ENCARTE: IRON MAIDEN [4]
Longo texto (10 parágrafos – pinço 6) lavrado por Rod Smallwood (q tem participado dos agradecimentos em discos da Donzela desde “A Matter Of Life And Death” – 2006) em “The Book Of Souls: Live Chapter” (2017) misturando celebração, dever cumprido e momentos “visite nossa cozinha” e “missão da empresa”:
“PREFACE: The Book Of Souls World Tour, which opened in Florida on February 24, 2016 and finished in Brooklyn, New York, on July 22, 2017, was a particulary remarkable and memorable tour for Iron Maiden for a number of reasons. Firstly, and most importantly, it signified the return of Bruce to the live stage, completely cancer-free and, I think most will agree, in better voice than ever, which really was the most fantastic outcome we could have hoped for. Secondly, this tour denoted another series of ‘firsts’ for Maiden: including our first ever shows in China, El Salvador and Lithuania, and for Bruce and Adrian in South Africa. It was our first time touring on the upgraded (and frankly gigantic!) Boeing 747-400 Ed Force One, almost twice the size and three tmes the weight of the 757 EF1 we used for three previous tours. This tour also saw the first ever EF1 accident when the engines were badly damage whilst on the ground in Chile and a mammoth rescue operation was set in motion so the band could reach the next show, across the Andes mountains in neighbouring Argentina. That’s one ‘first’ that I think we’d all have been happy to live without!
(…)
We also had a uniquely passionate welcome right across Latin America, where touring is always a wonderful experience, and the 2017 North America and UK and Ireland arena tours brought out more fans to see us than ever before in our 37 years of touring there. We are fortunate to have amazing loyal fans and well over two millions of you turned out for the Book Of Souls Tour… thank you.
Thanks also got to our Killer Krew and of course to our main special guests – The Raven Age, Anthrax, Shinedown and Ghost, all excellent bands.
We would have loved to have featured every single show from The Book Of Soul World Tour on this live album – all 117 of them! – but of course that’s not possible. It’s always a really difficult decision choosing recordings for a live album, and a huge amount of hard work, consideration, deliberation and arguments, go into every live project that we undertake. As ever though, it ultimately falls to Steve Harris to oversee the final editing and mastering, which he has been working on tirelessly, to bring you what he feels is the most coherent live recording, reflective of this tour. So if your show is not represented here, take it up with ‘Arry!
Seriously though, we hope you enjoy this album and it becomes a lasting souvenir of a memorable time for you too, because of course, a Maiden live show is not just about the band. You, our incredible fans, are equally important in making it what it is: a celebration of great music, great atmosphere, great camaderie and above all, great fun.
See you on the road again next time round… we’re not done yet! Not by a long way!“
FC
18 de agosto de 2021 @ 10:17
Eu acho bizarro esse negócio de começarem a colocar os agradecimentos dele nos discos.
André
18 de agosto de 2021 @ 12:55
Corporativismo é isso aí.
Marco Txuca
18 de agosto de 2021 @ 14:21
Mas como é q fica a MERITOCRACIA, caralho?
Fica parecendo até q o sujeito toca guitarra desligada em show, ou opera controle remoto de mascote.
O cara é um empresário full e lifetime da banda, só isso (vcs prestaram atenção na pérola contida no texto?), fica achando agora q MANDA em alguma coisa?
FC
18 de agosto de 2021 @ 15:10
Pra ser sincero, achei o texto até ok, embora fosse mais adequado se escrito pelo Steve (como no A Real Live One).
De qual pérola vc tá se referindo?
Outra coisa, duas pequenas hipóteses, como teria sido o Iron Maiden sem ele desde o começo ou se ele tivesse saído, sei lá, no Seventh Son?
André
18 de agosto de 2021 @ 18:11
Seriam um Diamond Head da vida, esperando o Metallica gravar algum som deles e tirá-los do ostracismo. Ou então seriam uma banda nível Judas Priest ou Motorhead, comercialmente falando.
Aquele negócio de 10% inspiração e 90% transpiração (contínua prolongada) parece ser verídico.
—
Ontem teve live do Gordo com o Marcelo Pompeu. Lá pelas tantas, o Gordo manda a ladainha de “Korzus é injustiçado”. Ao que Pompeu responde que não é, que nunca quiseram correr atrás disso, que são satisfeitos com a banda assim, que não gostam de ficar vendendo cd e merchan em banquinha nos shows, etc.
