SOLDIERS OF FIASCO
Coisa estranha ninguém ter perguntado minha opinião (contrária) sobre a “volta do Viper“.
É pq está todo mundo embasbacado/comovido com o fato? Ou pq de verdade estão todos Activia + Johnnie Walker?
Todo modo, e pela falta de assunto, lanço algumas impressões
- ñ acho q esteja rolando por GRANA. Assim fosse, Yves Passarell (q só fará participações especiais) daria um jeito de engambelar o Capital Inicial (inventar q cancelaram show, sei lá) e poria a horda no lugar. Ainda q fosse show de abertura de Ivete Sangalo pra virar dvd, ou q a molecada público-alvo achasse estranho o monte de tiozão no palco tentando tocar screamo
- ainda sobre formação: ex-baterista do Toyshop e do Luxúria fazendo parte, hum? Sim, já fez parte da banda nos primórdios, mas cadê Ricardo Graccia, Cássio Audi ou Sérgio Facci (o q gravou “Theatre Of Fate”). E o outro guitarra ali é o Beto Lee?
- parece coisa de quem está a fim de fazer, e se rolar algo mais, tirar algum ganho com isso. Nem acho ERRADO uma coisa dessas. Só acho MELANCÓLICO. Como bando de tontos nos fóruns por aí comemorando. Falando em “melhor vocalista do metal nacional” – putz. Se isso ñ emplacar, vai sobrar pra André Matos quem sabe o conseguir tendo hackeadas de seu hd fotos suas obscenamente traçando uma chuleta
- André Matos em visual “Pipa” (amiga da Tina e do Rolo, do gibi) ocupando metade da foto. Preparo/plano b pra virar
sopranotenor com típica obesidade mórbida? Vai ver, é isso - vontade de mandar um CHUPA bem grande a Edu Faniquito e ao Thiago criado pela avó e pela tia avó, do Shamerda, e seus planos mirabolantes de conquistarem a Rede Globo, tv Pastord e etc. com o “metal nacional”. Ae, babacas, o Viper estava morto e já se apresentou no Serginho Grosma!
- num especulativo ranking de atrocidades DESTE ANO, coloco o “retorno” em 3º. Empatado com a tentativa de volta do Dorsal Atlântica passando pires virtual. E pq 1º e 2º lugares são, indiscutivelmente, do M.O.A.
Colli
16 de maio de 2012 @ 08:52
Eu concordo com sua visão, exceto que não acho atrocidade não.
Pelo contrário achei até legal mesmo e estou até na ansiedade de ver a coisa acontecendo, assim como a Dorsal Atlântica.
Isso está acontecendo há anos com várias bandas no mundo todo.
Agora, é fato que há vários exageros em todas essas voltas.
A próxima será do Sepultura. Great Times Are Coming!!
Rodrigo Gomes
16 de maio de 2012 @ 09:02
Gostei da volta do Viper, apesar que, pelo que me consta, é apenas pra uma turnê, não é nada definitivo.
Louie Cyfer
16 de maio de 2012 @ 09:02
INteressante na foto é o próprio André parecer ser o único a se importar em manter uma postura “Metal”…
Levando-se em consideração que o Felipe tem uma carreira sólida na mídia jornalística (editor, redator, escritor, repórter…) não vejo (pelo menos pra ele) o retorno como caça níqueis.
Talvez pro Andre (depois da tentativa frustrada com tal Symphonia), mas o restante aprenta mais um “to fazendo nada, vamo lá ver de qual é”.
E logicamente pela figura importante do Felipe perante a mídia, fica mais fácil de conseguir as aparições em programas e afins.
Curti bastante o Viper na época, mas nada que os elevasse num patamar de “Deuses do Metal Nacional”, mesmo assim deixe os caras voltarem… vai q sai algo de bom.
E com certeza gostaria de ver a fuça do Edu Cu e asseclas vendo os caras aparecerem na mídia sem terem lançado nada de novo.
Faça
16 de maio de 2012 @ 12:12
Achei um “retorno” mais “honesto” do que o do Dorsal Atlântica. Tem mais cara de algo feito realmente para os fãs, mesmo que sejam apenas shows, do que esse lance de “colaborem com a gente e SE tudo der certo, rola um CD aí pra vocês”…
Marco Txuca
16 de maio de 2012 @ 12:44
Realmente, Louie, o Felipe tem tido papel fundamental na divulgação da bagaça. Por motivos obscuros, o tenho adicionado no FB e o sujeito ñ pára de postar.
