Esse papo de “sustentabilidade” acho o maior engodo dos últimos anos. E em aplicado a festival musical, fica ainda mais HIPÓCRITA, senão vejamos: 1) bandas vieram pra cá em navios?; 2) shows foram todos durante o dia (para ñ consumir o tanto de água geradora da energia HIDRelétrica)?; 3) áreas de camping a 400 contos?; 4) vans q conduziram as bandas de sei-lá-onde ao palco movidas por óleo de mamona?
Hippismo idiota – e ñ da parte de quem organiza a bagaça, q SABE disso; trata-se de se adequar uma firula ao público-alvo q pensa estar indo a Woodstock – em q, apesar dos pesares ofereceu alguns bons shows. Outros, nem tanto.
Junto no mesmo balaio Duran Duran, Hole e Chris Cornell. Apesar dos primeiros terem feito show até simpático e terem o PIOR BATERISTA q vi nos shows televisionados (sim, ñ estive in loco no SWU!). Mas o q tem na cabeça alguém q traz Courtney Love prum festival, a ñ ser o fato do cachê ser provavelmente a passagem de ida e volta + uns papelotes + umas coxinhas??
O Cornell até canta legal, toca mais ou menos, mas foi tb evidência total de completo descrédito pra com a volta do Soundgarden. (Ou será q eles já des-voltaram?). De qualquer modo, salvo engano, foi o show barato (a la Manifesto Bar) q arrumaram pra alguém fazer, sem ultrajar, enquanto se arrumava o palco do Peter Gabriel.
++++
Sei lá, olhando pro cast todo aqui citado, tvz pouco possamos fugir do molde “atrações baratas”, “saudosismo q vende”. Se ñ, bandas em retorno – Raimundos, Alice In Chains, Primus e Stone Temple Pilots – banda ainda perdurando o retorno, pq ainda tem tido convites (Faith No More), um ex-Guns N’Roses, banda plano b dum monte de tio (Down) e uns indies baratos por si sós (Sonic Youth e Black Rebel Motorcycle Club). E o tal Peter Gabriel, mais perdido q surdo em bingo, em fim de carreira com orquestra (agora só falta lançar disco com DJ Marlboro), mas importante pra constar no álibi da “sustentabilidade”.
Generalizações: o Megadeth é exceção ao mau-humor deste q vos bosta (bloga), mas certamente ñ tem o cachê dum Metallica, Iron Maiden… E o Lynyrd Skynyrd foi tremenda bola dentro, sei lá se sem querer.
No fim das contas, é o seguinte: temos amigos por aqui (e alguém mais, fora Louie e märZiano?) q lá estiveram. E muito poderão colaborar – por aqui ou nem – depondo a respeito. Seguem minhas impressões televisivas:
shows de domingo
Chris Cornell
Fora o falado acima, parece-me ter sido o show de feira agropecuária Frejat do SWU. Show barato, q certamente decepcionou a muitos e muitas por ali. Ñ adiantou cantar Audioslave, se emendou num hit entre aspas ao final (“Blow Up the Outside World”). Ainda levou a tiracolo um tio Chico, pra tocar um alaúde de caixa de charuto, ou sei lá q porra era aquela. Vergonha alheia e fim de carreira.
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Duran Duran
Patroa viu, eu ouvia um tanto, revezando com mesa redonda futebolística noutro canal. Me pareceram bizonhamente escalados, tipo Joss Stone no Rock In Rio, guardadas as devidas proporções. Fiquei pensando tb sobre o público gay ali presente: teriam evaporado (literalmente) após o show, ante a chegada do monte de motoqueiro e tatuado pro Lynyrd?…
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Peter Gabriel
Até tentei ver, mas desisti. E nem pela treta com o Ultraje (q só vi teco do último som, os caras sendo cortados e a entrevista furibunda do Roger), mas pq ia dar sono e eu ainda queria ver o Lynyrd Skynyrd. Foi bão?
