WHO CARES A LOT?
Por märZ
Todo mundo que já assistiu algum filme de zumbi sabe que, apesar de “voltarem à vida”, e por mais bacanas e joviais que tenham sido enquanto realmente vivos, os walking deads nunca conseguem recapturar a centelha vital que faz o sangue correr e os olhos brilharem. Dito isso, leio recentemente por aí que Mike Patton está quase cedendo à pressão para gravar material novo com o redivivo e claudicante Faith No More.
Influente, relevante e redefinidor de tendências nos anos 90, poderia a banda hoje em dia produzir algo realmente digno de nota? E quem pagaria (mesmo) pra ver? Temos bons exemplos como a volta aos palcos e estúdios do Alice In Chains, e outros nem tanto como os shows magros e esporádicos do Rage Against The Machine. E isso pra ficar somente na década de 90.
Pra que então serviria um novo álbum do FNM em 2014? Uma desculpa pra continuar excursionando e ganhando uma grana (afinal, em termos de vendas de CDs sabemos que ninguém mais ganha nada)? Ou puro e íntegro exercício criativo por parte de seus integrantes?
Colli
3 de junho de 2014 @ 07:49
Se for a mesma formação: Diria que tem a possibilidade, meio-a-meio de sair um bom álbum.
Quanto ao shows certamente pagaria, pois ele não tocariam o novo álbum. Talvez duas ou três músicas. Tocariam os clássicos.
Não dá para saber se realmente eles estão com “sangue nos olhos” para voltar ou se é para fazer grana. Obviamente, mesmo que for para fazer grana, eles nunca falariam isso.
Sei lá… só resta pagar/esperar para ver mesmo.
FC
3 de junho de 2014 @ 14:37
Criativos como eles são, tenho certeza de que mesmo depois de tanto tempo ainda serão capazes de fazer um disco, no mínimo, ótimo.
Faça
3 de junho de 2014 @ 15:49
Existe muito mais potencial comercial nessa ideia do que necessariamente criativo. Mas como é o FNM, não dá pra descartar a veia criativa deles, obviamente.
guilherme
3 de junho de 2014 @ 18:11
Ainda é só um rumor, mas dou minha bênção à Billy, Puffy, Roddy, Mike e o careca guitarrista que não tem um centésimo do carisma de Jim Martin. Acho que eles vão pensar muito antes de qualquer notícia concreta.
Não arriscarão um álbum se não tiverem certeza que podem fazer algo legal, principalmente o Patton que sempre evitou esse papo de material novo.
André
4 de junho de 2014 @ 10:13
Um albúm novo gera toda uma expectativa no público e na imprensa. Certamente, é bom para os negócios. Pelo menos, no caso de bandas como o FNM. Lógico que vai rolar uma comparação cruel por ser uma das bandas que inovou e apontou caminhos para as bandas que vieram depois. Como não sou fã, não estou esperando nada. Um bom albúm, pra mim, é suficiente.
Marco Txuca
4 de junho de 2014 @ 15:20
Acho q, fora Mike Bordin (q deve ter feito o pé de meia com o Ozzy), as contas pra pagar vão aumentando e os demais precisam resgatar algo q sabem pra ajudar nisso…
Os caras são talentosos, Mike Patton parece ñ ter envelhecido. Algo como os álbuns clássicos, me parece impossível. Tvz com Patton guiando a banda rumo a algo mais alternativo e fora da curva possa ajudar.
Quero dizer: se quiserem voltar pra continuar de onde pararam, um pouquinho melhor, já é lucro. “Album Of the Year” ñ era ruim: só ñ era inspirado. E já tinha o tecladista rancando fora.
Alice In Chains, como citado por märZ, foi exceção. Parafraseando um amigo, “voltaram do pause”. Parece q nem tinham parado. Mas tem Cantrell como chefão e compositor principal… FNM eram 5 cabeças diferentes.
Pra apelar pra merchan, poderiam, sim, cogitar Jim Martin. Mas o sujeito tá criando abóboras gigantes, provavelmente o q lhe paga as contas ahah
Curioso acho a postura de Patton: foi contra a volta; parece ter topado sem compromisso de gravar nada. Agora, vai mudando. Melhor pra nós, se sair algo foda.
Ao mesmo tempo, lembro duma entrevista recente com Dave Lombardo em q o mesmo declarou q a Ipecac (selo de Patton) só consegue lançar 2 álbuns por semestre, ou por ano, ñ lembro bem. Enfim… integridade às vezes pode ser afrouxada.
Tomara q ñ afrouxem demais.