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20 Comments

  1. tiago rolim
    29 de abril de 2014 @ 11:18

    Sendo chato, a rigor a década de 1990, começa em 1991. Ou seja, 1990 é ainda década de 1980. Mas, tiranda detalhes numéricos, concordo com boa parte da lista. E digo mais, essa conversa que o Metal morreu na década de 1980, é coisa de moleque de 20 anos, burro que nem uma porta, ou de velhos reacionários, também burros que nem a outra porta. E pra terminar sendo moderno; sabe de nada inocente!

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  2. Marco Txuca
    29 de abril de 2014 @ 12:23

    Acho isso um nhém-nhém-nhém q a Roadie Crew inventou e acredita até hoje, demonizando o grunge. Ou então q pegou dalguma publicação gringa e a repete pra monte de tontos engolirem.

    Lembro q a crítica musical recebeu com indiferença, e às vezes com desdém, muitos dos álbuns pelo märZ citados. Como o “Dehumanizer” e o “Low”.

    Além disso, o “lado Roadrunner” da coisa: foi a década em q o selo predominou. Dá pra elencar 30 discos muito fodas noventistas só do selo e sem citar o Sepultura.

    ***

    Além disso parte II – A Missão, dizia ao nobre colunista lá no FB (onde ele inicialmente pautou isto), q eu trocaria “1916” (ñ por ñ gostar, curto muito) pelo “Bastards”, no departamento motörhéadico, o “Renewal” pelo “Outcast”, com o Kreator, e o “The More Things Change…” pelo “Burn My Eyes”.

    E faltou incluir Coroner! “Mental Vortex” e “Grin”, de 1991 e 1993, acho parte da nata do estilo, ainda q fossem lancados na década de 1930 ahah

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  3. guilherme
    29 de abril de 2014 @ 15:48

    Esse ângulo dos anos 90 ser “a década perdida” do metal é um pouco da nossa imprensa, mas isso também rola lá fora. A imprensa americana gosta de dizer que o Nirvana matou o glam metal, mas isso não é exatamente verdade, as bandas grandes do estilo já tinham vários problemas internos e estavam capengas antes de 91 (Motley, Poison, Whitesnake), outras continuaram famosas (Def Leppard ficou UM MÊS com o Adrenalize em primeiro lugar nos EUA em 1992, meses depois do Nirvana estourar, Bon Jovi, Skid Row).

    Bandas menores como Faster Pussycat, White Lion, Warrant tinham mais problemas internos do que problemas com o Grunge.

    E no metal, o que vale é underground. Death Metal anos 90 foi excelente, assim como Black Metal, Thrash, Groove, Metal Melódico teve seu auge na Europa nos anos 90, etc. Mas obviamente pra imprensa o que fica é que do nada Kurt Cobain aparece com uma Fender Jaguar dinamitando todo mundo e instalando uma DITADURA de música alternativa, sendo que a cena de ‘college rock’ já vinha se fortalecendo desde o começo dos anos 80 com o R.E.M, Red Hot Chili Peppers, Jane’s Addiction e outras.

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  4. André
    29 de abril de 2014 @ 16:36

    Se houve alguma crise no gênero, ficou restrita mais aos EUA. Lá, metal nunca pegou pra valer, pelo que parece. O Jeff Waters disse que desde 93 o Annihilator não tem seus albúns lançados por lá. Deve ser reflexo do que rolava na época.

    Por outro lado, concordo que tem um povo histérico que exagera nesse negócio de quem matou quem. Pra começar, a maioria dessas bandas teve apenas um sucesso regional. Exceto Guns, Bon Jovi, Skid Row e, talvez, Motley Crue e Poison, o resto não eram grandes fora dos EUA. Quando o modismo acabou, as bandas menores acabaram também. Outras não tiveram o mínimo de pudor de dar as costas ao estilo que as consagrou para continuar na crista da onda.

    Tb podemos considerar o óbvio. Se muitas daquelas bandas acabaram é por que elas eram muito ruins. Simples.

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  5. Jessiê
    29 de abril de 2014 @ 19:58

    Não digo que foi uma década ruim mas é inegável que a década de 1970 tenha mais clássicos, a década de 1980 idem e assim foi diminuindo a qualidade até mesmo pela quantidade e falta de critérios de músicos, gravadoras e afins. De 2011 pra cá quantos lançamentos imperdíveis? Poucos.

    Até pela lista do marZ percebe-se que até 95 foi uma coisa depois diminuiu-se consideravelmente.