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Lynyrd Skynyrd
A banda com o maior “jogo ganho”, dentre tantas atrações “jogo ganho” do festival. Monte de gente no palco, interação q achei mediana – será q ñ esperavam tanto fã? – num show a meu ver tipicamente estadunidense: hiper mega super ultra ensaiado, a ponto de nem parecerem espontâneos. Mas foda-se o q eu acho: foi o SHOW DA VIDA de muita gente. Conhecia só “Sweet Home Alabama” e a versão original da “Unforgiven II”. Daquelas bandas q provavelmente nunca desceram a linha do Equador, e provavelmente ñ mais voltarão. Achei tb q tocaram pouco. E eu prefiro ZZ Top.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=hoOQw2SR7Co[/youtube]
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shows de segunda (duplo sentido?)
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Black Rebel Motorcycle Club
O amigo märZiano gosta, então tentei ver qual era. Interrompi no meio, pra ir ao Correio enviar o cd do miguxo Rodrigo, e voltei ainda antes do fim. Achei tipicamente afetado: sobretudo o baixista, q tb era guitarrista, daí voltava ao baixo e ñ largava a pose. A baterista esforçada curti, mas pra mim foi o tipo de banda q tvz seja melhor ouvir em casa. E a impressão q ñ me largou foi a de serem um White Stripes (vocalista clone do Jack White) com um intruso, ou dum Jesus & Mary Chain com menos peso. Bastante gente curtiu.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=6Jlpu2GdQrU[/youtube]
Down
O demagogo-mor do festival, esse Phil Anselmo. Desnecessária e hipócrita homenagem ao Dimebag, em som q de longe lembrava “Walk”. Necrofilia a tôa, pois eram tb jogo ganho. Quem achou q tocariam Pantera assinou atestado de trouxa. Ñ o fizeram, ñ o fariam. Esfolar testa com microfone achei idiota. Banda bem ensaiada, entrosada, com equipamento despojado q causaria profundo nojo (e saída do palco pra blasfemar 10 minutos pra You Tube) num Edu Faniquito: uma banda de boteco q pouco toca – Anselmo admitiu pra quem quisesse ouvir – e, portanto, atração barata (outra) disponível, mas tudo bem. Parei de ver no meio, pq saí prum atendimento. Verdade q tocaram o “Nola” inteiro?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=la0-K2MktQo[/youtube]
Sonic Youth
Uma outra banda parâmetro pro Edu Faniquito, q tvz ganhe algum reconhecimento se casar e descasar com alguém da própria banda, assim gerando espeCUlações acerca do último show, última turnê, essas merdas. Foram pouco mais q isso – convictamente pouco mais q um hype – e nos 2 sons (“Sugar Kane” e “Teenage Riot”) q vi, foi praticamente o mesmo show do Free Jazz duns anos atrás. Só q ruim, frouxo, chôcho, presunçoso e sem fechar com “100%” – tvz ñ tenham querido sucumbir desbragadamente à nostalgia. Deslocados no palco, perdidos no tempo e no espaço, um tanto autistas. Pergunto ao Louie: teriam sido eles o Yo La Tengo da vez?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=3rN384qz8L4 [/youtube]
Primus
O Sonic Youth apitando microfonia pernóstica infinita me fez temer q o Multishow ñ passasse os caras desde o começo. Felizmente, o fizeram. O show mais legal pra mim, pelo efeito surpresa, e por entender algumas coisas q só auditivamente jamais sacara. Como Larry Lalonde tocar pra caralho, e o novo baterista, Jay Lane, ñ ser Tim Alexander, mas ser bem melhor q Brain Mantia. Concordo q fizeram apresentação hermética, mas provavelmente o fariam em quaisquer outros palcos ou festivais situados em locais de 3 dimensões. Algumas músicas obscuras ñ reconheci, outras fui ver se tratar de novas, como essa “Lee Van Cleef”, excelente. O telão estava foda tb, assim como os astronautas infláveis. Melhor ñ entender. Les Claypool, figuraça, é o Geddy Lee q caiu no caldeirão de poção do Obelix, quando nasceu. Achei q faltou “DMV”, e “Over the Falls” ficou diferente do disco, mas igual tb. Melhor ñ entender, parte II – a missão.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=LbowWKWv32Y [/youtube]
