábia e sóbria: tirando uma ou outra alfinetada pra cima do MALA, vão é deixando o seboso se enforcar, e por tabela entregar os reais motivos da cisão.
(Ah, sujeito vem num freela com o Stone Sour – quem??? – tocar por aqui, tirar uns trocados).
E minha conclusão é a de estarmos assistindo ao nascimento dum novo Paul Di’Anno, sujeito mequetrefe q passará os próximos anos tentando manchar a ex-banda, mas só conseguindo PROMOVÊ-LA e afastar ainda mais os fãs ñ totalmente xiitas. Poderia aprender (aliás, verbo por ele pouco conjugado) com o Charlie Sheen, q fora ganhar indenização da tv pela demissão, ainda saiu falando bem da série sem ele, desejando – hipocritamente ou ñ – boa sorte a quem ficou. Posa de bonzinho e a longo prazo vai se mantendo.
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Chequinho com royalties vai chegar uma vez por ano.
Os trocentos projetos paralelos/tangenciais/co-secantes/perpendiculares continuarão com a devida repercussão nula (no máximo, com selinho de “ex-Dream Theater“ na capinha dos cd’s), de quem CONTINUA desesperado pra tocar com quem quer q seja, até meio sem critério.
E aí, ao invés das comparações recorrentes e estéreis com Neil Peart, fico aqui pensando: se o mundo fosse realmente como aquele filme do M. Night Shayamalan, “Corpo Fechado”, o Porretnoy certamente seria o AVESSO dum Dave Grohl.
O q tem o Dave Grohl?
Toca com monte de gente e ñ soa seboso. Soa gente boa, q se oferece de boa pra tocar com os outros. Ou q é convidado, sem bajulações. E toca/tocou com Queens Of the Stone Age, Killing Joke, Juliette & the Licks, Garbage, Nine Inch Nails, Them Crooked Vultures e sei lá mais quem. Ou mesmo em jams acháveis no You Tube, com pessoal do Rush ou do Led Zeppelin.
Porretnoy, o mais perto q chegou do Rush foi CAGAR nas músicas q executou (sim, duplo sentido!) em “Working Man”; do Led Zeppelin, montar banda cover. Toca com monte de gente? Sim, monte de gente q toca prog, comunidade mais autista q aqueles amish estadunidenses.
O q quero concluir: Porretnoy toca MUITO MELHOR q Grohl. Mas periga virar fóssil de revista de baterista. Grohl simplesmente saiu da acomodação de ter feito banda duma puta banda (gostando-se ou ñ, o Nirvana foi grande. E o sujeito poderia viver da fama de “ex-Nirvana“) e montou outra – sem qualquer viuvice ou sentimentalismo atroz – ainda mais bem-sucedida.
Ah, gravou o 1º do Foo Fighters sozinho, sem ninguém o chamar de punheteiro.
Enfim.
No mais, um link dum gringo esculachando o sujeito (Porretnoy, ñ o Grohl), q achei bem interessante. E nada dado a totemizações:
http://whiplash.net/materias/news_847/138515-dreamtheater.html
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PS – ñ gosto de Foo Fighters
märZ
21 de setembro de 2011 @ 17:17
I couldn’t care less.
doggma
21 de setembro de 2011 @ 17:51
Futurizando ainda mais o cenário, Portnoy deveria começar a estudar já o “Manual Joey Belladonna de como Retornar sem Sequelas ao Grupo em que foi Consagrado em até 20 Anos”.
Também recomendo o intensivão de bolso “Rob Halford – Eu Voltei, Agora Pra Ficar”.
Rodrigo Gomes
21 de setembro de 2011 @ 18:46
Será que quando o Portnoy anunciou sua saída do DT ele achou que o mundo ia parar pra todos pedirem de joelhos que não fizesse isso? Acho que ele acreditou nisso, que era mais importante do que é, e se deu mal. Agora bateu o desespero. Processo, canja em show, etc. A vida será dura, Portnoy!
märZ
21 de setembro de 2011 @ 20:31
Conheço 1 (uma!) música somente dessa banda e pra mim nunca fedeu nem cheirou. Acho todo o culto em torno deles extremamente exagerado, injustificável. Mas isso é somente minha opinião, baseada em meu gosto ultra pessoal; nada contra quem gosta.
Marco Txuca
21 de setembro de 2011 @ 23:48
Minha impressão, Rodrigo, é q o Porretnoy ñ “achou” q o mundo pararia por ele. TEVE CERTEZA. Agora, se fodeu.
Quanto à literatura, doggmático, ele deve procurar urgente aquele manual co-escrito entre Di’Anno e Mustaine: “Sendo Um Ex: Estilo de Vida e Plano De Carreira”.
Louie Cyfer
22 de setembro de 2011 @ 10:16
É certo q o Portnoy realmente achou q era maior q o próprio DT, mas se o Slayer sobreviveu sem o Lombardo pq com ele seria diferente??
Sobre a não mudança sonora da Banda no novo play, acho pra lá de coerente. Após a saída de um cara tão importante seria suicídio uma guinada pra outro canto.
Li um lance muito interessante na net, sobre um cara q “dissecou” o disco novo sob a ótica de arranjo e chegou ao coerente resultado de que o mesmo se utiliza na sua maioria das estruturas utilizadas no disco “Images and Words”.
Na boa… ouçam com essa perspectiva! Não é plagiar de si mesmo, é aproveitar as estruturas, nuances (tipo base/refrao/solo..por aí vai). Realmente parece que os caras quiseram recriar o Images “em parte” pra não dar com os burros n’agua.
Marco Txuca
22 de setembro de 2011 @ 22:01
A la Metallica “Death Magnetic”, hum??
märZ
23 de setembro de 2011 @ 08:08
Pensei a mesma coisa, Txuca.