ENCARTE: DESTRUCTION
“Thrash Anthems” (2007), disco de regravações, contém depoimentos dos envolvidos (integrantes e ex-integrantes), disco a disco, em seu encarte. Algumas histórias realmente curiosas e interessantes, como a do contexto e ambiência de “Sentence Of Death” (1984):
“‘Total Disaster’ was the first Destruction song we wrote back in the day. Mike came with this fast, catchy & punky riff, and the direction was clear: as fast as possible! – Schmier“
“The first time the producer listened to our sound he couldn’t believe his ears. He went away, telling the sound engineer to have a go at it. Thrash metal was so new at the time, that nobody knew how to produce it – Mike“
“Our first time at a real studio was pure horror. We were young kids from the country side, with no experience but a lot of enthusiasm. It was very difficult at that time to get a good sound and our engineer could not believe how much noise we were producing, so he was getting stoned all the time! – Schmier“
marZ
25 de março de 2021 @ 15:33
Eu adoro esse EP, foi um dos primeiros LPs que comprei do selo Woodstock na epoca. Violento, agressivo, distorcido e rapido. Ouvi demais e me lembro que tinha colado na porta do meu quarto o poster que saiu na Rock Brigade de uma foto da banda que saiu da mesma sessao de fotos da capa.
Joao Gordo relatou experiencia semelhante quando foram gravar Crucificados Pelo Sistema: produtores nunca tinham ouvido algo daquele jeito e tentavam tirar a sujeira, quando eles na verdade queriam aumentar.
marZ
25 de março de 2021 @ 15:34
Falei LP mas deveria ter sido vinil, afinal eh um EP.
Marco Txuca
26 de março de 2021 @ 20:07
Tem muita história assim, a maioria divertida. Aconteceu com os Ramones nos 80’s, aconteceu com Slayer (ou alguém acha q eles QUISERAM aquele som em “Show No Mercy”?), acontecia direto.
Os produtores pra thrash metal foram crescendo junto com as bandas. E nunca é demais citar o Scott Burns, pautado pelo Jessiê outro dia lá no bangers, q veio duma reta paralela completamente outra.
Ele era técnico em computação, sabia mexer um pouco com mesa de som e produção e praticamente criou todo um modo de gravar thrash metal, q teve seu auge (no meu modo de entender) com Obituary e Sepultura. Era o cara acessível e mais barato à disposição.
Tem uma entrevista do Iggggor com o Régis Tadeu em q ele entrega a decepção em ouvir “Bestial Devastation” hoje em dia e ver (ouvir) q a produção era “pobre”. Era o q tinha.
marZ
27 de março de 2021 @ 06:31
“Kill’Em All” sofreu destino parecido, segundo entrevista de John Zazula: contrataram o produtor que o limitado orcamento deles permitia, que nao sabia nada de som pesado, e o resultado ficou aquem do que esperavam. Depois transformaram o produtor do Mercyful Fate, que nao era banda thrash mas eram idolos dos caras e tanto banda quanto produtor, dinamarqueses como Lars, em produtor de thrash. Produziu ate Morbid Angel mais tarde.
Acho que o principal produtor de thrash metal americano dos 80 foi Alex Perialas. Construiu o som de Nuclear Assault, SOD/MOD, Testament, Overkill, Anthrax, Violence e outros.
Marco Txuca
30 de março de 2021 @ 22:56
Tendo a concordar. Ao menos o primeiro produtor a gravar e produzir discos de thrash metal q não tivessem timbragem ruim e som de fita cassete eheh
O Metallica foi na paralela com o Rasmussen, enquanto Rick Rubin deu aquela formatada seca e crua no Slayer em “Reign In Blood”. Mas não nos esqueçamos de Harris Johns lá pelas Europas.