SYLOSIS
Nunca tinha ouvido falar.
Impressões aleatórias e dispersas a respeito:
1) Algoritmos do YouTube me indicaram. Curti. Apesar do logo ruim: parece de metal melódico ou metal gótico fadinha 3ª divisão.
E como curto ler comentários tanto quanto ver vídeos, me surpreendi. Em vários níveis.
É banda inglesa (thrash metal inglês se conta nos dedos duma mão), o vocalista/guitarrista Josh Middleton é tratado como gênio e prodígio (fucei o Metal Archieves: montou a banda com 15 anos, no ano 2000), e parece tocar em outras bandas de naipe mais progressivo, ou prog. Architects e Passages.
Q nunca ouvi.
2) Comentários enfáticos de pessoas q têm no cara meio q um “novo Chuck Schuldiner”. Ou o Chuck Schuldiner pra essas pessoas. O modo como faz os solos, os riffs fazendo parte da vida dessas pessoas.
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3) Outra coisa interessante é o quão surpreendente e mutante ainda é o heavy metal. O som da banda é claramente uma evolução de muita coisa de antes e, se ñ reinventa a roda, ao menos parece ter personalidade. Uma assinatura.
4) Acho engraçado q sempre descobri bandas por gente mais velha ou da minha idade; a internet está fazendo com q eu descubra sons novos (bons) com molecada mais nova. Sim, pq estou mais velho, e tem havido uma inversão em termos/tempos de internet (molecada mais apta a lidar com tecnologia do q os mais velhos, até outro dia mais sábios/aptos). Ao mesmo tempo em q me pergunto:
“ainda tenho condição de descobrir e curtir coisas novas, mais à frente”?
Pq descobrir bandas é ir pra trás tb. Da obra pregressa, até discos ruins. (Ou melhor tentar “spotifyzar” e deixar avulso?). E tentar acompanhar, simultaneamente, a obra recente.
Muita banda com 20 anos já eu “pulei” pq estive ouvindo pra trás as de 30/40/50 anos. E o Sylosis tem já 5 discos. Fora 2 ep’s + um disco ao vivo. Certamente todos eles mais disponíveis do q há analógicos 30 anos. E Josh ainda tem um Josh Middleton Project.
Ñ sei se me anima tanto ir pra trás. Mas vai q…
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Me ocorre aquela frase de Lemmy Kilmister: “Se vc acha q já está velho pro rock’n’roll, então vc está”. Acho q ñ estou assim velho ainda.
Mas ñ me imaginava em 2020, ano covídico, com 45 anos, estar ainda descobrindo bandas. Se mal descobri direito ainda (tipo: me prometi ainda ler todas as letras do Rush, prestar mais atenção nesse quesito. Aham) as 1547 bandas preferidas na estante, nos pendrives, no hd, na memória e na vontade de procurar outras. Há um limite?
(ñ recebi um manual)
Enfim. Uma D.R. comigo mesmo? Divagações.