Semana passada, adoidado, sobre a participação global e show de retorno sei lá q dia, com ingressos já à venda. Esta semana, prospectando contratantes q os possam levar pra outras freguesias, ou um tal abaixo assinado de fãs em Recife pedindo q o Viper vá pra lá…
Ninguém aqui viu link dos caras no “Altas Horas” então??
guilherme
16 de maio de 2012 @ 12:49
Não espero nada dessa reunião (que parece mesmo pontual), mas eu não reclamo de reunião nenhuma então que sejam felizes. Só não vou gastar meu dinheiro pra ver esse Viper, acho que o som deles não funciona hoje.
Sobre o Dorsal, eu acho o conceito de crowdfunding excelente, mas não assim, aí vira piada.
FC
16 de maio de 2012 @ 12:49
Concordo com o Faça, desses retornos me pareceu o mais honesto. Porém, para o André Matos foi algo bem oportuno, como o Louie falou. Talvez até mesmo seja um teste pra um retorno pro Angra
Acho que, por ser um retorno QUE NINGUÉM PEDIU e de uma banda que ninguém tava sentindo falta, tende a acabar por isso mesmo.
Eu assisti o vídeo do Altas Horas e novamente mostrou que o André Matos não tá cantando nada faz tempo…
Marco Txuca
16 de maio de 2012 @ 13:06
André Matos é o cara mais superestimado do metal brasileiro em todos os tempos. DESDE 1987 ouço/leio o chavão “melhor vocalista do metal nacional”. Pff!…
Tô com o guilherme, q “o som deles não funciona hoje”. Funcionava em 1987 pq ñ havia quem o fizesse, daí o mito.
(Pra contrapor: vejam quantas bandas thrash e death haviam na época, e em vários Estados, e de lembranças variadas deixadas)
Agora, “teste pra volta pro Angra”, se assim for, acho atestado de falência puro e simples. De metal melódico brasuca autista e entrópico. Pra tocarem em festival vazio junto de Hangar, Almah e Shamerda??
guilherme
16 de maio de 2012 @ 14:06
Sim, é verdade. O ‘boom’ melódico só chegou com força aqui no fim dos anos 90~início do século. Não tinha, digamos, muita competição. E ainda tinha o fato de que eram muito jovens quando estrearam, o que ajuda na lenda.
FC
16 de maio de 2012 @ 15:17
Mas Txuca, acho que como a maioria dessas bandas é de filiais/derivadas do Angra, a volta da “matriz” ofuscaria todas elas, além de recolocar no mercado a turma do Kiko.
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André Matos teve lá seus méritos como vocalista nos anos 90, mas muito do ibope veio por causa da Rock Brigade e pelo concurso de mentirinha pra entrar no Iron Maiden, história que só pegou por aqui (parece que nem o Iron sabe disso).
Rodrigo Gomes
16 de maio de 2012 @ 16:19
Discordo disso aí, Txuca. Eu acho o Theatre Of Fate tão bom quanto qualquer disco considerado clássico do metal melódico mundial, de qualquer tempo, de qualquer banda. Pelo menos pra mim não era a banda que dava valor só porque eles tavam fazendo o que ninguém tava, e sim porque a banda é boa MESMO (minha opinião, claro).
Jessiê
16 de maio de 2012 @ 20:52
Rodrigo faço das suas as minhas (palavras hehehe). Se rolar um show por estas paragens eu iria. Não acho o disco datado (assim como não acho os 5 primeiros do helloween) e se reunisse a clássica formação cantando os seven (1 e 2), ou o ep de estréia ou até o questionado pink bubbles eu iria até sP assistir.
O Theatre of fate é classe brasuca pra quem viveu a época de nada do genero, com qualidade nos shows e produção (e musicalmente também) que se tornou indiscutivel e com grande alcance no 1.º (igualmente clássico) do angra, auge do Mattos.
Acho meio bobagem defestrar quem contribuiu deveras para a formação do metal nacional como o André e o Andreas, por exemplo, fora o vândalo que foi um dos pilares do Udigrudi em 85… Hoje parece bobagem esses caras, mas só quem acompanhou o metaçl incipiente entre 82 e 92 (antes do 1. rir e após o sucesso do 2.º com evolução da mídia digital e afins) sabe o que Dorsal, ratos, sepultura, Sarcófago e em menor escala Viper (com os dois primeiros) representaram, aguentaram e abriram caminho para as vindouras bandas, cenário rico, que empobreceu depois (como em quase todo o mundo) inclusive representando estilos diferentes dentro do metal.
