VICIOUS RUMORS/ARMAHDA

A banda já era 3ª divisão, caindo pra várzea, nos 80’s. Daquelas bandas mais lembradas por um ex-integrante famoso – Vinnie Moore, tb da 3ª divisão dos shredders – e olhe lá.

Imagine o rolê q fizeram aqui pelo país – Vila Velha, Curitiba (em local onde soube q ñ juntou 30 testemunhas), Rio, Rio Negrinho (Zoombie Ritual ), Londrina, Limeira, daí uma viagem a Buenos Aires, e São Paulo – com apenas 2 integrantes originais e outros arrumados recentemente pra fazer turnê. O q inclui um vocalista holandês de 22 anos (tb ativo no Powerized e no Methusalem, lá na terra da rainha argentina) e um baixista (Tilen Hudrap) q mora – e tb toca em outras bandas – na Eslovênia.

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Mais estranhezas? O baterista original, Larry Lowe, é caminhoneiro nos EUA. O guitarrista mais novo (ñ tiozão) mora em Portland (os demais americanos são de Santa Rosa, Califórnia) e VIVE de um Metallica Cover chamado Motorbreath. Arre!

O motivo da vinda gloriosa foi comemorarem “35 anos de banda”. Sendo q estiveram parados alguns anos umas duas vezes… aquela banda-efeméride tipo o Viper, de 20 anos (quando soltaram aquele dvd comemorativo), mas com 10 parados.

Moral da estória: o q conseguissem/conseguiram por aqui seria/foi lucro. Impressão é q se divertiram, e devem ter ganhado algum. Provável turnê enquanto cumpriam férias de trabalho em seus domicílios. E provável q retornem nalgum momento, esse Vicious Rumors, mesmo o Manifesto domingo tendo recebido umas 50 pessoas (contando por alto) pra vê-l0s.

Eu ñ os conhecia, ñ me preparei anteriormente pra tentar reconhecer algo, e saí de lá curtindo o show, mas sem qualquer empolgação em ir atrás da discografia. Soam como um Anvil melhorado, ou um Artillery com mais culhão, e fizeram uma apresentação raçuda, demorada e pra lá de profissional, sem tréguas nem médias levianas com a galera presente. O vocalista Nick Holleman parece um Felipe Dylon do metal, carismático e agradando as garçonetes ninfetinhas do bar. Poderia cantar num Artillery fácil, e me parece ter futuro.

O baterista toca bateria como provavelmente dirige seu caminhão. Pedreiraço, 53 anos e meio q sofrendo pra tocar, mas agüentando bem. Firme. E batendo FORTE o tempo todo. Amigos capixabas q viram a banda em Vila Velha reclamaram q tocaram muito alto; pq estavam em espaço aberto. Imagine tocando ALTO num bar fechado. Doía no ouvido Lowe marretando os 2 surdos e socando o bumbo (os bumbos mais altos q já ouvi), mas é um pouco da truezice e parte do jogo. A única dúvida é se tocam alto daquele jeito pq Lowe ESPANCA a bateria, ou ñ, mas beleza.

Ñ guardei set-list, e tb ñ encontrei nenhum (ainda) no site de set-lists q consulto. Ñ fiquei o tempo todo ali na pista, por causa do alto volume, por causa dalguns berros exagerados (mas afinados) do vocalista, e pq estive no evento pra dar moral pros amigos do Armahda, q tinha tocado antes – pra amigos e fãs q compareceram só pra vê-los – e estavam vendendo cd’s e camisetas ali no outro ambiente.

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Pra impressões sobre o Armahda, basta ler o q escrevi na resenha – postada em 9 de setembro último – sobre a abertura q fizeram pro Sabatton em setembro. Ñ mudo uma linha a respeito. Banda séria (ñ são uns carreiristas), proposta séria (metal flertando com o melódico, mas sem “fórmulas mágicas”, caricaturas obsoletas ou chupins irritantes), músicos bons e q fizeram domingo seu terceiro show.

Tomara q façam mais. Ninguém merece ainda bandas tipo Franga e as dissidências infinitas dela.

Enfim.