IN EXTREMO
A comparação é estapafúrdia, mas ñ me ocorreu outra: parecem uma cruza do Rammstein com o Blackmore’s Night. Só q sem a vocalista fadinha chatinha e o tiozão azedo tocando violões e bandolins medievais.
Por outro lado, são um septeto no qual 2 ou 3 de seus integrantes constantemente revezam-se entre instrumentos REALMENTE medievais, como um tipo de violino q parece um piano aberto tocado com arco ou montes de foles. Gaitas de foles. Vocalista gutural, a la Till Lindemann, mas q me lembra um dos caras de “Men Of A Certain Age”, Scott Bakula.
E parecem grandes na Alemanha esse In Extremo, q eu já conhecia de ter comprado a 6 contos por aí “Mein Rasend Herz”, bizarramente lançado nacional pela Universal (teriam sido usados nalguma trilha de novela?) q venho há algum tempo pensando em resenhar. Ñ fosse tão INDIGESTO, ou difícil na proposta: disco conceitual sobre navegação/navegadores, misturando algum metal com folk realmente folk e letras em alemão, alemão arcaico, francês e latim!
Peguei um outro ao vivo num sebo, “Die Verrückten Sind In der Stadt”, de q gostei menos. Acústico demais, ainda mais hermético. Pra desempatar, eis semana passada encontrar “Raue Spree 2005”, dvd ao vivo, em oferta na Saraiva (MERCHAN!), tb lançado pela Universal.
O show dos caras tb lembra muito o do Rammstein: pirotecnia a dar com pau (embora mais moderada em relação aos sociopatas), cenário e figurino bastante produzidos (calhando com o tema “navegação”), galera devota cantando junto e muito, vocalista carismático q dói.
O único senão achei o MONTE de foles. Foles demais em relação às guitarras. Ñ deixa de ter peso, ñ deixa de ser curioso, mas o dvd tem DUAS HORAS de show, com 24 músicas. Nenhuma exatamente curtinha. Consegui chegar na 10ª. A Patroa vinha adorando, mas na 4ª música eu já estava empapuçado. E pronto pra voltar ao dvd do Meshuggah.
Há coisas pra saber, pra ñ saber, ou se ir atrás desse In Extremo, no mais?
Queria saber sobre ser o caso de eu me contentar com estes e parar.
bonna, generval
29 de dezembro de 2011 @ 21:56
baixando o “Mein Rasend Herz” para checar…
Marco Txuca
30 de dezembro de 2011 @ 11:20
Já deu pra achar alguma coisa?
Rodrigo Gomes
30 de dezembro de 2011 @ 15:24
Passo!
Marco Txuca
30 de dezembro de 2011 @ 19:59
Off: passado um tempo do post sobre Duff McKagan (“Brasil, o Filme”, de 25 nov), matéria do UOL sobre os conhecimentos financeiros do sujeito mais safo do Guns N’Roses:
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2011/12/30/como-um-roqueiro-do-guns-nroses-virou-um-guru-dos-investimentos.jhtm
bonna, generval
31 de dezembro de 2011 @ 10:22
descrição precisa. baixarei o restante da discografia.
Marco Txuca
31 de dezembro de 2011 @ 13:38
Curtiu, pelo jeito. Depois então, dá uns toques (ops!) com outros na mesma veia, pode ser?
doggma
3 de janeiro de 2012 @ 17:49
Gostei. Lembra um pouco o Mägo de Oz. Estranha a profusão de gaitas de fole (?) duetando com os vocais durões típicos, parece que os realoca da Alemanha pra Irlanda e vice-versa, haha
Muito bom.