PIQUE PIQUE PIQUE HORA HORA HORA METAL
Devido a seu compromisso para com a integridade do Heavy Metal, aliado à preocupação para com registros epistemológicos fidedignos no futuro a respeito de Sua gloriosa história, o Thrash Com H, após esquadrinhar sobre o Cheesburger Metal (em julho último) e teorizar a respeito do Dead Metal (em agosto), chega a tb este, antes q publicações esforçadas – RB, RC etc. – venham a público dizer terem forjado em aço inox o NOVO RÓTULO da vez.
O prolixo, mas tb sucinto, descrito acima. Pq preciso, objetivo e pertinente, exemplificados com 2 de seus maiores expoentes abaixo (tirados do whitrash e do site RC):
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Korzus: comemorando 25 anos com grande show em SP
A banda paulistana de Thrash Metal Korzus comemorará seus vinte e cinco anos de estrada com um grande evento, que será realizado na sexta-feira, dia 5 de dezembro, a partir das 22h, no Blackmore Rock Bar, em São Paulo (SP).
O grupo, formado atualmente por Marcello Pompeu (vocal), Dick Siebert (baixo), Heros Trench (guitarra), Antonio Araújo (guitarra) e Rodrigo Oliveira (bateria), apresentará um repertório que abrangerá toda a sua história e alguns de seus maiores clássicos. Ex-integrantes como Silvio Golfetti (guitarra), Marcelo Nicastro (guitarra), Fernando Schaefer (bateria) e Soldado (guitarra) já confirmaram presença e irão dividir o palco com os atuais membros para uma grande festa, que também terá convidados de peso, entre eles: Jão (guitarra, Ratos De Porão), Vitor Rodrigues (vocal, Torture Squad), Paulo Thomaz (bateria, Baranga, Centúrias), Aquiles Priester (bateria) e Nando Fernandes (vocal) do Hangar e André Curci (guitarra, Threat).
“O Korzus é uma das poucas bandas de Metal brasileiras que ainda permanecem firmes e fortes no cenário. Após 25 anos, só posso dizer que toda essa dedicação ao Metal nacional tem valido muito a pena. Eu vivo pra isso”, diz o baixista Dick Siebert. “E apesar de estarmos comemorando 25 anos, o que não é pouco tempo para uma banda de metal, estamos trabalhando ativamente, tocando e compondo, e nossos fãs podem esperar muito mais surpresas aí pela frente”, completa o vocalista Pompeu.
Doro lançará single com música em português
A alemã Doro Pesch anunciou “Fear No Evil” como título do novo álbum de estúdio, que sairá no dia 23 de janeiro próximo pela AFM Records. Antes, porém, a 12 de dezembro, chega ao mercado europeu o single “Herzblut”, contendo quatro versões da faixa título em diferentes línguas – incluindo o português!
O track list é:
01. ‘Herzblut’ (Single Version)
02. ‘Herzblut’ (Album Version)
03. ‘A Fond Le Coeur – Herzblut’ (Francês)
04. ‘Te Doy Mi Corazon – Herzblut’ (Espanhol)
05. ‘Eu Dou-te O Meu Coração – Herzblut’ (Português)
06. ‘Share My Fate’
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O Pique Pique Pique Hora Hora Hora Metal nada mais é, portanto, q o das bandas das quais se ouve falar apenas em ocasiões de aniversário, seja por shows pujantes e “we are the world” (com reunião de ilustres e/ou ex-integrantes como modo de tb garantir algum público?) ou via lançamentos comemorativos bombásticos, com faixas bi e até trilíngües e/ou repletos de participações igualmente ilustres.
E de quem se fala como tivessem sido grandes e enormemente influentes em eras idílicas do passado, mas q tvz mereçam alguma reverência apenas por… serem VELHOS.
Korzus e Doro Peste, por isso, parecem-me dignos e eminentes representantes desse nosso Heavy Metal cada dia mais arborizado em sub-gêneros (alguns mais sub q outros…).
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Pensei em tb incluir no rol o Thin Lizzy e o Grand Funk Railroad, q tvz nem todo mundo saiba mas AINDA estão na ativa, fazendo shows em botecos por aí, mas sem lançamentos relevantes nem participações tantas assim de membros fundadores, só q ainda ñ sei bem (tvz fossem um Pique Pique Pique Hora Hora Hora Classic Rock)… Alguém sugere mais?
Yulo Braga
4 de dezembro de 2008 @ 09:54
O pique pique hora hora hora New Generation Brazilian Thrash Metal com o super Hiper bombástico Scar(ro) hahahahah
E o pique pique hora hora hora News International Metal com a super bombástica ShadowSide!!!
Viva o Brazil!!!!!
O outro seria o Cruor de Pernambuco como O Super Retorno lançamento de ensaios!!!hahahahahahahahah
El Diablo
7 de dezembro de 2008 @ 04:49
Pior que o KZS anda pedindo R$ 13.000,00 aos promotores interessados em seu show.
Agora a pergunta que vale um pirocóptero:
Tocando no Blackmore, os caras ganhariam:
a) os 13 mil que andam pedindo por aí, sem sucesso
b) 1.300 contos+grana do busão
c) 130 pilas+refrigerante (Convenção ou Dolly)
d) NCZ$ 13+2 chicletes Buzzy
e) Pro Blackmore é de graça porque o cara é brother e apóia o metal nacional
Txuca
7 de dezembro de 2008 @ 15:14
Minha curiosidade é a respeito de algum PÚBLICO q vá assistir a essas lendas.
