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9 Comments

  1. André
    15 de fevereiro de 2021 @ 18:01

    Perdão por destoar do tópic, mas, só pra informar. Vocalista e baixista saíram fora.

    https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2021/02/15/iced-earth-baixista-vocalista/

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  2. Marco Txuca
    15 de fevereiro de 2021 @ 20:28

    Perderam o timing, o bonde andando. Por outro lado: ainda existirá Iced Earth?

    Aos q trabalhavam com Schaffer tvz ainda reste tocarem com Zakk Wylde, Sammy Hagar, Michael Sweet, Dee Snider… Ou – opção mais digna – tentarem virar balconista em McDonald’s, sei lá.

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  3. Tiago Rolim
    16 de fevereiro de 2021 @ 08:18

    1. Orgasmatrom ( que na verdade e um cover do sepultura que Lemmy tocava hehehehe).
    2. Qq outra…

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  4. Thiago
    16 de fevereiro de 2021 @ 15:24

    Txuca, o que você acha da versão do Bathory para “Ace of Spades”? Confesso que gosto pelo exótico do coisa haha.

    E a versão de “Overkill” cometida pelo Torture Squad? Tive o desprazer de ouvir ao vivo num boteco aqui de Campinas.

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  5. Marco Txuca
    16 de fevereiro de 2021 @ 17:50

    Acabei de ouvir, Thiago. Nunca soube desse cover. Sei lá. Tem a ver com o Bathory, mas poderia ser qualquer outro som de qualquer outra banda ahahah

    Fico com o melhor comentário ali do YouTube: faz sentido “se vc está guiando uma motocicleta em uma SUPER VELOCIDADE LENTA em meio a uma explosão intensa”.

    Todo modo, acho q prefiro aquela do Robertinho de Recife com Zé Ramalho (saiu o tal do disco), tanto q vou corrigir o post e limar o Dr. Sin.

    ***

    Torture Squad tocando “Overkill”? Será q os microfones captaram os bumbos do Amílcar ou tava muito rápido?

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  6. Thiago
    17 de fevereiro de 2021 @ 00:30

    Haha eu concordo, Txuca, mas tendo a gosta do cover pq Bathory é uma de minhas bandas de cabeceira. E acho bacana a maneira como a horda recriava os sons alheios, como tb na versão de “Black Diamond”, do Kiss.

    Sobre o Torture, vou usar de gancho para assunto correlato. Está na moda músicos do baixo clero do metal nacional fazerem covers de clássicos. Tem me incomodado sobremodo a necessidade quase patológica de complicar as canções alheias, como se, por essa via tortuosa, o anônimo demonstrasse que “toca melhor” que o músico consagrado original.

    Animal Taylor revolucionou o instrumento, qualquer baterista de Speed, Thrash, Black ou Death deveria erguer um altar em sua homenagem. Amílcar é – e continuará sendo – Amílcar, não importa o quanto mais rápido ou com mais firulas toque “Overkill”

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  7. Marco Txuca
    18 de fevereiro de 2021 @ 13:08

    Bora esse gancho correlato, Thiago:

    nos tempos de No Class, uma das perguntas mais freqüentes q me faziam era “Animal ou Mikkey Dee?”. Eu sempre respondia OS DOIS.

    Mikkey Dee é um monstro de técnica e de pegada. Sem ele, o Motörhead ñ teria durado seus 20 anos finais. Até meados do início dos 90’s, a banda era meio a banda do tiozão bêbado com a verruga na cara. Lemmy mesmo, em algum momento (ñ lembro se entrevista impressa ou depoimento a documentário) disse q com Animal Taylor (ali na esteira do “1916”) um show do Motörhead durava 45 minutos. Pq era o q Animal aguentava; com Mikkey Dee passaram pra shows de uma hora e meia.

    ***

    Mas meio saí do ponto.

    Tá cheio de banda, cover, baixo clero e consagrada, q quando vai tocar Motörhead acelera o som desenfreada, acrítica e estupidamente. Ñ é assim.

    Animal Taylor, sim, revolucionou a bateria no metal. E sim, deveria haver uma estátua em cada lugar em reverência. Pra mim, continua sendo o mais legítimo herdeiro de Keith Moon. Só q mesmo “Overkill” tem groove. “Ace Of Spades” a bateria ñ é a 1000 por hora; a levada é até um pouco “atrasada” em relação à guitarra e ao som.

    Daí eu listar a versão do Body Count em primeiro. É a primeira vez q ouço uma banda tocar esse som direito, como se deve. Mesmo o Motörhead com Mikkey Dee tocava mais rápido, mas ainda assim com groove.

    Mikkey Dee tb, embora disparasse bumbos adoidado (“Sacrifice”, “Take the Blame”, “See Me Burning”, “Burner”) e metesse uns contratempos irados (“Over Your Shoulder”, “We Bring the Shake”) nos sons, ainda assim tb tinha groove.

    Q o diga a versão do Krisiun q listei, impecável. A gauchada ñ caiu no conto de fazer música rápida e estragar; pelo contrário: escolheu uma mais “lenta” e deu clima. O mesmo, embora diferente, pra versão consagrada de “Orgasmatron”, do Sepultura “fase Max”.