Megadeth
Ñ é q eu ñ gostei, mas ver demais o dvd do “Big Four” tem seus efeitos colaterais. Músicas excepcionalmente executadas (e “Wake Up Dead” tocada em 2º parece a “Stay Clean” megadéthica eheh), sem me cativar tanto. Set list meio previsível, apesar da “Trust” abrindo. Músicas novas gostei da “Whose Life (Is It Anyway?)”. Dave Mustaine INCHADO pra caralho; gordo tá o Jeff Hannemann. E rivalizando com Axl: nunca prestou cantando ao vivo, mas esteve excepcionalmente nojento vocalisticamente. Na “A Tout Le Monde” me fez pensar como, em 30 anos de carreira, jamais (parece q) procurou professor de canto. Pra ao menos aprender a cantar afinado ao vivo. Ou algum profissional de fonoaudiologia, pra tirar o q quer q seja q ele nocivamente carrega na garganta. O único show metal do festival, bom como sempre.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eslB2k2JohY&feature=related[/youtube]
Stone Temple Pilots
A grata surpresa pra mim. Nunca dei um puto pra esses caras, sempre os considerando demasiado pop. Vocalista estiloso, bão e com uma puta presença, faria dos demais ali meros coadjuvantes, ñ fosse a qualidade dos envolvidos. Uma guitarra só, e todo aquele peso?? Baterista se atendo ao necessário. Me dei conta de q conhecia mais músicas q “Plush” e “Sex Type Thing”, e deu até vontade de ouvir o cd q a Patroa tem algum dia desses. Em comparação tvz indevida – ou ñ – penso q poderiam roubar o lugar daquele Stone Sour, por serem melhor resolvidos q aqueles na indecisão entre pop e peso. Contradições à parte.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=QmNtn7qEgyw[/youtube]
Alice In Chains
Já conhecia de dvd pirata essa nova formação, com o Wilson Simoninha cantando. Pra mim, o show melhor equilibrado entre nostalgia e material novo. Concordo com o chato do Beto Lee em Jerry Cantrell ser o melhor guitarrista da “era” grunge, só q acrescento: é um dos mais subestimados do mundo. Toca muito, compõe pra caralho e ainda manda bem no vocal. Cozinha segura como poucas. Destaque: “Angry Chair”, inclusive pelo telão claustrofóbico acompanhando. Por outro lado, devido ao andamento das músicas, ficou impressão dum show bastante demorado, embora nada LETÀRGICO, como aquele do Hollywood Rock de trocentos anos atrás. E q se eu fosse fanático pelos caras, acharia diferente. Verdade q tocaram “No Excuses” ainda após “Would?”. Putz.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=4JOTnmYKqME[/youtube]
Faith No More
Estão por aí chamando de apocalíptico. Ou de apoteótico. Tanto faz. Com o risco do esnobismo, achei o do Maquinária, 2 anos atrás, melhor. Tvz pelo fator surpresa naquele. Mike Patton aloprado, mas um tanto comedido – tvz o You Tube e os cadarços na garganta nos façam esperar porralouquices ainda mais sideradas, o q ñ se deu. Apesar de roubar a câmera em “The Gentle Art Of Making Enemies”, grata supresa no repertório, junto a “Caffeine” (a melhor música da banda pra mim). Terem tocado de branco, meio a la pai de santo, achei bela sacada – e vi um tonto num fórum por aí considerando “desrespeito”. Bah! Ñ esperava, honestamente, q reprisassem o “King For A Day, Fool For A Lifetime”, mas menos mal terem cometido 42,8 % dele. “Woodpacker From Mars” abrindo (com “Delilah”, de Tom Jones, enxertada) foi inesperada, e o quase fim, com “Just A Man” e as meninas fazendo côro, curti. A truezice eu reservo pra oportunidade perdida de executarem “War Pigs”, em vista do retorno sabbáthico. Mas tudo bem. Destaque outro: Billy Gould, baixista subestimado!
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=vAwtLilm5EA [/youtube]
E acho q, por ora, chega!