Amigos da Zona Leste me disseram q recentemente, num boteco por lá (Luar Rock Bar), os totens tocaram pra 3 pessoas!…
Deve ter sido algo mais q isso, claro, umas 10. Incluídos dono do bar + o flanelinha q toma conta do carro na rua e o cachorro do pipoqueiro na esquina.
Wagner AA
8 de dezembro de 2008 @ 21:17
Não é defender o Korzus, mas eles tocaram pra uma pá de gente no Arena, há uns anos (2005?).
E eu os vi no Manifesto uma vez, no meio da semana, não lembro quando foi (2006? 2007?). Tava bem cheio pra uma quarta-feira.
Claro que não dá pra levar a sério esses press-releases da Brasil Music Presépio, com essas frases feitas ridículas.
E também não dá pra levar a sério os caras que se acham uma grande influência para gerações vindouras, ícones da resistência metálica, arautos inovadores do metal pesado tupiniquim e blá-blá.
Eu acho que o Korzus tem muita música bosta, mas tem bastante música boa.
O Ties of Blood é meio a meio pra mim: metade thrash foda, metade modernice descartável e ruim.
Os caras sabem fazer um thrash digno quando querem.
Entenda-se por “thrash digno” uma “música simples, não necessariamente virtuosa, com bateria rápida o suficiente pra se bater cabeça e abrir roda de mosh”.
Txuca
9 de dezembro de 2008 @ 01:29
Claro, entendo q vc ñ é pago pra defender os indefensáveis ahah, mas estrumbar o Arena, com o monte de true 80’s nascido em 93 ñ é assim difícil…
O “thrash digno quando querem” é o conceito-chave, a meu ver: o problema é q eles parecem querer viver da LENDA. Pedir cachês fora da realidade, como o Diablo postou e lamentar q o público (q é todo mundo, menos os 5 ou 6 puxa-sacos) fica “pagando-pau pra gringo”.
No mais, cê já reparou q o refrão de “Agony” é praticamente o de “Captor Of Sin”? Só ñ sei se a era de se acharem o “Slayer brasileiro” os ajudou ou atrapalhou.
E fase em português de cu é rola!
El Diablo
9 de dezembro de 2008 @ 15:59
Acho engraçado quando nêgo que mal completou 40 anos de idade paga de “lendário”.
Fora fazer propaganda de biscoito, qual o outro “marco” na carreira dos caras?
Txuca
9 de dezembro de 2008 @ 17:59
Será q tem essa propaganda no You Tube?
El Diablo
10 de dezembro de 2008 @ 15:26
Já que você pediu… hahahahahaha
http://br.youtube.com/watch?v=eZqy4k-uiQM
TRUE !!!
Txuca
16 de dezembro de 2008 @ 16:11
O assunto vai mudar de página já, mas lembrei de algo q acho q ñ compartilhei por aqui, mesmo qdo o blog era “noutro” lugar. Se o foi, vai como reprise.
Publicado na finada Valhalla de julho de 2005, edição 33, seção “Bangers Area”.
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“REVOLTA CONTRA O KORZUS
Queria externar minha irritação com a entrevista feita com o Korzus. Nada tenho contra nenhum deles (nem os conheço, aliás), tampouco contra o ‘Ties Of Blood’, cd recente e legalzinho (minha opinião). Apenas tem me incomodado uma choradeira recorrente em entrevistas da banda, que não me soa totalmente justa. Refiro-me ao ponto de quando discorrem acerca de um não-reconhecimento devido, apesar dos já 20 anos de carreira: dentre as razões oferecidas, duas parecem bem razoáveis, a das mudanças constantes de formação (jamais gravaram 3 discos com um mesmo time), e a questão delicada com promotores de show, sempre polêmica.
No entanto, o discurso surrado e chorão de o público de metal ‘pagar pau pra gringo’ poderia ser modificado. Sobretudo quando o baixista Dick afirma ser isso ‘um fato que faz parte da história do metal brasileiro’. Bem, ou a história do metal nacional foi outra, ou o Korzus jamais fez parte dela!
Porque houve época, pelo menos em São Paulo, de existirem bangers que preferiam bandas nacionais às gringas. Shows de Vulcano, Sarcófago, Attomica, Vodu, Viper, Golpe De Estado, Centúrias, Ratos De Porão, Sepultura, MX, P.U.S., Volkana, Dorsal Atlântica, Anthrares, entre outras tantas bandas, sempre tiveram bom público. Onde estava o Korzus nessa época? Sei das dificuldades de muita banda séria e vejo outras tantas ralando de tocar em todos os cantos do país e do exterior.
A postura míope e algo preconceituosa do Korzus, fora a conduta de serem a mais longeva banda de abertura do país, acrescida da decisão em lançarem um próximo disco de covers deles mesmos, só me faz crer que mesmo que houvesse algum boicote organizado, a sabotagem talvez nem resultasse assim tão bem-sucedida.
assinou Marco Antonio Berenguer (vulgo eu), São Paulo/SP”