Não acho bacana, justo e honesto menosprezar e diminuir o valor destes caras e dos seus trabalhos. Eu os respeito e os saúdo, já bebi muito sangue de boi, pinga com ki-suco e bati muita cabeça, com Guerrilha, Beber até morrer, livin for the night, nightmare e com quase tudo do Sepultura até o Arise… e clássico é isso fica em sua mémoria pra sempre com participação que em menor ou maior escala te torna o que é (em maiores escalas Sabbath e Slayer pra mim). Mas vamos debatendo…
E se o Vândalo ficou doido hoje (que não sei) era um cara visionário nos 90 debati muito com ele em alto nível e o Andreas saca demais de som com quem também tive muito contato, e o André era um cara muito atencioso na época do primeiro angra.. tudo isso quando eu era envolvido com a cena verdadeira de zine, flyers, carta social e afins. Movimento udigrudi de verdade. Hoje sei lá o que viraram mas não perdi o respeito por tais figuras, mesmo com alguns (muitos?) pastelões…
Jessiê
16 de maio de 2012 @ 20:58
Outros vez ou outro defenestrados por aqui o Korzus acho de um bom som, boas produções e fazem o que gostam e estão sempre por aí, até onde sei sem enganar ou iludir ninguém, tocando aqui e acolá, mas fazendo o que gostam com dignidade a meu ver. no 1.º Monters troquei altas idéias com os caras super tranquilos e me concederam uma ótima entrevista e muita atenção e receptividade. Gente finas a impressão da única oportunidade que pude topar com a orda. Por outro lado quando topei com o João (Gordo) foi no auge das drugs e o cara era louco de coca e chato pracaralho e fodia-se com o que achavam (o público) e o Wagner… bem o wagner sempre recluso e cercado de lendas… A de ser de família abastada e da piscina em W (nos anos 80) até hoje não apagada ou confirmada.
Rodrigo Gomes
16 de maio de 2012 @ 22:49
Essa da piscina em W do Wagner chega a ser inacreditável de tão engraçada hahaha… será mesmo que o Anticristo tirava/tira uma de popstar?
Marco Txuca
17 de maio de 2012 @ 00:50
Fácil resolver, miguxo: descubra o endereço dele aí em BH e acionemos o Google Earth!
Quanto ao papo, legal poder deslanchar umas coisas:
* algumas birras deste q vos bloga nem são de cunho pessoal. Realmente ñ conheço os caras do Korzus, do Viper, o André Matos. O máximo q eu conheci foi o Felipe Machado, recentemente, numa banda cover desencanada onde toca
* é q me incomoda muito PAPO, muita PRETENSÃO pra pouca coisa. Achava o Viper fraco (mas é questão de gosto) nos 80’s. Nem vi o vídeo global ainda (e acho q nem quero), mas será fraco tanto quanto
* e aquele papo de “cena” pra cá, “cena” pra lá. Concordo com Jessiê q a mesma “empobreceu”. Apesar de melhores equipamentos, melhores músicos surgindo, mais shows gringos e melhor tecnologia. Mas esse povo aí se arrogar status de pioneiro acho coisa q deveria ter algum limite
* os caras estancaram no lugar de pioneiros, de guerreiros, de desbravadores, e parece q ñ deram o passo seguinte!! Tvz seja um debate de âmbito cultural: quantas bandas surgidas nos 80’s noutros países até fora do eixo EUA-Inglaterra saíram do básico do básico e ñ ocuparam lugares de destaque, saíram em turnê pelo mundo, gravaram discos pra caralho, fizeram reputação na mídia gringa profissional etc.?
* Marcello Pompeu continua o mesmo Marcello Pompeu. O mesmo patriota invertebrado e inarticulado, sem noção. Só juntou um pessoal mais novo pra tocar junto com ele e com o Dick; Andre Matos é o mesmo André Matos do Viper, tornou-se referência no mundo?? Nem! Carlos Vândalo continua o mesmo messiânico: só vem tentando capitalizar com o modus operandi do revival, q Running Wild e Los Hermanos oficialmente inauguraram
* mas continua o mesmo blasfemo, em termos de falar puras verdades (lançasse um álbum com as entrevistas, daria 100 contos lá pro fundo internético)… o mesmo
* 4 ítens anteriores vejo ter a ver com a FALTA de infra-estrutura no Brasil pro metal. Aquilo q o M.O.A. tanto digo q ESCANCAROU. A precariedade dos shows (me recordo do Barney do Napalm Death ter dado entrevista rasgando verbo, q promotor de show chora a miséria do povo pra regatear cachê, conseguir agendar show deles. Ñ DUVIDO), da mídia precária (zines luxuosos, compêndios de releases e pouca informação), de molecada deslumbrada querendo abrir show pra gringo ou sonhando sem noção em ir pra fora, quando jamais fez meia dúzia de show em boteco na própria cidade etc.
