DE ONDE MENOS SE ESPERA
Covid meio trancou o mundo, as lives se tornaram norma e a música se recusa a se render, pelo jeito. Os algoritmos do celular andam bem calibrados, e ainda q seja inútil render-lhes crédito (ahahah), compartilho as surpresas da vez.
O Fates Warning é aquela banda q até sei q ainda existe, mas – e acho q ñ só eu – só fico sabendo q estão ativos quando soltam algo.
Nunca fui exatamente fã, e sei do lugar deles no ecossistema do heavy metal enquanto criadores do metal progressivo (Dream Theater foi lá e popularizou a franquia)… pra bem e pra mal ahah
Então de onde menos se espera, soube estarem pra desovar álbum novo, “Long Day Good Night”, em 20 de novembro – haverá 20 de novembro? – e curti bastante “Scars”, o som acima. Pesado e acessível como tvz só a maturidade garanta. Ñ é q vou comprar o disco, e a amostragem é risível – de repente, o único som legal da safra – mas achei legal demais.
Já o Deep Purple, de onde menos se esperava (aposentadoria descartada) soltaram disco novo, “Woosh!”, bastante elogiado pq aparentemente deixaram Don Airey trabalhar, tocar a lojinha. Eterno substituto do insubstituível Jon Lord, parece q saiu da coadjuvância e quis jogo.
Baita som, baita videoclipe.
Engraçada ainda outra coisa: enviando pra amigo roqueiro mais antigo (uns 15 anos mais velho), sujeito manda um “ñ curti, e a real é q depois q o Blackmore saiu perdi o interessse na banda”. Normal.
Até eu falar q com Steve Morse já seriam 7 os discos, fora os ao vivo: “Purplendicular”, “Abandon”, “Bananas”, “Rapture Of the Deep”, “Now That?!”, “Infinite” e esse novo. E q é uma outra banda, de fato.
O amigo vem falar q parou no “Come Taste the Band”…
Killer Be Killed, de onde menos se espera, é Max trampando na quarentena. “Reluctant Hero”, disco novo, vem aí, tb em 20 de novembro. Vai virar 2021 e ele precisa dos trocados pro IPTU e pra bancar a molecada mulamba porra caralho porra caralho no fio da navalha no fio da navalha.
Curti demais o som, acima da média em composição e execução. Mas os vocais q ñ o do Max ferram tudo.
A maior surpresa, por fim, vem da Holanda. Q agora chama Países Baixos. De onde menos se espera, o tal Ayreon, daquele tal guitarrista incensado e dito gênio (tô com preguiça de buscar o nome), tá soltando disco novo, “Transitus”, daquela pegada “sons com convidados ilustres pq sou rico e pago pros outros e tenho um projeto cult q ñ é uma banda”.
E uau. Alô, Simone Simmons.
“Nice!”
Cantando melhor. E ainda mais (desculpem o machismo) gostosa. Minha nossa. 35 anos apenas e muito a apresentar. Mulherão da porra existe?
É a Simone q eu gostaria q chegasse pra mim daqui uns 3 meses e me perguntasse “então é Natal, e o q vc fez?”
Eu faria tudo o q essa moça me pedisse.
(e se a namorada ler isto aqui, brincadeira tá?)
André
8 de setembro de 2020 @ 19:25
Já não gosto do seu amigo. Poser do kralho hahaha Essa viuvez do Pretomais é uma merda. Ignoram quase três décadas de música pra ficar ouvindo Smoke On The Water e Highway Star.
Quanto ao som do DP, gostei, mas, não adorei. Não sou chegado na voz do Gillan e nunca fui fã da banda.
Killed Or Be Killed: concordo com o Marco, inclusive, sobre o vocal estilo metal playboy que o pessoal hj em dia curte.
Ayreon: ouço falar dessa banda há uns vinte anos e nunca ouvi. Devo?
Fates Warning: parecido com o DP. Gostei, mas, nem tanto. Não é memorável. Não dá vontade de ouvir de novo. Mas, o vocal tá menos irritante. Motivo pelo qual nunca assimilei a banda. Você ouve aquele instrumental foda, daí, entra a voz e estraga tudo.
Leo
8 de setembro de 2020 @ 20:36
Cara… Sigo o André: gosto do Deep Purple mais recente, sim.
Confesso que não acompanho com tanta assiduidade, mas o “Bananas”, por exemplo, eu ouvi até enjoar. Rs
E é uma banda que eu ainda quero ver ao vivo. Acabei não aproveitando naquela onda que vinham todo ano, ouvi falar que estavam mal ao vivo, enfim… Repararei essa falha.
E gostei da música.
Fantástica? Acho que não, mas muito boa!
O Killer be killed é bom, sem dúvidas!
Como foi o primeiro CD, que eu gosto demais.
Os demais, confesso que não me atraem.
Mas vou fazer uma última indicação que, essa sim, achei fantástica: o novo som do Six Feet Under: Amputator
https://www.youtube.com/watch?v=QzcWOKn0wso
Pra mim, um som muito maduro, de um death metal bem trabalhado, sofisticado, mas direto e não complexo.
Ou seja, tem a cara do Six Feet Under, que é algo mais cru (desde que Chris Barnes saiu do Cannibal Corpse), com boas levadas, mas não “preguiçoso”, como foi uma parte do som que produziram até hoje.
Se o CD novo seguir nessa linha, é possível que tenhamos o melhor registro da banda.
Recomendo aos amigos.
FC
9 de setembro de 2020 @ 15:19
O novo Deep Purple é excelente. E Purpendicular é melhor do que Come Taste the Band.
Sobre o Ayreon, senti uma pegada meio musical de Broadway.
Tiago Rolim
10 de setembro de 2020 @ 00:10
O Deep Purple vem de uma decada perfeita. A década de 10 dos caras (veinhos), foi altamente pródiga! De Now What?!, de 2013 até esse novo( 2020 ainda é a década de 10), TODOS OS 3 lançamentos são acima da média. E Don Airey já mostrou a que veio desde o Now What!?, disco alais que ele tomou conta.
Impressiona como eles souberam se reinventar. Pq vamos ser sinceros, depois o Rapture of The Deep (fraquíssimo cd de 2005), ninguém esperava mais nada do Purple. Aí os caras tomaram Viagra e pow!!! 3 discos ótimos. Que só ficam atrás do Purplendicular.