Rodrigo Gomes
16 de novembro de 2011 @ 08:33
Os shows de domingo não vi, primeiro por conta do futebol, segundo porque como trabalho com excursão, tive que despachar o povo que ia para os shows de segunda. Pena que perdi o LS, só vi mesmo a repercussão do caso Roger x PGabriel. Pelo que vi (também na TV) dos shows da segunda:
-BRMC: não cheira, nem fede.
-Down: não me desce.
-Megadeth: gostei pra caralho, achei o set list fodão.
-STP: também me surpreendeu, achei muito bom.
– Alice In Chains: Wilson Simoninha hahahahahahahahahaa, parece mesmo. Mas o destaque é o Jerry Cantrell mesmo. Show muito bom, o melhor do festival, e o que me fez quase arrepender por não ter ido.
-FNM: não sei se foi porque já estava morrendo de sono, mas não gostei tanto, pra mim foi abaixo das expectativas.
PS. que bom que você fez algo de útil durante o show do BRMC.
marZ
16 de novembro de 2011 @ 12:24
Apesar da chuva irritante e constante, da lama e das filas imensas pra ir ao banheiro, o saldo foi mais que positivo.
BRMC eu curto, acho um som legal, bem feito, com guitarras na cara e melodias pop pegajosas. E o show foi exatamente igual aos cds, portanto gostei tambem.
DOWN: um peso aniquilador, NOLA realmente na integra, mulambice total, mas ainda assim foda. Tremeu tudo.
311: descanso na arquibancada, me passou batido. Reconheci uns 3 hits de longe mas ficou nisso. Quem teve a ideia de chamar esses caras?
SY: curto alguns albuns da banda, mas o show nao me desceu. Cacofonia total. Descanso na arquibancada II.
PRIMUS: show curto, poderiam ter tocado mais. Mas o que tocaram, fizeram muito bem. Entretenimento total.
STP: descanso na arquibancada III. Redondinho, ensaiadinho, dancinha do Bowie-cover, mas nao me diz muita coisa. Bati o pe nos hits.
MEGADETH: exatamente o que esperava, sem surpresas. Milhares de pessoas tocando air-guitar ao mesmo tempo. OK.
Alice In Chains: melhor show do dia, disparado. Emocionante ate. O vocal novo manda muito bem e consegue emular Layne sem perder a personalidade propria. Cantrell manda muito e realmente deveria ser mais valorizado. No geral, puta show.
FNM: alternei entre suportar a chuva e fazer cara de ponto de interrogacao, e descansar na arquibancada parte IV. Caos, barulho, ouvidos estuprados, despacho de macumba. Dificil de assistir, as vezes, mas da pra notar que Patton esta a milhas de distancia do resto dos mortais. Sua visao de entretenimento vai muito alem do que entendemos e deveriam todos estar correndo atras dele, mas a preguica nao deixa. Puta vocalista, o melhor de sua geracao (e de outras tambem).
DUFF LOAD: nao vi nem fiz questao.
RAIMUNDOS: tocaram nesse dia tambem?
Cereja do bolo: encontrar o DOWN inteiro no aeroporto e tirar foto/bater papo com a banda.
p.s.: sustentabilidade de cu eh rola.
Marco Txuca
16 de novembro de 2011 @ 12:56
Ah, foi esse o lance com o Down, então?
E diga lá: vc chorou?? ahah
O Megadeth,saquei um negócio agora há pouco: incluídas as duas novas e tiradas “In My Darkest Hour” (q se rolasse, o vocal seria abaixo de crítica), “Hook In Mouth” e “Skin O’My Teeth”, foi o show do dvd Big Four. Só mexida um pouco a ordem das coisas.
311 tb ñ vi, pq estava trampando. É meio metalcore essa porra? Provavelmente vieram por conta de ter mesmo empresário de alguma outra das bandas. Rola isso muito em festivais: naquele Rock In Rio 2001, o Queens Of the Stone Age veio por mesmo empresariamento/indicação de Dave Grohl…
Tuas considerações sobre o Patton, acho q concordo. Embora, por outro lado, o nível para comparações esteja muito baixo. Corey Taylor? Scott Weiland? Façam-me o favor!!
