30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Não é mais uma banda do doido.
Só um tal de Oxbow, lançado pela Ipecac Records.
Não consta no Metal Archieves e nem sei se é metal mesmo. E parece q já estão no 7º disco. E acho q curti o som e o videoclipe.
Consigo identificar bom gosto na coisa. Felizmente não estou brutalizado pelo mau gosto, pelo Pro Tools e pelo mais do mesmo predominante.
Digam lá.
… o q ficou?
Orientações tchaptchuras q constavam nos encartes de antigamente. Da versão cd de meu “Jeff Beck With the Jan Hammer Group Live” (1977):
“The strereo spectrum of this disc duplicates the stage set-up with guitar positioned center right, keyboards center left, violin right & drums and bass center”.
“
Carioca Club, 21.06.24
E q tal a pior resenha de todos os tempos neste blog?
Um somatório de condições desfavoráveis na última sexta: 1) convalescia de uma semana com dengue (não sabia se agüentaria o tranco de 4 bandas); 2) dia ruim pra um festival com 4 bandas (mesmo domingo teria sido melhor); 3) perdi o Manger Cadavre?
Pq UMA das condições adversas eu acertei: 4 bandas, previsão de início às 19h, melhor ir de carro pq não pegaria metrô aberto pra voltar. E sou anti táxi.
Daí foi entrar no Carioca com o quilo de alimento e ver a vocalista do Manger Cadavre? vendendo merchan e me confirmando q tinham acabado de tocar. Puta merda.
A melhor coisa da noite, disparada, foi eu comprar dali mesmo “Eu Sou A Derrota“, disco novo do Sangue de Bode.
Nunca tinha ouvido Havok. E não desgostei. Músicos bons, o som estava ótimo, repertório coeso.
Mas eu tava azedo: achei q falta DINÂMICA nos sons. Umas paradinhas, trechos de dedilhados lentos, essas coisas. O vocal berra do mesmo jeito o tempo todo, sem variação. Dedo no cu e gritaria. Cansa.
Obviamente q fui voto vencido ali. Mas sendo banda de proposta neo thrash (ou coisa assim), achei q ficam numa corda bamba entre banda q CONHECE e CURTE fazer thrash metal e banda q faz uma caricatura do estilo.
Amigo off-blog e ausente ali me jurou q o primeiro disco dos caras é foda. Acredito no amigo, bora descobrir o nome do disco e encontrar “tempo” pra ele.
Midnight foi a banda da noite. Arregaço. Arregaçaram.
Tb nunca tinha ouvido e tudo ali me pareceu um híbrido de stoner, Entombed, Motörhead, punk a Ramones e alguma crueza death metal. Num visual claramente inspirado em Ghost, só q sem a palhaçada hipster dum Sleep Token.
Um trio encapuzado, com guitarrista emendando riffs e solos após riffs e solos, um baterista firmão tocando praticamente a mesma levada o tempo todo (e isso não é ruim) e o vocalista baixista líder e faz-tudo em estúdio (li no Metal Archieves depois sobre ele) mandando sons uns após os outros, sem tempo pra respirar. Ou pra nos deixar respirar.
Achei q o público reagiu melhor q com o Havok. Esse mesmo baixista vocalista agradecia ocasionalmente, apresentou os comparsas e mostrou serviço. Sem excessos, direto ao ponto. Mesmo eu estando azedo e precisando me sentar umas horas, achei foda.
O Discharge era a banda principal. E a expectativa era palpável, quase dava pra pegar com a mão. Mas não curti.
Receita decepcionante: 3 tiozões (provavelmente formação original) numa guitarra + backings, baixo (sujeito praticamente imóvel, aliás) e bateria tocando as mesmas levadas (e aí, no mau sentido) auxiliados por um guitarrista e um vocalista mais moleques emprestando fôlego.
Músicas se sucediam com muitas pausas, algumas delas claramente aumentadas na duração e o vocal me lembrando Phil Anselmo… Blah.
Fiquei até o final – tá no inferno, abraça o capeta – mas me foi bem decepcionante. Teve esforço e reciprocidade da parte do público, mas acho q o pessoal tb estava cansado. Hinos mais conhecidos foram entoados, rodas foram abertas, mas faltou anarquia.
Sobrou protocolo.
Não dá pra dizer q foi ruim, só foi uma banda cover de si mesma tocando pra convertidos e convertidas. (Muito punk moleque de moicano presente, aliás). E serviu pra eu dizer em conversas q já vi o Discharge ao vivo. Pra daí ouvir um “sério? Quando foi?”.
Numa sexta-feira azeda de junho de 2024, em q eu estava azedo e q sobrevivi a uma maratona considerável. Q tecnicamente não trouxe defeitos ou atrasos, muito pelo contrário.
Só acho q não tenho mais pique pra noite com várias bandas mesmo.
… o q ficou?
RANQUEANDO MEUS GRAND FUNK RAILROAD* HOJE:
*e não fui mais atrás. Perdi algo?
WhatsAppin’: ninguém mais liga pras tretas entre o vocalista e o guitarrista mala. O baixista vai lá e faz https://consequence.net/2024/06/shavo-odadjian-new-band-seven-hours-after-violet-single-paradise/
De novo essa porra de pós-grunge. “Músicas bunda” definem. Bandinha de Dave Grohl não incluída. (É outra coisa). E posto como q pra comprovar quanta banda armada surgiu no embalo grunge https://consequence.net/list/best-post-grunge-songs/fuel-shimmer?sfnsn=wiwspwa
Longo, pq repleto de anúncios entre os parágrafos, mas revelador do quanto essa bandinha usurpou do hardcore pra ser uma bandinha de entretenimento raso. Ativismo? Zero https://igormiranda.com.br/2024/06/cpm-22-badaui-entrevista-2024/
… o q “ficaram”?
… o q ficou?
versus