    A original é bem mais arrastada, com uma abertura de chimbau recorrente e irritante, meio q pra incomodar mesmo. O Sepultura fez do jeito Sepultura e funcionou, mas é praticamente outro som.

    Quando tocávamos ela no No Class, eu puxava da original, com o chimbau irritante e sem usar pedal duplo no final, como fazia o Igor. Pro Sepultura, reitero, funcionou. Na versão original e/ou mais lenta ñ rolava.

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  8. Thiago
    19 de fevereiro de 2021 @ 15:18

    Muito legal seu depoimento, Txuca, ainda mais com tanto conhecimento de causa. Curioso que, quando tocava no cover de Mercyful Fate/King Diamond, o baterista fazia a linha técnico, e sempre que conversámos ele se mostrava inconformado por Mikkey Dee se sujeitar a tocar numa banda “inferior”, do ponto de vista da complexidade, como o Motörhead. Sempre achei um pouco de simplismo misturado com falta de aprofundamento no repertório do Motörhead de “Sacrifice” em diante.

    Pra fechar, naquele documentário “Classic Albuns”, tem um trecho do Animal tocando “Ace of Spades” e “Jailbait”. Como escreveu alguém nos comentários, Animal fazia, por vezes, até haver swing nos sons da horda.

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  9. Marco Txuca
    19 de fevereiro de 2021 @ 23:15

    Fala, Thiago.

    Realmente simplismo e falta de aprofundamento. Dá até pra parafrasear um meme: “vc pode ñ gostar de Motörhead, mas os caras da tua banda preferida gostam”.

    Mikkey Dee ostentava, esbanjava, se exibia no King Diamond, isso é um FATO. E pra mim, no quesito bateria, a banda só pegou músicos contratados, meio sem personalidade, na seqüência do “Conspiracy”.

    É minha perspectiva: eu tendo sempre a valorizar uma banda a partir da bateria. E reitero: Mikkey Dee no Motörhead puxou a banda pra cima. Pra além. Os caras começaram a tocar (melhor).

    Vc citou o swing do Animal Taylor e citou “Jailbait”. Essa música é maravilhosa, era a minha preferida quando tocávamos. E eu lembro q a gente ñ podia tocar ela muito próxima de “No Class” e/ou “Poison”, pq essencialmente a levada dela é “No Class” + “Poison” ahahahah

    Aquele breque em “The Chase Is Better Than the Catch” Ñ PODE ser excluído do som. E Mikkey Dee, q nunca teve o mesmo swing do Animal (isso é um defeito, tal qual Nicko ñ ter o mesmo do Clive Burr), TEVE q fazer.

    Animal ainda fazia aquelas aberturas de chimbau às vezes fora de tempo ou em contratempo, q se a pessoa ñ toca fica estranho. E Mikkey Dee ñ as fazia.

    Pq provavelmente ñ conseguia. E isso ñ desmerece em nada o sueco.

    ****

    Deixa eu listar uns sons motörhéadicos – fora os q citei atrás – em q Mikkey Dee aliou técnica, velocidade e groove (técnica por técnica, velocidade por velocidade, tem o Dream Theater, caralho. Aliás, q o Mangini tornou ainda mais asséptico, credo):

    “We Are Motörhead”, com um puta groove de baixo (presente em 341 músicas, aliás): velocidade desgovernada, caminhão descendo uma ladeira, mas com mais viradas (presentes onde deveriam estar mesmo) do q o Metallica fez nos discos todos após o black album. Eu adorava tocar ela.

    “Terminal Show”, q abre “Inferno”. Dois bumbos disparados, mas com caixa acompanhando a guitarra. Coisa pra ficar batucando em mesa na hora do almoço; q foi aliás como fiz e consegui entender a bagaça. Nunca tocamos ela

    “Dog Face Boy”: uma música ‘reta’, mas cujas viradas curtas de caixa são precisas e separando solo de riff, riff de estrofe, estrofe de refrão.

    “Be My Baby”, tvz o som mais new metal do Motörhead. Viradas dando brecha pro vocal, fazendo passagens entre as partes e dando sentido ao groove guitarrístico

    “Get Back In Line”: viradona q introduz o som. Tocávamos ela por um tempo, até eu admitir q ñ conseguia tocar aquela introdução. No solo, tem uma base acho q em 5/4. O q rola tb em “In the Black”, do “Inferno”.

    ****

    Quando Mikkey Dee ñ funcionou:

    1) “Voices From the War” (do “Hammered”), cheia de viradas gigantes q ultrapassavam os compassos. Coisa de moleque querendo brincar;
    2) as versões ao vivo de “Going to Brazil”: acelaravam tanto q virou outro som. Legal tb. Mas sempre preferi o andamento e o groove original do Animal.

    PS – em “Overkill” Mikkey Dee rearranjou o som, pondo umas viradas e umas quebradas, e em um momento fez levada nos pratos fazendo firula na cúpula. Mas coube. Priorizava o groove, aliado à velocidade.
    No dvd “Stage Fright” existe a opção de assistirmos ao show com os 3 comentando os sons. Muitas vezes Mikkey Dee se recrimina por ter acelarado demais umas partes, ou mudado o andamento sem perceber. Lemmy elogia por isso, pela “humildade”, e depois tira sarro, q devia ser “o único baterista do mundo q quando ficava cansado tocava mais rápido” ahah

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