ELE VOLTOU!
E ñ foi pq o alemão larápio me devolveu após tantos anos.
É q o dono do estúdio onde ensaio anda vendendo alguns cd’s, e este estava à disposição por módicos 15 contos. Devidamente recomprado (na verdade, ganho de presente).
.
E qual ñ foi meu regozijo em lembrar das ÓTIMAS impressões de q tinha quando tive esta bagaça:
1) letras sombrias e claustrofóbicas, e várias ainda comunistas/libertárias como o Mille – digo, Kreator – jamais cometera ou fará novamente
2) refletidas tb na trinca fodida de abertura – “Prevail”, “Catholics Despot” e “Progressive Proletarians” – cacetadas dignas de apagar da memória a leseira do “Renewal” (de q gosto) anterior
3) som pesado e mais rápido, e ainda dado a INSPIRADÍSSIMOS momentos crossover, como as curtíssimas – as músicas mais rápidas, em duração, dos alemães – “Bomb Threat”, “Dogmatic Authority” e “State Opression” (esta, cover dum certo Raw Power. Alguém conhece/conheceu? Fora bônus nesta versão). E com a afinação baixada a contento dos vocais, mais roucos mas ainda insanos
4) baterista diferente na parada: Ventor saíra (ou fora saído?), entrou Joe Cangelosi, do Whiplash. Q deu uma pegada bem diversa ao som: ora soando mais grooveado (caminho enveredado sem sucesso, incipiente, tb no “Renewal”), ora repleto de bumbos e de ataques q Ventor – até dói dizer – jamais faria ou fará. Q o diga em shows recentes eles só tocarem “Lost”, a piorzinha do trampo
5) a surpresa embasbacante de eu me flagrar ainda entoando de cor 1ª estrofe e refrão da foderosa “Prevail” q, no mais, tem “momento Slayer” completamente inédito e memorável, do Mille entoando 4 estrofes duma só enfiada (em 29 segundos) sem nem respiro, no maior gás, como nem Araya em tempos áureos conseguiria
Momento tal q, se reproduzido na turnê da época, ou o deixava sem ar (sofrendo de total anóxia) ou o lesou pros dias atuais. E q se for tentado atualmente o deixará em coma. E ñ do espírito eheh
.
“Cause For Conflict” acho o ELO PERDIDO do Kreator. Tivessem mantido a formatação sonora aqui exibida, tvz tivessem rendido álbuns ainda mais quilatados q os controversos “Outcast” (este, mais) e “Violent Revolution” (menos controverso). Um desperdício.
E tem a melhor capa da banda, na minha opinião.
8 de setembro de 2010 @ 13:51
Reouvirei esse petardo mais tarde, tem anos que não ouço esse disco. Mas discordo que Violent Revolution tenha alguma controvérsia, e a melhor capa do Kreator é o Endorama.
8 de setembro de 2010 @ 19:14
rerere… Duas bandas que gosto até das coisas ruins que fazem: Testament e Kreator. O Renewal é o disco mais injustiçado da banda, ele é muito bom, talvez hoje soe comum, mas as mudanças, nuances de rock progressivo, minimalista e misturado com altas doses de industrial, são fantásticas, ainda mais nos idos de 90. Um grande amigo meu na época comprou o vinil e me deu por que odiou, dias destes passados mais de 15 anos do fato ele me liga e disse que escutou o som e ahou bo demais. hahahaha… Precisou de 15 anos para entender e gostar do trabalho.
Cause for conflict é muito bom, agressivo rápido, tirando os dois primeiros, sim eu adoro um thrash/death nu e cru, são os dois que mais gosto, mas repito, gosto da obra toda.
9 de setembro de 2010 @ 02:29
Rodrigo, a controvérsia (pouca) a q me aludi no VR foi em função da volta ao thrash: claro q todos adoramos, mas ficou aquele pé atrás. Tivessem dado certo comercialmente os discos góticos/industriais anteriores, Mille (digo, Kreator) teria voltado ao thrash??
Um pouco de patrulhismo, q ñ atrapalha meu juízo em relação a esse q considero o último BOM trampo dos caras. Pau a pau com o “Cause For Conflict”.
****
Legal esse hiato de 15 anos, Jessiê: o “Renewal” é disco pra redescobrir mesmo. E fico pensando: se este levou 15 anos pro teu camarada apreciar, pra ele entender, sei lá, um Coroner, vai levar 50! ahah
Agora, ñ entendi uma coisa: quando vc disse de ñ gostar dos “2 primeiros”, vc estaria falando os 2 primeiros sons do “Cause For Conflict”, ou dos 2 primeiros álbuns do Kreator??
9 de setembro de 2010 @ 09:29
pessoal, tái um dos discos do Kreator (CfC) que não me agradaram. é agressivo, porrada, bem produzido mas ainda assim, entre ele o Renewal, fico com este último, apesar das mudanças de estilo e evidentes falhas – lembro de já termos discutido isso por aqui, txuca – na produção – gravação – arte – malemolência da banda e por aí vai. no mínimo faLtou mais empenho e esmero nas composiçoes deste trabalho.
bom, como escutei o CfC há muitos anos (um amigo me emprestou uma versao digipack – acho q por volta de 1996 -97) e à época não gostei, vou dar uma nova conferida. como nao tenho mais contato com o figura, resta conferi-lo em mp3 mesmo.
ps: Coroner: pqp que som foda!! não sei se os caras estavam à frente do seu tempo, se foram sacaneados por gravadora, incompreendidos, se foram coisas da vida mesmo…só sei que curto demais e dia desses consegui o show deles no festival Thrash Berlin 1990, que algum iluminado ripou de um VHS em bom estado e colocou na net.
9 de setembro de 2010 @ 13:55
Meu caro quis dizer que tirando os dois primeiros trabalhos do Kreator (endless pain e Pleasure to kill) Renewal e Cause são dois dos que mais gosto. Mas não sirvo de paradigma gosto até do endorama. hahah
10 de setembro de 2010 @ 14:33
Esse eu ouvi, acho eu, em `98 ou 00…
e não gostei, se bem que na época, estava mais voltado em pesquisar Jazz do que metal. O achei estranho.
E voltei a ouvi-lo em 06 em MP3, depois disso não consegui entender se, o som meio que embolado, como fita K7 de Fe(Vat) já desgastada, foi intencional ou não.
Pois, ainda não tive a oportunidade de ter o cd em mãos. Porém percebi que é porrada nos moldes do “Terrible…” e/ou “Extreme…” mas, bem inferior a estes.
Da última vez que conversamos sobre a discografia criacionista, o coloquei no final da lista, exatamente por não ter conseguido ouvir esse disco por completo.
Apesar de fica a música e vai-se os músicos…depois daquele papo do Kreator ou melhor Mille gostar de pop, fica o impressão de ficar ouvindo metal feito por sertanejo ou pagodeiro…
10 de setembro de 2010 @ 16:31
? – Ruim, desde sempre. Até.