Tava alto assim o som no FNM? Vai reprisar hoje no Multishow, às 21h30min
guilherme
16 de novembro de 2011 @ 13:18
vi muito pouco do SWU, pouco do Megadeth, pouco do Sonic Youth e pouco do Alice in Chains. Vou pegar umas horinhas e ver os shows no YouTube.
Sonic Youth foi uma MERDAAAAARGH! Nunca fui muito fã, mas estavam visivelmente desinteressados (brigados?). Se foi mesmo o último show da carreira, terminou em baixa.
Megadave é Megadave. Tinha visto a apresentação de Helloween deles no Jimmy Kimmel e foi bem fraquinha. Mas aqui foi melhor, tirando a voz do Dave.
AiC, melhor show do festival. O cara novo é bom, mas só é bom porque Jerry Cantrell é um monstro. O CD novo é muito, muito bacana. Tomara que já estejam pensando em outro.
Tiago Rolim
16 de novembro de 2011 @ 15:22
O engraçado em relação ao Aice In chains, é que quando o defunto ainda não era defunto, NINGUEM, tecia loas ao cara. Kurt, Eddie Veder e Chris Cornel sempre tiveram os melhores holofotes. Ao defunto era relegado o papel de Junkie retardado que estragava os shows. Nada como uma morte né não?
O Down foi foda, deixa de ser chato Marco. Puta banda boa do caralho e que hoje em dia, me desçe melhor do que o Pantera!
Sonic Youth foi o que se espera deles. Nada além de música, muita doidera sonora, maravilhosamente calculada e interação beirando o zero. Já vi outros shows dos caras e sempre foi assim.
Megadeth foi o de sempre, e já ta se tornando chato, nem vi tudo.
FNM foi foda, o palco tava demais e o estilo Gangrena Gasosa matou a pau. Mas concordo que em 2009 foi melhor.
Rodrigo Gomes
16 de novembro de 2011 @ 17:34
Ah é, teve o 311, gosto da horda e gostei do show.
doggma
16 de novembro de 2011 @ 18:27
Achei o Duran Duran fodão. E sei lá se o baterista precisa ser o doppelganger do Neil Peart pra tocar ali.
Comenta-se que este pode ter sido o último show do SY. O Moore acabou de se divorciar da Kim Gordon, o que conspira para uma performance não lá muito memorável… que se confirmar ser a derradeira mesmo, ganhará contorno histórico, para o bem ou para o mal. Em tempo, ainda tenho que baixar ou ver no YT mesmo.
Tenho minhas dúvidas se o Lânerd não volta mais. Os caras acabaram de ver que têm uma renca de fãs por aqui (detalhe, mais novos que velhos). O que me lembra da saída do Rush no Maraca, com todo mundo atestando que era a última vez que os brazucas veriam a banda por aqui.
Tiago Rolim
16 de novembro de 2011 @ 18:31
Pode apostar que o Lânerd volta logo,logo. Com os EUA e a Europa fudidos, e o Brasil sendo vendido como país rico e que superou o subdesenvolvimento(hahahhaahha), eles logo voltam, afinal amor aos brasileiro$ é algo facilmente adquirido né não?
marZ
16 de novembro de 2011 @ 19:21
Adendos:
Sonic Youth é legal e fazem um som por vezes palatável, mas creio que seria muito mais interessante assisti-los em um pub do que num palco enorme de festival a céu aberto.
Show do Primus deixou um gostinho de quero mais um tanto amargo.
O show do Alice In Chains foi tão bom que estou passando a discografia deles de cabo a rabo aqui em casa, ouvindo tudo. E se tocassem de novo em algum lugar do país por esses dias, eu iria.
Estamos em pleno revival dos anos 90 ou o quê?
Marco Txuca
17 de novembro de 2011 @ 01:12
A observação do Tiago sobre o postmortem Layne Staley achei PRECISA. A ver.
märZiano, aproveitando o ensejo dos engodos capitalistas auto-sustentáveis do festival, queria saber quanto estavam as coisas por lá: comida, goró, merchans?
