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11 Comments

  1. doggma
    7 de outubro de 2014 @ 09:53

    Em tempos imemoriais, John Lee Hooker murmurava letras ininteligíveis sob umas palhetadas rústicas. Acho que ele foi o Obi-Wan do jovem Lemmy. Mas vindo de brancos, realmente essa do Who deve ter sido a precursora direta. Não conhecia, valeu.

    Detalhe pra 2ª metade do refrão pós-gutural: “keep crawwwling, keep crawwwling”, em falsetto. Seria o cover perfeito pro Nasty Savage, haha

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  2. Marco Txuca
    7 de outubro de 2014 @ 20:00

    John Lee Hooker tinha a voz das entranhas da Terra, cara. Mas teu aparte parece a ver.

    E o q achei mais louco nesse som é o fato de ter estado uns 20 ou 30 anos à frente de seu tempo!

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  3. Colli
    8 de outubro de 2014 @ 09:03

    Não conheço quase nada do The Who. Conheço alguns hits deles, como a abertura do seriado CSI, um show que assisti a pouco tempo, que dizem que foi o último show do Keith Moon.

    Só com esse pouco de informação sobre eles, já achei eles bem a frente do tempo, principalmente o Keith Moon, que tocava muito rápido e já com dois bumbos. E nesse show ele não usa o chimbal.

    Não sei como conseguia tocar com tanta rapidez com a quantidade de cocaína que ele cheirava e não morrer no palco. Por ironia do destino, morreu dormindo ao lado de sua esposa/namorada, sei lá.

    Nessa onda toda acabou surgindo um polêmica, pois enviei uns e-mails para alguns amigos e surgiu uma discussão legal. Áspera, mas legal!

    O estopim foi essa frase: Nunca havia visto um batera que não usa chimbal. Tem que tocar muito para fazer o que ele fazia. Mais uma corroboração para dizer que apesar de ter técnica, o Jonh Borran para mim sempre será o grande baterista pela “fama” que puseram nele, não pelo o que ele realmente fez ele fez. É meio contraditório o que falei, mas o John Borran é um dos mais fracos da época para mim. Poderia citar vário bateristas aqui que eram muito além do seu tempo.

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  4. märZ
    8 de outubro de 2014 @ 10:01

    John Bonham era monstruoso no que fazia. Ser bom baterista não é somente ser rápido e tocar como se possuisse 8 braços. Bonham tinha uma técnica, um groove e uma sonoridade únicos. Creio que Txuca, como baterista, pode atestar isso.

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  5. Marco Txuca
    8 de outubro de 2014 @ 12:37

    Eu diria q a única coisa q me faz ouvir Led Zeppelin hoje em dia é o Bonham. Se desse pra separar tudo e só ouvir a bateria, ficaria ainda melhor pra mim ahah

    Mas ñ discordo do Colli no seguinte sentido: apesar de bom, Bonham é muito superestimado. Cozy Powell era muito foda (mas ñ parava em bandas), Bill Ward tem um jeitão q nenhum outro tem ou teve, jazzista (mas sempre muito mal gravado), Roger Taylor (Queen) sempre jogou pro time, mas sempre teve assinatura, Carmine Appice (Cactus) tb estava à frente… mas ficou pra trás.

    Assim como Ian Paice e Carl Palmer (até bastante reconhecidos) ficaram meio pra escanteiro, como tb os bateristas q tocavam com Frank Zappa (q vai levar uns 50 anos pra começarem a levá-lo a sério). Bill Bruford é lembrado mais como ex-baterista do Yes do q pelo trabalho singular no King Crimson, em q apelava a percussões estranhas e a polirritmias (tocar dum jeito com os pés, de outros com as mãos).

    Fico satisfeito, por outro lado, q Neil Peart jamais tenha saído de seu pedestal ahah

    Ele q admite influências de Keith Moon e John Bonham sem medo – reparem no quanto ele, apesar da técnica refinada, tb SENTA A MÃO na bateria!

    ***

    Bonham tinha técnica: legou isso aos tempos atuais. Tocava só mexendo os pulsos e um pouco do cotovelo. E tirava um VOLUME filho da puta de som. Ñ precisava ser um aloprado total pra tocar bateria, como o Moon era. Aliás, acho q ñ era só droga: o sujeito era meio doente mental mesmo.

    E o fato de abolir o chimbau acho ainda sensacional. Tem show q vi do Who com duas fileiras de tom-tons na bateria dele… putz. Era mais visceral e menos marqueteiro do q devia.

    E vejo tremenda influência dele no modo de tocar do Animal Taylor, de quem tenho q tirar uns sons lá pro No Class: viradas abruptas, levadas sem sentido, mas tudo muito legal, autêntico e voraz.

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  6. Colli
    8 de outubro de 2014 @ 13:00

    Pois é märZ, concordo contigo. Não precisa tocar rápido para ser bom baterista mesmo não. Lombardo mostrou isso no South Of Heave.

    Bom, o que queria dizer e não escrevi, é que tenho minhas dúvidas se o Bonham conseguiria tocar em outra banda tendo o mesmo rendimento que no LZ, já o Keith… acredito piamente que tocaria em qualquer banda e dependendo, até elevaria o nível, assim como fez com o próprio The Who. Nunca ouvi nada com o baterista antigo, nem sei se eles gravaram algo, mas já li que quando o Keith entrou na banda eles foram para outro patamar.

    Assim aconteceu com o Rush, quando o Neil entrou ele foram para outro patamar. O primeiro álbum é bem hard rock. Não estou falando que é m álbum ruim, até porque é o meu preferido. 🙂

    Acontece que acho que o Bonham não tinha muita versatilidade. Por isso acho ele superestimado.

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  7. Marco Txuca
    8 de outubro de 2014 @ 14:02

    Vou numa outra perspectiva: Cozy Powell faria MISÉRIA no Led Zeppelin.

    Parece-me q Bonham era baterista pra Led Zeppelin, como Bill Ward e Vinny Appice foram pra Black Sabbath e o Igor foi pro Sepultura. Em outras bandas, creio q os citados ñ renderiam.

    Isso pra pegar o argumento do Colli.

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  8. märZ
    8 de outubro de 2014 @ 17:56

    Curioso que após a morte de Bonham o Led até cogitou continuar, e chegaram a sondar Carmine Appice e Cozy Powell.

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  9. doggma
    9 de outubro de 2014 @ 09:57

    Tô com o marZ. Bonzo é monstro, batidas altamente distinguíveis. Sem desconsiderar os outros, pelamordedeus, mas sem ele a distância que separa o Zep de outras bandas de hard rock seria bem menor.

    Mas então… Keith Moon X Mitch Mitchell?

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  10. Marco Txuca
    9 de outubro de 2014 @ 10:06

    Pra mim, Moon.

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  11. doggma
    10 de outubro de 2014 @ 09:05

    Vou ficar com o Mitchell, menos selvagem e mais cerebral, mas tão transgressor pra rock quanto.

    Mas é briga de baqueta com foice na ponta!

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