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15 Comments

  1. Jessiê
    14 de maio de 2012 @ 20:00

    Ficou o retorno de um hiato de 6 anos (achei que acabaria pelos problemas pessoais escancarados em recentes dvds) depois do ótimo Test for Echo.
    Ficou a diminuição da importância dos teclados e sintetizadores, uma produção aquém (disseram que iriam remixar mas não sei se ocorreu).
    Ficou um sentimento de pressa nas construções musicais (nas letras nem tanto) com aparência de certos enxertos (impressão minha principalmente em One Little Victory).
    Ficou também uma tentativa de um timbre diferente por Geddy (Earthsine).
    Também ficaram pra trás os solos longos, trocando por riffs, alguns muito bons inclusive (novamente Earthshine).
    Neste álbum vejo um rush mais direto, quase cru, considerando os parâmetros Rushianos e que geralmente não agrada gregos nem troianos, apenas os Rushianos mesmo.
    Ficaram críticas de desprezível a incompreendido. Pra mim um bom disco, mas certamente num ranqueamento não figuraria entre o top 5 pra mim (olha lá se top 10).

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  2. Jessiê
    14 de maio de 2012 @ 20:01

    Espero não ser execrado pelo nobre e profundo entendedor rushmaníaco blogueiro.

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  3. Marco Txuca
    14 de maio de 2012 @ 23:31

    De modo algum, caro colega. E lanço dados prum diálogo:

    * o retorno pós-hiato de componente enlutado do baterista. Hiato preenchido com álbuns solo de Lifeson e Geddy Lee – este último, bastante parelho a “Test For Echo”, q ñ acho ótimo, mas é de gosto

    * teclados e sintetizadores nenhuns. Briga de Lifeson por querer guitarras no talo, mal sucedida em “Counterparts” (apesar de predominar) e “Test For Echo” aqui vencida. Parece q remixaram a bagaça, ñ tenho certeza

    * a impressão de pressa se tem (eu tb), mas é bizarro vermos q o álbum levou 11 MESES pra ser gravado. Do q denota impressão de q QUISERAM fazer a coisa monolítica do jeito q saiu mesmo.

    “Vapor Trails” foi uma bela “resetada” na trajetória dos caras. Meio um reinício mesmo, ainda q ñ agradasse aos fãs (e me parece o disco mais IGNORADO pelos fãs xiitas junto a “Grace Under Pressure” e “Presto”, os mais – pra mim, injustamente – odiados).

    Cru até o talo; incompreendido até agora, mas jamais feito de qualquer jeito (como momentos em “Roll the Bones”, “Counterparts” e “Test For Echo” me soam).
    Bizarramente, penso q um fã true de Meshuggah deve compreender melhor a bagaça q o rushiano médio

    * timbre diferente de Geddy Lee, vocal, hum? Sim, parece ter caído a ficha neste álbum de q ele ficou VELHO. Está ainda se reinventando nesse sentido, e fora uns backing vocals mala, tem tudo pra agradar a quem sempre detestou seu vocal

    * solos de guitarra praticamente inexistentes. Quando ocorrem, é puro esporro. Mão direita de Lifeson (rítmica) pra lá de inspirada – vide “Secret Touch”. Inusitado de DISSONÂNCIAS prevalecerem: vide “Freeze”, o som mais desarmônico do trio em todos os tempos

    Num “top 10 Rush” meu, amigo, acho q o poria em 10º, pela ousadia e coerência absurda em exporem feridas (ñ só as dos lutos peartianos) dum jeito pra lá de corajoso e audaz. Dizem q o “St. Anger” tb o fez em relação ao Metallica, mas “St. Anger” é pura perda de tempo com banda rodando em falso em todos os sons: “Vapor Trails” pode ser até desgostado, ou pouco curtido, mas foi feito esmeradamente monolítico e áspero. Pelo menos, vejo assim.

    (vou tentar convocar outro amigo rushiano pra depor aqui)

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  4. Marcio Baron
    14 de maio de 2012 @ 23:57

    FIcou um timbre de baixo que ninguem conseguiu copiar, e que não amplificadores. Sim, vai tudo ligado em linha, num rack Sansamp e outro canal em um Avalon. Chupa para a galera que se fode pra carregar um ampeg com caixa 8×10′ .

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  5. Marco Txuca
    15 de maio de 2012 @ 00:00

    Dá pra traduzir, Márcio? (eheh)

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  6. Rodrigo Gomes
    15 de maio de 2012 @ 09:11

    Um dos poucos do Rush que ainda não ouvi. Providenciarei.

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  7. Danny
    15 de maio de 2012 @ 10:07

    Ficou um som limpo, muito bem feito.. o Rush não tem erro!
    Mas confesso que o vocal do Lee soava melhor pra mim antes rs

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  8. doggma
    15 de maio de 2012 @ 11:55

    Fui ao show do Maraca com a camisa desse disco. Mesmo se fosse ruim minha vida estaria marcada por ele de qualquer forma, hehe

    Um dos álbuns mais ousados da banda realmente. Bem visceral e cru na composição e também na produção. É de longe o que tem o volume mais alto, inevitável dizer, seguindo uma tendência do rock moderno. E ainda inseriram distorção digital em estúdio. O que já era pesado também ganhou em valor experimental. Um álbum desafiador em vários aspectos.