E, sim, cara, estamos em pleno revival noventista! O oitentista já estava dando no SACO mesmo… Próximo SWU, esperemos Creed, Bush, Smashing Pumpkins (de novo!) e a volta do Rumbora!
O lance do divórcio Kim Gordon/Thurston Moore é a coisa mais chata desde o volta – ñ volta do Ross com a Rachel em “Friends” ahahah
Foi o equivalente SWU do tal tributo do Chili Peppers ao filho da global: o tipo de boatinho q alguém gostaria q ocorresse/tivesse ocorrido, e daí ganha ares de verdade.
Aposto q organização do evento ñ fez questão de negar nada, muito pelo contrário. (Alguém ouviu/leu declarações da banda a respeito, no fim??). Deve ter rendido alguns ingressos pra alguns pré-viúvos. E tem outra: q banda estadunidense vai fechar as contas no Brasil???
(tirando Skid Rosca e The Cult ahah)
Tem q rolar ainda o show de despedida pra lançar em dvd!!
marZ
17 de novembro de 2011 @ 07:20
Só comprei cerveja Heineken, que estava a 7 paus a latinha. Não comi nada vendido lá, nem água. Merchand das bandas caríssimo: 80 paus a camisa oficial de qualquer grupo, e 100 alguma com estampa “consciente” do Greenpeace. ‘Bsurdo.
O lugar era tão grande que deu preguiça de andar checando tudo. E o pasto já tinha virado lama abundante, então mais um motivo pra ficar quietinho na área pavimentada à espera dos shows.
Taxi pra voltar a Campinas depois do show tava a 120 paus. Tiozinho taxista mandou: “esse povo do rock não fez pesquisa aqui na região sobre a época de chuva não? Interior de SP em novembro é chuva na certa, esse festival tinha que ter rolado em junho/julho”.
Louie Cyfer
17 de novembro de 2011 @ 09:38
Meio atrasado mas aqui estou…
Corroboro com várias coisas ditas pelo irmão Marz e digo que no final, foi sim um puta dia legal.
Tirando as intempéries já citadas e suas consequências óbvias, os shows rolaram na boa e incrivelmente no horário.
O BRMC é aquilo. Não sabia o que era, bateu aquele indie chato, não gostei. Tem gente que gosta, Marz incluso.
O Down foi FODASSO. Sinceramente achei q seria meia sola, com performance pífia de Phil, falando mais merda do que cantando. Ledo engano. Mandaram o NOLA na íntegra (surpresa total), Phil mandou bem no vocal e performance digna de quem já foi o “metal performer nº 1”. Piramos!
Do 311 eu conheço 2 músicas, que foram tocadas e eu curti, da arquibancada é claro.
Na boa… é estranho alguém que curte Napalm, Terrorizer chamar algo de barulhento. Mas é o que eu acho do SY. É extremamente barulhento, chato e presunçoso (pq eles se acham). “Rezei” pra acabar aquele agouro logo. Txuca, a disputa entre o SY e YLT é tensa!!
O Primus trouxe um dos palcos mais bacanas. Porém, admito não ter continuado como ouvinte ativo depois do Sailing… então fui lá pra frente, curti dentro das possibilidades e me matei durante “Jerry was…”, My name is Mud”, John the Fisherman” e “Tommy the Cat”. É singular o show dos caras.
Tocar no Megadeth deve ser foda. Primeiro por se tratar de umas das maiores bandas de metal de todos os tempos, por outro lado, ser uma banda tão coesa, técnica e quase sempre não soar 100% maravilhosa por causa do vocal do Dave deve ser ser frustrante. O set foi fodasso, Trust abrindo realmente me fez sorrir.
STP!!! Porra, eu falo com vcs e neguin duvida…hehehe. Scott é sim, um dos melhores frontmen da atualidade, e a Banda uma referência em musicalidade e competência. Único por senão, foi a execução das músicas meio q com “freio de mão puxado”, fora isso fodástico como sempre. Na turnê passada todos clamaram por “Big Bang Baby” e não tocaram, neste se redimiram.