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  6. märZ
    29 de abril de 2014 @ 23:27

    Eu concordo e discordo com o questionamento lançado por mim mesmo. Acho que houve sim uma diminuição nos lançamentos de metal mais ortodoxo (seja ele tradicional ou o já estabelecido thrash), mas isso se deu devido a gravadoras tentando faturar em outra horta.

    Ao mesmo tempo, além desses 30 albuns que citei, houveram muitos outros de algumas das bandas citadas (Sepultura, Pantera, Slayer, Megadeth, etc), uma leva enorme de bandas death metal e o citado molho “novas tendências” que popularizou Prong, Helmet, Danzig, Type O, etc.

    De minha parte, nada a reclamar.

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  7. Marco Txuca
    30 de abril de 2014 @ 03:02

    Pegando a deixa do autor sobre as “novas tendências”: alguém por aqui foi tremenda e truamente contra elas, mantendo-se no dogma do “metal verdadeiro”?

    Pq Helmet, Prong, Brujeria e Danzig despontaram nos 90. Faith No More tornou-se o q se tornou nessa mesma década. Living Colour veio do fim dos 80’s e tb deixaram sua marca, embora ñ fossem exatamente heavy metal…

    Os pula-pulas do Biohazard, sorvendo muito da trilha do Suicidal (q tb aconteceu comercialmente nos 90’s). O death metal floridense e da Suécia e etc.

    O prog metal tb surgiu forte por ali, pra bem e pra mal. Vou na do André: tvz alguma “crise” tenha se processado nos EUA. Annihilator ñ é lançado lá desde 93? Bem-feito pra eles.

    (o q explica até entrevista recente q li de Jeff Waters tripudiando de entrevistador estadunidense q lhe veio perguntar se era influenciado pelo Evile. Quando o q rola É EXATAMENTE O CONTRÁRIO…)

    No mais, fui olhar a estatística: maioria disparada de álbuns q já resenhei aqui no blog, desde os tempos fuleiros do portal Terra, é de anos 90. O heavy metal está sempre morrendo pra quem é pára-quedista.

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  8. märZ
    30 de abril de 2014 @ 09:28

    As novas tendências mencionadas, bem como as novas bandas do chamado grunge, me caíram muito bem, nunca tive absolutamente nada contra. Muito pelo contrário, deram uma renovada e enxugada que já era necessária.

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  9. André
    30 de abril de 2014 @ 09:36

    Talvez, as bandas mais tradicionais de hard rock e metal tenham sofrido um “boicote” da mídia norte-americana. Pra promover novas bandas, se destrói as que já existem. O Sepultura só “estourou” lá com o Chaos AD, onde é nitída a influência do que rolava lá na época.

    Parece que o Ozzfest foi criado em resposta ao Lolapallooza que recusou um show do Ozzy por considerá-lo velho e acabado. Foi um belo tapa na cara de quem falava que o metal estava em baixa nos EUA, já que levava o dobro de público que os festivaizinhos alternativos.

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  10. Colli
    30 de abril de 2014 @ 09:37

    Eu acho que houve sim um queda do thrash metal principalmente. As bandas desse estilo de propuseram a mudar o som para seguir a vibe que rolava com o grunge.

    Muitos, até membros de bandas falam que o grunge “matou” o metal. Particularmente não digo que matou, mas que colocou um lona preta em cima só comum buraquinho para respirar… ah, isso aconteceu.

    A lista é muito bem feita. São ótimos discos, o Low por exemplo é um disco totalmente atípico do Testamente, apesar de ser um dos melhores e que abriu as portas para o Demonic. Também com aquele Line-up….

    O Figth que ouvi recentemente por indicação daqui desse espaço é um heavy metal muito no estilo da época, muito renovado. Mas é um petardo… tem que está na lista mesmo.

    Outras bandas como o Obituary nessa época viraram bandas mainstream. Vê se pode?!!

    Muita coisa mudou com o grunge e para mim quem sustentou a cena metal foi somente o Pantera.

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  11. tiago rolim
    30 de abril de 2014 @ 10:45

    É incrível como o NewMetal é ignorado por todo mundo hehehe. Mas curto muito os 4 primeiros do Korn. E acho, inclusive, o 1° do Korn altamente recomendável e importante para entender a década de 1990, pelo menos a segunda metade dela… O Deftones tb é massa. System Of A Down! Todos eles fazem parte do Metal noventista…

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  12. guilherme
    30 de abril de 2014 @ 11:14

    Outro ponto a se considerar para talvez a mídia dizer que os anos 90 são a década perdida é a consolidação de outras formas de compartilhar música, com o Napster, embora isso tenha rolado em 99. Isso acabou mudando muito como as gravadoras funcionam, para o bem e para o mal.

