MORTE MAGNÉTICA

E eis q era melhor q o dia nunca chegasse mesmo. O de músicas novas do Metallica, Dead Metal da vez, liberadas na base do conta-gotas.

Bora discutirmo-las ou o clima é de nem se dar ao trabalho?

Pq sei de gente q ainda crê nos caras, numa ressurreição (mais ou menos como na música pop um monte de gente ainda espera Madonna “voltar a ser puta”, coisa q foi uma vez há quase 20 anos, e ñ mais)… mas sei de gente q já ligou o FODA-SE há muito. Enfim.

Ouvi as 3 disponíveis até então, e “Cyanide” achei melhorzinha. Ñ por ser brilhante (pq ñ é), mas por dar algum gostinho de coisa antiga. Só q é nítido o esforço dos caras pra tentarem agradar ao público (e ñ a si mesmos; tremenda contradição e derrotismo pruma gente q sempre se arrogou fazer o q queria fazer…) q lhes sobrou – o antigo, já q o das novidades certamente se esvaiu – sem resultado convincente.

Como tb “My Apocalypse”, prolixa demais e contendo algumas breves passagens minimamente interessantes; coisas poucas, ante tanta base repetitiva e clichê e q em outros tempos tvz figurassem como os trechos menos interessantes dos discos clássicos.  

Já “The Day That Never Comes” me lembrou o Iron MaidenDead Metal de ontem por aqui – recente. Monte de base requentada, mal costurada e prolixa e harmonizações nada a ver. Mas principalmente (voltando à comparação com o Maiden) por costurar porcamente trechos e trechos q remetem a sons das antigas: um breve começo remetendo a “The Unforgiven”, solos harmonizados tipo “Ride the Lightning” e tentativa de breques baterísticos furiosos a la “Disposable Heroes”.

(fora a virada final patética do Lars: a música parece ter acabado na hora em q ele literalmente cansou)

Mas tudo em vão: ñ conseguiram me convencer.

Os caras ñ têm mais inspiração, ñ têm mais pegada, ñ têm mais tesão. E pelo andar da carruagem ainda queimarão o filme do Rick Rubin, q podia estar por aí roubando, estrupando, matando, pedindo trocado num busão ou gravando um Slayer novo, mas perdeu tempo com uma causa perdida…

Ñ fica um refrão na cabeça, um solo a ser assobiado, um riff memorável!…

 

POLÊMICU-ZINHA

No mais, e a polêmica do Deathstars, hein?

Ridículo é pouco: nego (modo de dizer, pq é tudo branquelo, sueco) tentando chamar atenção pro fato do Metallica ter usado a mesma FONTE dum logo deles… e lançar som homônimo a som por eles lançado anos atrás… Vão procurar outra coisa – tipo fazer música interessante (ao invés de tentarem requentar tardiamente o Barbie Manson, q já era coisa requentada, ou hard poser oitentista meia boca) – pra chamar atenção, uma vez q maquiagem e quepes, e terem no line-up o irmão mais novo do Jon Presunto do Dissection tb ñ deram em nada!

E quem disse q Lars e companhia ñ se inspiraram realmente no Meshuggah, caralho?!

(“realmente”, mas tb porcamente. Pra quem ñ lembra, às vésperas do “Shit Anger”, Lars divulgou nota dizendo de o Metallica haver se inspirados NESSES OUTROS suecos. Q têm “New Millenium Cyanide Christ” como música doida e clipe interessantíssimo)