AIC foi sim, o show da Noite. Voltar do nada, com um puta vocal (que não copia, porém mantem a identidade da Banda), puta disco de inéditas e ainda puta show. É de levar o caneco. E Cantrell é msm subestimado, músico completo.
Ver o FNM é sempre uma experiência nova. Nunca dá pra esperar a msm coisa de Patton e Cia… Este inclusive mostrou uma intimidade com português jamais vista…hehehe. Cantou Evidence em português (assim como em 95 no monsters), leu textos, dizia “São Paulo não… Pauliiinhaa” (hahaha) e xingou muiiitttoo…. parte impagável foi os “Porra, Caralho” entre as estrofes da “King for a Day”. Podia ensinar um pouco da língua ao Predador…hehe.
Repertório bacana, tocando uma porrada do meu preferido (King), palco absurdamente original (welcome to Terreiro), e sim, Patton é um dos únicos vocalistas da atualidade que pode se gabar depois mais de 20 anos conseguir reproduzir fielmente suas partes vocais, alternando entre suavidade e bestialidade de uma forma ímpar.
Ah, sobre o lance do Down… parece coisa de criança, mas ficar ao lado de Phil Anselmo fez tremer eu, Marz e outro amigo…galos velhos de shows e afins… experiência única. Posto as fotos no Hellclub depois….
Tiago Rolim
17 de novembro de 2011 @ 13:36
“Tem q rolar ainda o show de despedida pra lançar em dvd!!”
Não necessariamente Marco. Vide a corajosa saída de cena do REM recentemente. Este expediente é masi usado por bandas fantasias com as de Metal. Tai a bosta do Running Wild que não me deixa mentir. Sei falar que é ridículo; uma banda anuncia que vai acabar em 2010, em 2011 lança o DVD com o “show de despedida” e anunçia que vai VOLTAR em 2012!!! Outro caso clássico é o Scorpions que disse que ia acabar em 2009! E até hoje…
Ainda tem o Kiss, bom deixa pra lá….
Marco Txuca
18 de novembro de 2011 @ 02:23
Louie: Primus ñ tocou “Tommy the Cat”.
Tiago: acho q concordo. Coloque o Judas Priest em teu rol. Apesar do R.E.M. ter sido caso excepcional, de banda q GERIU TODA A CARREIRA excepcionalmente.
Fora isso, lançaram dvd pra cacete nos 90’s e 00’s. Lançar algo ainda pra tirar uns trocos macularia a carreira…
Louie Cyfer
18 de novembro de 2011 @ 08:57
É… endoidei msm…. era tanta vontade de vê-la ao vivo que cometi esse erro… ia falar da Over the falls, que foi executada antes das citadas…
Jessiê
18 de novembro de 2011 @ 10:48
Acho que só eu não sou muito fã de festivais, prefiro shows mais intimistas em espaços menores com no máximo uma banda de abertura.
Desisti desses festivais e até na tv pouco vejo.
marZ
18 de novembro de 2011 @ 11:28
Tommy The Cat foi a grande ausência no show do Primus.
Tiago Rolim
18 de novembro de 2011 @ 15:01
Concordo com vc Jessiê. Daria uma boa grana p ver o Sonic Youth, o Down e o Quees da edição passado do SWU tocando, no máximo, no Citibank Hall aqui em SP. Pra quem não conheçe é um local de shows em que cabem , chute meu, no máximo com lotação esgotada cuspindo gente p fora umas 3500 pessoas.
Marco Txuca
18 de novembro de 2011 @ 17:46
Eu iria! Fica a 5min da minha casa ahahah
Marco Txuca
29 de novembro de 2011 @ 13:39
Mudou a página, mas ñ muito o assunto.
E eis a prova de q jornalismo musical entre aspas é jornalismo musical entre aspas. Mesmo quem ñ é do heavy metal:
http://popload.blogosfera.uol.com.br/2011/11/29/por-enquanto-o-sonic-youth-acabou-e-o-ultimo-show-foi-no-brasil/