* tenho implicâncias com os discos clássicos dos víboras sobretudo no trâmite baterístico. A hora em q pareceram melhorar em infra-estrutura, botaram o fraco Ricardo Graccia no lugar. Acharia mais alvissareiro se pegassem algum moleque meio malabarista – ñ o Guilherme Martin – e lhe dessem carta branca pra ENFEITAR os sons do Viper mais de acordo
* tem montes de partes q 2 bumbos dariam maior destaque, assim como viradas etc. Tvz, mesmo sem ninguém (e nem eu) pedir, merecessem algum álbum de regravação, ou um ao vivo bão pra porra, pra registrar melhor os sons, os álbuns. Alvíssara maior eles ñ se meterem (ui!) a tocar o “Evolution”, hum?
***
Por ora ainda, endosso 100% o comentário do FC sobre o “mito” André Matos. E aproveito em off pra perguntar:
preciso pegar aqueles cd’s q eu “comprei”. Vc ñ vendeu ainda, hum? Outra: tem mais pra vender? Quer anunciar aqui? Manda por email, q eu crio um post a respeito!
Marco Txuca
17 de maio de 2012 @ 01:23
E olhem só as razões e motivos:
http://whiplash.net/materias/news_839/154772-viper.html
Gustavo - Overload
17 de maio de 2012 @ 12:43
Gostaria de aproveitar o espaço pra fazer um jabá. hahaha
Se algum carioca estiver lendo, aviso que o Viper toca dia 10 de julho no Teatro Rival Petrobras com produção da Overload. Apareçam por lá!
Desculpa ae, Txuca, não resisti! hahaha
Rodrigo Gomes
17 de maio de 2012 @ 13:36
Fica tranquilo, Gustavo. Como todos nós sabemos, o Thrash com H tem como princípio o apoio ao metal nacional.
Marco Txuca
17 de maio de 2012 @ 14:07
Pô, Gustavo, adivinhou o q eu ia perguntar!!
Vi o logo da Overload num cartaz do Viper no FB. Entregue aí alguns detalhes sujos, sórdidos ou legais mesmo ahah
E sim, Rodrigo: eu apóio o metal nacional. Cega, irrestrita e fanaticamente. Canto o “Hino Nacional” todos os dias, ao escovar os dentes pela manhã e à noite!
Louie Cyfer
17 de maio de 2012 @ 15:27
Txuca é birrão msm com alguns caras e não vai ter jeito, hehe… qdo se passa de 30 e poucos anos de história as pessoas (eu incluso) ficam mais cascorentas ao ponto de nem sempre estar dispostas a tentar reavaliar algumas coisas q conceituamos no passado.
Mas de toda maneira, parabéns Jessiê. Esse lance de respeitar as coisas maravilhosas q as pessoas fizeram em seu passado independente do presente, é um lance muito bacana.
Eu mesmo qdo tive a oportunidade de encontrar o Phil Anselmo, lhe agradeci por todas as bebedeiras, reunião com amigos e afins que o Pantera proporcionou com seu som. Não tem preço.
FC
17 de maio de 2012 @ 16:46
“Fica tranquilo, Gustavo. Como todos nós sabemos, o Thrash com H tem como princípio o apoio ao metal nacional.”
– Esqueceu de falar que elegemos nossos representantes perante a grande mídia: Falaschi e Thiago Bianchi.
********
Txuca, não vendi, não. Ainda estão aqui, vou passar o catálogo por e-mail e já agradeço pelo post!
Marco Txuca
18 de maio de 2012 @ 00:49
Eu ñ envelheço, Louie, eu caminho rumo à ortodoxia.
Louie Cyfer
18 de maio de 2012 @ 10:12
Hahaha… boa essa.
Marco Txuca
18 de maio de 2012 @ 11:59
E eu quero a volta do Tokyo!
Gustavo - Overload
18 de maio de 2012 @ 15:40
Por enquanto não tem nada sórdido pra contar. hahaha Nos interessamos, fizemos o contato e depois de uma pequena negociação, batemos o martelo.
A banda parece ser bem tranquila e sem frescuras, e desde que anunciamos o show a repercussão tá muito boa.
Sobre o lance do Altas Horas, acho que foi algo que rolou mais pela brodagem com o Serginho mesmo.
Banderas
18 de maio de 2012 @ 18:47
Eu fiquei feliz com a volta porque eu gosto de Viper.
marZ
26 de maio de 2012 @ 09:07
Hoje em dia pra mim a tal volta nao fede nem cheira, mas admito que na epoca curti muito os dois primeiros albuns do Viper.