Sempre foi assim ou o discurso mudou?
Marco Txuca
18 de agosto de 2021 @ 19:29
Rebati isso com o Rodrigo Gomes (no post “Instagrado”) ontem: parece q o discurso mudou.
Ñ é q Pompeu falasse explicitamente em “ijustiça”. Era sempre o papinho enviesado do “pagar pau pra gringo” e “dificuldades” e até de culpar a Gloria Cavalera.
A impressão é q Pompeu está assentando num discurso de “pioneiro” e “precursor”.
Marco Txuca
20 de agosto de 2021 @ 03:16
Liberaram outro som novo ontem, “Stratego”.
Achei melhor q o da rasura no muro. Menos molenga e mais numa vibe sexagenária. Principalmente a voz. Curti.
https://youtu.be/E25ryfPS-LM
Alguém ainda se importa?
FC
20 de agosto de 2021 @ 10:33
Eu curti. Senti uma vibe fase No Prayer.
Tiago Rolim
20 de agosto de 2021 @ 15:00
Ouvi o som novo. 3 vezes. Nem do nome lembro… daqui um.ano, vou falar que ficou nada. Como tem sido praxe do Patrão…
Leo
20 de agosto de 2021 @ 18:50
Tinha escrito na @bangersbrasil que não é à toa que o Book of Souls é o melhor desde o Brave New World (estamos falando de 20 anos e de um disco que não é espetacular, nem de longe!).
A questão é que o Maiden, atualmente, faz música pra cumprir contrato e se move por critérios publicitários – ou, na melhor das hipóteses, jornalísticos (p.ex.: causar um frisson sobre o lançamento do primeiro cd duplo, sendo que sobra encheção de linguiça pra chegar a isso). Isso cria expectativas não mais pela qualidade das músicas (que, como você bem disse, nunca serão muito boas, nem muito ruins), mas por pequenas curiosidades, pelo colecionismo do fã que invariavelmente vai comprar, …
E acho um pouco chocante que estejam apostando nos nichos geográficos de vendas não mais nos discos ao vivo, mas nos de estúdio tb! Pode esperar o Jungle Eddie brasileiro no próximo!
Não chega a ser melancólico, mas não deixa de ser triste. Rs
Mas, voltando à vaca fria e ouvindo e reouvindo as duas músicas, acho que começa a fazer um conjunto melhor pra mim. Tenho até mais boa vontade.
Será, de novo, o melhor desde o Brave New World? Tem potencial… Mas não significa muita coisa. Rs
André
20 de agosto de 2021 @ 19:42
Eu entendo o lado dos negócios. O Iron passou por um momento tão ruim nos anos 90 que os caras não querem se arriscar mais. Mas, isso não justifica a música que eles tem entregado desde então. O BNW teve mais publicidade pela volta do Bruce e do Adrian do que pela música em si. Endosso o Leo sobre o disco não ser tão bom quanto pintam. E, tem sido assim. Criam um hype de antemão, uma curiosidade aqui, uma polêmica ali e depois turnê, turnê e turnê.
Por outro lado, é de se louvar a longevidade da banda. O que comprova o caráter atemporal do som dos caras. É incrível a quantidade de jovem que curte o som da banda, que usa camiseta e tal.
Sinceramente, vocês acham que os asiáticos comprarão mais o tal disco por causa da estética de anime da capa? Acho meio estereotipado demais.
Leo
20 de agosto de 2021 @ 22:52
Opa, André!
Eu me expressei mal.
Quis dizer que o Book of Souls não era espetacular.
Eu gosto bastante do Brave New World.
Até acho que tem um componente grande de memória afetiva, já que foi o primeiro lançamento que acompanhei do Maiden, mas acho que é mais ou menos consensual que é o melhor desde a volta do Bruce.
(pra mim, o melhor desde a década de 90, depois do Seventh Son)
Mas acho que vocÊ toca num ponto importante.
A gente fica com expectativa de que vão lançar “O” cd, aquele que vai superar e fazer voltar aos tempos áureos da década de 80.
E a bem da verdade é que o som dos caras nunca é ruim!
