Skip to content

7 Comments

  1. Rodrigo Gomes
    10 de setembro de 2015 @ 12:48

    Ainda bem que ouvir heavy metal não assusta mais ninguém. Sou pela popularização do estilo, quanto mais gente ouvindo, melhor. Agora, fica a dúvida: se o povão migrasse para o metal, o metal educaria o povão (ou mostraria que o povão tá mais educado), ou o povão deseducaria o metal, deixando os eventos deste serem menos seguros e inofensivos?

    Reply

  2. André
    10 de setembro de 2015 @ 16:18

    Babymetal é tão absurdo quanto genial. Não sei como ninguém pensou nisso antes. De fazer inveja a Bruno Sutter, Tribuzy, Thalion e cia. Aprendam. Mas, tb não sou tonto de considerar isso como metal como alguns por aí.

    Mudaria a frase “Se antes tínhamos Slayer e Sarcófago, hoje temos… Babymetal” para “Se antes tínhamos Poison e Bon Jovi, hoje temos… Babymetal.”

    Reply

  3. Marco Txuca
    10 de setembro de 2015 @ 18:37

    Sou radicalmente contrário à postura do amigo Rodrigo: acho q quando o metal populariza, ele se deteriora e deturpa.

    Felizmente, ñ dura muito, e uma nova maré mais radical no estilo sempre emerge pra reabilitar e reciclar os decibéis. Exemplo-mor: o Metallica, q hoje agrada a fãs de festival e de Metallica pós-“Black Album”. Quem é true e ainda curte Metallica velho, já desencanou e nem sabe quando tem show.

    Guns N’Roses passou por isso tb.

    ***

    Por outro lado, pego a deixa do André pra relativizar um tanto o post: ñ acho q heavy metal hoje virou coisa pra “menina”. Virou coisa pra CRIANÇA.

    E aí é um ser falsamente domesticado, q tende a “deseducar” uma nova leva de molecada. Bem mais q aquela fajutice de videogame Guitar Hero. Pq o heavy metal “pra menina” surgiu na última década e meia, com Nightwish, Afta Farofa, Lacuna Coil, Theatre Of Tragedy, Epica, Leaves Eyes e outras formações menores.

    Até a porcaria embalada a vácuo do Evaneshit tb colaborou com isso, q foi uma presença feminina mais interessante no heavy metal.

    Sou do tempo em q mulher no metal eram as gordas espinhudas q tomavam banho a cada 2 dias e portavam braceletes e patches do Grave Digger nas costas.

    Algumas meio q coçavam o saco e cuspiam no chão tb…

    Uma mulherada mais feminina e mais a ver (menos estereotipada, nesse sentido – essas continuam só ouvindo Warlock e Leather Leone) começou a surgir no metal com essas formações, e tratou de abraçar tb o ramo melódico da coisa. Maiden, Helloween, Amorphis e até o neo-Metallica e o neo-Megadeth.

    Tenho visto aqui em SP mulher com camisa do Slayer, coisa inimaginável há 10 anos.

    ****

    O heavy metal “pra criança” surgiu com a geração imitadora tosca de Helloween e os discos conceituais-Tolkien em demasia: Statochato, Edguy, Avantasia, Blind Guardian, Demons & Wizards, Masterplan e congêneres foram trazendo a molecada dos RPGs virtuais e videogames épicos pros sons metálicos. Babymetal parece mais uma bifurcação nisso; como foi, tvz só aqui e na Estônia, o Vanilla Ninja.

    E no meu entender, isso desvaloriza o estilo um tanto. Embora eu já esteja velho demais pra sindicalizar e patrulhar o q quer q seja. Critico apenas porcarias como Dragonforce, q parecem fazer músicas voltadas pra esse nicho de mercado. E acho isso empobrecedor.

    Mas é questão de tempo pra virar uma nova onda vintage (ñ essa onda de bandas stoner, tb já saturada), de bandas gravando analogicamente, e aí o heavy metal vai se regenerando.

    Reply

  4. Marco Txuca
    10 de setembro de 2015 @ 18:50

    E se antes tínhamos Sarcófago, hoje temos KRISIUN.

    Reply

  5. Colli
    16 de setembro de 2015 @ 00:22

    Boa chefe!!!!

    Também discordo do amigo Rodrigo.

    Inclusive, acho que o metal, rock não se populariza pela própria natureza da música. Das composições.

    Já falei aqui antes que ouvir esse tipo de som não é para qualquer um. É preciso ter um cerebelo mais evoluído. Entender esse tipo de música não é fácil e por isso a maioria das pessoas não curtem, assim como música clássica.

    Para quem não curte, tudo é barulho. Se colocar Europe – Bag Of Bones e Napal Death Scum é a mesma coisa. Só entre barulho no ouvido dessas pessoas.

    Estou no “ramo” do rock há tempos. 30 anos ou mais. Não conheço uma pessoa que curte rock que não seja safo. Por outro lado conheço muitas pessoas que não curtem rock, amigos inclusive, que o cérebro não trabalha muito bem não(ainda bem que não estou falando nomes hehehe). O papo é outro, menos nerd eu diria para ser legal.

    Podemos observar isso na maioria das pessoas que curtem o tal do Axé, principalmente os homens. São um monte de… nem tenho adjetivo para escrever hehe.

    Obviamente que hoje tudo é muito mais acessível e muito mais visível no que nos anos 80. Tem até camisas maneiras para comprar. Fui de um época que eu mesmo fazia minhas camisas. Mandava fazer a tela e silcava com uma cor só ou comprava gabarito de letras de fonte de exército para escrever nomes de bandas entre outras coisas com viés de rebeldia nas camisas.

    Outro dia fazendo minha pedalada diária me deparei com um sujeito com aparência dos seus tenros 20 anos com uma camisa do caralho do Slayer. Tiver que parar e perguntar onde ele tinha comprado e ele falou que ganhou da namorada e não sabia onde tinha comprado. Para não perder a viagem e também para fazer a maldade, perguntei se ele já tinha ouvido do disco novo e resposta foi: “É o World Pinta in Blood? Ainda não” aff. Fiz um sinal do capeta pra ele e sai fora. Minha vontade foi de tirar a camisa dele e sair correndo com a bike. Ele não merece estar usando aquela camisa hehe.

    Por isso que acho que não populariza!!

    Baby metal… estou fora totalmente. Não rola!!!

    Reply

  6. marZ
    16 de setembro de 2015 @ 19:13

    Realmente, metal é coisa de criança fica melhor que de menina.

    Reply

  7. Marco Txuca
    16 de setembro de 2015 @ 19:41

    Uma hora elas crescem e vão ouvir música séria (tipo MPBD). Aí os tiozões aqui voltam a ocupar o playground ahah

    Reply

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *