FLASHBACK
Aconteceu agora de madrugada: acabado o jogo entre a selecinha e o time chichilento, dei aquela zappeada antes de desligar a tv. Ñ sem passar (hábito é foda) pela Mtv, q estava pra começar o desenho da Turma Do Fudêncio…
(porra, essa porra AINDA passa?)
… com a próxima atração, pra dali 15 minutos, ser um tal Mtv Lad blogmetal (cuma?). Resolvi fazer o q tinha q fazer e voltar pra ver.
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Já ia rolando o programa iniciado passando o clipe de “Demon Cleaner”, do Kyuss, q nem acho a música mais interessante deles. Em seguida, tacaram “Revolve”, do Melvins, q nem é metal, mas um som doido de q me dei conta de ainda ñ ter ido atrás dum álbum sequer.
Quando na seqüência entrou “Unsung”, do Helmet, meio q foi evanescendo o medo de q ficassem passando clipes alternativos, mas chamando de “metal“. Embora pra muito purista a banda do Page Hamilton deixe a desejar.
(Ñ é meu caso, e o vocal a la Ozzy ali ainda acho muito foda)
Veio o comercial, no q fui intuindo do programa, com meia hora programada, provavelmente atacar 6 clipes só, e tudo bem.
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Daí uma surpresa. E queixo caído: volta do comercial o clipe de “Brainwashed”, simplesmente um dos clipes mais DIVERTIDOS já feitos. Nuclear Assault, madrugada, bateu de leve aquela nostalgia de assistir ao Fúria Metal (mesmo com aquele besta do Gastão Moreira), q por muito tempo ñ tinha nem horário de reprise. Foda o som.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=aPjAxDBIoPs[/youtube]
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Emendaram com “Ricochet” (Faith No More), som legal do melhor álbum dos caras. E q me fez pensar duas coisas:
1) por q catso nenhuma coletânea clípica do FNM inclui este?
2) coisa mais descarada aquele Fake Against the Machine copiar, naquele hit poser (“Killing In the Name”), descaradamente este som. Ah, ñ: botaram uns cowbells mal-gravados pra disfarçar…
E aí fecharam com “The Trooper”, som q ñ suporto mais ouvir, mas acabei vendo mesmo assim. Pra rir das roupinhas colantes da horda de Harris. E achar bizarro q o Iron Maiden, naquela época, quisesse chamar atenção pelas ROUPAS, quando o chamariz, em verdade, era o SOM…
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Pra concluir: de metal MESMO, foram 2 clipes. Veio tb uma certa reflexão: videoclipe tem q ver na tv mesmo – janelinha de You Tube de cu é rola.
Assim como tb um certo alento: antes meia hora de clipe pesado na madrugada na Mtv q aquele patético “Stay Reggae” (aquele apresentador é deficiente mental?) ou aquele anêmico e caquético “Tv Corsário” (q tem mais papo furado q mesa redonda futebolística), ambos tb de imagens e áudio PÉSSIMOS.
Sei lá.
FC
2 de fevereiro de 2011 @ 11:32
Txuca, a Killing in the name não saiu antes da Ricochet?
Enfim, sobre o Fúria Metal, de fato era ruim, o Gastão era péssimo, vide a entrevista com o Slayer no nível Canal Universitário (http://www.youtube.com/watch?v=8Huo8ai22uU).
Mas há de se louvar que, na época, se não fosse por ele, o máximo que teríamos de metal na TV seria clipe do Guns n’ roses no Clip Trip.
Rodrigo Gomes
2 de fevereiro de 2011 @ 11:49
Ou então o Kliptonita apresentado por um cara tão intragável que esqueci o nome dele. O Gastão podia ter suas chatices, mas era bom apresentador. Aliás, naquela época a MTV colocava VJ´s mimimamente antenados com música, ao contrário de hoje, que só modelos têm vez.
Navalhada
2 de fevereiro de 2011 @ 12:19
Concordo com vc, “janelinha de YouTube de cu é rola.”
Marco Txuca
3 de fevereiro de 2011 @ 00:45
Pô, FC, a do FATM saiu antes mesmo. Concordemos assim, então: plagiaram o FNM antes mesmo dos caras terem a idéia… vão se fuder! ahahah
Esse lance do Kliptonita, eu ñ lembro, Rodrigo: por acaso ñ é coisa q passava só aí em MG?
Rodrigo Gomes
3 de fevereiro de 2011 @ 07:38
Não, era em rede nacional. Mas me esqueci a emissora hahaha. Foi lá que vi pela primeira vez o Kiss na vida, aquele famoso show da tour do Animalize que passava direto na TV, e saiu até em DVD pirata no Brasil.
Tiago Rolim
3 de fevereiro de 2011 @ 20:24
Cari não devemos reclamar do Gastão pois, ao lado do reverendo Massari, do Rodrigo do flasblack e de Edgar antes de virar emozinho carregador de buzão na Band(alguem viu isso???!!!!??????), eram os únicos que realmente curtiam música p valer na MTV. Mas concordo com Rodrigo quanto a qualidade dos apresentadores antigos. Eram muito,mas muito melhores do que esses “comediantes” ,que a mtv julga engraçados hoje em dia.
E o Furia era demais. Adorava ver aquilo vei, e sempre fui um admirador do trampo de Gastão.
doggma
3 de fevereiro de 2011 @ 23:04
Também livro a cara do Gastão no Fúria e em ocasionais vacilos no saudoso Musikaos. Com certeza, saiu melhor do que se espera de uma franquia de network trabalhando com heavy metal.
Seja como for, ainda temos o Alto-Falante, na TV Brasil, com o folclórico Adriano “Get Crazy” Falabella. Que venham os detratores! haha
Marco Txuca
4 de fevereiro de 2011 @ 02:40
Ah, concordando um tanto, até alivio pro lado do Gastão, afinal a mtv ñ iria botar aquele TROLHA do Vitão Bonesso pra apresentar programa, certo?
Nem o carinha do Tv Corsário.
Por outro lado, minha birra com o cara sempre se deveu a comentários tortos e momentos de demonstrar conhecer banda meio por alto (o q a pauta do programa, ou ponto eletrônico, provavelmente o salvava grandão). E a eu achar q ele só entendia mesmo de AC/DC, e olhe lá.
A Penélope, numa fase já decadente do Fúria, achava q segurava um tanto melhor. Até por ser menos “bom moço” (ops!) q o engomadinho…
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Concordo com o depoimento sobre Fabio Massari: era o ÚNICO, naquela mtv primordial, q REALMENTE entendia e CONHECIA tudo o q falava. Mas o Thunderbird tb ñ achava de se jogar fora – apesar duns comentários meio bestas e antimetal ocasionais…
Edgar voltou pra insignificância de onde tinha saído. O erro do sujeito foi ñ ter voltado às locuções em rádio, o verdadeiro veículo dele.
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Falo em nostalgia do Fúria pq era (e ainda seria) de fato o único programa bão dedicado a clipes de heavy metal – apesar de renegarem na época do metal alternativo o termo “heavy”, né? – na tv. O Musikaos eu curtia pra cacete tb: q outro programa de tv aberta levaria Krisiun e Gangrena Gasosa pra tocar, catso??
Cheguei a ir em gravação de ao menos 1 programa. Já ñ lembro se em mais de um…
E a despeito daquele Jorge Mautner nada a ver.
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O tal Kliptonita, Rodrigo, ñ teria sido na Bandeirantes ou Record? Pq a Manchete tinha o FM TV, a Globo o Clip Clip, a Gazeta o Clip Trip e a Cultura o Som Pop…
FC
4 de fevereiro de 2011 @ 10:52
Lembrei que o Vitão disse uma vez que quando o Gastão saiu, a MTV estava em dúvida entre ele ou o João Gordo.
