PONDERADO Ñ É IGUAL A MODERADO

Taí: a gente mete o pau no whiplash, e tudo, mas eis q de vez em quando (uma vez a cada 2 meses tvz) os caras (re)publicam algo interessante.

Claro q o mais interessante é a matéria (ou teco de) traduzida – no q reconheço o esforço de 5% dos colaboradores ali ahah – mas enfim…

É sobre novos trechos de declarações lúcidas, por vezes controversas, mas jamais gratuitas, de Barney Greenway, do Napalm Death.

(Q me deu idéia até de lista: q tal uma de gente q, caso lançasse álbum – ou livro – só de entrevistas, mesmo assim valeria a pena??)

O link todo é esse aqui: http://whiplash.net/materias/entrevistas/090297-napalmdeath.html

Q o trecho q mais me interessou, absolutamente anti-patrulheiro, foi o em q trata de LETRAS de heavy metal. E o genuíno respeito transmitido pelo cara. Ou nem?

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Washington Post Express: Você gostaria que mais bandas de metal extremo cantassem sobre políticas do mundo real ao invés de, digamos, dragões ou Satã?

Greenway: “Eu não quero aqui ficar discutindo o que outras bandas fazem porque isso é da conta delas. Há sempre o perigo dentro da música pesada em geral de pessoas às vezes desprezarem outras bandas porque elas fazem isso ou aquilo mas, francamente, não tenho nenhuma opinião sobre elas a esse respeito. Vamos deixá-las fazerem o que quiserem – e serem mais autônomas. No meu caso, eu tenho que fazer aquilo que eu preciso fazer. Acho que as letras são, de muitas formas, uma extensão minha. A única coisa que posso dizer é que, obviamente, quando alguém escreve sobre temas fantásticos – dragões e coisas desse tipo – isso não representa uma extensão da pessoa e sim um trabalho sobre temas que já se tornaram muitas vezes banais. Mais uma vez digo que a escolha é deles e não quero julgá-los. Mas eu apenas sinto a necessidade de fazer coisas de uma certa maneira e de estar bastante envolvido com o que faço. Não quero soar pretensioso, mas gosto de estar conectado com a minha arte”.