    Concordo com a analogia ao “St. Anger”. Só não sei quanto à unanimidade da coisa. Li não lembro onde que o Lifeson não ficou satisfeito com a produção (foram 11 meses terríveis então). Talvez tenha relevado muita coisa devido ao ambiente interno sensível na época, era o jogo de volta do Peart e tal.

    Outra coisa, pelos remixes de “One Little Victory” e “Earthshine” que saíram no “Retrospective 3 (1989-2008)”, a coisa toda foi repensada de lá pra cá. Soam bem diferentes das originais, principalmente na questão da crueza, da ambiência, da nitidez e dos volumes (agora no “padrão Rush”). E pelo que li no Babblermouth, o disco todo ganhará uma versão remixada nesses moldes.

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  9. Navalhada
    15 de maio de 2012 @ 12:00

    Ficou que é o único que tenho autografado e marcou a primeira passagem da banda pelo Brasil.

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  10. Marco Txuca
    15 de maio de 2012 @ 15:06

    doggmático: o Lifeson deve ser gente finíssima, mas tb o saco de pancada do trio. Sempre q tem q mexer em alguma coisa, mexem (ou tiram) as guitarras do cara! ahah

    Como guitarrista, eu teria ficado satisfeitíssimo com “Vapor Trails”, ainda mais depois de tantos anos PEDINDO pra aparecer um pouco mais (“Beyond the Lighted Stage” revela isso pela boca deles). Só tem guitarra na bagaça!!

    ***

    Outra coisa q lembrei, ainda aproveitando a deixa do compadre Marcio Baron: as estruturas dos sons têm Geddy Lee fazendo ACORDES adoidados – ao invés de sempre solar – o q deu espaço pra cacete pro Lifeson tacar distorção em tudo.

    Ñ lembro onde vi, mas vi Lee e Lifeson alguma vez falando disso, como opção da banda naquele momento.

    Baterias de Peart tb são bem modulares, sem grandes viradas, o q infelizmente manteve no “Snakes & Arrows” (fraco) seguinte…

    Em termos de execução, deve ter sido o álbum mais fácil pro Geddy Lee fazer.

    Os remixes, já ouvi (tenho “Retrospective III”), e realmente prefiro os originais. A banda poderia deixar o disco como o “patinho feio” q ficou. Ainda q “Patinho Feio” pra Rush seja qualquer coisa de nada dispensável, o q pra outras bandas acaba sendo…

    (me veio idéia, de lista de álbuns “patinhos feios”… mas vou elaborar depois)

    Pessoalmente ainda, tenho q “Presto” foi o ÚLTIMO grande álbum rushiano. De lá pra cá, de ouvir inteiro e me intrigar com o conteúdo, apenas “Vapor Trails” me instigou.

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  11. Jessiê
    15 de maio de 2012 @ 16:34

    eu ouço os três posteriores ao presto e obviamente anteriores ao vapor de cabo a rabo instigado.

    Ainda tenho a impressão até pelas reclamações posteriores que meio que se juntaram depois de tanto tempo e “ah bora gravar um troço” meio de qualquer jeito, pensando, compondo, tocando e gravando… sem grandes intervenções logísticas. Tipo um texto primitivo que tu faz e não relê e posta… Se reler muda uma pá de coisa… E se for fazer de novo não consegue escrever igual.
    Me soa exatamente assim.

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  12. Marco Txuca
    15 de maio de 2012 @ 16:51

    Pra mim é a definição, Jessiê, principalmente a parte do “se for fazer de novo ñ consegue escrever igual”. Deviam deixar “Vapor Trails” quieto; mexer só estraga.

    Ouvindo o remix de “Earthshine”. (Parece q tem teclado). Putz.

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  13. marZ
    27 de maio de 2012 @ 08:42

    Na época que saiu eu gostei muito, exatamente pela crueza e peso, e também me marcou por ter ido ao show do Maraca. Mas hoje em dia acho um album fraco, sem as sutilezas tão comuns ao som da banda, algo que Snakes & Arrows resgatou um pouco.

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  14. Marco Txuca
    27 de maio de 2012 @ 14:44

    Realmente, cara, por faltarem as sutilezas, vejo q é álbum ainda difícil de analisar, hum?

    Reouví-lo, nestes últimos dias, pra mó de fazer esta pauta, me surtiu efeito contrário. Gostei mais ainda do q já gostava, tirando um ou outro som, tipo “Vapor Trail”.

    O “Snakes & Arrows” (q acho inferior), pelo jeito, vai ficar pra trás com esse novo, “Clockwork Angels”. Já ouviste alguma das 3 novas disponíveis??

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  15. marZ
    28 de maio de 2012 @ 09:31

    Ainda não.

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