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  13. Colli
    30 de abril de 2014 @ 13:45

    tiago curto demais o Deftones. No entanto nunca considerei eles metal.

    O último álbum Diamond Eyes, é um dos melhores, se for o melhor deles.

    As bandas de NewMetal começaram a surgir bem no final do movimento grunge. Nâo?!

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  14. Tiago Rolim
    30 de abril de 2014 @ 16:21

    Exatamente no mesmo ano que Kurt se matou, saiu o 1º do Korn! Meses de diferença…

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  15. märZ
    30 de abril de 2014 @ 17:16

    Como especifiquei, deixei bandas como Korn e SOAD de fora propositadamente, tentando focar em um metal que já existia nos anos 80, ou que pelo menos variasse pouco dele.

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  16. Marco Txuca
    1 de maio de 2014 @ 13:06

    Pois é, esse é o escopo do post. O metal q já existia e CONTINUOU EXISTINDO.

    Deixa eu pegar a deixa do amigo André: “Talvez, as bandas mais tradicionais de hard rock e metal tenham sofrido um “boicote” da mídia norte-americana. Pra promover novas bandas, se destrói as que já existem”.

    Pra lembrar q muitos desses discos, muitos deles tidos atualmente como clássicos, foram recebidos hostil ou inidiferentemente pela “crítica”. Mesmo do metal.

    Lembro q falavam mal do “Dehumanizer”, no q o mesmo estaria aberto a “novas influências”… Bah.

    E lembro duma Top Rock (finada publicação) desdenhando do “Bastards” (Motörhead) e lamentando sua “balada comercial” “Don’t Let Daddy Kiss Me”.

    Putz.

    https://www.youtube.com/watch?v=MzlwwoS2-bk

    Um som falando em 1ª pessoa duma garotinha recorrentemente abusada pelo pai é “balada” onde?

    Tvz nessa época tenha começado o modus operandis de muitos “críticos” resenharem discos sem nem ler encarte ou ver nomes de música…

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  17. André
    1 de maio de 2014 @ 19:36

    Tem o episódio da recusa da participação do Ozzy no Lolapallooza por eles estar “velho” e “decadente”, que foi o estopim pra criação do Ozzfest. É complicado.

    Tem outra coisa que foi falada em um post recente sobre se o se o sucesso de algumas bandas ajudou a popularizar ou massificar o estilo. Você pega o hair metal, que já era uma diluição e que muita banda segurou na rabeira pra se dar bem, e que fez sucesso junto ao pessoal que só ouvia os hits das rádios. Que não ouvia heavy metal. Quando o modismo acabou, as bandas acabaram e fuderam com outras que nem tinham a ver com aquilo. Só mais uma hipótese.

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  18. märZ
    1 de maio de 2014 @ 22:11

    Bandas não americanas como Iron Maiden, AC/DC e Motorhead passaram por cima dessa tendência glam nos 80 como um trator. Já outras como Ozzy, Judas e Saxon tiveram que colorir um pouco para conseguirem vendas por lá.

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  19. Marco Txuca
    1 de maio de 2014 @ 23:07

    Whitesnake tb tentou. E fiascou.

    E esse é um outro ponto interessante, tvz central no post: quantas foram as bandas q ficaram de mimimi de terem perdido espaço pro “grunge” e quantas foram as q resistiram?

    Maioria foi do 2º tipo, disparado. O q as debilitou, foi mais o momento pouco criativo e repetitivo delas todas, conforme observou bem o amigo Jessiê.

    **

    Quanto ao NEW METAL, de minha parte o repudio totalmente. Porque nunca foi “novo”, tampouco “metal”.

    New metal era rap com barulho de guitarra pra moleque branco nos EUA comprar. Claro q botaram num mesmo balaio Korn, Limp Bizkit, SOAD e Slipknot, mas o princípio comercial por trás era esse.

    Deftontos é anterior e sobreviveu à modinha.

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  20. tiago rolim
    2 de maio de 2014 @ 15:22

    O 1° do Korn é de 1994, o 1° do Deftones é de 1995. Ou seja, o Deftones, assim como o Korn, sao anteriores a modinha. Mas que isso, a iniciaram. Por isso sobreviveram a ela. Dessa 1° leva só eles tão por aí. Pelo menos com alguma dignidade.

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