E (no melhor estilo André Matos dizendo que foi melhor não ter entrado no Iron) disse que ele mesmo optou por não ir pra lá. Vai saber…
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E o Fábio Massari é mestre.
Rodrigo Gomes
4 de fevereiro de 2011 @ 11:16
Eu acho o Massari uma mala sem alça, mas ele sabia do que falava, por isso o incluí na lista dos bons VJ´s de quando a MTV honrava o nome.
Acho que era Record sim. O programa era toscaço.
Tiago rolim
4 de fevereiro de 2011 @ 17:38
Caraca sessão saudosismo MTV total!
O thunderbird eu curtia demais, espeacialmente quando ele ia totalmente chapado fazer o programa. Tem um com Angélica que é antológico!! O cara passou o programa inteiro zoando com ela. O tempo em que penélope ficou no furia e posteriormente no Riff foi muito bom tb. Mas fica a certeza que mesmo com erros a MTV dava muito mais espaço para a música antes. E não só ao metal, pois tinha programas dedicados a MPB e a múisca negra, sem falar do rap e outros estilos. Uma pena o que ela virou uma espécie de playground para adolescentes punheteiros e de 1ª mestruação.
doggma
5 de fevereiro de 2011 @ 12:10
A finada Manchete teve um programa “metaleiro” por volta de 93/94, chamado Raio Laser, apresentado por um figura chamado Nato Kandall.
Entre um e outro clipe do Savatage, o cara saia pra fazer umas externas, geralmente pra entrevistar bandas gringas que estavam tocando por aqui. Só tinha um problema: ele não falava picas de inglês.
Foi impagável a entrevista com os caras do Anthrax, na tour do Sound of White Noise, em SP. O Kandall foi ao hotel onde a banda estava, catou um fã qualquer na muvuca e levou o guri pra traduzir a parada toda…
Marco Txuca
5 de fevereiro de 2011 @ 19:08
Pô, doggmático, esse pograma ae eu ñ cheguei a conhecer. Mas entendo q tinha algum humor, ainda q involuntário, hum?
Na Manchete, eu assisti muito de madrugada ao Clip Gospel. Passava uns sons muito fodas ali, e eu (adolescente besta à época), achava a filha da Bispa Sônia até jeitosinha…
Quanto à mtv de agora, Tiago, concordo. E tb discordo: somos todos velhos agora, temos mais é q assistir a Manhattan Connection, Conexão Roberto D’Avila, Canal Livre e ao History Channel!
ahah
Marcio BAron
9 de fevereiro de 2011 @ 16:23
Alguem lembra quando a Penelope Nova (ainda nova) apresentou um tipo de Furia na MTV?
Pois é.
A treta da MTV com o Metal no Brasil é o Seguinte: A Putona mal amada (coroa da boa) Marina Person (acho q é assim) detesta Metal, segunda a propria. E como a putona mal amada é diretora de programação, fodeu.
Marco Txuca
10 de fevereiro de 2011 @ 01:14
Retruco com a pergunta q os miguxos ali acima, no post Krisiun, fizeram, adaptando-a: o heavy metal precisa da Mtv?
Pois mais agradável q seja ver um Nuclear Assault súbito na madruga, ou ver clipes em telas de verdade, como destacava no texto…
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Quanto à tal coroa, entregue aí: “mal amada” por quê? Por quem? Putona?
(deleites “revista Caras” à parte. ahahah)
Rodrigo Gomes
10 de fevereiro de 2011 @ 09:37
Não sei se o metal precisa da MTV, mas que seria bom se a programação da emissora voltasse a ser minimamente assistível, isso seria.
Marcio Baron
10 de fevereiro de 2011 @ 12:59
Mal amada e putona porque ela não gosta de ROck / Metal. Xiitismo meu. Suponho até que ela seja legal de conversar, mas não do nosso ramo de atividade.
O Metal precisa sim da MTV, onde mais iriamos dar risada em HD dos piores clipes do Iron? Pesando bem, não.