NAPALM DEVE
Papo meio antigo q tive com o amigo märZiano no Facebook certa vez, q ñ havia transformado ainda em post.
Memória é um negócio traiçoeiro. E ainda mais traiçoeiro quando (des)acompanhada de alguns dos 5 sentidos vagamente específicos. Explicando:
“Harmony Corruption” sempre foi o meu disco preferido do Napalm Death. Lembrava de ouvir a fita em q o tinha gravado – faz tempo – em ñ muito alto volume (ñ precisava), sempre impressionado com a podreira e, ao mesmo tempo, limpeza do trabalho. É o trampo mais técnico (sim!) dos caras. E aí tem já uns anos q desisti das fitas: embora as tenha, ñ mais as ouço e as abandono conforme adquiro os cd’s: coisa q deveria ter feito há uns 20 anos, mas foda-se.
Em junho último, comprei o “Harmony Corruption” em cd. E o som é fraquinho… sem volume. O peso é longínquo. Parece uma fita, mas ñ a q eu tinha, bem gravada e no talo. Uma fita mal gravada. Tenho q erguer o som pra cacete, e aquele peso podre e lindo ñ vem. Fora q a bateria parece mais “alta” q o resto.
Dúvidas a respeito disso:
1. pode ser q o lançamento, pelo selo argentino Del Imaginario, tenha estragado a coisa. Sei de histórias de versões argentinas de cd’s q soam como fitas ruins, outras aparentemente passadas de mp3 pra cd (né, märZ?), inclusive. Será o caso?
2. a outra dúvida/lembrança imperfeita q tenho do petardo é q a banda teria ficado envergonhada do som “limpo” dele (culpa de Scott Burns, q o deixou bem death metal) e o entregou a Colin Richardson (produtor de Carcass e Fear Factory, entre outros) para “remixá-lo”: sujá-lo devidamente. Tvz o meu cd seja a versão “limpa” do artefato e minha fita fosse a versão “estragada”. Sei lá.
Alguém conhece e confirma, ou desmente, alguma dessas dúvidas a respeito?
doggma
26 de novembro de 2014 @ 07:57
Não seria simplesmente a “sujeira” da gravação em fita não? Tem muita banda que arrebenta na demo e quando estreia em CD fica tudo muito limpinho e sem peso.
Colli
26 de novembro de 2014 @ 12:02
Para mim segue a mesma linha dos dois primeiros, porém com sons mais trampados.
Foi o primeiro álbum da banda que realmente curti. Além da mudança de vocal e indo para um vertente mais Death Metal( como mencionado).
O que percebi, obviamente, após vários lançamentos que seria um marca do Napalm sempre lançar coisas diferentes de tempos em tempos, mas sempre mantendo suas características.
Eu acho a gravação perfeita para o som do Napalm, pois é um lance bem punk.
No mais o meu preferido que sempre estou ouvindo é o Utopia Banished que sempre estará no meu to 10.
cassio
26 de novembro de 2014 @ 20:05
eu tinha uma fita desse disco. lembro que foi gravada a partir de um CD versão inglesa original de um amigo e ela tinha o mesmo problema mencionado por vc. creio que não é lance de CD argentino, etc. a fita foi gravada na época num aparelho Pioneer responsa (daqueles modulados – ampli – tape deck e CD player) e mesmo assim, o som dela deixava a desejar. imagino que à época , os recursos ainda escassos, etc e tvz, os técnicos não tivessem a manha correta para fazer a masterização (ou seja lá como se chame) para o audio digital. tb lembro de uma RB de 1992 onde numa entrevista, os caras (mitch e shane, se não me engano) se disseram insatisfeitos com a qualidade do áudio do “Harmony..” . o lance do re – mix do Colin R. eu nunca ouvi falar. uma situação muito parecida com essa que vc citou (som fraco, sem volume, peso…) que lembrei agora é o Bolt Thrower – The IVth crusade” e os 2 do Nocturnus. coincidentemente, todos da Earache.
märZ
26 de novembro de 2014 @ 21:15
Não sei qual seria o caso especificamente. É certo que o album tem uma sonoridade diferente, realmente mais limpa e pendendo para o death metal da Florida. Mas não acho ruim. E cds argentinos podem sim apresentar falhas esdrúxulas, como já tive a infelicidade de confrontar.