Embora a questão de fãs seja muito marketing.
Bandas que investem nisso como Maiden e Metallica sempre renovam seu público. Diferente do Sabbath e Judas, por exemplo, que, embora tb tenham fãs novos, são em proporção muito diferente.
Mas Judas e Sabbath, por exemplo, produzem bons CDs: 13 é ótimo e Firepower é muito bem avaliado (embora eu, particularmente, goste mais do Angel, o que está longe de ser um consenso. Rs), o que difere muito de um Book of Souls ou Hardwired.
Acho que “asiáticos” não, mas “japoneses” sim.
Talvez esteja medindo pela régua brasileira, já que acho que, se lançassem o Batuque of Souls aqui, seria um frisson de vendas. Rs
Leo
20 de agosto de 2021 @ 22:55
Ops!
Continuando: nem tanto pela capa em si, mas pelo hype mesmo, que é disso que o Maiden vive.
Nesse sentido, acho que importa menos a arte e mais o conceito de ser “O Maiden japonês”.
Mas esses mercados não são muitos.
Acho que é Japão, América do Sul, e mais um ou outro lugar.
marZ
21 de agosto de 2021 @ 06:18
Será que sou o unico aqui que acha o BNW um enorme pé no saco?
Marco Txuca
21 de agosto de 2021 @ 06:55
Sim!
André
21 de agosto de 2021 @ 07:31
Eu não acho um pé no saco. Só não acho ótimo. Como nada que a banda a fez de 1990 pra cá.
Leo
21 de agosto de 2021 @ 09:22
Hahaha
Estou com o André.
Mas talvez ache ótimo e não excelente, como era o status da produção da banda até a década de 80.
Marco Txuca
22 de agosto de 2021 @ 12:47
Deixa puxar o papo pra outras duas direções?
1) reação crítica dos críticos. Pessoal lá fora tem algumas sintonias com a gente aqui, hum?
https://whiplash.net/materias/news_728/333849-ironmaiden.html
Pergunta: veículos como whiplash, RC e podcasts de metaleiro isentão irão falar mal do disco novo, caso não curtam?
Ainda: pessoal terá bagagem pra falar mal? Não falo nem por parcialismo devido a patrocinador/gravadora fazendo merchan.
***
2) q liderança é essa em q todo mundo baixa a cabeça pra Steve Harris?
No texto do post, o q me chamou atenção foi uma certa subserviência de Smallwood a ‘Arry. E não me parece q Harris seja um tirano boçal como Dave Mustaine.
Parece q é o eterno campeão do time, cuja ética de trabalho acaba sendo a do “sujeito q ainda trabalha duro nessa porra”, do cara q topa fazer “o trabalho sujo q ninguém quer”.
Porra, ouvir 117 shows e selecionar, mixar e lançar é muito trampo. Muita responsabilidade. O cara vai lá e faz, enquanto os outros voltam pra casa e ficam contando dinheiro.
Nem me parece mais tanto questão de “enquadrar” Harris ou ter liberdade pra criticar, mas de alguém chegar e mandar o homem relaxar, terceirizar um pouco, dar a palavra final, mas deixando outros tomarem um pouco a frente nalgumas tarefas…
Sério: Kevin Shirley ganha pra ceder o estúdio e apertar o ‘rec’.
André
22 de agosto de 2021 @ 13:16
A banda é trampo. Diferente do passado, os caras não disputam mais jurisdição. Cada um faz a sua parte e pronto. Se o Steve quer ouvir 117 shows, que fique. Imagino que os outros tenham coisas melhores pra fazer.
Leo
22 de agosto de 2021 @ 16:43
1. Acho que já está evidente que vem “mais do mesmo” por aí, esse morno legalzinho, com brilharecos aqui e ali, mas não empolgante.
2. Acho que, de certa forma, Harris se encastela nessa posição e tenho dúvidas se ele conhece essa parte da crítica que acha que deveriam dar um salto.
Me parece que Adrian e Bruce, claramente, sabem o que fazer para agradar, mas não tem a palavra final.
FC
23 de agosto de 2021 @ 10:23
Janick: Pô Steve, mas você vai escolher justo a Run to the Hills do show 36? Eu acho que a do show 98 estava…
Steve: Cala sua boca, que sua guitarra nem tava ligada.