SABBATHZEIRAS, SABBATHZICES
A pretexto de falarmos por aqui sobre os shows – realmente Históricos? – do Black Sabbath (ñ fui em nenhum deles), dos quais sei q vários amigos por aqui compareceram, replico cá algo q postava no Facebook sobre uma campanha idiota visando “tributo ao Dio” em meio ao show. Pedido a Ozzy Osbourne (!), via rede social (!!), q entoasse algum trecho de “Heaven And Hell” em homenagem!!!
Putz.
Mais putz ainda foi descobrir q o conhecido q estava compartilhando tal tranqueira (ñ freqüenta aqui a bodega) foi quem teve a idéia “genial” de propor o lance. Num daqueles episódios já conhecidos em internet de Presunção sem Noção:
- como se Iommi e companhia fossem mudar repertório de show especialmente por causa de pedido em rede social
- como se Ozzy sequer lembrasse quem foi Dio, e q o mesmo morreu faz 2 anos
- como se Sharon Osbourne fosse autorizar um troço desses
- como se já tivesse ocorrido algo antes assim!
Amigo FC, por lá, foi inventariando episódios recentes de falta de noção, por vezes vindos da própria mídia, como da vez, em Rock In Rio anterior, q a Rede Globo acenou pra “possibilidade de algum som do Nirvana” no show do Foo Fighters… Má intenção ou má informação?
Lembrei tb daquele mesmo Rock In Rio 2001 em q monte de gente foi ao Rio de Janeiro (conheci ao menos duas pessoas), de última hora, pra ver uma “suposta” jam do Iron Maiden com Jimmy Page, q estava de passagem pelo Brasil. Ou do Rock In Rio 2011, quando muita gente jurou de pé junto q Lemmy faria jam com o Metallica. Ñ fez, ñ faria, como cravei na época, antecipando. Puta merda.
Meio a ver, mas meio ñ tendo a ver, resenha de “Surgical Steel” q acabei de ler no whiplash: redator crava duelos guitarrísticos entre Bill Steer e Ben Ash. Quando o próprio Jeff Walker, em entrevistas, e ainda o ENCARTE do álbum, afirma(ra)m, a quem tiver ao menos 2 neurônios, q Bill Steer gravou todas as guitarras sozinho. Ben Ash – “introducing on live guitar” – entrou depois do álbum terminado, porra!
Evocando Carlos Nascimento: “já fomos mais inteligentes” ou o quê?
André
15 de outubro de 2013 @ 11:31
Isso é sério? Tem idiota pra tudo mesmo. Não dá nem pra rir de uma bobagem dessa.
Essa do Jimmy Page, eu tô lembrado. Senão me engano, chegaram a cogitar uma participação do Slash no show de retorno do Guns. Parece que ele tava de passagem por aqui também. Coisas da nossa mídia brazuca.
Sobre o whiplash: quase nem acesso mais aquela porcaria desde que virou um site de fofoca, tendo a frente o “professor sabe-se lá do quê” Nacho Belgrande. Sem os frequentadores do fórum que são tão escrotos quanto.
tiago rolim
15 de outubro de 2013 @ 14:44
Isso é retardado mental de algum gordo punheteiro, jogador de rpg de 20 anos. Pronto, ja comentei a foto.
Quanto ao show… meu amigo vc perdeu! Perdeu de ver algo foda. Dicifil de explicar mais ainda de repetir a emoção de ver o início e o fim de um gênero musical inteiro! ! Fui um dos que reclamaram da volta, afinal foi sórdida a forma como ela ocorreu. Se Dio não tivesse tido o câncer, a puta de Ozzy ia mandar matá lo com certeza. Tudo psra que a reunião ocorresse.
Fizeram o disco que tinham que fazer. Um raro caso de clássico no século XXI. Sendo que a rigor, ele(o 13), só engrena mesmo nas 2 últimas músicas e no disco bônus. O resto fica na média pra passar de ano. E não tinha como ser diferente ou tinha?
E chegamos ao show! O lugar já se sabia que era um lixo. Só que é muito pior!!!! É enorme, ruim de se chegar e de se assistir ao show. Pq, além de tudo conta com alguns desníveis no chão o que piora muito a visão do palco. Perdi o show do pato Donald todo furando a multidão para chegar perto da grade da pista vip. Não chegei lá?, mas fiquei perto. Mas tudo isso vira detalhe quando vc vê o mestre, o Deus, o Iron Man em pessoa.
Tudo passa e são quase 2 horas de gozo com as melhores músicas que você ouviu na vida, tocadas por quem sabe e pode. Nada supera um show do Sabbath. Nem o teatro do Iron, nem o musical da Broadway do Metallica nem a atual banda cover do Slayer.
FC
16 de outubro de 2013 @ 11:37
Má intenção ou má informação? Certamente as duas coisas.
Marco Txuca
16 de outubro de 2013 @ 12:50
E pra vc, q trabalha com isso, amigo, uma questão: quanto um certo “jornalismo” tem ficado REFÉM das redes sociais, dos boatos tornados notícias, das presunções sem noção?
Lembrei daquele outro rumor, famigerado, duma “volta do Deep Purple com Coverdale e Hughes”. Provavelmente plantado por algum fã demasiado ocioso. E q chegou a gerar um “ofereço-me” de Lars Ulrich, pronta e educadamente (tapa com luva de pelica) desmentido pelo falecido Jon Lord!
FC
17 de outubro de 2013 @ 14:31
Na imprensa esportiva e na de “celebridades”, as redes sociais já são fundamentais, pode-se até dizer que estão substituindo (ou estão no mesmo patamar de importância) os departamentos de Relações Públicas. É só ver o tanto de notícia do tipo “Fulano posta foto ao lado do filho”, cuja única fonte é Instagram, Twitter, Facebook etc.
Veja o caso do Emerson Sheik, não tinha um repórter no restaurante quando ele beijou o cara, toda a repercussão foi feita por causa da foto publicada no Instagram.
No Facebook e no Twitter é comum as próprias bandas/artistas/esportistas divulgarem suas novidades, fazendo o papel que seriam dos RP’s, assessores etc. É impossível a imprensa hoje em dia não ficar ligada nos perfis dos caras, já virou ferramenta de trabalho.
Mas isso também pode trazer um monte de conflitos. Recentemente negociei uma nota exclusiva sobre o “criente” pro jornal X e estava tudo certo pro cara publicar. Até o instante em que o próprio “criente” não se segurou e soltou a novidade no Twitter. O repórter, é claro, ficou puto…
doggma
18 de outubro de 2013 @ 09:11
Putz. O ramo jornalístico vs. redes sociais deve tá o equivalente a uma briga de foice no escuro. O pior é que as pessoas públicas ficam meio “blindadas” com isso, não? Muito conveniente.
Quando à tentativa tosca de meme do post… parece criança manhosa fazendo espetáculo e constrangendo todo mundo, rs.